Doze widgets do Android que o iPhone não tem

Um dos pontos mais elogiados do Android é a sua flexibilidade. O sistema operacional permite que o usuário personalize como preferir temas e widgets, ícones interativos que ficam na tela inicial do seu telefone e mostram informações sem a necessidade de abrir os aplicativos correspondentes a eles.

Recentemente a Apple lançou uma funcionalidade parecida no iPhone com o iOS 8, mas o recurso só funciona com um número limitado de apps.

Confira abaixo 12 widgets úteis do Android que o sistema da Apple não possui:

1. 1Weather

O 1Weather permite ao usuário escolher entre seis tipos de widgets para sua tela inicial. O design do aplicativo em si é limpo e claro e oferece previsões de um período de 10 dias. Ele ainda traz diversas informações como temperatura, chuvas, sensação térmica e muito mais.

2. Google Keep

Com esse widget o usuário pode ver as notas recentes, lista de afazeres, gravações e fotos sem ter de abrir o app correspondente.

3. Contatos favoritos

É possível criar atalhos para contatos favoritos na tela inicial. Basta abrir o contato que deseja adicionar, pressionar o botão de menu e, em seguida, “Adicionar atalho”.

4. Beautiful Widgets

Com Beautiful Widgets é possível criar seus próprios widgets personalizados para indicar data, hora e tempo. O usuário consegue misturar e combinar diferentes estilos e escolher a partir de diferentes tamanhos para se ajustar a várias telas.

5. ESPN SportsCenter

O SportsCenter da ESPN torna fácil manter o controle de resultados e notícias de seus times favoritos sem ter que abrir o app.

6. DigiCal + Calendar e Widgets

O DigiCal + Calendar e Widgets armazena as informações do Google Calendar e oferece diferentes maneiras para visualizá-lo, dependendo da sua preferência. Há diversas opções de cores e temas para escolher.

7. Evernote

Existem três estilos de widget para escolher: grande, pequeno, e lista. O widget de lista, como o próprio nome indica, exibe suas notas recentes e lembretes em uma lista. O pequeno widget permite criar notas, arquivos de áudio e fotos, enquanto o widget maior também mostra trechos de notas vistos recentemente.

8. DashClock

O DashClock Widget permite personalizar a tela de bloqueio do dispositivo Android adicionando elementos como clima, próximo compromisso do calendário, e muito mais. As notificações do Gmail são particularmente úteis - o widget informa quantas mensagens não lidas existem.

9. Slider

O widget permite controlar o brilho e volume na tela inicial e vem em quatro tamanhos diferentes. Ele também permite que o usuário acesse as notificações, chamadas e mídia.

10. Gmail

Com Widget do Google Gmail é possível visualizar e-mails mais recentes sem a necessidade de abrir o app.

11. Feedly

O Feedly mostra as noticias mais recentes de sites selecionados pelo usuário na tela inicial do Android. Basta tocar a manchete e o widget lança o artigo completo.

12. Jack Music

O Jack Music permite controlar serviços de streaming de música como Spotify, Pandora, SoundCloud e Google Play Music da tela inicial do smartphone. O widget permite pausar ou reproduzir música, exibe a arte do álbum e permite que o usuário escolha a partir de diferentes temas.

Via Business Insider


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Um poeta português disse que as cartas de amor são ridículas. Mas mais ridículo ainda é não escrever cartas de amor. Tenho um acréscimo à voz do poeta: algumas cartas de amor ultrapassam os limites do ridículo. São pomposas, verborrágicas, exageradas. A grande carta de amor é necessariamente simples e objetiva. Assim como a grande declaração de amor. A simplicidade é bela ao falar e ao escrever. Uma pessoa afetada na forma de se comunicar com as demais é afetada em outras esferas. “A verdade tem que falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antigüidade. O amor também. Isto é, se for verdadeiro.

As virtudes da economia ao se expressar têm notáveis exemplos históricos. Conta-se que os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a uma esforço de guerra. O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês. Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”.

Num outro caso, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”. Para o pensador romano Sêneca, nos grandes arroubos da eloqüência há mais ruído que sentido”.

Os espartanos serão eternamente reverenciados pela simplicidade com que viviam e se expressavam. Uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que os espartanos não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las. A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens aos feitos e não às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, escreveu o filósofo francês Montaigne.

(Realmente sinto que estou exagerando nas citações. Deus, pareço um almanaque. Mas olho para trás e tento cortar algumas citações, e não consigo, não por mérito meu, mas dos donos das frases. Dá para deletar a seguinte reflexão do escritor e historiador Plutarco? Disse ele: “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir. Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza”.)

