Domingo vencido

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Feliz semana!
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Com supremo com tudo

E diziam que Gilmar Mendes envergonhava o STF...

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Um critério universal para votar, por Bresser-Pereira


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A crise da democracia brasileira foi desencadeada pelo impeachment que todos - e não apenas seus opositores - sabiam tratar-se de um golpe. Uma violência contra a democracia que a classe média tradicional justificou com a corrupção, mas, afinal, realmente corrupto foi o governo resultante. Que os economistas liberais e as elites financeiro-rentistas justificaram com a necessidade de ajuste fiscal e de reforma da previdência, mas o governo foi irresponsável no plano fiscal e fracassou em realizar a reforma.
A política está sujeita a contradições, mas precisa ser autêntica. Políticos podem ser liberais ou desenvolvimentistas, conservadores ou progressistas, mas precisam acreditar nos seus valores e agir de acordo com ele. Não podem ser cínicos.
A perspectiva de todos é que as próximas eleições abram o caminho para a superação da crise política. Mas isso só acontecerá se a autenticidade e não o cinismo definirem o candidato eleito.

Este critério, a crítica do cinismo, é para mim o critério universal - o critério que todos deveriam adotar ao votar em outubro próximo. Satisfeito esse critério, cada eleitor adotará o critério que considerar mais importante. Para mim, por exemplo, três critérios são fundamentais para a escolha do presidente da República:
Primeiro, ele deve ter um projeto macroeconômico de desenvolvimento baseado na superação da armadilha de juros altos e câmbio apreciado no longo prazo que, desde 1990, impede os investimentos, desindustrializa o Brasil e o faz ficar cada vez mais para trás no plano econômico.
Segundo, ele deve ser um verdadeiro político - alguém que sabe fazer compromissos mas está determinado e tem a força interna necessária para levar adiante seu projeto.


Terceiro, ele deve estar comprometido com a diminuição da desigualdade e ter como principal instrumento para isso uma reforma tributária progressiva, que faça os ricos pagarem proporcionalmente mais impostos do que os pobres.
Publicado originalmente no Facebook do autor: Luiz Carlos Bresser-Pereira - economista, cientista político/social e ex-tucano.***

Mensagem da noite

" Quem te quer bem te respeita, e quem te respeita cala e fala sempre exatamente na hora certa. Nunca te coloca para baixo, não te aponta o dedo, não te diminui, nem te expõe em rodinha de bons amigos. Quem deseja o teu sucesso, caminha junto, batalha junto ajuda, apoia e contribui sem se achar superior e melhor que alguém. Uma das maiores maiores virtudes de uma pessoa sábia e amiga é a humildade"...@CeciliaSfalsin

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Festejam os idiotas! por Malu Aires

Lula, como presidente do Brasil, país com milhões de miseráveis e trilhões em riquezas, poderia ter seguido os passos do seu antecessor e ficado milionário. Tornado os filhos e amigos, milionários.
Poderia estar descansando numa fazenda qualquer no interior do país, com pista de pouso pro seu jatinho. Poderia ter dezenas de apartamentos e imóveis no exterior - NY, Barcelona, Paris...
Sabe por que poderia? Porque, no Brasil, país com milhões de miseráveis, parte da sociedade brasileira só respeita gente que fica rica sem esforço algum, sem honestidade nenhuma.
"Esse soube ser esperto" - diz o que nasceu pra burro e desonesto.

Os iguais cheiram o rabo uns dos outros.
A família Marinho, dona da Globo e das maiores fortunas do país, não tem um centavo lícito. Mas janta com ministro do Supremo.
O dono da Ambev (e seus sócios) ficaram ricos da noite pro dia com informações privilegiadas do governo FHC. Ninguém mexe com eles.
Não mexem, sequer, com um doleiro pé-de-chinelo, de Londrina, vão mexer com o homem mais rico das Américas?
Não, né?
Com essa gente que manda matar, ninguém mexe.

No Brasil, acontece sempre um fenômeno muito estranho. Ladrão sai das colunas de escândalo, direto pra lista Forbes, em um ano.
O dono do Banco Safra é um deles e, toda a lista do escândalo Zelotes já está limpinha na Forbes.
A sonegação fiscal no Brasil chega, por ano, a roubar dos cofres públicos R$1 trilhão.
Estão todos estes trilhões nas listas Exame, Valor, Forbes...
Todo mundo aplaude, porque os Marinho dizem que, toda vez que sai uma lista dessa, o Brasil ganha mais investidores. E o trouxa que acha que TV lhe dá informação de graça, acredita.

