Coluna dominical de Paulo Coelho

Segundo a lenda pessoal

Quando Joseph Campbell, o mais conhecido estudioso de mitologia de nosso tempo (e autor, entre outros livros, do excelente "O Poder do Mito"), criou a expressão "siga sua bênção" ele estava refletindo uma ideia cujo momento parece ter chegado. Em "O Alquimista", esta mesma ideia está sob o nome de Lenda Pessoal.

Alan Cohen, um terapeuta que vive no Havaí, também trabalha sobre o tema. Ele conta que, nas suas conferências, pergunta quem está insatisfeito com o seu trabalho; 75% da audiência levanta a mão. Cohen criou um sistema de 12 passos, para ajudar o reencontro com sua "bênção" (ele segue a escola de Campbell):

1) D


iga a verdade para você mesmo: divida uma folha de papel em duas colunas, e escreva do lado esquerdo tudo que adoraria fazer. Depois, escreva do lado direito tudo que está fazendo sem entusiasmo. Escreva como se ninguém fosse ler o que está ali, não censure nem julgue suas respostas

2) Comece devagar, mas comece: chame o agente de viagens, procure algo que se encaixe no seu orçamento; vá assistir ao filme que está adiando; compre o livro que desejava. Seja generoso com você mesmo, e verá que mesmo estes pequenos passos lhe farão sentir mais vivo.

3) Vá parando devagar, mas pare: há coisas que tiram por completo sua energia. Você precisa mesmo ir à tal reunião do comitê? Precisa ajudar quem não quer ser ajudado? Seu chefe tem o direito de exigir que, além do trabalho, você tenha que estar nas mesmas festas que ele? Ao parar de fazer o que não lhe interessa, vai notar que você estava se exigindo mais que os outros realmente pediam.

4) Descubra seus pequenos talentos: o que os amigos dizem que você faz bem? O que você faz com vontade, mesmo que não seja perfeito na sua execução? Estes pequenos talentos são mensagens escondidas de seus grandes talentos ocultos.

5) Comece a escolher: se algo lhe dá prazer, não hesite. Se você está em dúvida, feche os olhos, imagine que tomou a decisão A, e veja tudo que ela acarretará. Faça o mesmo com a decisão B. A decisão que lhe fizer sentir mais conectado com a vida, é a decisão certa - mesmo que não seja a mais fácil.

6) Não baseie suas decisões em ganhos financeiros: ele virão, se você realmente fizer algo com entusiasmo. O mesmo vaso, feito por um oleiro que adora o que faz, ou por um homem que detesta seu ofício, tem uma alma. Ele será rapidamente vendido (no primeiro caso) ou ficará encalhado (no segundo caso).

7) Siga sua intuição: o trabalho mais interessante é aquele que você se permite ser criativo. Einstein dizia: "eu não cheguei à minha compreensão do Universo usando apenas a matemática". Descartes, o pai da lógica, desenvolveu seu método baseado em um sonho que teve.

8) Não tenha medo de mudar de ideia: se você deixou uma decisão de lado, e ela o incomoda, repense o que escolheu. Não lute contra aquilo que lhe dá prazer.

9) Saiba descansar: um dia por semana sem pensar no trabalho, termina permitindo que o subconsciente o ajude, e muitos (mas não todos) problemas se solucionam sem ajuda da razão.

10) Deixe que as coisas mostrem o caminho mais alegre: se você está lutando demais por algo, e não tem resultados, seja mais flexível e se entregue aos caminhos que a vida mostra. Isso não significa renunciar a luta, ter preguiça, ou deixar as coisas nas mãos dos outros - significa entender que o trabalho com amor nos dá forças, jamais desespero.

11) Leia os sinais: é uma linguagem individual, unida à intuição, que aparece nos momentos certos. Mesmo que os sinais indiquem uma direção oposta àquela que você planejou, siga-os. Às vezes, você vai errar, mas é a única maneira de aprender esta nova linguagem.

12) Finalmente, arrisque! Os homens que mudaram o mundo, começaram seus caminhos através de um ato de fé. Acredite na força dos seus sonhos; Deus é justo, e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado.

