Golpe mata Bndes!


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Lembram das aulas de História do Brasil na escola? Mais precisamente das “Reformas Pombalinas”?
Se não lembram em detalhes, não há problema nenhum:
- Isso porque estamos a testemunhar, justamente, a REENCENAÇÃO - em pleno Século XXI! - de um dos seus mais perversos desdobramentos para o nosso Brasil.
Duvidam? Acham que eu tô viajando?
Pois olhem a bomba golpista: (digo, a “bomba golpista” de hoje!)
G1: “Câmara aprova texto-base da MP que cria nova taxa para contratos do BNDES
Taxa de Longo Prazo (TLP) passa a valer em contratos do BNDES a partir de janeiro.
A TLP (Nota: MUITO mais alta!) substituirá a atual Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). (A nova taxa) precisa ser aprovada (...) para virar lei em definitivo (até) 7 de setembro”.

Luis Nassif - apelo aos brasileiros de boa vontade


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Resultado de imagem para independencia ou morte

GGNAtenção, Anfavea. Essa negociata que estão fazendo com o setor elétrico vai bater direto nos seus custos. Pretendem ampliar o que o governo Fernando Henrique Cardoso fez lá atrás. O Brasil tinha a energia mais limpa e barata do mundo, por conta de hidrelétricas já amortizadas. E FHC definiu a descontratação dessa energia, elevando substancialmente o valor das tarifas e inviabilizando diversos setores eletro intensivos, além de acabar com um grande trunfo que o país dispunha, na competição internacional.
Esse quadro voltou reverteu nas últimas renovações de concessão.
O que se pretende, agora, é descontratar o que resta dessa energia, especialmente nas usinas da Eletrobrás, jogando os preços nas alturas, como ocorreu nos anos 90.
Significa que seus automóveis ficarão mais caros. Tudo bem, podem importar. Mas o mercado de consumo será cada vez mais fraco, já que sem energia competitiva, a indústria irá degringolar mais ainda.
Atenção, sojicultores: a bancada do agronegócio está rifando seu futuro.
Sabe as três hidrelétricas do Tapajós? Pois é, além da geração de energia garantiriam a navegabilidade do rio e o escoamento de toda a safra do norte do Mato Grosso ao Pará. Vocês se lembram daqueles estudos do Departamento de Agricultura dos EUA, estimando que a soja norte-americano iria para o beleléu quando fosse resolvido o problema da logística da região, pois é o único bioma que permite três safras por ano? Pois é, os gringos conseguiram virar o jogo com o desmonte do setor elétrico e o governo Temer rifando as grandes empresas do setor e, com elas, a possibilidade de hidrelétricas e de rios navegáveis. E, além disso, com o fim do Luz para Todos, esqueçam aquela história de universalizar o acesso à energia elétrica no campo.
Atenção, ambientalistas, sabe aquela história da energia mais limpa do planeta? Pois com as mudanças que estão ocorrendo no setor elétrico, haverá apenas termoelétricas abastecidas com o gás e o petróleo que as multinacionais irão extrair do pré-sal. Sabem aquela história da barba e do cabelo? Numa ponta, garantem os poços do pré-sal. Na outra, matam a competição da energia hidrelétrica e das renováveis.
Atenção, Forças Armadas, sabem aquela história de que energia é soberania? Pois é, o setor elétrico será entregue aos chineses, o petróleo aos americanos. E o projeto Amazônia Azul será bancado pela IV Frota, já que os ativos a serem defendidos serão os deles.
Atenção, Sergio Moro e procuradores do Power Point, sabem aquela história da maior ação contra a corrupção do planeta, da história da humanidade? Conseguiram o recorde de entregar o país à mais irresponsável organização criminosa.
Anos atrás, quando a Xerox bancou um centro esportivo e uma escola em uma favela do Rio, o tráfico fazia a segurança da escola, pois entendia a importância da iniciativa para o futuro de seus filhos. A quadrilha que vocês ajudaram a colocar no poder não tem sequer essa sensibilidade dos narcotraficantes. Eles jogaram no chão os preços dos ativos do setor elétrico e de petróleo para vende-los na bacia das almas. É estelionato! Estão rifando o país, o futuro, estão comprometendo a vida dos nossos, dos seus filhos.
Não dá para assistir inertes a essa queima, porque não tem volta. Depois que completarem a obra, como desfazê-la?
Atenção, Anfavea, Abimaq, Abdib, atenção ruralistas, ambientalistas, Forças Armadas, brasileiros com responsabilidade em relação ao futuro: movam-se! Pelo amor de Deus! Por respeito ao país!

