2015 - A melhor do Carnaval




Globo contra Dilma



Jornaleco o globo insiste na mentira




Quebrando mitos
Matéria do jornal O Globo “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, publicada neste sábado (14), atribui falsamente a IP do Palácio do Planalto alteração em artigo “Muçulmanos” na Wikipédia.
O jornal não teria dado essa barrigada se tivesse se dado ao trabalho de fazer pesquisa básica no portal Registro.br para checar a informação. Se o veículo quisesse, de fato, divulgar a verdade, teria esperado a resposta enviada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, conforme especificado nos horários de início e fim do atendimento na nota.
Confira a nota na íntegra:
Em resposta à matéria “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, publicada na edição deste sábado, 14, no Jornal O Globo, a Secretaria-Geral da Presidência da República esclarece:
– O jornal publicou uma informação falsa. O IP que alterou o artigo “Muçulmanos” na Wikipédia não é da Presidência;
- se o jornal quisesse publicar a verdade, deveria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência;
- também não é verdade que a Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição. A troca de emails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 com o pedido do repórter e terminou à 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência.
Wiki



Isso é tucanice em estado puro

A lista de consumidores "Premium" da Sabesp

 
Jornal GGN - Condomínios de luxo, Metrô, SPTrans, hotéis, bancos, igrejas, shoppings, e outros clientes de água selecionados da Sabesp recebem prêmios pelo alto consumo. São 500 nomes que têm contrato diferenciado com a Companhia de Abastecimento de água e que segue a lógica do mercado: quanto mais consumo, mais lucro. E na maior crise hídrica que atinge São Paulo em 84 anos, a relação empresarial permanece.
 
A jornalista María Martín, de El País, encontrou essa lista, com data de dezembro de 2014, de um levantamento enviado pela Sabesp à CPI que investiga os contratos da companhia com a prefeitura. Informações como o consumo de 20.000 m³ pelo shopping Eldorado - proporcional ao de mais de 1.200 famílias de quatro membros juntas, e a fábrica de celulose Viscofan, no Morumbi, que gasta três vezes mais que isso, foram identificadas. A divulgação ao GGN foi sugerida pelo colaborador Henrique O.
 
Desses clientes "premium", alguns principais são o setor industrial, que tem 40% do consumo total de água do Estado de São Paulo. Ainda assim, representam a minoria dos 294 clientes que assinaram contratos a partir de junho de 2010.
 
Todos eles pagam menos do que o valor de tabela aplicado, por usar mais água nas atividades comerciais e industriais. O oposto do que está sendo cobrado dos moradores da região metropolitana de São Paulo: ganha bônus aquele que economizar, ganha multa aquele que ultrapassar a média de consumo de água.

Quando o rebanho se une

[...] o leão dorme com fome

Repórter da Globo se dá mal em entrevista tendenciosa


:

Ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda contradiz a jornalista Tatiana Farah, do jornal ‘O Globo’: “Quando a economia brasileira começou a estagnar, a imprensa internacional passou a dizer que a nova potência da América Latina seria o México. Isso é um pouco falso. O Brasil continua recebendo muito mais investimento estrangeiro que o México”
14 de Fevereiro de 2015 às 07:10


A jornalista de O Globo, Tatiana Farah, entrevistou o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda. Ou ela é mal informada ou jogou cascas de banana em três perguntas, mas levou 3 tocos como resposta.
Vergonha alheia. Veja abaixo as perguntas e as respostas:
Jornalista: “O Brasil estagnou em seus anseios econômicos e se encolheu no que diz respeito à projeção internacional?”
Chanceler: “O Brasil tem um papel econômico internacional muito importante. É uma voz que se escuta.
Jornalista: “Os países da Aliança do Pacífico têm crescido mais que os do Mercosul? Por quê?”
Chanceler: “Isso é falso. O Brasil cresce mais que o México. E “países do Pacífico” não existem. Há um país grande, que é o México, há um país mediano, que é a Colômbia, e dois países pequenos, que são Peru e Chile. Não é certo que os do Pacífico cresceram mais. Essa é uma ficção criada pelos mercados na mídia internacional. O que se sucede é que as expectativas sobre o Brasil foram muito elevadas. Afirma-se que o México cresce mais que o Brasil, mas, no ano passado, o Brasil cresceu mais. E este ano o Brasil vai crescer mais que o México.”
“Jornalista: Como avalia o governo do presidente do México, Enrique Peña Nieto?”
Chanceler: “É um governo que teve muitas boas ideias, boas intenções, algumas realizações, mas os resultados ainda não vemos. Há por um lado impaciência e , por outro, ceticismo.As pessoas estão impacientes e céticas. É possível que haja resultados. Mas é uma incógnita.
Quando a economia brasileira começou a estagnar, a imprensa internacional passou a dizer que a nova potência da América Latina seria o México.
Isso é um pouco falso. O Brasil continua recebendo muito mais investimento estrangeiro que o México. A mídia brasileira é ruim, a mexicana é muito ruim e a mídia internacional, quando fala de Brasil e do México, é péssima. É muito mau conselho escutar o que diz a mídia internacional tanto sobre Brasil quanto sobre o México, porque ela sempre se equivoca.”

