Paulistanos exigem rodízio de bicletas

da The i-piauí Herald




Gloria Kalil elaborou um manual de etiqueta para a pedalada

ITAIM BIBI - Irritados com a proliferação de ciclofaixas vermelhas, centenas de paulistanos saíram em carreata para exigir o rodízio de bicicletas. "O engarrafamento é um patrimônio imaterial da cidade. Não podemos perder nossa identidade", defendeu Andrea Matarazzo, orgulhosamente parado na marginal. "Estão construindo cliclofaixas onde não passa bicicleta. Cadê o planejamento?", esbravejou João Doria Junior, há 20 minutos em ponto morto na 23 de maio.

Manifestantes diferenciados de Higienópolis elaboraram um abaixo-assinado, em papel Prada, para exigir que a Polícia Militar baixe o sarrafo em todos os ciclistas. "Tirem nossa água, mas não acabem com nosso trânsito!", sublinhou Milu Fonseca Pedrosa Smith de Vasconcellos com um megafone Gucci.

Revoltado, Aloysio Nunes denunciou mais um delírio autoritário do prefeito: "Há rumores de que Haddad vai impôr o plantio de árvores em vias públicas", tuitou.

No Ceará se a eleição fosse hoje Camilo Santana (PT) seria eleito governador

Ceará eleição 2014: Tracking 15/09

Resultado:

Camilo Santana (PT) 51%
Eunício Oliveira (PMDB) 45%
Eliene Novaes (PSB) 03%
Aílton Lopes (Psol) 01%

Divulgo os resultados como faz o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, votos válidos.

A margem de erro só será apresentada na pesquisa de boca-de-urna.

O NC - Nível de Confiança - é de 100%. Quer dizer, se forem feitos 100 levantamentos (hoje) o resultado é o mesmo.

A queda de Aécio Neves para terceiro lugar tem gerado cenas constrangedoras em vário lugares mas a campanha de seus aliados na Bahia superou as demais

Temeroso de ser contaminado pelo desprestígio do candidato presidencial do PSDB, o candidato Geddel Vieira de Lima, adversário histórico do PT, de Lula, de Dilma e do governador Jaques Wagner, foi até a Justiça eleitoral para tentar impedir a campanha adversária de lembrar a platéia do horário político da mais pura verdade: que ele é o candidato de Aécio na Bahia.
Sem meias palavras, os advogados de Geddel alegaram que associação entre Geddel e Aécio é uma “degradação” e também podia ser considerado “difamação de imagem.” Também é “propaganda negativa.”

Para entender melhor a situação, é preciso reconhecer que Geddel deu o azar de sua propaganda aparecer no vídeo antes que a propaganda de Otto Alencar, o candidato apoiado por Lula. Aproveitando a oportunidade, a campanha de Otto Alencar colocou uma narradora para dizer: “Acabou o programa do candidato a senador de Aécio. Agora vai começar o programa do senador de Lula.”
Foram essas imagens e cenas que a campanha de Geddel tentou tirar do ar — sem sucesso, naturalmente. A reação é uma demonstração da formidável popularidade de Lula no país inteiro, mas especialmente na região que mais se desenvolveu nos últimos anos.

O receio de ser empurrado para baixo por Aécio é parte do pesadelo que o PSDB enfrenta em 2014. Até o momento, o desempenho presidencial de Aécio é o pior na história do partido desde 1989, quando Mário Covas ficou em quarto lugar e o partido sequer participou do segundo turno. De lá para cá, os tucanos sempre disputaram as duas primeiras posições. Ganharam duas, perderam três e, salvo uma improvável reviravolta nas próximas semanas, irão para uma quarta derrota consecutiva. Neste momento, Aécio encontra-se em terceiro lugar até em Minas.

A ação contra Aécio, na Justiça, é um alerta para o destino da legenda. É triste, porque é sempre feio tentar ganhar votos no tapetão.

Paulo Moreira Leite - diretor do 247 em Brasília. É também autor do livro "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA, IstoÉ e Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".




Criado em 1987, o partido nasceu com um discurso social democrata, que fazia algum sentido para competir com um PT que estava sem rumos claros naquele momento histórico em que as grandes catedrais dos partidos de esquerda se dissolviam.
Mas essa perspectiva com elementos historicamente progressistas logo seria trocada pelo “choque de capitalismo,” enfiado goela abaixo de Mário Covas em 1989 e reelaborado, com retoques variados, nas campanhas seguintes. Graças a uma aliança com Itamar, que lhe deu o comando da política econômica, o PSDB conseguiu eleger Fernando Henrique em 1994 e em 1998. Mas não soube deixar uma herança que lhe permitisse manter uma base junto aos brasileiros pobres, muito menos junto aos trabalhadores e aos setores que integram a grande massa de eleitores. A derrota da inflação pelo Plano Real, celebrada anualmente em clima de festa cívica, não deixou raízes nem lembranças junto a maioria — o que explica a necessidade de manter Fernando Henrique Cardoso fora do palco, depois da solene promessa de Aécio de fazer o contrário.

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Eu voto na Marina porque...


Marina contra Marina, por Ricardo Melo

Josias de Souza: Marina muda programa de governo para 2º turno




Eu: Seee tiver segundo turno>>>

O programa de governo de Marina Silva sofrerá novos ajustes para o segundo turno da disputa presidencial, informou a coordenação da campanha nesta segunda-feira (15). Após encontro com empresários, o coordenador Walter Feldeman chamou a futura peça de “programa de governo 2.0.”

Curioso, muito curioso, curiosíssimo. Com 243 páginas, o programa de Marina gira ao redor de “seis eixos”. Na versão promocional, vieram à luz depois de ser “discutidos com vários setores da sociedade, em encontros em todas as regiões do país e em oficinas temáticas”.

A julgar pela forma como vem sendo mexido, o programa de Marina deve mesmo ser fruto de inusitadas discussões. Envolveram representantes surdos da coligação e pessoas mudas da sociedade. Ou vice-versa.

Diz-se que os novos ajustes tratarão do “setor produtivo''. Mais um pouco e o eleitorado será convencido de que Marina é a favor de tudo e absolutamente contra qualquer coisa.