99,8% dos togados de São Paulo furam o teto

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Se eles não respeitam as leis, por que nós temos de respeita-los?

Bandido!


Saturnino Braga - pois que venda a puta que os pariu

Venda
(Quem sabe o último Correio)

Tenho oitenta e seis anos, sessenta de política.
Votei em Getúlio Vargas em mil novecentos e cinqüenta.
Chorei sua morte, li sua carta, entrei na fila e vi seu corpo.
Trabalhei pelo Desenvolvimento no BNDE que ele criou.
Conheci pessoalmente e admirei Rômulo de Almeida, Inácio Rangel, Jesus Soares Pereira e Cleantho de Paiva Leite, seus projetistas, os Boêmios Cívicos como ele os chamava.
Vi e repudiei dois golpes entreguistas: o dele e o de Jango, que era um filho dele, dez anos depois.
Exultei quando Geisel rompeu e governou nacionalista.
Convivi com Tancredo, Ministro de Getúlio a vida inteira.
Revoltei-me profundamente com este terceiro golpe.
Visceralmente o vomitei.
Mais entreguista do que os outros dois.
Mais sem vergonha.
Que fatiou logo a Petrobras e entregou o Pré-sal.
Vendeu dezenas de dezenas de empresas brasileiras.
Que acabou com as ações preferenciais da Vale para torná-la uma Empresa de Mercado.
Que secou de verbas a cultura e a ciência do Brasil.
E quer vender as nossas terras para o mundo.
Que pôs à venda a Estação de Alcântara e o satélite brasileiro de informações.
Vendeu estradas e aeroportos.
E quer vender a nossa Casa da Moeda.
Pois agora chega a nova que faltava,
Desfaçatez que nos deixa sem palavras:
Querem vender a irmã da Petrobras,
Vender a luz e a força do Brasil.
Querem vender, vender, privatizar.
Que vendam, pois, a puta que os pariu!

O judiciário é lento?

Todo mundo sabe que o judiciário brasileiro é uma lesma aleijada, para os pobres mortais. Porém para agir contra o ex-presidente Lula é um jato supersônico. Acredite, o padrinho do filho de Sérgio Moro, precisou de apenas sete horas para despachar um processo de Lula.

Recorde mundial? Não sei. Mas, é uma prova cabal que imparcialidade é uma palavra que o desembargador Gilbran Neto só ouviu falar, igual a Moro.

Corja!

Cachorro de barão

Pobre de direita é como cachorro de barão, late a noite toda protegendo as coisas do patrão, mas fica do lado de fora da mansão.

Babaca!

Janio de Freitas - um magistrado sem limites


Além do papel de orientador voluntário do denunciado Michel Temer, o ministro Gilmar Mendes presta-lhe outro serviço, de igual ou maior utilidade: suplantou-o na dupla condição de figura mais comentada e reprovada. Essa desonraria se deve, porém, muito menos à sua atividade de político e tutor ideológico do que à maneira como usa sua magistratura contra a Magistratura.

A tal ponto Gilmar Mendes está personificando a ideia de desmandos da Justiça que o repúdio o excede e causa danos ao Judiciário e em particular ao próprio Supremo Tribunal Federal.

Gilmar Mendes age, com indiferente segurança, como quem pode desafiar o que quiser e desacatar a quem quiser –e nada lhe acontece. Não que desfrute de cobertura legal ou moral para tanto. Conta, isso sim, com a falta de resposta para a pergunta que mais se ouve e se faz: não há ninguém nem o que fazer contra esse vale-tudo?

A partir de Gilmar Mendes, começa a ficar claro que, pior do que um ministro-magistrado sem limites, é não se encontrar entre os seus pares quem busque impor-lhe os limites éticos e funcionais a que, como princípios, está submetido.

Ainda mais estarrecedor é que o contraste de deslimite e omissão se passe em um conjunto de vidas dedicadas a dizer se condutas alheias incorreram em falhas ou não. E, se as cometeram, condenar os autores. Até à prisão. (...)