Emílio Odebrecht enterra farsa da quadrilha de Curitiba

Emílio Odebrecht, ex-presidente executivo e atual presidente do Conselho de Administração do grupo Odebrecht, foi ouvido novamente nesta segunda-feira (12) pela Justiça Federal no Paraná, a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no processo em que os procuradores da Lava Jato acusam a companhia de ter comprado um imóvel para doar ilegalmente ao Instituto Lula, doação que jamais se concretizou, como admitem os próprios acusadores. 
Assim como já havia feito em outras oportunidades, Emílio reiterou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro que não tem nenhum conhecimento sobre qualquer relação entre a compra do terreno referido na ação penal e a concretização de oito contratos específicos que a Odebrecht firmou com a Petrobras. 
Com isso, a testemunha de acusação levada ao processo pelos procuradores derruba a própria tese acusatória. É que, segundo os servidores que tocam a Lava Jato, a empresa iria doar ao Instituto Lula o tal terreno em troca de ter sido beneficiada por Lula para fechar os oito contratos referidos no processo. Bom, não que o presidente do conselho administrativo do grupo tenha algum conhecimento sobre isso.
Por que Emílio Odebrecht foi ouvido novamente no mesmo processo?
O empresário foi ouvido de novo a pedido da Defesa de Lula e a mando da segunda instância da Justiça Federal no Paraná, que corrigiu decisão de Moro. É que, na primeira vez que o empresário foi ouvido, isso foi feito no mesmo dia em que Sérgio Moro informou à Defesa que havia sido anexado ao processo o conteúdo de uma delação premiada assinada por Emílio com a Justiça.
Sem tempo hábil para conhecer e analisar o conteúdo da delação antes do depoimento, a Defesa de Lula pediu que o mesmo fosse adiado, mas Moro negou, alegando ser necessário fazer correr o processo. Assim, os advogados do ex-presidente recorreram à segunda instância da Justiça, que determinou que Moro agendasse novo depoimento, o que foi cumprido nesta segunda-feira.

Conspiração



Não foras as listras nem as estrelas, por Fernando Horta

É preciso ter cuidado ao pesar o papel dos EUA nos acontecimentos brasileiros desde 2013. Não estou entre os que creem que os Estados Unidos estão na base da articulação política que levou ao golpe de 2016. Penso que existem quatro grandes motivos para minha dúvida:
1)      Em primeiro lugar há que se tomar cuidado com a geopolítica. Ela costuma “provar” aquilo que queremos que ela prove. São tantas variáveis, tantos atores e tantas generalizações que podem ser feitas, que quase tudo pode ser sustentado. É claro que um país do tamanho político internacional dos EUA tem interesses em todos os lugares do mundo. Durante a Guerra Fria, por exemplo, os Democratas requeriam recursos ao parlamento para “defender os interesses” em todas as partes do mundo, “mantendo vigilância e possibilidade de agir”. Os Republicanos diziam que “apesar dos EUA serem uma nação grande e potente, ela não pretende tomar a função de Deus” já que observar e agir sobre todo o globo seria uma função apenas d'Ele. Esta pequena anedota serve para mostrar que é controverso o uso do termo “EUA” como um ator unitário.
É claro, que dentre as áreas que democratas e republicanos concordam que sejam de interesse dos EUA estão as com petróleo. O pré-sal é sim de interesse e poderia ensejar uma ação norte-americana. Entretanto, a capacidade econômica e comercial deles é tão superior à do Brasil que é mais barato para eles pagarem os dólares que o Brasil pede e tomar o controle do petróleo na forma estabelecida pelo Brasil. Talvez a entrada da Petrobrás no mercado norte-americano com a compra de Pasadena, mais o protagonismo brasileiro no Porto de Mariel, pudesse representar um incômodo maior aos “irmãos do norte” do que o pré-sal propriamente dito. Mas aqui, de novo, não há nada efetivamente claro nem concreto.

Bom dia!

Foto com animação

Charge do dia

A menina e a solidão


Foto

Muitas vezes a gente não precisa de um novo amor
Novos amigos
Novas festas
novas paixões

Muitas vezes a gente não precisa de novas ocupações para aliviar a dor.

A gente precisa apenas de descanso, de silêncio, de ficar quieto, em paz.

As vezes a gente acha que o vazio é falta de companhia, quando na verdade a falta é de amor próprio.

Sou de barro

Não ache que você consegue me entender
com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica,
mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de
passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro,
nem das tantas
vezes que desejei mudar o meu destino.

Solange Maia

A crise brasileira atingiu um novo estágio

Depois do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral, que absolveu a chapa Dilma-Temer por excesso de provas, não há mais aquela sensação de que o governo e o sistema político estão à beira... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2017/06/12/sob-temer-pais-conhece-a-vivencia-no-abismo/?cmpid=copiaecola