Você já desejou ser criança outra vez?

Todo mundo alguma vez na vida já se imaginou voltando no tempo pra reviver uma fase especial da vida, essa fase para alguns é a adolescência, para outros a maturidade, mas para a grande maioria, sem dúvida essa fase é a Infância.

Mas por quê esse desejo tão grande de reviver essa fase?...

As razões são muitas, mas creio eu que além de ser uma das fases mais descomplicadas da nossa vida, a liberdade de ser simplesmente criança, sem grandes responsabilidades e deveres é o que mais atrai essa lembrança.

O tempo passa e vamos envelhecendo, deixando de acreditar em certas coisas, mudando paradigmas, dedicando menos tempo aos próprios prazeres e consequentemente a rotina e o dia a dia vão eliminando em nós parte daquela pureza infantil que fica guardada esperando o momento certo de aflorar, como quando brincamos com nossos filhos e sobrinhos sem pudores, tão infantis quanto eles. 
Mas eu acredito que mesmo saboreando cada fase da vida como se deve, devemos sim relembrar os momentos especiais que marcaram, isso não é viver de passado, mas se alegrar pelas lembranças boas ou fortificantes que o tempo nos deixou, e manter viva em nós parte daquela pureza incólume que sobreviveu ao passar dos anos...


Como esquecer por exemplo dos banhos de mangueira ou de chuva que alegremente tomávamos quando crianças...?

E as partidas de futebol nos campinhos da vizinhança, pulando muros ou em meio à grama jogando bola sem ter hora para voltar..?
E os domingos de família reunida em meio às refeições e assistindo filmes na Tv, todos rindo ou mesmo brigando mas ainda assim sempre felizes por estarem ali juntos...?
Quem não gostaria de voltar a ser criança de novo e receber a cura para qualquer doença através do "colo da mamãe", sua sopinha e seu carinho, cuidando de você mesmo sem dormir...?
Como não lembrar dos tempos de escola, das brincadeiras no recreio, do cheiro das folhas mimeografadas, do pavor em responder uma pergunta para a classe inteira ouvir...?
Até as amizades são menos exigentes quando se é criança, queremos apenas alguém que queira partilhar de nossas brincadeiras e que crie uma cumplicidade mútua, rindo e fazendo rir também...  
Amigos especiais que ficavam sempre juntos, topando qualquer brincadeira, te incentivando a ser mais corajoso, ou te segurando quando pensava em exagerar...  Amigos dessa fase especial são a parte que nos deixa mais saudades, são essas lembranças vividas com eles que nos fazem rir ainda, que ficam nítidas em nossa memória, quando se é criança nossas amizades não tem idade, o que importa é a liberdade de se sentir bem. 
Quantas confusões não aprontamos com nossos irmãos...? 
Quantos "não fui eu" pronunciamos...? Brigas de irmãos que não duravam mais que uma hora até encontrar outra brincadeira estimulante para de novo recomeçar...
Tantas vezes escutamos de nossos pais -"Se eu tiver que ir aí você vai ver só!!" mas eles nunca vinham... (risos)
Ou então o frio na espinha em ouvi-los pronunciar nosso nome inteiro, como se falando ele estivessem assinando uma sentença de castigo perpétuo....
Tantas coisas boas ficaram nessa fase que é impossível citar todas de uma vez... mas quem não juntou tampinhas de Coca-Cola para trocar por bonecos, garrafinhas ou canecas de artistas? Ou fez coleção de tampinhas Disney... ou simplesmente comprou todos os chicletes só para conseguir todas as figurinhas para montar um álbum...
E as manhãs de chuva assistindo "Cavalo de Fogo" na Tv, ou Zé Colméia, Scooby-doo, ThunderCats, He-man, Ursinhos Carinhosos ou Caverna do Dragão...  sempre torcendo para o sol voltar mas sem querer sair do lugar!...
E os brinquedos simples que usávamos e abusávamos sem a tecnologia viciante de hoje: O Atari... Super nintendo... pipas e peões, AcquaPlay, Vai e Vem, Cartinhas do Super Trunfo, Bola de gude, corrida de saco, dança da cadeira, esconde esconde, Banco Imobiliário, batalha naval, comidinhas de boneca, bambolê...

Enfim, como não desejar voltar à uma fase assim?