PT aprova resolução de combate à corrupção

O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, reafirmou, neste sábado (29), o compromisso da legenda na luta contra a corrupção. O partido aprovou, no segundo dia de reuniões do Diretório Nacional em Fortaleza (CE), uma resolução de combate à corrupção.

“Temos o compromisso histórico de combater implacavelmente a corrupção”, disse Falcão. “Mostramos atitudes já tomadas em contraste com o silêncio sepulcral dos tucanos, sendo no governo de Fernando Henrique Cardoso, nos 20 anos em São Paulo ou nos 12 anos em Minas Gerais”, explicou.

No documento, o Diretório Nacional do partido se mostra a favor do prosseguimento das investigações de denúncias de corrupção na Petrobras, dentro dos marcos legais e sem partidarismo.

De acordo com o presidente do PT, os petistas comprovadamente envolvidos nos ilícitos da Petrobrás serão expulsos. “Concluídas as investigações, queremos que os corruptos comprovadamente provados possam ser punidos. Se houver alguém do PT implicado com provas, ele será expulso”, afirmou.

Para Rui Falcão, a abertura do diálogo por parte da presidenta Dilma Rousseff foi concretizada no discurso feito no encerramento do primeiro dia de reuniões do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza, nesta sexta-feira (28).

“A disposição de Dilma foi materializada de forma muito direta e correspondeu às expectativas que a direção do partido tinha sobre o comportamento dela em relação à sociedade e aos partidos”, falou o presidente nacional do PT.

De acordo com ele, Dilma reafirmou todos os compromissos feitos em campanha, principalmente em relação às questões econômicas. Além disso, segundo o presidente do partido, a presidenta reafirmou o protagonismo do PT no governo.

“O PT não será jamais linha auxiliar da oposição, mas também nunca será o beija mão da situação”, disse Falcão.

Sobre as manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial e aos pedidos de impeachment, destacados no discurso de Dilma como “golpismo”, Falcão disse haver uma grande “intolerância” contra a vitória petista nas urnas. Ao falar sobre a questão da mídia nas eleições, ele classificou o jornalismo feito pela revista “Veja”, da editora Abril, como sendo “de esgoto”.

“Não acredito que, embora aqui ou ali possa haver um inconformado com nossos 12 anos de governo, possa vir a ter algum atentado à democracia”, avaliou o presidente do PT. Segundo ele, a população tem participado de forma intensa da vida democrática do Brasil.




Leia a íntegra da resolução:

COMBATER A CORRUPÇÃO

Assim como demonstrou na vitoriosa campanha eleitoral da reeleição da presidenta Dilma Roussef, o PT tem agora o desafio de reafirmar a sua liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. Para o PT, a luta contra a corrupção se vincula diretamente à democratização e à desprivatização do Estado brasileiro.

Foi durante os governos Lula e Dilma que se estabeleceram, como políticas de Estado, as principais políticas de combate à corrupção. Já no primeiro governo Lula, foram construídos os dois principais sistemas de combate à corrupção – a Controladoria Geral da União e a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), que reúne representantes dos principais órgãos públicos federais de prevenção, controle, investigação e punição à corrupção. No princípio de 2014, o governo Dilma fez aprovar a Lei 12.683 que estabeleceu, pela primeira vez, uma punição rigorosa penal e econômica às empresas corruptoras. Foi assim por coerência que, durante a campanha eleitoral, a presidenta Dilma assumiu novos compromissos em torno de cinco novas leis que vão apertar o cerco à impunidade da corrupção no Brasil.

Faz parte de suas tradições programáticas e tem sido cada vez mais enfatizado pelo PT, em campanhas públicas, a defesa de uma nova lei eleitoral que estabeleça o financiamento público das campanhas eleitorais e, em particular, a proibição do financiamento de empresas privadas às campanhas eleitorais. O financiamento empresarial das campanhas, ainda mais sem uma regulação e controle, distorce profundamente a representação, em desfavor de todos os setores populares, oprimidos e explorados. E tem o efeito de criar vínculos de interesses privatistas e ilegítimos, renovando a cada eleição os circuitos da corrupção. Esta proibição é, portanto, fundamental para o combate à corrupção.

