Política: por Cesar Maia

Dilma Roussef x Aécio Neve (PT x Psdb) por que o que mais os distingue está fora do debate?

Se olharmos para frente, para depois da eleição presidencial e, por hipótese, compararmos o que seriam as políticas públicas de Aécio e de Dilma, e graduarmos cada uma delas em mais ou menos para um e para outro, que política os distinguiria mais?
      
Certamente as diferenças seriam maiores ou menores conforme o tema: economia, inclusão social, educação, saúde, transportes, infraestrutura, política fiscal, política financeira, política ambiental, cambial, gestão, etc.
       
Mas restam poucas dúvidas que um tema oporia um e outro governo de forma radical, em cento e oitenta graus: suas políticas exteriores.
       
De um lado, Dilma e seus parceiros bolivarianos, suas provocações aos Estados Unidos, a questão do Oriente Médio, do Irã, as declarações sobre o terrorista EI na ONU, a Rússia no caso da Ucrânia, etc.
       
Do outro lado, Aécio que, para facilitar, adotaria posturas e políticas diametralmente opostas em todos estes temas e focos. As declarações dos ex-diplomatas e principais assessores em política externa de Aécio não deixam qualquer margem a dúvidas.  E dizem, falam e escrevem sobre isso de forma transparente.
       
E por que a política externa e as relações exteriores estão fora da campanha eleitoral? Há três possibilidades para tentar entender esse aparente mistério.
       
Uma é que ambas as candidaturas imaginam que a questão das relações exteriores está fora das preocupações e do acompanhamento das pessoas. Que não tira nem dá um voto.
       
As outras duas explicações são defensivas.  Dilma não toca nesse assunto por temor ao desgaste, especialmente em setores de classe média. Aécio não toca nesse assunto porque assessores políticos imaginam que isso pode situá-lo na cabeça do eleitor no campo de influência dos Estados Unidos o que sinalizaria para a direita.
       
Aliás, essa também não foi a preocupação de Marina, em seu documento e discurso de apoio a Aécio. O fato é que aquilo que mais antagoniza as duas candidaturas está fora do debate, fora da campanha.  Compreensível pelas razões? Ou estranho?

Sua roupa diz?

É possível se vestir bem sem estar na "moda"?

Vocês pediram, vocês terão! No penúltimo artigo, solicitei ideias para aprimorar nossa pequena — mas querida — coluna e eis que o pedido mais citado foi a ampliação do número de pessoas por artigo. Assim, é possível avaliar um mesmo estilo em três casos diferentes.
Antes, a análise era feita com mais de uma composição de uma única pessoa e, agora, vamos falar apenas de uma vestimenta, mas de mais pessoas. Esta alteração visa atender os pedidos dos leitores, mas, como já dizia o melhor amigo da vizinhança, “com grande poderes vêm grandes responsabilidades”.
Só será possível manter a coluna neste modelo se tivermos um número proporcional de fotos enviadas.
Choro derramado, é hora de analisarmos o que os selecionados de hoje têm em comum. Aliás, esta é uma dúvida que ouço com freqüência:
“Tenho um estilo discreto e quero me vestir melhor. É possível fazer isso sem que tenha que seguir a moda?”
Primeiro, vamos à explicação do nosso juízo de valor. Se vestir bem nada tem a ver com estar na moda. Os que me acompanham por aqui sabem que é raríssimo eu utilizar críticas a este ou aquele para fundamentar minhas opiniões, mas aqui estamos, em uma exceção.
A confusão acontece com a maioria das pessoas, pois o termo “moda” é muito usado (principalmente na comunicação) como sinônimo de qualidade, quando deveria ser apenas uma característica temporal. Existe uma distância abissal no caráter reflexivo das sentenças quando usamos a palavra moda como sinônimo de vestir-se bem.
Anteriormente, tudo que era bacana de ser feito em determinado período era chamado de moda: ”a moda agora é ser saudável! Búzios está na moda! A moda é doar!”.
Então, em reação ao caráter impositivo e de exclusão gerado pela palavra, recentemente passamos a um novo estágio de colocação em que ela é usada como percepção de algo ruim e que não terá qualidade o suficiente para perdurar: “a moda agora é ser gourmet! Os coxinhas estão na moda. A moda agora é beber vodka pela bunda!”.
Voltando à dúvida inicial, é absolutamente incrível como a deturpação de uma única palavra possa ter criado um problema tão grande para tantas pessoas. Ainda carregamos em nosso subconsciente que “estar na moda” é ser bem visto, porém, agora conflitamos esta visão com a de que “estar na moda” é um reação social que tende a ser excludente e fútil (devido sua condição passageira).
Então a pergunta que fica é: o que é estar na moda?
Independentemente do segmento, estar na moda é convergir com os pensamentos e ações que contrapõem a situação vigente das massas, podendo ser uma resposta às necessidades que a condição atual não conseguiu suprir. Sua existência está condicionada ao lugar que ocupa cronologicamente na sociedade, necessitando estar sempre próximo ao presente, mas a frente dele.