Tão repleta de detalhes... de diversão, de simplicidade, de amor familiar, de pureza absoluta...?
Relembrar não faz mal, o que faz mal é achar que tudo que passou deve ser esquecido de vez, gosto dessa nostalgia de trazer à tona essas recordações, às vezes elas vem naturalmente, outras vezes elas se apresentam através das ações de outras crianças que nos fazem lembrar de nós mesmos..
Vivemos nossa infância num período muito especial, e muitas das coisas que eu citei são totalmente desconhecidas às novas gerações, mas o importante é respeitar cada época pois cada uma traz algo de especial, algo de marcante que ficou ou ficará para sempre guardado com carinho em nossa memória...

(Se alguém quiser manter essa nostalgia da infância venha conhecer minha comunidade no G+, *Viagem à Infância*>>>

Metas bem cearense para 2015

  • Anote os seus querê e pendure num lugar em que possa espiar todo dia.
  • Mesmo que suas vontades estejam lá p'ra baixa da égua, vale a pena correr atrás. 
  • Não se agonie e nem esmoreça. Peleje. 
  • Se vire num cão chupando manga e meta o pé na carreira, pois p'ra conseguir o que quer, tem é Zé. 
  • E nunca esqueça de que para ficar estribado é preciso trabalhar, não vale ficar só frescando de bucho pra riba, não.
  •  Na questão do amor, não fique enrolando e arrodiando p'ra chegar junto de quem você quer se enganchar. Tome rumo, avie, se avexe, dê um desconto p'ra peste daquela cabrita que só bate fofo com você. Aperreia ela.Vai que dá certo e quem sabe num nasce um bruguelim réi amarelo. Ou então uma reca de bruguelos. 
  • Você é um corralinda. E se ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha uma corralinda quinem.
  • As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um macho réi do tamanho da sua bitola.
  • Não bula no que tá quieto. Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um chapéu de touro. 
  • Na parte financeira, não entre em afobação, porque liseira tem cura, basta transformar um couro de bode em dois.

by Neno Cavalcante - coluna É

Charlie Hebdo, isso é uma piada?

Eu sou Deus, criador do céu e da terra, Onisciente e Onipresente e não me incomodo com piadas. Já os homens...

Tucanos, hipócritas sem limites

Enquanto os vazamentos da Operação lava jato atingiam petistas e aliados do governo federal, os delatores premiados eram dignos da mais absoluta confiança, seus depoimentos eram a verdade em estado puro.

Mas eis que de repente, não mais que de repente...

Vaza nomes de oposicionista - Eduardo Cunha -, a coisa começa a mudar de figura.

Então, vaza o nome de um tucano vivo, Antonio Anastacia ex-governador de Minas Gerais, afilhado, homem de confiança de Aécio Neves.

O que acontece?...

A palavra santa dos delatores já não vale mais nada. São palavras de criminosos confessos.

Rsss

Mas, sinceramente, esperar o que de um partido que tem como presidente de honra um Fhc - Farsante Hipócrita Cínico -?

Eu espero disso para pior.

Canalhice é uma ave de bico comprido!

Como Roberto Carlos, Chacrinha e outros capoeristas invisivéis deram uma rasteira em Ritchie

