Pessimildo ganha diretoria na GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -

Kassab negocia uma vaga para o boneco Fisiologildo na campanha da Marina

Projac - Alçado ao estrelato na propaganda de Dilma Rousseff, Pessimildo, em poucas horas, conseguiu ultrapassar Aécio Neves nas pesquisas. "Ganhei projeção nacional e exijo uma audiência com Blablarina para expôr os motivos de meu pessimismo", explicou, enquanto criticava as ciclofaixas paulistanas e a baixa audiência do Jornal Nacional.




Com medo de ver Pessimildo mirar a sua fúria contra a Globo, a família Marinho recebeu o mensageiro das más novas a portas fechadas no Projac. "Discutimos propostas para melhorar o país. Nossa afinidade foi incrível", explicou Kamel. Minutos depois, Pessimildo foi empossado como diretor de Novos Negócios na GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -. "Sempre admirei a capacidade de manipulação da notícia e me arrisco a dizer que a mesma ficará acima da média este ano", previu, estendendo o polegar para cima diante das câmeras.

No final da tarde, Dilma anunciou a criação do Ministério do Otimismo. "Serão mais 300 cargos comissionados para acomodar uma base aliada que, assim como o Brasil, não para de crescer", celebrou.

Paródia a texto do The i-piauí Herald


Eu trabalho, pago meus impostos, tenho direito a uma varanda com vista e espaço gourmet

por Antonio Prata

Quem te escreve aqui é Espírito Paulistano. O senhor não me conhece, como deixa claro a sua rejeição por 47% dos motoristas, quero dizer, dos cidadãos de nossa pujante metrópole. Não votei no senhor, mas tampouco me apavorei com a sua vitória. Apesar de vir do PT, o senhor aparenta ser de boa família, tem essa pinta de pai em propaganda do Itaú Personnalité, chama-se Fernando e traz o sobrenome Haddad, que me remete ao Maluf, ao Kassab, ao Habib's: três marcas das quais São Paulo pode se orgulhar. Desde que assumiu a prefeitura e começou com as faixas de ônibus, contudo, percebi que por trás da pinta Personnalité se escondia um administrador démodé.




"Non ducor duco" ("Não sou conduzido, conduzo") é o lema da nossa cidade, mas, em vez de valorizar a livre iniciativa dos bandeirantes, que se perpetua no direito inalienável ao transporte individual, a ultrapassar pela direita, a trafegar pelo acostamento, o senhor quer nos botar em fila dentro de coletivos, como índios cativos. São Paulo é uma cidade de vencedores, prefeito. Se o cidadão não conseguiu sequer comprar um carro, não deveria ser ajudado, deveria ser expulso. Isso, sim, melhoraria o trânsito.

Depois das faixas, o senhor me vem com este Plano Diretor. Proíbe, entre outras coisas, prédios altos no miolo dos bairros. Ora, eu trabalho, pago meus impostos, tenho direito a uma varanda com espaço gourmet e vista para as casinhas geminadas, lá embaixo, não? O senhor afirma que, se todas as casinhas derem lugar a prédios altos, o trânsito vai piorar. OK. Eu me mudo pra outro prédio, no miolo de outro bairro: é assim que a nossa cidade funciona, estimulando a construção civil, gerando empregos, intensificando o aquecimento global, quero dizer, da economia.

Que saudades do doutor Paulo, quando os tapumes de obras viárias estampavam o slogan "São Paulo crescendo, São Paulo não pode parar". Saudades da época em que a rua era da Rota, não de japoneses "black blocs" com bombas incendiárias não inflamáveis.

O senhor me acha reacionário. Diz que São Paulo quer uma revolução "desde que não se mexa em nada". Mentira! Quero uma revolução mexendo no cerne dos nossos problemas, como fez o Kassab ao criar cupons padronizados para todos os valets da cidade. Há questão mais séria, numa metrópole, do que os valets?Senhor prefeito, caso haja algo de Personnalité por trás de todo esse ranço da FFLCH, escute-me: se vossa excelência continuar a priorizar o transporte público em vez do individual, se continuar a negociar com movimentos populares e a limitar a atuação das construtoras, se seguir criando espaço para as bicicletas e empregos para craqueiros, corremos o sério risco de ver, em alguns anos, uma pequena diminuição na distância entre ricos e pobres nesta cidade --e tudo o que eu, Espírito Paulistano, menos quero, é pobre perto de mim.

