Os cinco melhores smartphones do ano

Retrospectiva 2015:
Zenfone 2, da Asus


Reprodução 

O Zenfone 2 foi um dos principais destaques do ano por trazer um hardware potente, comparável a alguns tops de linha. A grande quantidade de memória RAM e o processador Intel dão ao aparelho de R$ 1,3 mil um desempenho similar a smartphones muito mais caros. Não à toa, o modelo rapidamente caiu nas graças do público, que já conhecia a Asus de outro sucesso do ano passado: o Zenfone 5, smartphone que deixaria para trás o ‘queridinho’ do brasileiro, o Moto G, em muitos quesitos.
Moto X Force, da Motorola


Reprodução 

Quem nunca quebrou a tela do celular ao deixá-lo cair ou pelo menos passou por aqueles breves momentos de pânico ao vê-lo caindo? Todo mundo, certamente. O Moto X Force foi um destaque neste ano justamente por aliviar esse pequeno instante de desespero. Você pode deixá-lo cair no chão o quanto quiser sem medo. Em nossos testes na redação, não tivemos dó e jogamos o aparelho no chão várias vezes e não tivemos nenhum problema.

A musiquinha da barata

A Barata diz que tem muita corda pra dar nó,
É mentira da barata, pois o Aécio virou pó,
Ah ra ra, ro ro ro, o Aécio virou pó,

A Barata diz que tem bomba armada no jardim,
É mentira da barata, pois o Cunha é o estopim,
Ah ra ra, rim rim rim, pois o Cunha é o estopim!

A Barata diz que diz só verdades na TV,
É mentira da barata, pra manipular você,
Ah ra ra, re re re, pra manipular você!

A Barata elegeu fita crepe como réu,
É mentira da barata, era bolinha de papel,
Ah ra ra, ie ieu ieu, era bolinha de papel!

A Barata diz que diz a verdade nua e crua,

A barata diz que sim que o problema é só moral
É mentira da barata é golpe institucional
Ha ha ha ral ral ral é golpe institucional

A barata diz que sabe o que é bom pro nacional
É mentira da barata é lavagem cerebral
Man Che te, Par ci al, é lavagem cerebral

A barata diz que não que o Brasil não vale não
É mentira da barata quer vender nossa Nação
Ha Ha ha ão ão ão quer vender nossa Nação

A Barata diz que gera a notícia pra você,
É mentira da Barata, que tem preguiça de escrever,
Control C, Control V, que tem preguiça de escrever.

Autores: Antonio Marcos Carvalho/MrSurumim



Amanhã é Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Democracia

Nesta quarta-feira (16), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores/as do Brasil), Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras) organizam em todo o Brasil, junto com outros movimentos populares, o Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Democracia, Contra o Ajuste Fiscal e pela Cassação do Presidente da Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha. Este é o primeiro ato dos grupos de esquerda do Brasil desde que Cunha resolveu aceitar o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, apesar de não ter fundamentação jurídica.  Alvo de processo no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha usa os poderes que o cargo lhe confere para evitar investigações mais aprofundadas e a cassação de seu mandato. Foi justamente para desviar a atenção de seus crimes, impedir o andamento do processo de cassação contra ele no Conselho de Ética e ainda se vingar do PT e do governo que Cunha decidiu dar prosseguimento ao pedido de impeachment de Dilma. Isto porque, o PT avisou que votaria pela admissibilidade do processo de cassação como fez hoje.

ATOS PELO BRASIL

ALAGOAS

09h – A concentração será na Praça Centenário.  Durante a caminhada militantes farão algumas paradas e pequenos atos em frente ao Palácio do Governo, ao Tribunal de Justiça, à OAB e à Assembleia Legislativa. O ato termina na Praça dos Martírios.
AMAPÁ
17h – Concentração na Praça das Bandeiras, em Macapá.
AMAZONAS
15h - Concentração na Rua 10 de Julho, ao lado do Teatro Amazonas, na Praça São Sebastião, em Manaus. Depois, deve ter caminhada.

BAHIA

14h – Concentração na Praça do Campo Grande, em Salvador.
CEARÁ
14h – Concentração na Praça da Bandeira. Depois, caminhada pelo centro da capital até a Catedral de Fortaleza, próximo ao Mercado Central.
- Tem também atos programados em Sobral, na Região Norte e em cidades da Região do Cariri, ao Sul.
DISTRITO FEDERAL
16h – Concentração no Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

ESPIRITO SANTO

16h – Concentração na Praça Oito, em Vitória. Depois, caminhada até o Palácio do Governo.
16h – Concentração na Praça do Mercado Municipal, no bairro Amarelo.
GOIÁS
15h - Concentração na Assembleia Legislativa de Goiânia. Depois tem caminhada.
MARANHÃO
15h – Concentração na Praça João Lisboa, em São Luís. Depois tem caminhada pelo centro comercial até a Praça Deodoro.
MATO GROSSO

06h - panfletagem e diálogo com trabalhadores/as no Terminal do CPA 1;  Acesso ao Distrito Industrial de Cuiabá; e na Praça Maria Taquara, em Cuiabá.
07h às 17h - Praça Ipiranga (panfletagem com diálogo, cadeia com Cunha preso, exposição de faixas e cartazes com os motes: fora Cunha, Cunha na cadeia, em defesa da democracia, pelo resultado das urnas, por um nova política econômica);

-17h - Praça Ipiranga - grande ato cultural em defesa da Democracia, em Cuiabá.