Stanley Burburinho, Contexto Livre

“Abrir empresa em paraíso fiscal faz parte de um velho modus operandi da Globo”


 

O deputado estadual Paulo Ramos apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei com chance zero de aprovação, mas que deveria provocar algum tipo de debate na sociedade. Ele quer que as empresas de comunicação que recebem verbas públicas, na forma de publicidade, sejam obrigadas a divulgar no diário oficial do Estado os nomes e os salários de seus funcionários.

"Saiu no jornal a notícia de que o William Bonner ganha mais de um milhão de reais por mês. Isso não é salário, parece lavagem de dinheiro. Onde já se viu um jornalista ganhar tudo isso? De onde sai recurso para pagar salário nesse patamar? Uma parte a gente sabe, é da verba de publicidade do governo", diz. Paulo Ramos sustenta o argumento de que salários milionários deixam de ser assunto privado quando quem paga essa quantia é uma empresa que recebe verba pública, e é acusada de sonegar impostos, como é o caso da Globo.

A origem desses privilégios é anterior a 1964, quando houve o golpe militar e a hegemonia da rede de televisão se consolidou. Um dos livros de cabeceira de Ramos é "A História Secreta da Globo", do professor Daniel Herz, já falecido. "Abertura de empresa em paraíso fiscal e sonegação são parte do modus operandi da Globo há muito tempo", afirma Ramos.

Herz procurou nos arquivos do Congresso Nacional as atas de uma CPI de 1965, que investigou a sociedade da Globo com o Grupo Time Life, dos Estados Unidos, num tempo em que a lei proibia o investimento estrangeiro nas empresas de comunicação. Encontrou um interessante depoimento do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, que era dono de um jornal e se batia contra esse investimento estrangeiro, que colocava a Globo em condições muito superiores na concorrência com outras emissoras de TV.

Insuspeito no tema, Lacerda mostrou na CPI um editorial do jornal O Globo, publicado em 7 de janeiro de 1963, que chamava o presidente João Goulart de estadista. Para Lacerda, um editorial estranhíssimo, "quando o presidente João Goulart parecia o anticristo" para Roberto Marinho. Lacerda encontrou na Caixa Econômica Federal a razão do editorial: um empréstimo milionário, a juros baixos, liberado 24 horas antes.

Logo depois, lembra Lacerda, O Globo voltou à posição antiga e, denunciando corrupção e um suposto envolvimento do produtor rural João Goulart com o comunismo soviético, apoiou o Golpe de 64. Aliados de Roberto Marinho – inclusive o próprio advogado, Luiz Gonzaga do Nascimento Silva – integraram o ministério do primeiro governo militar.

Em 1968, contra pareceres técnicos e o relatório da CPI, que recomendava a cassação da Globo, a emissora de Roberto Marinho recebeu o registro definitivo de sua concessão, que vem sendo renovada até hoje.

"O que aconteceu no passado é um alerta para gente do governo Dilma que acha que pode haver algum tipo de aliança com a TV Globo. João Goulart era estadista um dia, e comunista no outro", diz Paulo Ramos.

Na ditadura militar, segundo o livro de cabeceira de Paulo Ramos, a Globo consolidou seu poder, mas na Nova República, com Tancredo Neves, Roberto Marinho ampliou seu raio de ação, ao nomear o próprio ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, decisivo num episódio de disputa comercial.

Marinho queria o controle da NEC, a empresa que vendia equipamentos para o sistema de telecomunicações brasileiro, a antiga Telebrás, mas o dono, um empresário duro na queda, não queria vender.