Sem mais, subscrevo-me,

E.P.




Obs.: Este é um texto de ficção. As ideias do E.P. não representam as crenças do autor, e qualquer semelhança entre as mesmas e opiniões de pessoas vivas ou mortas é apenas uma boa razão para eu me mudar pra Reykjavik

Olhar Digital: Asus lançou o Transformer Book T100 hoje no Brasil

A Asus lançou no Brasil nesta terça-feira, 16, um novo laptop 2-em-1, capaz de operar como um tablet ou como um notebook pequeno. O Transformer Book T100 chega ao varejo imediatamente pelo valor sugerido de R$ 1,7 mil.

Pesando 1,15 kg, o aparelho tem uma tela de 10,1 polegadas com resolução de 1336 x 768, que a empresa diz ter uma sensibilidade ao toque melhor que a dos rivais. Segundo a Asus, o híbrido responde a comandos em apenas 30 milissegundos contra 50 milissegundos dos iPads e 120 milissegundos de aparelhos da Samsung.

O Transformer Book utiliza a nova geração do processador Intel Atom, o system-on-chip da fabricante, utilizado principalmente em dispositivos móveis. O modelo de chip é quad-core, operando em um clock de 1,46 GHz, e 2 GB de memória RAM.

Em relação a armazenamento, o aparelho tem 500 GB de espaço quando está com o teclado acoplado; o tablet sozinho tem apenas 32 GB de memória em flash.

Sobre a bateria, de 8060 mAh, a Asus diz que o computador oferece autonomia de até 10 horas de uso. Toda a energia é fornecida pelo tablet, sem uma bateria específica no teclado. Um ponto positivo é que a recarga pode ser feito por um cabo Micro-USB padrão, sem necessidade de um cabo específico para isso.

O laptop sai de fábrica com o Windows 8.1 completo (não é o Windows RT) com uma assinatura de 1 ano do Office 365.


Zé Dirceu: PT enfrentou quadro semelhante nas três eleições anteriores

[...] Nesta etapa do processo, a três semanas do 1º turno, em eleições nacionais anteriores sempre os principais candidatos da oposição somaram cerca de 43% a 45% dos votos na primeira fase. Foi assim em 2002 com os três mais próximos na disputa com o candidato Lula, o então senador José Serra (PSDB-DEM), o deputado Ciro Gomes e o ex-governador Anthony Garotinho.




Foi assim, também, em 2006, com o então candidato tucano Geraldo Alckmin e a candidata Heloísa Helena na disputa com o presidente Lula. A situação se repetiu em 2010 com José Serra (de novo candidato ao Planalto) e Marina Silva (então PV). Isso nem quer dizer que a votação de cada um tem o mesmo perfil que tem hoje a de Marina e Aécio. Estamos só fazendo a constatação de situação idêntica. E no 2º turno o PT venceu sempre, impondo três derrotas nacionais à proposta que está aí hoje representada por Marina e Aécio.

O desafio do PT

O desafio para o PT, então, é o 2º turno que, para o êxito do partido agora depende de um crescimento – esperado – no Nordeste e em São Paulo, ou de conquistar avanço eleitoral maior em Minas e no Rio, o que compensará eventual má performance em São Paulo.

Como vocês veem, então, o êxito do PT neste eleição depende, na verdade, do debate político e do embate social e eleitoral que teremos no 2º turno e da conjuntura econômica e política. Daí a pressão da candidata Marina, apoiada pela mídia, para que a candidata Dilma e o PT abandonem a linha de debate, da disputa e confronto de programas, fatos e realizações.

Querem e pressionam para que abandonemos o debate de ideias e propostas para os principais temas em discussão no país, como o pré-sal, o papel do Estado, o papel dos bancos públicos como o BNDES, do Banco Central (BC), a terceirização e os direitos trabalhistas, a política de juros e câmbio e a política externa.




Nossos adversários, via mídia, querem censurar nossa campanha e nos colocar na defensiva. Querem nos impedir de revelar ao cidadão eleitor o que fizemos nesses 12 anos de governos do PT e o que Marina, em contraposição, propõe ao país. Até porque tudo o que ela propõe e as consequências de suas propostas, estão escritos em seu programa: em síntese, suas propostas são recessivas e regressivas, lesivas aos interesses populares e nacionais. Essa é a questão, o pano de fundo pelo qual o PT não pode ceder-lhes, abandonar esse debate.