MATO GROSSO DO SUL

17h – Concentração na Praça Ary Coelho, em Campo Grande.
MINAS GERAIS
16h – Concentração na Praça Afonso Arinos, em frente à escola de Direito da UFMG. Depois, caminhada pelas ruas do centro até a Praça da Estação.
PARÁ

17h – Concentração na Praça da República.

PARAÍBA
15h – Concentração na Praça da Independência, em João Pessoa. Depois tem caminhada pelo centro comercial até o Conto de Cem Reis.
PARANÁ
17h – Concentração na Praça Santos Andrade, depois caminhada até a Boca Maldita, em Curitiba.
PERNAMBUCO
15h – A concentração será na Praça Oswaldo Cruz, em frente ao Sindicato dos Jornalistas, na Boa Vista, em Recife. Depois tem caminhada até o monumento Tortura Nunca Mais
PIAUÍ
O ato em Teresina será no dia 18/12, a partir das 16h, na Praça Pedro II, no centro da capital.
RIO DE JANEIRO
16h – Show na Cinelândia com vários artistas, intercalando falas políticas e vídeos de artistas que não poderão ir.

RIO GRANDE DO NORTE

11h – Ato em frente ao restaurante da APURN, no Centro de Convivência da UFRN, em Natal.
15h – Concentração na frente shopping Midway Mall, em Natal.

15h – Concentração na Presidente Dutra, ao lado da Igreja de São Manoel, em Mossoró. 

RIO GRANDE DO SUL
17h – Concentração na Esquina Democrática, em Porto Alegre.
RORAIMA
15h – Concentração na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista.
SÃO PAULO
17h – Concentração no Vão Livre do MASP – caminhada até a Praça da República
SANTA CATARINA
16h – Concentração em frente à ALESC, em Florianópolis.
TOCANTINS
Tem ato em Palmas. CUT e movimentos sociais estão discutindo horário e local.



Cunha culpa Dilma


Quem conhece Eduardo Cunha sabia que não ia dar outra. Na primeira declaração à imprensa depois da operação de busca e apreensão em suas casas – a de Brasília e a do Rio – o (ainda) presidente da Câmara Federal afirmou que o governo tenta desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do escândalo da Petrobras com as ações da Polícia Federal contra ele e o PMDB.

Reclamou que “ninguém do PT que tenha o foro que eu tenho esteja sujeito a esse tipo de operação”, claro que esquecendo a prisão, há duas semanas, de Delcídio Amaral. E como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral.

Mandou dizer ao povo que fica.

E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia.


por Fernando Brito - Tijolaço


Derrotar o golpe e virar a página do terceiro turno

Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime

O desalinho da narrativa do impeachment revela toda a extensão do golpe em curso no país
A abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma, ou, em outras palavras, o curso atual de mais uma tentativa de golpe institucional, representa o ápice de uma campanha política revanchista de terceiro turno. Há mais de um ano o país vive uma crise política intensa, sob a sombra constante do golpismo. Uma campanha engendrada e conduzida por uma oposição conservadora irascível, intolerante e inconformada com a derrota nas urnas em 2014. A tentativa de retirar do cargo uma presidenta legitimamente eleita nas urnas, com o voto de mais de 54 milhões de brasileiros, por meio de um processo de impeachment/golpe, além de carecer de legitimidade não apresenta uma única acusação fundamentada, revelando-se por inteiro como um verdadeiro ataque à democracia. E não bastará aos organizadores dessa trama e aos defensores da quebra das normas constitucionais justificarem suas manobras entre brechas e sombras legais ou regimentais. As conspirações golpistas, tramadas especialmente pelo presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, aliado aos tucanos, democratas e outros setores conservadores, são tão falsas quanto contraditórias. Desde a reeleição da presidenta, estes têm promovido diferentes ações para retirá-la da Presidência, de pedidos de recontagem de votos e rejeição das contas de campanha até a rejeição das contas do governo e requerimentos de impeachment sem crime.

O processo atual, encaminhado por Cunha, está apoiado na suposta reincidência do governo na prática das "pedaladas fiscais" no ano de 2015. Veja: de um ano fiscal que sequer terminou, sobre contas do governo que ainda não foram analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e muito menos votadas pelo Congresso Nacional, a quem cabe a última palavra. Mais: um procedimento contábil até hoje considerado legal pelo TCU, utilizado inclusive pelos governos de Fernando Henrique e Lula, e também aprovado pela Câmara.

