O que você deve fazer para agradar seu público nas mídias sociais
HSBC sonega do começo ao fim
Agora aparece mais roubalheira dessa lavanderia legalizada, e o que acontece?
Eles fazem acordo com os Onestissímos suiços, pagam uma boa bolada para os paladinos da moral e ética planetária e...anunciam que vão sair do Brasil.
Então, como vai ficar?
Os colegas de ladroagem desse antro não vão pagar o que roubaram aqui?
Ele assaltando, sai assaltando e fica por isso mesmo?
Cadê a indignação dos tucademos, da grande mídia,do impoluto Fhc?
A gente, sempre me esqueço que essa quadrilha come no mesmo cocho.
Corja!
Criminalização
Uns defendem a criminalização da "homofobia", outros são contra.
Uns defendem a criminalização da "Cristofobia", outros são contra.
Eu, sou contra criminalizar e discriminar doenças, distúrbios humanos...acho que fobia se enquadra nisso. Portanto, não vou alimentar hipocrisia. O que cada um desses grupos ou a favor de alimentar esta celeuma estão fazendo é puxando brasa pra suas sardinhas.
Zé Dirceu: PT tem uma oportunidade única
Alguns fatos indicam que estamos mudando de conjuntura ou, pelo menos, deixando para trás um momento de alto risco e entrando em uma fase cujo desenrolar vai depender das diferentes forças políticas em ação.
A oposição perdeu duas importantes batalhas, a do impeachment e a do ajuste fiscal, e ficou muito mal com as duas derrotas. O PSDB está dividido e o DEM sequer conseguiu se fundir com o PTB. Geraldo Alckmin evidentemente disputa com Aécio Neves a candidatura de 2018 à presidência, o que explica parte da divisão do partido.
O ajuste fiscal está aprovado na prática, com riscos de recessão, elevado desemprego e crise social, cujas conseqüências políticas seriam inevitáveis.
O ajuste fiscal e os altos juros ameaçam a estabilidade social, mas mudaram o humor dos mercados. Os recursos externos fluem para o país, com seus efeitos positivos a curto prazo e desastrosos a longo prazo. Este movimento cria uma dependência cada vez maior do país ao capital externo, que anula e amarra o grau de independência do governo para fazer política econômica ou ainda de desenvolvimento nacional.
A Petrobras se reorganiza, supera a crise, e os bancos e agências voltam a recomendar suas ações. Ao mesmo tempo o governo, aprovado o ajuste, lança o Plano Safra, o Plano Nacional de Exportações, a nova rodada de concessões de infraestrutura e o Minha Casa Minha Vida III, procurando evitar uma recessão que se transforme em crise social e política.
Dois problemas centrais se realimentam: o desemprego e a queda cada vez maior do PIB industrial. São urgentes medidas que atenuem demissões na construção civil, indústria e comercio, como foi a liberação do compulsório para o financiamento habitacional.
A retirada brusca das desonerações na folha de pagamento — que, diga-se de passagem, não reduziu os preços ao consumidor ou aumentou o emprego — pode agora gerar mais desemprego. E a escalada da taxa de juros, além de paralisar o país e promover o corte dos postos de trabalho, pode inviabilizar o superavit primário pelos altos custos da divida interna e levar o governo à lógica de novos cortes em gastos e investimentos, aumentando a recessão.
A superação da fase mais crítica do governo se deu também no Congresso, onde a contrarreforma política está empacada, depois da derrota do distritão e a aprovação, agora sob júdice no Supremo Tribunal Federal, do financiamento privado. O Senado dá sinais de que não aprovará o projeto como veio da Câmara.
A CPI da Petrobras se esgota em si mesma e apesar da maioria conservadora a agenda legislativa do presidente da câmara corre riscos, com dissensões em sua base e retirada de apoios na oposição.
No campos popular e social há um realinhamento de forças, com a CUT reassumindo protagonismo, as greves dos professores em oito estados — com destaque para o Paraná, onde o governo tucano foi derrotado em toda linha — e a oposição generalizada ao ajuste e a política econômica do governo.
Novas forcas sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ampliam sua ação. Movimentos contra a agenda de direita se organizam em todo o país: contra a redução da maioridade penal e a extinção dos autos de resistência, contra a homofobia, por direitos urbanos e transporte, contra a especulação imobiliária, pela democratização das comunicações. São importantes porque, além de justos, são organizados e formadores de opinião. O movimento sindical e social sai da defensiva e assume um papel positivo, deslocando progressivamente das ruas as forças conservadoras de oposição ao governo e ao PT.
Os manifestos dos setores progressistas e agora o dos sindicalistas petistas convergem para uma oposição à política econômica, e não ao governo e ao PT, apesar das críticas e das profundas diferenças, em parte porque a alternativa é a direita e em parte por falta de unidade com relação ao que fazer. O fato é que é cada vez mais dominante, em vários setores sociais, a idéia da necessidade de uma frente popular para enfrentar o novo ciclo que se abre.