Por decisão de Antônio Carlos Magalhães, a Telebrás deixou de comprar equipamentos da NEC e asfixiou a empresa. Ao mesmo tempo os veículos da Globo – jornal, rádio e TV – moviam uma campanha de notícias negativas contra o empresário que se opunha a Roberto Marinho na disputa pelo controle da NEC.

O empresário chegou a ter sua prisão preventiva decretada antes de receber em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um emissário da Globo, para assinar o termo de rendição: o contrato em que vendia por 1 milhão de dólares o controle da NEC. Pouco tempo depois, quando, por decisão de Antônio Carlos Magalhães, o governo voltou a comprar produtos da empresa, a NEC já valia mais de 350 milhões de dólares, em dinheiro da época.

Dois fatos relevantes: o emissário de Roberto Marinho nesse encontro no Morumbi era o filho do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, funcionário da Globo, e a família de Antônio Carlos Magalhães recebeu, alguns meses depois, o contrato de afiliada da rede no Estado da Bahia. O empresário batido no caso da NEC, Mário Garnero, recuperou poder e prestígio, recolocando o grupo Brasilinvest num patamar de destaque, mas amigos dizem que ele ainda tem a Globo entalada na garganta.

Hoje com 70 anos de idade e filiado ao PSOL, Paulo Ramos não esquece a cena. Era 1981. Alguns jornalistas que ele conhecia no jornal O Globo conseguiram marcar uma audiência com Roberto Marinho. Paulo Ramos chegou no horário, mas teve de esperar na antessala muito tempo – ele não se lembra quanto, mas sabe que foi muito.

Depois do chá de cadeira, Roberto Marinho o recebeu. De pé. Perguntou o que ele queria. Paulo Ramos disse que um amigo era vítima de uma campanha que ele considerava caluniosa promovida pelos veículos das Organizações Globo e ele queria o direito de resposta. "Roberto Marinho me ouviu, não disse nada e quando perguntei se ele teria a oportunidade de dar entrevista, afirmou: 'O senhor verá a minha resposta pelo jornal'".

O massacre continuou e o amigo, acusado de ser mandante de um crime, não teve o direito de resposta. Acabou condenado a 21 anos de prisão. "Foi uma injustiça, um linchamento", diz Paulo Ramos, que era major da Polícia Militar e tinha trabalhado no setor de relações públicas da corporação.

Embora vestisse farda numa época de ditadura militar, era um peixe fora d'água. Presidente do Clube dos Oficiais, liderava campanhas por melhores salários do funcionalismo e, politicamente, era alinhado ao grupo dos chamados autênticos do PMDB. Cinco anos depois se elegeu deputado federal e recebeu nota 10 do DIAP, órgão do Dieese, por sua defesa dos direitos dos trabalhadores.

Na Câmara dos Deputados, Paulo Ramos se tornou também uma pedra no caminho da Globo, o que lhe valeu a aproximação com o governador Leonel Brizola. Conseguiu aprovar duas CPIs – uma da NEC e outra da Fundação Roberto Marinho – e usou a tribuna para denunciar o que ele considera crimes da Globo, incluindo remessa ilegal de dólares ao exterior, sonegação fiscal, empréstimo de bancos públicos a juros irrisórios e construções ilegais.

Nunca teve espaço na imprensa, mas ainda assim continuou se reelegendo. Seu sonho é que o amigo condenado seja reabilitado. Trata-se do capitão Levy de Araújo Rocha, que foi comandante de uma companhia da PM em Petrópolis e lá combateu o tráfico de drogas. Deixou uma boa impressão e foi transferido para Copacabana.

Lá, em dezembro de 1980, um ex-cabo do Exército, Júlio, foi assassinado. Os homens que cometeram o crime acusaram Levy de ser o mandante, mas Paulo Ramos, que conhecia o capitão, nunca acreditou. Duas semanas depois, um amigo do cabo Júlio, que estava com ele no momento do crime e conseguiu fugir, foi sequestrado na praia de Piratininga, em Niterói.

Ironia do destino, esse amigo do cabo Júlio estava na companhia do filho do jornalista Luiz Jatobá, famoso por ser um dos primeiros locutores do Repórter Esso. O amigo do cabo Júlio e o filho do jornalista estão desaparecidos até hoje, e os corpos nunca foram encontrados, mas não há mais dúvida sobre o mandante do sequestro: o bicheiro Aniz Davi Abrão, o Anísio de Nilópolis, dono da escola de samba Beija-Flor.