Na busca por criar um ambiente político de descontrole e condições sociais favoráveis à cassação da presidenta e à proscrição da esquerda da vida pública, os setores conservadores e a oposição liderada por PSDB têm em Cunha, e em suas "pautas-bomba" contra o país, o principal aliado e agente da crise política. Juntos eles têm promovido atos e manifestações de intolerância e ódio na política e uma verdadeira campanha de terror econômico, apoiados em agências de risco e amplificados por parte dos grandes meios de comunicação. Na particular visão desses setores, a democracia tem "limites" e "prazo de validade", pois depende de "quem vence" e "por quanto tempo vence". Assim, para eles chegou a hora de interromper o mandato da presidenta Dilma, mesmo que isso agrida profundamente todo o processo democrático.

O desalinho da narrativa do impeachment, sem que qualquer crime tenha sido cometido, revela toda a extensão do golpe em curso no país e o verdadeiro objetivo político dos conservadores e da direita nacional: atalhar o caminho ao poder sem depender do voto dos brasileiros e sem apresentar um programa para o país. Registre-se: votos e base social que têm lhes faltado em quatro eleições presidenciais seguidas.

Sequer o fato de que o pedido de impeachment tenha sido aceito e esteja sendo conduzido pelo deputado Cunha os constrange. É preciso dizer alto e bom som que o presidente da Câmara foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com contas comprovadas no exterior e patrimônio não declarado. O que evidentemente lhe retira qualquer autoridade moral e legitimidade política para conduzir um processo de impeachment como abre-alas para um golpe institucional.

Desde que foi denunciado, o deputado Cunha tem se utilizado de todo tipo de chantagem e ameaça para manter seu mandato parlamentar e o foro privilegiado. Momentos após saber que a bancada do PT votaria a favor do processo da Comissão de Ética, que provavelmente culminará com a cassação do seu mandato, em um ato de vingança assinou o pedido de impeachment contra Dilma. Contou para isso com o apoio de parte da oposição, que até há pouco afirmava querer seu afastamento da Presidência da Câmara e agora silencia sobre as acusações que pesam contra ele.


Causa estranheza, portanto, que movimentos de rua organizados pela oposição, sob o falso pretexto de combater a corrupção, não destinem também a outros políticos, partidos e empresários, igualmente citados em investigações, críticas, bonecos ou cartazes. Bem como não se manifestem sobre escândalos de corrupção como o trensalão tucano de São Paulo, o mensalão do PSDB mineiro, ou as contas secretas no HSBC da Suíça. Na indignação seletiva destes, interessa que apenas um partido, um governo, uma liderança, uma corrente política sejam apontados e condenados publicamente. Respeitadas de maneira democrática todas as manifestações, é preciso dizer que, ressalvada a sua incoerência, o clima de terceiro turno, que tem como objetivo desestabilizar o governo, acaba por prejudicar nossa economia e atrasar a retomada do crescimento.

Assim, nos encontramos em meio a uma onda de intolerância política, alimentada pelo conservadorismo, pela oposição aliada a Cunha e parte da grande mídia. Uma escalada de ódio em episódios supostamente isolados, com agressões a membros do governo, militantes de esquerda, movimentos sociais, ameaças de morte à presidenta, pedidos de retorno da ditadura. Os principais meios de comunicação do país, assim como os dirigentes da oposição, deveriam ter maior responsabilidade com a nossa democracia, e não permitir que a crítica, legítima e necessária, rompa fronteiras, alimentando a ideia do "quanto pior, melhor" e levando o Brasil a um ambiente de golpismo e convulsão social.

Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está posto frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime. Seria isso o melhor para o Brasil? A presidenta pode ter cometido erros, mas não crimes, e a única forma de manifestar o que pensamos sobre o seu mandato é o voto. Portanto, a resistência deve vir de todos aqueles que acreditam na democracia, que lutaram por ela contra a ditadura, seja onde for, das ruas ao Congresso. Deve ser uma tarefa de toda a sociedade brasileira.

Henrique Fontana é deputado federal (PT-RS), integra grupo petista na Comissão que analisa pedido de impeachment na Câmara




Admitido processo de Cassação de Eduardo Cunha

Placar 11 a 9 a favor do prosseguimento do processo contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (Pmdb-RJ).
É apenas questão de tempo para o usufrutuário de contas na Suíça e aliado do Psdb em tentativa de golpe contra a presidente da República, Dilma Rousseff, que disse a tempos e refirmo, saíra fortalecida deste processo.



Cunha caiu

Golpe tucano perde um dos seus Cunhas (o Eduardo) restam Aécio e Cássio, e agora?
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O que dirá o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diante da queda do aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Qual será a posição de Paulinho da Força (SD-SP), que dizia estar disposto a se manter até o fim ao lado do presidente da Câmara? E Carlos Sampaio (PSDB-SP)? Os três são protagonistas do golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, que pode levar o vice Michel Temer ao poder, e se associaram a Cunha com este fim; a tendência é que todos se afastem do antigo aliado e tentem emplacar um novo nome na presidência da Câmara, para tocar o processo de impeachment; a aposta mais provável é Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); a única coisa certa é que não há mais impeachment sob a regência de Eduardo Cunha, alvo principal da Operação Catilinária, da PF Continua>>>