Luis Nassif: porque apoio Dilma

Pela primeira vez assinei um manifesto de apoio a um candidato a presidente, no caso Dilma Rousseff.

As razões são as seguintes.




Acredito em um determinado modelo de desenvolvimento do país.

Pela linha econômica de dois candidatos - Aécio e Marina - é impossível que seja implementado em seu governo. No caso de Dilma, é possível que seja implementado, mas não é garantido devido ao estilo de gestão adotado por ela no primeiro governo.

Esse modelo passa por algumas pernas:

1. Aprofundamento da democracia social, com a criação cada vez mais ampla de canais de participação da sociedade, através de conselhos, ampliando o escopo da democracia digital, retomando os fóruns públicos de participação, sem que implique em avançar nas atribuições dos demais poderes.

2. Entender a inclusão como processo central do desenvolvimento, com suas vertentes social, regional e empresarial.

3. O entendimento do governo como uma confluência de tendências do país, procurando compor o quadro de Ministros e Secretários com a diversidade das forças sociais e econômicas existentes. Atrair para os quadros de governo as melhores lideranças de cada setor econômico e social abrindo espaço para que tragam novas ideias e experiências.

4. Para conferir caráter democrático aos programas, submetê-los a modelos de consulta interministerial e intersetorial, visando dar sinergia e visão sistêmica a cada qual.

5. Aprofundar as políticas setoriais, identificando setores prioritários e amparando com os diversos mecanismos já existentes na economia. Prioridade para setores em que haja ganhos de escala e aqueles ligados a políticas de bem estar (saúde, educação, saneamento) e poder de compra do governo (pré-sal, Defesa).

6. Políticas fiscal e cambial responsáveis, que garantam o financiamento dos programas sociais e econômicos com total transparência.

7. Políticas de estímulo fiscal e creditício amarradas a regras claras e previsíveis, acabando com o voluntarismo que caracterizou a última gestão.

8. Reforma responsável no modelo de metas inflacionárias e no custo de carregamento da dívida pública, de maneira a reduzir o peso dos juros no orçamento público.

9. Radicalização da Lei de Transparência através da criação de indicadores de eficácia e de estímulo a organizações incumbidas de monitorar as ações públicas.

10. Mudanças no modelo de grupos de mídia, visando trazer equilíbrio às diversas manifestações no mercado de opiniões.

Muitas dessas políticas já estão em curso. Várias foram planejadas pela própria Dilma, enquanto Ministra e Presidente. Várias políticas públicas amadureceram nos últimos anos, oferecendo um quadro inédito de possibilidades para a montagem de programas de ação estratégicos.

Não significa que a eleição de Dilma, por si, garanta o aperfeiçoamento desse modelo.

O primeiro governo Dilma foi caracterizado por inúmeros problemas operacionais, ligados ao estilo da presidente que comprometeram o modelo:

1. Um governo com algumas (boas) ideias centrais, mas sem plano de vôo, perdido entre as pressões do curto prazo.

2. Visão tecnocrática anacrônica, trazendo de volta políticas de gabinete que se supunha extintas pelos novos tempos. Insensibilidade para temas políticos que significassem abrir as janelas do governo às pressões sociais e empresariais.

3. Estilo de tratar os Ministros que espantou do seu convívio personalidades de maior fôlego. Como agravante, a ampla complacência com a mediocrização do Ministério.

4, Impaciência com a consolidação de programas de médio e longo prazo, que acabaram levando a movimentos erráticos do Banco Central e ao uso condenável do câmbio e tarifas para controlar pressões de preço de curto prazo.

Nas conversas com o Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, e nas próprias declarações recentes de Dilma, há uma aceitação implícita dessas críticas. Na entrevista com Mercadante ele apresenta um conjunto de respostas às críticas, ao acenar com maior participação social, com a convocação das principais lideranças para compor o novo governo.

Ocorre que em diversas oportunidades, sob pressão dos fatos, Dilma simulava abrir-se. Mas o máximo que concedia era receber os críticos em audiências, como se fosse favor da Rainha aos súditos, encantá-los com sua prosa mineira e não resultar em nenhuma ação sistemática para atender ao reclamos.