Ao contrário dos governos petistas, não se sabe de nenhuma medida importante tomada pelos governos FHC no combate à corrupção. Ao mesmo tempo, propostas de CPI para investigar escândalos ocorridos nos oito anos de mandato foram barradas, inclusive quando era presidente da Câmara o atual senador Aécio Neves, candidato derrotado na última eleição e presidente do PSDB. O mesmo padrão tem se repetido, ponto a ponto, nos já vinte anos de governo do PSDB no Estado de São Paulo e nos doze anos de governo do PSDB em Minas Gerais, tornando-se uma marca registrada dos governos tucanos: corrupção, acobertamento e impunidade.

É, pois, uma afronta à inteligência e à consciência cívica dos brasileiros o PSDB, em conjunto com o sistema de mídia monopolizada, se apresentar como o campeão da luta contra a corrupção, acusando o PT de ser o partido responsável por um alegado aumento da corrupção no Brasil. Se hoje a corrupção aparece mais, ao contrário do passado, é porque ela, pela primeira vez na história do país, está sendo sistematicamente combatida.

Ao apoiar de forma decidida as investigações em curso sobre a corrupção na Petrobrás, o PT vem a público manifestar também as suas exigências de que ela seja conduzida rigorosamente dentro dos marcos legais e não se preste a ser instrumentalizada, de forma fraudulenta, por objetivos partidários. Além disso, defende a Petrobrás como empresa pública, responsável por conquistas extraordinárias do povo brasileiro na área da energia, da criação de novas tecnologias e novos futuros para o país. Os trabalhadores da Petrobrás não podem e não devem ser culpados por quem se utilizou dela para fins ilícitos e de enriquecimento. Além de recuperar patrimônio que lhe foi roubado, a Petrobrás sairá deste processo fortalecida em sua governança pública e na sua capacidade de prevenir desvios de recursos.

Cabe ao Ministério da Justiça zelar para que aquelas autoridades imediatamente encarregadas das apurações zelem pelo devido respeito ao processo legal. Estarreceu a todos os brasileiros a divulgação de que algumas delas postaram na internet materiais de campanha em favor do candidato do PSDB à Presidência e insultos ao ex-presidente e à presidente atual do país. A impessoalidade exigida de agentes públicos, violada neste caso, exigiria o imediato afastamento dos implicados.

É inaceitável que um processo de delação premiada, que corre em segredo de justiça, seja diariamente vazado para órgãos da imprensa, sempre de oposição editorial ao governo Dilma, como já denunciou inclusive o Procurador Geral da República. O próprio TSE já julgou como caluniosa uma gravíssima operação de vazamento seletivo de informações ocorrido às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais e publicado pela revista Veja. Feitas sempre de modo seletivo, estas informações atribuídas e sem provas têm servido de forma sistemática a uma campanha orquestrada por órgãos de mídia contra o PT.

É igualmente inaceitável que a palavra de criminosos corruptos, inclusive já condenados outras vezes, seja aceita como verdadeira mesmo sem prova documental. A liberdade de expressão não pode ser confundida com o exercício interessado da calúnia e da difamação: sem a primeira, não se constrói a democracia; com o segundo, é a própria democracia que corre perigo. Todo acusado – seja de que partido for – deve ter o direito de defesa e ser julgado com o devido processo legal.

Da parte do PT, manifestamos a disposição firme e inabalável de apoiar o combate à corrupção. Qualquer filiado que tiver, de forma comprovada, participado de corrupção, deve ser imediatamente expulso, como já afirmou publicamente o presidente do partido. Ao mesmo tempo, aprofundaremos a luta pela reforma política, em particular pela proibição do financiamento de candidaturas eleitorais por empresas.

Por Mariana Zoccoli

Jair: A Globo ladra e o Google Passa!

Um número cada vez menor de leitores perde tempo com a edição impressa de o Globo Overseas.

Entre eles o ansioso blogueiro, para contar as páginas publicitárias e acompanhar a inelutável trajetória à falência.

Nessa sexta-feira (28/11), o Globo dedicou três “reportagens” a atacar o Google.

Na pág 35, invoca o testemunho do Prêmio Nobel de Economia, Jean Tirole, que combate “os monopólios em tecnologia” e ”diz que pode ser necessário intervir, se houver abuso”.

A “reportagem” se refere ao Google.

Porém, omite que essa mesma tese do Tirole serve para condenar o monopólio da Globo e seus malefícios à sociedade brasileira.

