Aécio e os pobres

Para quem diz que não gosto de pobre:

Saiba que no meu governo vou até aumentar o número deles

by @aeciodepapelao

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Recebi mentiras e baixarias contra Dilma no ZapZap

O que fiz?
Denunciei o emissor da mensagem e o conteúdo imundo ao MPE - Ministério Público Eleitoral -.
Também enviaram para você?
Faça como eu, denuncie:

Fone: (61) 3105-5672 e 3105-5675
E-mail: atendimento-pge@pgr.mpf.gov.br

Vamos todos juntos qualificar o debate, construir uma campanha limpa e mostrar quem mudou para melhor e vai mudar ainda mais o Brasil.

Leia também: A 1ª regra do debate presidencial na tv deveria ser...


2º turno: 1ª regra dos debates entre os presidenciáveis deveria ser

Exigir exame toxicológicos dos candidatos e apresentar o resultado no ultimo bloco

Aécio Neves, o sr. aceita esta regra?



video de campanha

A imagem econômica de Aécio Neves e sua turma

O problema de quem embarca nessa canoa furada é que afunda o futuro das crianças do Brasil



Para começar bem o dia


Torradas com berinjela e atum

Cavalgada - Roberto Carlos

Bom dia

Renascer

comidas típicas

Briguilinks do dia passado a limpo

Banqueiros, especuladores, agiotas e rentistas apoiam Aécio




Basta este motivo para o trabalhador saber para quem ele governaria...

Abaixo e-mail que circula fazendo propaganda da candidatura do playboy mineroca

Votaremos em Aécio Neves

Votaremos em Aécio Neves.

Dadas as críticas públicas já proferidas contra o atual governo, talvez não seja novidade. Não importa. Dadas as circunstâncias, a formalização nos parece necessária.

Fundamentamos a escolha em dois grandes elementos, de raízes distintas: a primeira, muito menos relevante, ligada a uma espécie de dever fiduciário; a segunda, cívica.

Comecemos do menos importante. A Empiricus é uma consultoria de investimentos, cujo foco das recomendações está em ativos brasileiros. Conforme narrado em verso e prosa pela cruel realidade, aumentos da probabilidade de eleição de Dilma Rousseff têm se traduzido em perda de valor para os ativos brasileiros (renda fixa, moeda e ações). Analogamente, vale o inverso para o caso de maior chance da oposição.

De forma óbvia, a maior parte de nossos clientes detém fatia relevante (em muitas vezes, a totalidade) de seu patrimônio em ativos domésticos. Portanto, se é da obrigação de uma firma qualquer atuar no interesse de seus clientes, a Empiricus precisa manifestar-se em favor daquele candidato capaz de valorizar os investimentos no Brasil. Essa é a retribuição mínima que temos com nossos assinantes.

Trata-se, porém, de algo secundário no momento. O outro elemento é bem mais profundo e significativo, feito não por empresários, mas por brasileiros, com formação (e vocação) em Economia, a saber: achamos que a candidatura de Aécio Neves seria capaz de conferir um futuro melhor ao País, na comparação com o prognóstico oferecido pela recandidatura da atual presidente.

A assertiva decorre da interpretação de que a nova matriz econômica - nome dado à série de medidas adotada em resposta à crise de 2008 - marcada por uma espécie de ensaio nacional-desenvolvimentista, de fechamento da economia e aumento do intervencionismo do Governo, representa uma inadequação à política econômica brasileira.

Desde a saída do ministro Palocci, abandonamos a ortodoxia, com o clássico tripé macroeconômico sendo vilipendiado em prol da tal nova matriz. As medidas heterodoxas têm suas consequências devidamente catalogadas: desemprego e inflação, com direito a risco de crise cambial.

A Economia é uma ciência voltada a três preceitos, cuja coexistência simultânea e na mesma intensidade pode ser impossível. Dadas a escassez de recursos, as dotações iniciais e a impossibilidade de alguém simplesmente impor uma determinada alocação aos agentes, havemos de fazer escolhas (trade offs) entre as três coisas.

Aos poucos familiarizados, os preceitos da Economia são:

Eficiência, tradicionalmente ligada à ótica paretiana, de que uma situação é eficiente se não é possível melhorar a posição de alguém sem piorar a de outrem. De forma mais simples, normalmente se relaciona eficiência ao ritmo de crescimento do bolo, ou seja, à velocidade em que o PIB aumenta e/ou a indicadores de produtividade.

Equidade, que poderia ser quebrada em subitens. Equidade horizontal, a necessidade de se tratar os iguais como iguais. E equidade vertical: diferentes merecem tratamento diferente. Usualmente, o conceito é ligado a uma alocação de recursos mais justa. Como o bolo é dividido entre os diversos convidados do aniversário, sendo desejável, obviamente, tamanhos semelhantes entre cada um dos cidadãos.

Liberdade, sem muita necessidade de explicação. A defesa das liberdades individuais parece ser um valor indisputável.

O ideal, claro, seria ter os três, em sua plenitude. Ocorre que, na prática - e também na própria teoria -, precisamos normalmente escolher entre as coisas.

O que o Governo Dilma tem a nos dizer sobre cada um dos preceitos?