Também no amor, há mais “ruído que sentido” nas frases espalhafatosas ditas ou escritas. A mais genuína, a mais poderosa declaração de amor é, muitas vezes, o olhar silencioso, o gesto mudo, e, no entanto, estamos quase sempre inclinados a berrar nossa paixão. Na cama, sobretudo, trava-se muitas vezes uma competição para ver quem gritar mais alto, um torneio de gemidos geralmente insinceros e ensurdecedores que cada parceiro acredita, numa mistura de ignorância e ingenuidade, serem excitantes. O berro amoroso incomoda o ouvido e dificilmente chega ao coração. E provoca não orgasmos maravilhosos, não maratonas sexuais inacreditáveis, mas simplesmente sede.

por Fábio Hernandez

O ponto onde convergem Venina e o MH17 derrubado na Ucrânia

J. Carlos de Assis

Há uma coisa em comum entre a denúncia norte-americana de que o voo MH17 da Malásia foi derrubado por insurgentes ucranianos ligados a Moscou e a denúncia de Venina de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, não deu ouvidos a suas denúncias de irregularidades na empresa: nos dois casos, a uma campanha maciça da imprensa para validar as denúncias sucedeu, em poucos dias, o mais estrondoso silêncio. No caso de Venina, só falam agora no assunto os que a ridiculizam, com razão. No caso do MH17, o silêncio é total.

Esses dois casos ilustram muito bem o papel que a “liberdade” de imprensa vem exercendo em nosso tempo. É um instrumento sobretudo de manipulação da opinião pública. Os manipuladores contam com a falta de espírito crítico da sociedade, o que, por sua vez, justifica-se exatamente pela ausência de noticiário imparcial sobre acontecimentos com valor político e estratégico. Sabe-se agora, com certeza, que o MH17 foi derrubado por forças de Kiev. Sabe-se agora que Venina, antes de ser denunciante, foi ela própria denunciada.

A ausência recente na imprensa ocidental de notícias sobre o monstruoso ataque ao MH17, um avião civil derrubado provavelmente por um míssil ou por um caça de Kiev sobre o Leste da Ucrânia, é a maior evidência do esgotamento da estratégia de exaustão de uma versão destinada a cobrir os fatos reais com uma máscara favorável. Eu costumava ouvir de um grande manipulador da imprensa brasileira a observação de que “o importante é a versão, não o fato”. Assim, para “plantar uma versão”, era necessário divulgá-la antes dos fatos.

Putin atribuiu formalmente a Kiev a responsabilidade pelo crime numa reunião com personalidades estrangeiras na Rússia, mas a imprensa ocidental praticamente o ignorou. Uma vez estabelecida a versão é extremamente difícil retificá-la. Mesmo porque, no caso do MH17, estão envolvidos aspectos técnicos de difícil aferição por internautas. Os internautas, que são hoje a consciência crítica da grande mídia, não tem como penetrar em alguns de seus segredos, exceto numa situação em que interfere o gênio de um Wikileaks.

O desmascaramento de Venina tem sido uma operação relativamente mais fácil. Os internautas se lançaram a investigações próprias, independentes dos grandes jornais e tevês, para descobrir que a moça estava sendo processada pela Petrobras por incompetência ou má fé no acompanhamento de contratos na construção de Abreu e Lima; que tinha feito contratos sem licitação com o então marido ou namorado, algo que nem o jornal Valor, nem a TV Globo cuidaram de revelar em suas bombásticas entrevistas na versão original.

Sim, houve uma denúncia de Venina fundamentada. Relacionava-se com contratos superfaturados na área de comunicação, mas em 2008. A denúncia gerou uma comissão de inquérito da qual resultou a comprovação do superfaturamento e a demissão do responsável. Na interpretação de um jornalista da Globo, isso lhe dava credibilidade para fazer as outras denúncias. Mas quais denúncias? Tudo o que ela disse no Valor, e repetido na Globo, eram ilações vagas, inclusive a alegação de que exortara Graça Foster das irregularidades.

Se a Lava Jato seguir o curso retilíneo que vem seguindo até aqui, não se admirem se Venina vier a ser condenada por irregularidades na Abreu e Lima, das quais há indícios fortes no relatório da comissão de inquérito da própria Petrobras sobre o assunto, já entregue ao Ministério Público. Ela disse insistentemente que ia “até o fim”. Estamos aguardando que fim é esse. O fato é que até mesmo os jornalões e a Globo perceberam que deram um tiro na água. Daí seu significativo silêncio. Não é nada diferente do silêncio da imprensa ocidental sobre o avião derrubado no Leste da Ucrânia. E esse é o preço que a gente tem que pagar pelo valor supremo da liberdade de imprensa, agora felizmente vigiado pelos internautas.

J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Lava jato: Camargo Corrêa negocia acordo

A inédita passagem de executivos das maiores empreiteiras do país pela carceragem da Polícia Federal está prestes a produzir uma revolução nos costumes político-empresariais do país. Gigante do setor da construção pesada, a Camargo Corrêa negocia com o Ministério Público Federal os termos de um acordo de leniência, como são chamadas as delações premiadas de empresas. Significa dizer que o bloco   Leia mais>>>