(Escolher o Ministro da Fazenda é fácil. Quero ver o das Comunicações …)

Isso, o Globo ignora …

Na mesma página, o Globo informa que o “parlamento europeu pede a divisão do Google”, para separar a função de busca da de outros serviços.

E, na página 39, “deixe-me em paz globalmente”; “Europa agora manda buscador apagar de servidores mundiais links  ‘inadequados’ sobre seus cidadãos”.

De novo, o buscador Google é o alvo.

Como se sabe, o Google vai googlar a Globo.

O Google já é hoje o segundo maior destino de publicidade no Brasil, depois da Globo.

Não são a Record nem o Silvio.

O amigo navegante já deve ter visto pelo Brasil afora os outdoors de programas de televisão no Youtube (que pertence ao Google).

O “Porta dos Fundos”, por exemplo, é um “programa” no Youtube.

O “Porta dos Fundos” agora foi para o cabo também, mas sempre se sustentou com a receita no Youtube.

O Google está googlando a Globo no terreno dela.

Na programação de tevê.

Breve, as agências de publicidade e seus mídias serão compelidos pelos anunciantes a gastar na Globo – com BV e tudo – o que a Globo entrega, de fato, de audiência.

(Menos a publicidade oficial, o Bolsa PiG, que parece mais sólido que o Pão de Açúcar – o morro …)

E vão dirigir à internet uma parcela crescente de suas verbas.

Assim caminha a humanidade, Urubóloga.

Sorry, periferia …

É claro que é preciso vigiar o Google.

A Europa está preocupada, e com razão.

Mas, o Brasil aprovou um Marco Civil da Internet que dá muito poder ao Google.

E aos blogueiros sujos !

E isso não é mau.

O problema é que o Google ganha dinheiro no Brasil e não paga imposto no Brasil.

E para mudar isso tem que passar por cima do Congresso.

E aí a vaca vai pro brejo.

A quem o Eduardo Cunha será fiel: à Globo ou ao Google ?

Quem pode contribuir mais – no futuro – com sua esquálida campanha ?

Mas, Eduardo Cunha – nem ele ! – conseguirá interromper a marcha da tecnologia.

A tecnologia que vai dar uma surra no Globope !

O grupo multinacional WPP, da agência de publicidade Ogilvy, comprou o IBOPE.

O IBOPE não poderá mais ser generoso com a audiência da Globo.




Primeiro, porque o IBOPE vai ser cotejado – pelos anunciantes – com o alemão GfK, contratado pela Record e o SBT.

Na verdade, não é que a audiência do jn e do Fintástico tenha desabado de uma hora para outra.

É possível que o IBOPE tenha feito, aos poucos, uma espécie de rede de proteção para receber o GfK: um hedge.

Foi “derrubando” aos poucos o que estava derrubado, diante de uma possível desmoralização retumbante.

Além disso, o Globope não vai poder trabalhar tanto na “margem de acerto” com que opera de mano com o jn, nas eleições.

Os atuais donos do IBOPE ainda mantêm uma participação no Globope eleitoral, muito lucrativo, por certo.

Sobretudo no início das campanhas …

Mas, os ingleses da WPP não vão querer que sua marca, IBOPE, de sua respeitada marca internacional, WPP, com ações na Bolsa de Nova York, se meta nas lambanças do Globo.

Por exemplo, os estrondoso fracasso na Bahia e no Rio Grande do Sul.

E essa lorota de “empate técnico”.

Já imaginou, amigo navegante, se a Bolsa de NY descobre o que o Globope faz no jornal nacional” em ano de eleição ?

A WPP vai ter que rebolar !

(Embora seja possível que o Congresso brasileiro venha a tomar a saudável providência de limitar a divulgação dessas gazuas eleitorais, as chamadas pesquisas de intenção de voto.) 

Pois é, amigo navegante, sabe o que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – vão fazer, agora que estão cercados pela GfK, o Google e a WPP ?

Vão pedir uma Ley de Medios !

Quá, quá, quá !

E agora ela sai !

Quá, quá, quá !


