Poesia do Dia




de Millô a Picasso 
o mundo é um puta 
fracasso
de Picasso a Millôr
o mundo é um estado
de horror




Aécio "manchando" a biografia?





Só para quem não o conhece.

Esse, indivíduo desde muito mancha a sua história.

Nem água sanitária com soda cáustica limpa esta mancha encruada no caráter desse filhinho de papai.

Agora ele simplesmente está revelando para todo país.

Quem conhece a peça, não quer nem de graça a companhia desse meliante indierado.

Ele está junto e misturado com Cunha não é de hoje, Furnas que o diga.

Agora que o impeachment naufragou vamos ver o moleque do Rio submergir por um bom tempo.

Mas, que ninguém se iluda, quando ele achar que o povo esqueceu, volta posando outra vez de paladino da moral e ética nacional (isso se o Ministério Publico do Ducado de Lichentenstein não fazer o que o da Suíça fez com Eduardo Cunha, revelar contas suas e dos seus familiares não declaradas aqui no Brasil).

Janot, desengaveta!!!


Humor político




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Posted by Cômicas Políticas on Sábado, 12 de setembro de 2015



STF concede 2ª liminar contra rito do impeachtmen pretendido por Cunha e Psdb






Rosa Weber, ministra do STF - Supremo Tribunal Federal -, joga mais água gelada no presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha e na oposição, concede mais uma liminar que suspende o rito estabelecido pelo peemedebista e seus cúmplices. 

A maré não tá boa para os golpistas de plantão.

Querem governar?

Pois que em 2018 consigam a maioria dos votos, nas urna.

Tapetão não!





Impeachtman - STF tira a escada, Cunha e Aécio tão pendurados na broxa





O Ministro Teori Zavaski, do STF - Supremo Tribunal Federal -, hoje 13/10 deferiu liminar que proíbe manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha e Psdb deflagrar o golpe contra a democracia, iniciando o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita ano passado pela vontade soberana da maioria dos cidadãos e cidadãs brasileiras.

Resumo da decisão:

Defiro medida liminar para determinar a suspensão da eficácia do decidido na Questão de Ordem 105/2015, da Câmara dos Deputados, bem como dos procedimentos relacionados à execução da referida decisão pela autoridade impetrada", diz o ministro em sua decisão.



Charge do Dia







O segredo da impunidade de um corrupto como Eduardo Cunha. Por Paulo Nogueira

Os mais puros, diante dos fatos acachapantes das últimas semanas, se perguntam: como alguém como Eduardo Cunha pode fazer uma carreira com tamanhas delinquências ao longo de tantos anos?

A resposta é um retrato do Brasil.


Os americanos, na Guerra Fria, se referiam a ditadores que os apoiavam de uma maneira abjetamente pragmática.

São os nossos ditadores.

Eles matavam, perseguiam, torturavam – e eram mantidos no poder pelos líderes do “Mundo Livre” porque eram seus ditadores.

E então.

Na visão da plutocracia, Eduardo Cunha é um dos nossos corruptos.

Exatamente como Ricardo Teixeira, para ficar num caso. Teixeira cansou de roubar na CBF. Mas era amigo da Globo, e portanto da plutocracia, e então teve vida fácil no Brasil.

Ninguém o aborrecia com coisas como honestidade.

Eduardo Cunha se iniciou com PC Farias, o tesoureiro de Collor. Com ele aprenderia a arte de arrecadar – vital depois para patrocinar campanhas de políticos menos talentosos naquilo.

Depois, por indicação de PC Farias antes do fim da era Collor, foi ser presidente da Telerj.

Naquele posto a parceria com os plutocratas ganharia músculos.

Cunha facilitou a vida da NEC, uma empresa de telefonia controlada pela Globo.

Pronto. Deu o passo essencial para se tornar um intocável.

Ajudando a Globo: assim se tornou intocável até chegarem os suíços
Ajudando a Globo: assim se tornou intocável até chegarem os suíços
A Globo é uma espécie de mantenedora dos nossos corruptos. Se, como Ricardo Teixeira e Eduardo Cunha, você está protegido por ela, tem licença para fazer muita coisa.

Você não vai aparecer no noticiário. E protegidos da Globo costumam ser também protegidos da Justiça.

Conte quantos amigos da Globo foram apanhados na Lava Jato. Aécio é um típico amigo da Globo: veja quantas vezes ele foi cobrado pelas suas conhecidas estripulias.

É um golpe perfeito.

Ou quase.

O problema é quando entram em cena coisas fora do controle da plutocracia brasileira, e portanto da Globo.

A polícia suíça, por exemplo.

Não fossem os suíços, correríamos o risco de ter Eduardo Cunha na presidência.

A plutocracia adoraria.

Desapareceria da mídia o noticiário obsessivo sobre corrupção, para começo de conversa, como ocorreu nos anos de ditadura militar.

E Eduardo Cunha comandaria uma agenda completamente a favor dos plutocratas.

Financiamento de campanha, que é a forma consagrada pela qual a plutocracia toma de assalto a democracia? Sim, sim, sim.

Regulação da mídia, que é como a sociedade se protege de abusos das grandes corporações jornalísticas? Não, não, não.

E assim seguiria o Brasil, o paraíso das iniquidades.

Mas apareceram os suíços, e a festa, para Eduardo Cunha, terminou em tragédia.

Não, no entanto, para os plutocratas que sempre dispensaram proteção.

Há muitos outros Eduardo Cunhas na política brasileira.

Aécio é um deles.

A plutocracia sabe que pode contar com Aécio.

Tem seus defeitos. Gosta muito da vida noturna, e é amigo de pessoas em cujo helicóptero pode aparecer meia tonelada de pasta de cocaína.

Mas tudo bem.

Na ótica dos donos do Brasil, é um dos nossos.

Como Eduardo Cunha.

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Paulo Nogueira - jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.