Fernando Brito - tem muito bububu no bobobó da Globo
Dá-lhe Dilma
Freenxadex - a franquia do momento
HSBC, UOL e Fernando Rodrigues sonegam
UOL e o jornalista (?) Fernando Rodrigues sonegam a lista com o nome de todos os correntistas com contas na Suiça.
Por que?...
Estão protegendo os petistas condenados no "Mensalão" e os ainda não condenados que tem muito dinheiro na lavanderia HSBC.
Minha única dúvida é:
Quem tem mais dinheiro nessas contas?
- José Dirceu?
- José Genoino?
- Delúbio Soares?
- João Paulo Cunha?
Coluna do Veríssimo
Zé Dirceu - Política anunciada pelo ministro da Fazenda em Nova York vai na contramão do mundo
Nosso ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse textualmente na cidade de Nova York que estava encerrada no Brasil a fase de política anticíclica. Falou exatamente no mesmo momento que o FED – Federal Reserve System (o banco central dos Estados Unidos) deixa claro que não subirá os juros para não prejudicar a recuperação da economia norte-americana.
Seu anúncio solene, feito em NY, coincide com o momento, também, em que a Europa inicia a operação-derrama pela qual vai despejar mais de 1 trilhão de euros nos mercados para evitar a deflação e revalorizar, de novo, os ativos. E mais: nosso ministro anuncia essa política quando a própria China reduz juros e compulsórios e o Japão persiste na política de estímulos monetários de todo tipo para tirar o país da deflação.
Como vemos estamos na contramão do mundo desenvolvido e a mercê das agências de risco – as mesmas que manipularam e fraudaram avaliações e foram cúmplices do sistema bancário e financeiro dos EEUU na crise dos derivativos, a partir de setembro de 2008, e que estende seus efeitos sobre o mundo até hoje.
Ficamos a mercê das agências de risco
Não seria o caso de abrir um diálogo nacional sobre nossa crise e sobre como sair dela? Por que apresentar como única saída a austeridade, que não surtiu efeito em nenhum outro país – principalmente na Europa – onde foi adotada? No nosso caso, não haveria outras saídas, com reformas como a tributária? Não é o caso de se aproveitar a desvalorização cambial para reformar toda nossa política de comércio exterior fazendo avançar as exportações e a recuperação da indústria?
Adotando e seguindo essa rota, estaríamos minorando a recessão e criando as condições para a volta do crescimento via retomada das concessões na infraestrutura, priorização do nosso mercado interno e investimentos em petróleo, gás e energia. O estabelecimento de um diálogo nacional, dentre outros efeitos benéficos, colocaria em marcha uma revolução científica, tecnológica e educacional.
Criaria, também, as condições para se fazer uma reforma do nosso sistema bancário e financeiro, uma reforma capaz de enfrentar essa esfinge dos juros altos reais; de um spread de 32%; de uma dívida interna que custa 6% do PIB; além de estabelecer a forma para financiar nosso desenvolvimento e definir o papel dos bancos públicos.
Vamos ficar paralisados quando outros governos desvalorizam suas moedas?
Na abertura do diálogo, no entendimento e na negociação, chegaremos à fórmula para retomar o crescimento e avançar nas conquistas sem retroceder no caminho da distribuição de renda e do Estado de bem estar social.
Nunca é demais insistir na pergunta: vamos ficar paralisados frente a ação dos governos desvalorizando suas moedas – como já o fazem a Europa o Japão e o Canadá – ou seremos capazes de aproveitar a desvalorização do real e sustentar uma política de exportações e de reorganização de nossa indústria frente ao novo cenário internacional?
Delação premiada - o pacto maldito
por André Araújo
- Dentro da logica de um processo a ferramenta da delação premiada faz sentido, através desse instrumento se obtem de forma eficiente confissões que incriminam outros componentes de uma rede de negocios. Mas eficiente da mesma forma é o pau de arara, o choque eletrico, o afogamento na banheira, a cela com jacarés e cobras. Prender para obter delação em pessoas que não são marginais é uma forma obvia de tortura psicologica. Mas a eficiencia em relação ao processo tem custos em outros ambientes e contextos, da mesma forma que a tortura fisica corroe regimes, carcereiros e instituições.
A delação desconstroi o clima de confiança fundamental para o mundo dos negocios. Se ninguem confia em ninguem não há como fazer transações, criar empreendimentos, gerar compromissos. Grande parte dos empreendimentos começam e seguem por um longo caminho baseado apenas no "trust", na confiança entre parceiros, entre donos e executivos, entre conselheiros e diretores de empresas, auditores e gerentes de contabilidade, entre empreendedores e bancos financiadores. O contrato de papel, as assinaturas, sacramentam o que veio antes, a confiança entre pessoas é a base de tudo, entre quem não merece confiança contratos não valem o papel e a tinta.
O mecanismo da delação é um soco no estomago da confiança, na realidade é a TRAIÇÃO DA CONFIANÇA, ato que gera um veneno corrosivo no mundo dos negocios, no mundo politico, na propria vida social.
A delação foi usada nas guerras quando um espião era capturado e para salvar a vida delatava outros, no processo varias vidas eram destruidas, a começar pela do delator. Este virava um farrapo humano, quem não é traidor nato e pelas circunstancias é obrigado a trair dificilmente consegue interiorizar, absorver e digerir esse "Cavalo de pau" no carater e na alma. É eficiente? Não resta duvida, para o promotor da delação é joia, para a sociedade é um veneno destilado que vai gota a gota, ao longo do tempo, queimando a saude e a psique do delator e do delatado
produzir efeitos letais para os mais à frente, para a a vida em sociedade, os danos vão valer muito mais que os ganhos do processo, é claro quem não tem visão macro de um Pais não enxerga isso.
É um ato de tal nivel de agressão no carater que a historia não consegue apagar. Joaquim Silverio dos Reis fez uma autentica delação premiada contra Tiradentes, seu nome não se apaga da Historia. Delatou o Alferes e ganhou perdão de dividas fiscais. O delator se desumaniza e se torna vil mas o virus não fica nele, contamina todo seu ambiente, no caso de homens de negocio, infecta todo o circulo de onde veio e onde construiu sua reputação e empresa.
O Brasil vai custar muito tempo para se recuperar desse trauma e a conta para a economia vai ser alta.