Paulo Henrique Amorim

Frases de efeito


  • Não toqueis nas leis do amor se não com as mãos trêmulas. (Serge Beucler) … 
  • E se incendeias meu cérebro/ Então te conduzirei no meu sangue (Rilke) 
  • Trágico no amor: os seres se procuram além do que são (Henri Petit) 
  • Quero que meus livros sejam bem encadernados e que falem de amor. (Shakespeare) 
  • Em nome de que crença, de que mito alojamos nele o amor? O coração não passa de uma máquina, uma máquina maravilhosa. (Michel Deon) 
  • Bem sei que se ama melhor porque Safo, Teócrito, 
  • Donne e Marvell imortalizaram seus amores por meio da poesia. (J. B. Haldane)


     
  • A única possibilidade de viver o Amor Pleno, Incondicional é conosco mesmo. Sempre que estamos querendo além do que existe, é porque estamos reativando as feridas da falta de Amor Incondicional no passado. Neste momento, o outro vai ser usado, para mais uma vez confirmar, que se não nos damos amor a nos mesmos, ninguém nos vai dar o suficiente. Se nós não nos amarmos, nunca sentiremos o amor do outro. Se não nos aceitamos, e nos responsabilizamos com o estado que estamos vivendo, o outro não poderá nos auxiliar, porque ao mesmo tempo que solicitamos a sua ajuda o culpamos por nosso estado. (Héctor L. Othón) 
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Chaves

Foi sem querer, querendo...

Dilma Roussef: Governo é do PT, dos partidos, dos movimentos sociais e dos brasileiros

no O Globo

Presidente defende aproximação com movimentos sociais para receber sugestões, em reunião do Diretório Nacional do PT
POR SIMONE IGLESIAS, ENVIADA ESPECIAL, E THAYS LAVOR
FORTALEZA - Ao discursar na reunião do Diretório Nacional do PT, ontem à noite, Dilma Rousseff afirmou que seu governo não é propriedade dela, mas dos partidos que a apoiaram e de todos os brasileiros, que votaram ou não nela. Mas a presidente não foi condescendente com a oposição, a quem acusou de golpista:
— Esses golpistas que hoje têm essa característica, eles não nos perdoam por estar tanto tempo fora do poder. Temos que tratar isso com tranquilidade e serenidade, não podemos cair em nenhuma provocação e não faremos radicalismo gratuito, pois temos a responsabilidade de governar.
Ainda lembrando a campanha eleitoral, Dilma disse que “a verdade venceu a mentira” porque dados divulgados agora estão mostrando que seu governo estava certo.
— Sobre o desmatamento, diziam que tinha perdido o controle e teríamos uma elevação significativa da taxa. Foi uma falsidade, porque esta semana se divulgou que caiu 18% em relação a 2013. Falavam que a inflação estava fora do controle, acontece que agora os últimos dados mostram que vai acabar abaixo da meta — disse Dilma, ressaltando, porém, que não está satisfeita com taxas apenas um pouco abaixo do teto da meta e que fará “imenso esforço” para reduzir a inflação, porque é a população quem paga por ela.



A presidente fez afagos ao PT e aos aliados:
— O governo não é um governo meu, não guardo o governo abraçadinha nele. O governo é dos partidos, do PT, dos partidos da nossa aliança. Temos uma coalizão, temos uma coligação de partidos e o governo é dos movimentos sociais e dos que votaram em mim e não votaram.
Em sinalização ao diálogo, afirmou que ao Congresso Nacional caberá o protagonismo das discussões da reforma política, apesar de manter a defesa de que a proposta passe por análise da população. Ela defendeu ainda a aproximação com os movimentos sociais.
— Temos que olhar os movimentos sociais; sobretudo nós, temos que ouvi-los. Numa sociedade democrática, o Congresso é fundamental, mas é na nossa relação com os movimentos sociais que recebemos as sugestões da parte organizada da população — afirmou Dilma.
A presidente disse, também, que todos os partidos que a apoiaram na campanha da reeleição, estarão no seu governo, com cargos e perspectiva de discutir políticas públicas.

Cigarrinho do capeta

Fui hippie na década de 60
Curti muitas roupas diferentes
E fumava o cigarrinho do capeta
A meia-noite ia ao cemitério tomar cachaça sobre os túmulos
Tempo bom aquele!

+Marco A. Leite da Costa Leite