Dilma Invocada

Faço como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar...
roialtys para o compositor Paulinho da Viola


Esse Bessinha

Baixo republico artigo de Fernando Brito 
Tijolaço
Hoje, em seu discurso aos ministros, a Presidenta Dilma Roussef pediu a seus ministros que “travem a batalha da comunicação” e que  “levem a posição do Governo à opinião pública”.
Com toda a sinceridade, o pedido da Presidenta lembra uma cena de um dos melhores filmes de guerra produzidos nos últimos anos – na verdade, já há 14 anos – e bem pouco conhecido aqui.
Chama-se “Inimigo às Portas” – título aqui no Brasil acho que foi “Círculo de Fogo”, o mesmo de uma porcaria de ficção –  e se passa na Stalingrado sitiada pelas tropas hitleristas, há longos 73 anos.
Os soviéticos, cercados, acossados e bombardeados tinham homens, mas não tinham armas. Na primeira sequência do filme, eles fazem um contra-ataque aos alemães. Mas são poucos os fuzis. Formam-se então, duas linhas. A frontal está armada. Atrás deles, os soldados têm as mãos nuas. Devem pegar o fuzil do companheiro à sua frente, quando forem abatidos e continuarem a ofensiva.
Uma batalha monstruosa e, ao mesmo tempo, de tanta tenacidade humana que levou Carlos Drummond de Andrade a escrever, em seu poema “Carta a Stalingrado”:
Uma criatura que não quer morrer e combate, contra o céu, a água, o metal, a criatura combate, contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate, contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate e vence.


Como Stalingrado, o Governo Dilma está cercado por poderosos engenhos bélicos, prontos a destruí-lo na – a expressão é da própria Dilma – ” batalha da comunicação”.
E, francamente, tem contra seus inimigos –  bem à porta, quando não porta adentro –  menos e piores fuzis: os tais famosos “controles remotos”.
O personagem central do filme, Vassili Zaitzev  - personagem real, ou tão real quanto o cinema é capaz de fazer ser,  que escreveu memórias e morreu em 1991 – é apenas um “franco-atirador”, mas tem uma terrível precisão e, como é um só e a munição é escassa, não desperdiça balas: alveja os oficiais do nazismo e os torna medrosos, inseguros.
As armas da “batalha da comunicação” que o governo quer travar são, no mínimo, ingênuas.
Almoços com jornalistas, entrevistas e mesmo comerciais institucionais caprichados não fazem mais efeito sobre os tais “formadores de opinião” como fariam há sete ou dez anos atrás.
A comunicação mudou e a formação da opinião pública, hoje, acontece principalmente nas redes sociais.
Neste campo de luta, o Governo não tem nada.
Nem o rifle  Moisin Nagant de Zaitsev.
Muito menos aqueles soldados da segunda linha, dispostos a tomar da arma possível e seguir na carga.
Todos os processos de transformação e  muito mais as revoluções cuidaram de ter a sua imprensa, desde a Revolução Francesa e seus Marat, Robespierre, Desmoulins e Prudhomme.
Mas os governos do PT, mesmo depois de atingidos pela mais pesada e torpe artilharia, parece que continuam a crer no pacto de “não-agressão” que firmou com o empresariado midiático, a começar pela Globo, e espera que tudo possa ser resolvido na “boa conversa”.
Mesmo que, para isso, tenha de neutralizar e expor às balas seus poucos – e  certamente menos precisos – Zaitzevs.
O pedido da Presidente é uma impossibilidade.
Seus homens e mulheres de modos finos e que querem passar, na mídia, como “os bons” dentro de um mau governo produzirão miados, não rugidos.
E não é “culpa” deles, afinal.
Como pode haver uma batalha se não se declara guerra?



Vamos desmantelar a cleptocracia Brasileira


"Vamos combater a imunidade tributária das elites. Não é apenas uma questão de evasão fiscal, mas de que grande parte de sua renda nem sequer é tributada.' Existe uma claptocracia na Grécia, um ciclo vicioso que abarca os fornecedores dos estados, os banqueiros e os meios de comunicação. Nós proporemos reformas para desmantelar esse ciclo."



Quem disse isso foi Yanis Varoufakis, um dos responsáveis pela política econômica-financeira do governo de Alexis Tsipras - Primeiro Ministro da Grécia -. Mas, poderia ser dita e posta em prática aqui no Brasil. A realidade é a mesma. 

Papo de homem

Apertem os cintos e economizem água

Bom dia! Aqui quem fala é Luciano Ribeiro 



Essa semana tivemos o aniversário do colosso paulistano. Nossa cidade pode não estar em sua melhor fase, mas merece nossos parabéns. Jader, nosso único editor legitimamente paulistano, colocou no PapodeHomem a sua já tradicional crônica em homenagem a São Paulo.

Para todos nós, que não nascemos, mas vivemos nesta terra, certamente, essa foi uma semana da qual nos lembraremos por muito tempo. Finalmente as autoridades estão admitindo a crise hídrica e medidas começam a ser efetivamente tomadas. Como era de se esperar, alguns ânimos já estão mais exaltados e as pessoas começam a debater o que vai acontecer em relação aos nossos recursos daqui pra frente.

Na casa, já estamos nos preparando para lidar com os tempos de escassez de água e vamos montar uma cisterna para fazer limpezas e outras tarefas que demandem o recurso. Prometemos preparar um tutorial maneiro pra quem quiser fazer igual.

Nossa lista de links do Vale Seu Tempo está cheio de boas referências para quem quiser entender um pouco melhor a crise e também para quem estiver a fim de espairecer.

Boa semana a todos!



Divulgando Blogs: Mih Oliveira

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Decoração com Paletes!
Mudar o visual da casa não significa necessariamente comprar tudo novo. Quando a proposta é economizar, nada melhor do que investir em soluções viá...

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Cada Livro Uma História

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