Se mandou sequestrar a testemunha do assassinato, não teria Anísio sido também o mandante do crime em Copacabana? Faz sentido. Nesse caso, a condenação do capitão amigo do deputado Paulo Ramos teria sido uma injustiça, resultado de uma campanha difamatória dos veículos da Globo.

Nas voltas que o mundo dá, Aniz Abrão foi preso em 2007, quando estava em sua cobertura tríplex no edifício de número 2.072 da avenida Atlântica, por envolvimento em vários crimes, mas não pelo assassinato, nunca mais investigado. A prisão dele tem a ver com jogo do bicho, contrabando e lavagem de dinheiro.  A televisão mostrou a operação policial para prender Anísio. São impressionantes as imagens de policiais descendo de helicóptero na cobertura do bicheiro, exibida pela televisão.

A Rede Globo fez a reportagem, mas nada disse sobre o antigo proprietário do apartamento, Roberto Marinho. Antes da venda do imóvel para Anísio, com escritura pública, Roberto Marinho costumava reunir ali a alta sociedade carioca para festas de Reveillon.

Neste prédio, mora ainda a autora de novela Glória Perez e o apartamento do primeiro andar estava em nome de Elisa, ex-mulher de Anísio, também assassinada, depois de escrever uma carta em que acusava o ex-marido de ter sequestrado Misaque e o filho do jornalista Jatobá.

Com 9 milhões de habitantes, o  Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo. Mas, vizinho ao prédio onde Roberto Marinho dava sua festa de fim de ano e Anísio da Beija Flor viria a comprar, se localiza o apartamento onde mora Cristina Maris Meinick Ribeiro, a funcionária da Receita Federal que, em janeiro de 2007, veio a retirar o processo em que a Globo era acusada de sonegação milionária na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, utilizando um esquema que envolve uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

Mundo pequeno.


Sobre o Autor
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.br

Advogada desmente em nota declarações de Youssef sobre José Dirceu

Representante do empresário Júlio Camargo de Almeida Camargo, um dos investigados sob acordo de delação premiada na Operação Lava­Jato, a advogada Beatriz Catta Preta,  divulgou nota – a que deu o título de "Fato Relevante" – em que desmente afirmações feitas pelo também delator Alberto Youssef, sobre o ex-ministro José Dirceu. (Confiram a íntegra da nota Fato Relevante)

O doleiro preso teria afirmado que Camargo tem uma relação "muito boa" com o ex-­ministro. Os termos de depoimento foram tornados públicos nesta 5ª feira pelo juiz Sérgio Moro da Justiça Federal do Paraná.

Na nota a advogada Beatriz Catta Preta acentua que "(…) quanto à ilusória e absurda conclusão de que o sr. Julio Camargo tenha uma relação 'muito boa' com o sr. José Dirceu, apenas porque este teria viajado em avião de sua propriedade, deve ser esclarecido que a aeronave em questão, qualificada como táxi aéreo, era deixada sob a administração da TAM, a qual tem o dever de cuidar da manutenção, hangaragem e afretamento da mesma. Isso significa que, ao haver interessados no afretamento da aeronave, a TAM apenas pergunta ao proprietário se utilizará o avião naquele período ou não. A responsabilidade é inteiramente da TAM, inclusive quanto ao recebimento dos valores pelo afretamento".

Beatriz desmente ainda a informação de Youssef de que a contabilidade de Júlio Camargo estaria em pen drive e sob a responsabilidade de um contador chamado Franco Clemente Pinto: "As afirmações lançadas pelo colaborador Alberto Youssef são temerárias porque absolutamente inverídicas. Não há a indicação de um elemento de prova, sequer indiciária, acerca dos fatos mentirosos ali narrados. A alusão a um certo "pen drive" não passa de criação do colaborador em questão".

No comunicado, a advogada assegura que que "tudo o que havia a ser esclarecido e informado às autoridades sobre os fatos investigados na denominada Operação Lava­Jato fora feito nos termos de declarações em colaboração, conforme já citado, não havendo nenhuma pendência por parte do senhor Júlio Gerin de Almeida Camargo, seja pela entrega de documentos, seja por informações adicionais".

Segundo levantamento do jornal Valor Econômico – que publica a nota da advogada – Beatriz Catta Preta atuou em nove das 12 colaborações premiadas já homologadas pelo Judiciário na investigação sobre corrupção, formação de cartel e lavagem de dinheiro na Petrobras.

Leiam aqui a nota "Fato Relevante".