Mensagem da noite

Um dia uma menina de sete anos perguntou ao irmão mais velho:

- O que é o amor?

Ele achou graça e respondeu:

- O amor é quando sabemos que alguém rouba, todos os dias, chocolates da nossa mochila e continuamos a guarda-los no mesmo lugar.

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

1º de Maio

Dia do trabalho ou dia do trabalhador?

O trabalho poupa-nos de três grandes males:
Tédio
Vicio
Necessidade
by Voltaire

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Uma imagem vale mais que de quantas palavras?


Moço das colagens:
"Sobre maturidade e consciência tranquila. Uma síntese."

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Duvivier ironiza imbecis que pediram greve em feriado

Tem certas coisas que só existem no Brasil mesmo. Sexta-feira vimos surgir um novo fenômeno bem brasileiro: a greve em pleno dia de trabalho. Greve, como todos sabem, é algo que se faz no feriado, pra não atrapalhar ninguém. O marido da Ana Hickmann calcula que perdeu R$ 25 mil. Vocês já viram a sala da casa dele? Aquilo precisa de 15 pessoas pra limpar. Deve tá uma nojeira.

Claro que o trabalhador pode protestar. Mas primeiro tem que pensar na sociedade. Tem que escolher um dia bom. Feriado serve pra isso: você pode ir à praia, ao sítio ou fazer greve. Vai do gosto de cada um.

Jesus, por exemplo, poderia ter nascido em qualquer dia. Mas nasceu no Natal. Por quê? Porque era feriado. Ele sabia que quando nascesse ia parar tudo, daí ele escolheu uma data em que já tá tudo parado, pra não atrapalhar o marido da Ana Hickmann. E ainda nasceu uma semana antes do Réveillon, numa época que todo o mundo já tá mais tranquilo, dá pra emendar as duas datas, ir pra Bahia. E vamos combinar que ele morreu numa época ótima, também. Mas isso a gente deve aos romanos. Os romanos sabiam tudo de calendário. Podiam ter matado Jesus em qualquer época, mas escolheram a Páscoa, pra não atrapalhar o trânsito nem a vida de ninguém.

D. Pedro foi outro que arrasou: declarou a independência num feriado, o Sete de Setembro, pra não atrapalhar a vida de ninguém. Tem dia melhor pra declarar a independência que o Dia da Independência? Matou dois coelhos com um feriado só.

"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

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"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Doria e Bolsonaro disputam o papel do anti-Lula, por José Roberto Toledo

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Enquanto o governo e seus aliados pintavam a greve como um protesto contra o fim do imposto sindical, boa parte da sociedade fazia um debate muito mais amplo sobre seu significado. Como há tempos não ocorria, a igreja católica fomentou uma discussão socioeconômica. A conversa extrapolou as bolhas do Facebook e embrenhou-se por homilias e salas de aula. Alunos, pais e professores debateram as causas da greve.
A discussão sobre regras trabalhistas e idade para aposentadoria se estendeu muito além dos microfones do Congresso. O efeito pode ser efêmero, mas talvez os parlamentares tenham que ouvir seus eleitores antes de votarem as reformas. Se isso implicar atraso na tramitação, será outra derrota do governo.
A pressa faz parte da estratégia de Temer. Com apenas 9% de ótimo e bom (no Ibope e agora também no Datafolha), a única esperança de o presidente sair do patamar de impopularidade que empurrou Dilma ao cadafalso político é a votação sumária das reformas no Congresso - em tempo de melhorar o humor dos mercados, incentivar investimentos e a retomada econômica.
Até lá, o desemprego bate recordes. São 14 milhões de , três milhões a mais do que quando Temer assumiu a Presidência. Perderam-se nesse período 1,2 milhão de vagas com carteira assinada, o que significa menos contribuintes para a combalida Previdência. Ainda no campo dos recordes, as contas do governo central tiveram o pior março desde 1997. No meio disso tudo, os ministros do Supremo decidiram que, na prática, seu teto salarial não é mais de R$ 33 mil, mas o dobro.
Só quem mora no Plano Piloto pode achar que nada disso tem consequências políticas. Fazia anos que os promotores da greve de sexta haviam perdido as ruas - para os jovens de junho de 2013 com sua pauta difusa e, depois, para os manifestantes pró-impeachment. Não reconquistaram o protagonismo que tinham antes de o PT chegar ao poder, mas, com a ajuda da recessão, os sindicalistas recuperaram parte da capacidade de mobilização.
Não é coincidência que isso tenha ocorrido ao mesmo tempo em que  Lula cresce nas pesquisas eleitorais. Grevistas e ex-presidente se alimentam da crise. Quanto piores os índices oficiais, mais cai a intenção de voto nos caciques tucanos. Para bem e para o mal, o eleitor associa o atual governo federal ao PSDB. Assim, Lula cresce por osmose: absorve o que os adversários perdem.
Por ora, o único tucano com potencial para estacar o processo é Doria. Projetando a imagem de quem chegou ontem e não tem nada a ver com Lava Jato nem com Temer, ele já supera os outros tucanos nas simulações de primeiro e segundo turno - no Datafolha. Disputa com Jair Bolsonaro (PSC) o papel de anti-Lula.
O cenário muda se Lula não puder ser candidato por causa de uma eventual prisão pela Lava Jato. Essa hipótese, porém, ficou um pouquinho menos provável, graças a uma decisão do Supremo. Sob a liderança de Gilmar Mendes, a Segunda Turma do tribunal soltou Eike Batista e dois outros detidos pela Polícia Federal: José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, e João Carlos Genu, o ex-tesoureiro do PP. Foi uma poda no juiz Moro. Pode-se não acreditar em bruxarias de bastidores, pero que las hay, las hay.
no Estadão
"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa

Parafraseando Belchior

(...)
É por medo de pobre em avião
Que eu sonho com Lula na prisão...

by Tom Cardoso II

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"Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles", Rui Barbosa