Boa noite!

Nunca, jamais deixe que a saudade do passado e o medo do futuro estrague a beleza, a alegria de hoje. Tem dia que vale  um momento. Mas, tem momento que vale a vida inteira. Um desses momentos foi quando te conheci Lu.

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A esquerda está sonhando, por Alecs




  • "A esquerda está sonhando, isso não é novidade, mas acontece que está sonhando pesado. Todos eufóricos com a proximidade das eleições, colocando suas brilhantes candidaturas, e só depois da fragorosa derrota nas urnas é que terão consciência do tamanho de sua pequenez. Aceitar com alegre conformação a "normalidade democrática" da ditadura golpista, implica em se conformar em assinar com prazer a legitimação da ditadura para conseguir, juntando todas as forças de esquerda, muito significativos 15% na eleição. E nos próximos vinte anos este percentual não se alterará. A única possibilidade de recuperação da democracia e do projeto nacional, está com Lula. Não há qualquer possibilidade de que a esquerda venha a produzir um novo Lula nos próximos vinte anos, e a elite que já viveu o período lulista, aprendeu a lição e tão cedo não vai mais deixar o Brasil levantar a cabeça. Esta elite se julga, por ter dinheiro que ganhou com os pobres do Brasil, com pleno direito à cidadania americana. Só Lula, defendido até o fim com unhas, dentes e cotovelo, guarda a esperança nacional de que venhamos a voltar e continuar a ser um país independente. Tudo por Lula, ou senão, assim como perdemos as riquezas e a vergonha, perderemos também as forças políticas da esquerda que hoje ainda estão vivas", Alecs
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     " Vou além, não conseguiremos produzir um Lula nos próximos 500 anos. Lutemos por este que esta ai ou morreremos na miséria", João Vieira Filho

    "Com Supremo, com tudo...

    A mais perfeita tradução

    Resultado de imagem para temer e carmen lucia

    Hoje sábado 10 de Março de 2018, os cúmplices do golpe, Michel Temer e Cármen Lúcia, que atualmente presidem o Executivo e o Judiciário se encontraram na mansão - comprada a um doleiro por 1,7 mi que valia 3 milhões -  da dita suja, certamente para trocarem receitas culinárias. Acho que amanhã o Fantástico apresenta.
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    Irmãos Batista ameaçaram delatar membros do judiciário e do ministério público

    Rapidinho foram libertados.
    Um solto uma semana depois da ameaça, o outro duas semanas depois..."não tão rápido, para que pensem que estamos com medo da ameaça, nem tão devagar, para que eles não percam a paciência e cumpram a ameaça".


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    Nem Deus agrada a todo mundo

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    A rentabilização do Blog é exclusivamente pelos Cliques nos anúncios

    A cara de um é o cu do outro e vice-versa


    (...)  com supremo com tudo
    Michê e sua cúmplice no bordel do judiciário brazileiro
    Corja!
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    A última crônica


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    A caminho de casa, entro num boteco da Gávea para tomar um pingado ao pé do balcão. Na realidade estou enrolando o tempo, adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com sucesso mais um ano nesta eterna busca do pitoresco no cotidiano, na rotina de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. 


    Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome. 

    Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.