Enviado por Jns
A rasteira invisível do Rei e a sabotagem explícita do Velho Guerreiro ao autor de Menina Veneno
Em meio a esse bafafá sobre as mudanças que a Rede Globo fez no especial sobre Tim Maia, adicionando elogios ao “Rei”, ninguém lembrou uma das melhores histórias envolvendo os dois personagens.
O caso está em meu livro “Pavões Misteriosos – 1974-1983: A Explosão da Música Pop no Brasil” (Editora Três Estrelas) e me foi contado por Ritchie, personagem central do imbróglio.
Só para situar o leitor, o caso aconteceu no meio dos anos 1980. Em 1983, Ritchie havia lançado o LP “Vôo de Coração”, pela CBS.
Somando as vendas do LP e do compacto de “Menina Veneno”, Ritchie se tornara o artista de maior sucesso do Brasil entre 1983 e 1984. Até então, apenas um artista brasileiro vendera mais discos que Roberto Carlos: os Secos e Molhados, em 1974. Mas nenhum artista da gravadora de Roberto, a CBS, o tirara do topo do pódio, e isso, segundo Tim Maia, teria causado uma reação fulminante por parte do “Rei”.
Aqui vai o trecho de “Pavões” em que o “Síndico” explica a Ritchie como funcionam as coisas no mundo encantado de Roberto Carlos:
O futuro parecia promissor para Ritchie: rico, famoso, e com um contrato de mais três discos com a CBS. Mas uma série de desentendimentos e crises acabaria por prejudicar sua carreira. Depois do sucesso de “Vôo de Coração”, ele nunca mais teria um LP entre os 50 mais vendidos do ano no Brasil. Quando foi gravar o segundo disco, “E a Vida Continua”, o cantor sentiu certa má vontade por parte da CBS. “Eles não divulgaram o disco, não pareciam interessados.” A música de trabalho, “A Mulher Invisível”, outra parceria com Bernardo Vilhena, fez sucesso nas rádios, mas logo sumiu das paradas. O LP vendeu 100 mil cópias, uma boa marca, mas pálida em comparação ao 1,2 milhão de “Vôo de Coração”. O disco seguinte, “Circular”, vendeu menos ainda: 60 mil.
Ritchie ficou perplexo. Não entendia como havia passado, em tão pouco tempo, de prioridade a um estorvo na CBS. Até que leu uma entrevista de Tim Maia à revista “IstoÉ”, em que o “Síndico” afirmava que Roberto Carlos, o maior nome da gravadora, havia “puxado o tapete” de Ritchie. “Eu não podia acreditar. O Roberto sempre foi muito carinhoso comigo, sempre fez questão de me receber no camarim dele, sempre me tratou muito bem. Até hoje, não acredito que isso tenha partido do Roberto.”
Um dia, Ritchie foi cumprimentar Tim Maia depois de um show no Canecão. O camarim estava lotado. Assim que viu Ritchie, Tim gritou: “Agora todo mundo pra fora, que vou receber meu amigo Ritchie, o homem que foi derrubado da CBS pelo Roberto Carlos”. Claudio Condé, da CBS, nega: “Isso é viagem. O Roberto nunca teve esse tipo de ciúme”.
Para piorar a situação, Ritchie havia comprado briga com outro peso-pesado da indústria da música: Chacrinha. Por um bom tempo, o cantor havia participado dos playbacks que o Velho Guerreiro promovia em clubes do subúrbio do Rio de Janeiro, mas essas apresentações começaram, gradativamente, a atrapalhar a agenda de shows de Ritchie. “O filho do Chacrinha, Leleco, marcou um playback comigo, a Alcione e o Sidney Magal no estacionamento de um shopping, mas eu tinha um show de verdade em Belo Horizonte, e meu empresário disse que eu não poderia comparecer.”
Resultado: Ritchie passou a ter cada vez mais dificuldades em aparecer na TV e viu notinhas maliciosas plantadas em colunas musicais. Uma delas dizia: “O artista inglês Ritchie, tão bem acolhido pelos brasileiros, se recusa a trabalhar com artistas brasileiros”. “Fiquei puto da vida.” Em janeiro de 1985, Ritchie, o maior vendedor de discos do Brasil no ano anterior, foi ignorado pelo Rock in Rio. “Aquilo me deixou arrasado. Lembro que um dos organizadores do festival deu uma declaração de que eu ‘nem brasileiro era’. Como pode uma coisa dessas?”
Ritchie estava tão por baixo na CBS que a gravadora concordou em rescindir seu contrato, mesmo faltando um disco. O cantor assinou com a Polygram e lançou, em 1987, o compacto de “Transas”, tema da novela global “Roda de Fogo”. “Transas” vendeu muito bem, mas o primeiro LP pela Polygram, “Loucura e Mágica”, não passou de 25 mil cópias. Em três anos, Ritchie fora de maior astro do Brasil a fracasso de vendas, tornando-se um exemplo marcante da efemeridade dos fenômenos pop.
Anos depois, quando fazia um show em Angra dos Reis, o cantor foi procurado por um homem, que se apresentou como radialista e lhe disse: “Há anos quero te contar um caso: quando você lançou ‘A Mulher Invisível’, aconteceu algo que eu nunca tinha presenciado em mais de 30 anos trabalhando em rádio: eu ganhei um jabá da sua própria gravadora para não tocar sua música!”.
Informações de André Barcinski, publicadas no R7, com inserção de imagens e vídeos da Internet

Não sou Charlie nem sou terrorista

Condeno o deboche, a falta de respeito do Charlie com os valores dos outros.
Condeno a violência, a falta de respeito dos terroristas com a vida dele e dos outros também
Condeno a intolerância de ambos, Joel Neto



Somos ou não somos Charlie
por Rosana Pinheiro - Machado

Somos ou não somos Charlie?
O passado
- Qual o limite do humor? Qual a fronteira do risível?

Mensagem da Vovó Briguilina

Você pode!

Você pode
transformar uma tragédia numa benção.
Você pode
 transformar um teste num testemunho.
Você pode
transformar uma derrota numa vitória.
Você pode
transformar um derrotado num vitorioso.
Basta nunca desistir!