por i1/2

O mininistro do STF, Gilmar Mendes afirmou ser um absurdo falar que existe uso eleitoral no caso Petrobras - Operação Lava Jato -. Ora, absurdo é conceder dois HC - Habeas Corpus -, em plena madrugada em favor do maculado Daniel Dantas.

por Roberto Rivelino Cardoso - na coluna É - Neno Cavalcante


Denúncia: Eunício Oliveira não tinha hum boi, hoje tem uma boiada

Carta Capital

A boiada de Eunício Oliveira

O rebanho suspeito do peemedebista, senador e atual candidato ao governo do Ceará, em Goiás

por Fabio Serapião


Cerca de 3 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra estão há 38 dias acampados em uma pequena extensão de terra nos limites da Fazenda Santa Mônica. Localizada entre os municípios de Alexânia e Corumbá de Goiás, a propriedade é um aglomerado de imóveis rurais com mais de 21 mil hectares registrados em nome do senador e atual candidato ao governo do Ceará Eunício Oliveira, do PMDB. Enquanto negociam a destinação da área para a reforma agrária, os ocupantes do agora acampamento Dom Tomás Balduíno, nome dado em homenagem ao bispo emérito de Goiás falecido em maio, começam a plantar e colher hortaliças. Outro trabalho desenvolvido nesses dias é o de investigação. O MST quer descobrir como o senador conseguiu comprar quase dois terços da área de Alexânia e formar um latifúndio nas proporções da Santa Mônica. Os acampados, inclusive, estão dispostos a deixar a área caso o senador consiga explicar a origem de sua riqueza.
“É muita terra. Como um deputado e depois senador teve tempo para, enquanto legislava, ganhar tanto dinheiro?”, pergunta o coordenador do MST de Goiás, Valdir Misnerovicz. Entre 2010 e 2014, os bens do senador saltaram de 36 milhões para 99 milhões de reais. Em busca de resposta para a vastidão de terra conquistada por Oliveira, o MST encontrou alguns casos que causam estranheza àqueles sem o mínimo de terra necessária para a subsistência. “A cada dia são mais pessoas que denunciam os desmandos do senador aqui na região. Ao que parece, toda essa terra em nome dele foi comprada à custa da vida tranquila dos moradores da região”, completa Misnerovicz. O coordenador do MST cita dois exemplos das situações encontradas desde quando começaram a ocupação.

Debate na Band, por Rodrigo Vianna

Dilma acua Aécio e mostra força para reta final

Vou falar de impressões apenas – sem pesquisas qualitativas, sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto. No primeiro bloco do debate da Band, Aécio estava mais solto. Mas Dilma cresceu na hora do confronto mano a mano. Especialmente, no segundo e no terceiro blocos.

Foi um debate tenso demais, com o país dividido como nunca. Isso talvez explique o meio sorriso que escapava da boca do candidato tucano desde os primeiros minutos. Poderia ser um sorriso para disfarçar o nervosismo. Mas conferia a Aécio Neves um certo ar de arrogância, de deboche – que não cai bem para quem almeja a presidência da República.

Dilma, por outro lado, mostrava a conhecida falta de fluência. Ela não é uma oradora. Nunca foi. Em alguns momentos, se atrapalhou para completar frases. Mas não é isso que a fará ganhar ou perder a eleição. Se assim fosse, Pedro Simon seria o presidente da República.

A minha colega Christina Lemos (sem paixões e com objetividade) talvez tenha definido bem a questão, no twitter: “Aécio, mais fluente, como sempre, mas sem resultados para apresentar.”

Sim, porque “fluência” não é o principal num debate televisivo. O principal é a capacidade de pautar temas. E de produzir motes que permaneçam nos dias seguintes. Nesse ponto, Dilma parece ter sido mais efetiva.

Em minha modesta opinião, duas coisas ficam desse debate…

1 No segundo bloco, o candidato do PSDB queria saber da corrupção da Petrobras, e mantinha ainda o tal sorriso irônico no rosto, quando Dilma – de forma aguda e surpreendente – trucou e perguntou sobre o aeroporto da cidade de Cláudio-MG (aquele, construído com dinheiro público dentro da fazenda de um tio do ex-governador tucano).

O sorriso de Aécio se desmanchou. Isso fica para o espectador. Aécio não chegou a ser nocauteado, mas pareceu zonzo durante alguns segundos. Isso foi visível no vídeo.

2 No mesmo bloco, a pergunta de Dilma sobre violência contra a mulher tinha endereço certo. E também tirou Aécio do prumo. O candidato do PSDB foi acusado publicamente – pelo jornalista Juca Kfouri (leia aqui) – de ter batido na namorada numa festança no Rio. Aécio jamais processou Juca por isso. De novo, Dilma fez a pergunta, e Aécio se desmanchou. Nesse caso, nem fechou o rosto, parecia ainda mais aturdido, temendo um golpe final.