O PT tem uma oportunidade única, no seu 5º Congresso, de se unificar para atuar e agir nessa complexa mudança de conjuntura e de ciclo histórico. Pode se renovar e assumir seu papel, buscando uma relação mais autônoma com o governo, sobre o qual já não tem mais comando, apoiando-o contra a oposição de direita mas pressionando publicamente, com a mobilização de sua base social e eleitoral, por uma mudança de rumo e redefinições estratégicas. Um dos desafios do partido é reunificar a ação de sua militância e lideranças — principalmente a de Lula –, bancadas e governos, com o movimento social. Para barrar o ofensiva da direita, aumentar as mobilizações e a disputa pelos rumos do governo.
Trocando os personagens
Plimplim por plimplim.
Quando gente como Silas Malafaia ou Marco Feliciano abre a boca para vomitar ódio contra homossexuais, deve-se pensar cada vez menos em religião e mais em dinheiro
Siga o dinheiro, sempre ele.
O que faz o sucesso de um pastor? Um rebanho grande, uma multidão disposta a tudo para expulsar de suas vidas o que identificam como o demônio, o diabo, o tranca-rua, o coisa-ruim, aquele que atrasa as coisas; o "inimigo", enfim.
O inimigo tem as faces de sempre: as drogas e o álcool, o adultério, o vício no jogo, o fracasso financeiro, etc etc.
O rebanho paga bem, muito bem, para se ver livre do demônio. Milhões e milhões de reais livres de impostos.
E o "demônio" que mais assusta o Brasil conservador, você imagina qual é: é um diabo que faz você ouvir Madonna e bebericar cosmopolitans. Em pesquisa do Ibope feita há três anos, 24% dos brasileiros disseram que se afastariam de um colega de trabalho caso descobrissem que ele é gay. No mesmo estudo, 55% se colocaram contra a união de pessoas do mesmo sexo. Entre as pessoas de mais de 50 anos, o número subia para 73%.
Toda vez, portanto, que Malafaia aparece dizendo que está "aqui pra dizer que a família é milenar, homem, mulher e sua prole", ele está ouvindo o dinheiro tilintar na caixa registradora. Quando ganha fachada ao pedir o boicote a uma novela ou um comercial de perfume que ousem retratar a realidade, ele ouve o farfalhar das notas.
Toda vez que Marco Feliciano escreve (sic) no Twitter que "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição", ele liga para o salão de beleza e encomenda o alisamento capilar mais caro que o dinheiro pode comprar.
Até quando vira notícia porque seu site é invadido por hackers que pintaram a página inicial com as cores do arco-íris, Feliciano vai sorrindo a caminho do banco.
Você não precisa acreditar em mim. Acredite (se conseguir) em Malafaia. Veja um tweet dele:

São homens que vivem do medo, que vivem de incitar o preconceito e o ódio para vender a solução em seus templos. São homens ricos que ficarão mais ricos em meio a cada polêmica.
Porque simplesmente não há punição contra seus crimes de ódio contra cidadãos brasileiros que nada de errado fizeram.
Instilando o desespero na mente das pessoas, associando os gays à decadência moral, a doenças e comportamento criminoso, eles conseguem, lá na frente, cacife político para colocar um Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O mesmo abominável que trava toda a agenda de inclusão GLBT e que, em silêncio, aprovou na semana passada mais isenção tributária a igrejas.
(Cunha, aliás, é dono de uma mega rádio gospel, onde se criou como força política. Seu apetite para ganhar dinheiro em nome do Senhor é tão grande que o rapaz se adonou de 154 domínios de internet com a palavra "Jesus".)
Ter preconceito contra homossexuais, portanto, é um bom negócio. Quem sabe não se arranja até espaço para promover a "cura gay", como quis Feliciano enquanto presidia a Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Imagine quanto se cobra a uma faxineira para "endireitar" o filho boiola por aí.
Uma das raízes da palavra homofobia é, não à tôa, "medo"; na socidade ocidental, há séculos o homossexualismo é alvo do que pode se classificar de medo irracional.
Algumas linhas da psicologia afirmam que a homofobia não passa da projeção de um medo interior de sentir atração por alguém do mesmo sexo. Proibindo que a homossexualidade aconteça fora dele, o indivíduo acredita estar em segurança com seus impulsos indesejáveis. É um mecanismo rudimentar de autopreservação do aparelho psicológico.
É comum achar que sim, mas não acho que nossos pastores sejam gays enrustidos. Duvido até que sejam, realmente, homofóbicos.
São capitalistas declarados, isso sim. Gênios da publicidade gratuita, manipulam o medo dos pobres e segregam quem nada tem a ver com seu sonho de poder.
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Sobre o Autor
Jornalista, com passagens pelas revistas Época, Viagem e Turismo, Alfa e pela TV Bandeirantes. Criador do programa Saca Rolha na BandNews FM. Um dos responsáveis pelo site Sensacionalista. Twitter: @zorzanelli