O que seria um segundo governo Dilma, em caso de vitória? A campanha eleitoral terá sido pedagógica, um banho de política que será bem assimilado no segundo governo? Ou, ao contrário, reforçará a auto-confiança, levando-a a um governo mais centralizador e autocrático que o atual?

Esse é o dilema.

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Posted: 16 Sep 2014 05:55 AM PDT

Deixe-me emitir e controlar a moeda de uma nação e não me importarei com o Legislativo, Executivo e Judiciário. <!-- CBCRT --> (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); "Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra,


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Aécio Neves foi o primeiro a tocar no assunto. Agora, a conversa ingressou nos argumentos de aliados de Marina Silva.
É um argumento destinado acima de tudo a vitimizar seus candidatos, à margem de qualquer debate político real.
Uma mudança desse porte não se improvisa de hoje para amanhã. Envolve uma operação de vulto, como se viu no esforço para aprovar a reeleição — em 1997 — que incluiu até a compra de votos em plenário.
Estamos falando de uma sucessão de casuísmos. Há 17 anos, a reeleição era parte do sonho tucano de ficar 25 anos consecutivos no Planalto. Mas o projeto naufragou, permitindo a posse, em 2003, de um governo comprometido com a distribuição de renda, a proteção do emprego, os direitos do trabalho. Nada revolucionário, vamos combinar. Apenas o bom e velho reformismo, a busca do Estado de bem-estar Social, que raras vezes se praticou neste país, e por isso gera benefícios tão relevantes. Mas nem isso se admite, nós sabemos.
Ao se verificar que a reeleição pode servir as grandes maiorias da população, o novo casuísmo fala em revogar este direito.
É uma tentativa de ganhar simpatias do eleitor reforçando um estereótipo negativo sobre a democracia e os políticos eleitos, apresentados como aproveitadores que só pensam em manter seus cargos e colher os benefícios correspondentes. Despolitização máxima.

Em 2014, o debate sobre a reeleição pretende questionar um segundo mandato para Dilma Rousseff. Em vez de discutir virtudes e defeitos de seu governo, tenta-se dizer que a continuidade é ruim em si e que a alternância é boa em si.
Sem motivos mais consistentes para pedir voto, pede-se um revezamento, numa visão absurda da Presidência da República, que não é programa de calouros, concorda?

No fundo, estes argumentos pretendem sugerir que, em caso de vitória, Dilma não será reeleita pelo voto do povo. Mas pela máquina do Estado.
Já se pretende, em caso de derrota, colocar uma sombra na legitimidade de seu novo mandato. Dá para entender como a oposição pretende se comportar nos próximos anos, caso venha a enfrentar uma quarta derrota consecutiva.
A realidade é que a campanha está mostrando que é muito mais difícil fazer críticas ao governo do que seus adversários imaginavam. Por isso eles não conseguem disfarçar a própria decepção na medida em que a eleição entra na reta final.
O massacre dos meios de comunicação é real e duradouro, como revelam — enfaticamente — os números do Manchetômetro, mas o efeito é relativo. A população reconhece as melhorias ocorridas no país desde que Lula chegou ao Planalto. Tem críticas, como se viu nos protestos de junho de 2013. Mas nem por isso embarcou na visão de que é preciso mudar de qualquer maneira. Valoriza as melhorias realizadas.



As pesquisas mostram que no momento atual da campanha Dilma recuperou não só a liderança nas pesquisas, mas no debates político.
Marina finge que críticas políticas são ataques a sua pessoa. Aécio não consegue convencer o eleitor a prestar atenção no que diz.
A experiência ensina que, como tudo na vida, a reeleição é uma faca de dois gumes. Tudo depende da capacidade exibida pelo governante durante o mandato. Se mostrou-se competente, atendeu a maioria dos eleitores e exibiu uma razoável eficiência como administrador, tem boas chances de se reeleger. Se, pelo contrário, fez seguidas demonstrações de incapacidade e passou uma borracha nos principais compromissos de campanha, a reeleição torna-se uma armadilha e um fardo a carregar.
O essencial, numa eleição, é defender a soberania popular, que envolve, acima de tudo, o direito de escolher os governantes. Outras iniciativas, no sentido contrário, são puro atalho para questionar a primazia dos direitos do povo. É até falta de respeito.