Dilma não avançou o sinal. Poderia ter perguntado: “o senhor já acompanhou, em sua família, algum caso de agressão contra a mulher?” Não foi tão longe.

Mas a campanha de Dilma provavelmente sabe que a pergunta seria suficiente para pautar esse tema – “agressão contra a mulher” – na internet.

Essas duas perguntas foram o ponto alto do debate. As duas significaram golpes duríssimos contra o candidato que se apresenta como “novo” e “mudança”. Talvez uma parte do Brasil se pergunte: que mudança pode comandar um homem acusado de fatos tão graves?

Dilma – como já fizera em 2010 no debate da Band, com as denúncias sobre Paulo Preto e o enfrentamento da questão do aborto – pode ter pautado de novo o segundo turno de 2014.

Mandou dois recados certeiros:

- Aécio não tem moral pra falar em corrupção – vamos enfrentá-lo nesse quesito;

- os telhados de vidro do tucano não permitem que ele paute essa campanha com “moral e bons costumes”.

Claro que tucanos mais ferrenhos podem ter achado que Aécio (o “fluente”) foi o grande vitorioso. Mas o que Aécio deixou ao fim do debate? Ele que fala em “propostas” e “futuro”, o que propôs? Basicamente, a continuidade dos programas implantados por Dilma/Lula.

Uma análise honesta – ainda que pouco simpática ao tucano – deve reconhecer que ele não saiu do debate maior do que entrou. Por outro lado, não foi uma derrota completa.

Mas há uma diferença importante: a turma de Aécio começou a semana encomendando o paletó pra festa de posse. Os tucanos subiram no salto. Aécio chegou a falar em “meu ministro da Fazenda”. Dele se esperava um golpe final para garantir a vitória.

Dilma, ao contrário, foi para o debate com parte de sua militância preocupada, na dúvida sobre a capacidade de enfrentar a onda midiática e ganhar a eleição.

A candidata do PT mostrou força, incendiou a sua turma e injetou ânimo para a reta final dessa duríssima campanha.

Para azar de Aécio, o desastrado Pastor Malafaia (apoiador do tucano) fazia graça no twitter no fim da noite: “Já esta saindo uma ordem de prisão a caminho da Band contra Aécio por espancamento a mulher” (numa referência a suposta superioridade do tucano no debate).

Malafaia não deveria falar de corda em casa de enforcado. Aécio agradece se esse tema “violencia contra a mulher” for rapidamente esquecido.

Não será, ao que parece…


Bom dia!

Minha vida eu componho com experiências de outras vidas, memórias, renovações.
Vou acrescentando, diminuindo, mudando.
É um reciclar permanente.
Um exercício de olhar, reolhar, e ver onde ela precisa de uma atenção, de uma novidade, de um esforço.
É assim minha vida, singela, cuidada e bela!


Briguilinks do sia passado a limpo

Anarquista Lúcida

O programa de Lula/Dilma que mais me emociona é o Luz Para Todos. Algo simples, mas nunca pensado antes, porque os governos nao se preocupavam com as pessoas. E, recentemente, o Mais Mëdicos. Repare-se que a crítica a ele pela populaçao foi de insuficiência (ainda faltam médicos e recursos), nao ao funcionamento dele. E toda a facilitaçao do acesso ao ensino superior. E Minha Casa, Minha Vida.

Porque a *GAFE faz campanha para Aécio

Os gastos do estado de Minas Gerais com publicidade oficial aumentaram em 300% durante o governo Aécio Neves. Entre 2003 e 2010, último ano do seu segundo mandato, houve um salto gigantesco, de R$ 24 milhões para quase R$ 96 milhões, em valores corrigidos pela inflação. A investigação aberta pelo MPF - Ministério Público Federal - a pedido do PT em 2011 não chegou a lugar nenhum. O caso foi

É o tripé estúpido!

Perderam o senso do ridículo

Intelectuais - quidiabéisso? - Lobão e globais revelam que antes de tudo são antipetista e apoiam qualquer um até Aécio serve Em ato pró-Aécio, Lobão e globais falam em 'ditadura' Por Renan Truffi, na CartaCapital Era para ser uma manifestação cultural de artistas e intelectuais em favor do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Mas foi o discurso do medo que deu o tom no evento com o

Teoria do Domínio do Fato vale para banqueiros e empreiteiros ou apenas para petistas?

por Bob Fernandes  <

Pra desopilar

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Uma pergunta socrática ou tostinica

- Como vocês preferirem - Para beneficiar a família, o que veio primeiro? A pista de pouso? O aeroporto?  A desapropriação? Ou todas as alternativas acima? 

Poesia do dia

O quase Estive a ponto de fazer E... Hoje não sou nada menos que um deles Que tentaram apenas uma única vez E... Se perguntam, porque? Porque!!! Em algum momento não fizeram o que tinham que ter feito. +sonia solange da silveira Ssolsevilha  

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