Rir é o melhor remédio



Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931), é um humorista, ator, escritor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012.
Ao lado de Chacrinha e Boni, Chico é considerado um dos maiores nomes de todos os tempos da televisão brasileira.

Poesia do Dia

Desabafo

Eu quero a minha vida como ela é
Como o povo sabe
Como chão no pé
Como água doce pra matar a sede
Me deitar na rede
Tomá um café
Ser um ser humano 

sem tabu sem preconceito
Ser errado, ser direito
Acreditar e não ter fé




Cada um sabe o sapato onde aperta
A minha porta é aberta
Qualquer um pode entrar
Não ligo, faço, aconteço
No outro dia eu esqueço pra de novo começar
A minha vida sem chorar
E quem quiser pode 

falar falar falar
Falar falar falar falar
Que eu não vou mudar

by Cecéu

Destaque do Dia: 

Impeachment - a guerra total

A polarização que inaugura a guerra política total no Brasil, Fora Cunha x Impeachment de Dilma, não é nem desejável e nem fruto de nenhuma "vitória política".  É resultante, sim, de uma decisão comum do governo, do PT e da bancada parlamentar por enfrentar de uma vez a pedra no meio do caminho da travessia.
É preciso segurar a onda do oportunismo. Não é por que houve uma escolha de ir para cima de Eduardo Cunha que as teses deste ou aquele setor da esquerda passaram a ter validade ou razão automática. Não é porque o PT abraçou a admissibilidade da cassação de Cunha do Conselho de Ética que vai romper com o PMDB, reorganizar a base governista  só com partidos de esquerda, que as alianças do PT em 2016 também serão só nestes termos e assim por diante. E não quer dizer que não tenha havido uma série de erros de condução política no governo, no partido e em setores minoritários do PT para se ter chegado a esta situação.
Se a decisão de votar pela admissibilidade da cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética foi acertada ou não, os próximos dias logo dirão. A oposição está inteiramente com ele e, de certa maneira, conseguiu fazer o PT cair na armadilha entre duas escolhas vantajosas para ela: romper com o presidente da Câmara e lançá-lo sem passagem de volta nos braços do PSDB e companhia; ou o PT salvar Cunha e se desgastar com sua base social.
Para vencer, contudo, o desafio é muito maior do que o governo conseguir 172 votos para barrar o Impeachment, ou o tal do "ir para as ruas".
Se é verdade que Cunha tem 80% da população querendo sua cassação, a presidenta estacionou nos 10% de popularidade, com 65% apoiando a ideia de Impeachment. O que assegura que o Congresso não enverede por encontrar uma "saída" para ambos os casos?
É preciso considerar que começa a se desenhar um discurso de que se trata de uma guerra entre "ele e ela". A narrativa é quase tudo neste caso. O confronto dos pronomes pode ser útil para demarcar a história e o caráter de Dilma com os do Achacador, que tem contas secretas na Suíça, é um ladrão clássico, desses de novela das 20 horas da Globo. Mas pode servir para aquela "saída" de resolver "dois problemas".

Amar- Marília Pêra


Marília Marzullo Pêra (Rio de Janeiro22 de janeiro de 1943 - Rio de Janeiro5 de dezembro de 2015) foi uma atrizcantora e diretora teatral brasileira.
Além de interpretar, Marília cantava, dançava e atuava também como coreógrafa, produtora e diretora de peças e espetáculos musicais.

Temer o que?







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Michel Temer jura que sim

O usufrutuário Cunha

The Rat Trap




Caso o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot pedisse informações ao Ducado de Lichenteistien se Aécio Neves da Cunha, tem conta, é beneficiário ou usufrutuário de contas lá, não teríamos mais ratos nessa ratoeira?

Destaque do Dia: Inocência ou má-fé?

Da Agência Senado - Procuradores deverão ser responsabilizados por ações que causem prejuízos, defende comissão de juristas

A ação de fiscais públicos que leve à interrupção de obras e serviços e depois mostre-se injustificada deverá receber sanções. Esse foi o ponto de vista do presidente da Comissão de Juristas da Desburocratização, Mauro Campbell, durante audiência realizada nesta-sexta-feira (4), com a participação do deputado estadual Ronaldo Santini (PTB-RS), que falou em nome da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

Campbell deixou claro que uma das prioridades do anteprojeto que será apresentado pelo colegiado deverá ser a definição de critérios que valham para todo o país.

Para Santini, uma reclamação presente em todos os encontros da Unale é que a gestão pública estaria hoje de mãos atadas, causando prejuízos à sociedade na prestação de obras e serviços.

Segundo o deputado, a situação em que um procurador tem o poder monocrático de interromper uma política pública estaria sendo paradoxalmente um dos fatores que tem contribuído na má prestação em serviços. Ele citou o caso de uma obra realizada no porto de Rio Grande (RS).

— Eles entraram com ações todos os anos por superfaturamento, paravam as obras, e depois via-se que não tinha nada. A obra custou 15 vezes mais por causa desses atrasos inúteis — afirmou.

Outra distorção provocada por este quadro, no entender de Santini, é que hoje as dotações orçamentárias voltadas para áreas fiscalizatórias em seu estado superam em 10 vezes o investimento em infra-estrutura.

Ele ainda reclamou que em agências da Funai no Rio Grande do Sul havia funcionários dedicados a "plantar" indícios de sítios arqueológicos, paralisando obras e buscando vantagens para que fossem retomadas.

— A experiência mostra que a multiplicação de agências fiscalizadoras não diminui, aumenta a corrupção — disse.



Campbell citou um caso envolvendo um procurador no Acre, que mandou devolver helicópteros destinados a ações de combate à criminalidade, fruto de parceria com o governo federal, por estarem pintados com estrelas vermelhas.

— Ele desconhecia que o símbolo está na bandeira do Acre desde 1902, não fazendo referência a nenhum partido da atualidade — informou o presidente da comissão de juristas.

Como sugestões de modernização da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações), Santini pediu aos juristas a flexibilização no critério de "menor preço" como determinante para a aquisição de produtos e serviços, e que empresários que adotem práticas irregulares em negócios com a administração pública sejam definitivamente banidos de qualquer futura negociação.

Repórter Sergio Vieira
Destaque do Dia: Inocência ou má-fé