O mercado paga anúncio em forma de reportagem que afirma que o Brasil quebrou e que a conta é o aposentado quem vai pagar.
O trouxa acredita e aceita manso. 
Na reportagem do ano anterior, o anunciante pagou matéria que afirmava que o pré-sal dava prejuízo ao país.
E o trouxa acreditou e continua acreditando, mesmo, um ano depois, quando a matéria diz que a Shell vai ter lucro e não vai pagar imposto nenhum pelo pré-sal furtado.
Ah, e a gasolina subiu de novo, trouxa.

Dezenas de bilhões pra Shell e nada pro aposentado.
Trilhões de dólares pra Shell, até 2040 e 20 anos sem investimentos no Brasil com educação, saúde e infraestrutura.
Tá aí, o tal Padrão FIFA que os desmiolados pediam, em 2013.

O roubo é o maior do século. Mas nada é dito. O repórter nem comenta. O jornal nem anuncia em letras garrafais "SHELL ROUBA DO BRASIL R$40 BI AO ANO"
Claro que não.

No Brasil, parte da nossa sociedade aceita patifaria dessa, calado. Senta na frente da TV com prato na mão, enche a boca de feijão e farinha e engole a ladainha toda a seco.
Depois, quer descontar a revolta nos filhos, na esposa, no primeiro infeliz que cruzar o seu deprimente caminho. Enche  a cara de cerveja de milho transgênico, o ano inteiro, pra votar (de ressaca pesada) no primeiro palhaço que der as caras nas urnas.
"Pior não fica" - fica sim. Sempre fica. Olha aí!

Colocaram Lula pra servir de saco de pancadas, enquanto o roubo segue livre, atravessando todas as fronteiras.
A folha de pagamentos dos desembargadores do TRF-4 compraria uns 10 triplex daquele, por mês. Quem julga juiz? Quem quebra sigilo bancário de juiz?

Não é o dinheiro que some pelo ralo, dia a dia, que importa pro cidadão revoltado com tudo que assiste na TV. Os tribunais podem ficar com todo o dinheiro do roubo. O juiz responsável pode até investir em ações, com os valores retidos em juízo. Os delatores podem até sair livres e ricos, da cadeia. Os promotores, virarem "consultores" dos corruptores.
O que importa? Quem mexe com peixe grande?
Cadeia não é pra rico. Nem pra rico corruptor, nem pra rico estuprador condenado a 278 anos.

O cidadão só quer falar de "triplex". E com um deboche da sua própria condição de classe-média assalariada, que nem ele se dá conta. Ele não está falando de um apartamento na Avenue Foch, em Paris. Sua indignação não vale o salário do desembargador. Não vale o aeroporto da pista de pouso do narcotráfico de Minas. Sua indignação não chega ao valor de um prêmio do BBB. Um roda-roda Jequiti.
A indignação com tamanha micharia, esvazia a legítima revolta de um quarto, em Salvador, acondicionando R$51 milhões em cash.
É muito zero na cabeça, muito escândalo pra esquecer numa semana. Melhor falar do triplex. Mais fácil de pronunciar que "Avenue Foch".

O cidadão não quer Lula preso porque ele congelou investimentos no país, por 20 anos. Não quer Lula preso porque foi o ex-presidente que deu o pré-sal brasileiro pra Shell. O cidadão não quer Lula na cadeia porque foi Lula quem entregou a base de Alcântara pros EUA, as terras produtivas pra China, a água pra Nestlé. Não quer Lula preso porque ele tem rádios, TVs, aeroportos, fazendas... O cidadão sabe que Lula não tem nada comparado a isso, não cometeu nenhum desses crimes que estão fadados ao esquecimento.
O que não dá na TV, ninguém se lembra.
O cidadão quer Lula preso porque o juiz quer Lula preso. Porque a TV quer Lula preso. Porque a Shell quer Lula preso.
Com Lula preso, terão tempo de sobra pra colocar todo o país à venda por R$1.

Lula, com essa sentença, perde seus direitos, sua liberdade. Com esse processo-farsa, perdeu esposa, inclusive.
Mas Lula não perde triplex nenhum a leilão porque o imóvel nunca foi dele. Dinheiro nunca importou a Lula, ou ele teria sido imagem e semelhança do seu antecessor - rico, blindado, amigo íntimo de banqueiros internacionais, dono de instituto intocável, dono de imóveis milionários e com imenso espaço em jornais e TV pra posar de príncipe, até o fim da miserável existência.
Pra isso, Lula teria que vender o Brasil a R$1 pra Shell.

Com essa sentença, quem perde fortunas é o Brasil.
Com essa sentença, o povo brasileiro perde toda a sua dignidade e suas garantias legais e cidadãs. O povo perde emprego, criança perde creche, doente perde hospital, a juventude perde ensino superior, a família perde casa e renda, o país perde respeito e futuro.

A Shell vai ser dona do Brasil e todo país que a Shell ganha de governos, políticos e juízes corruptos, fica na merda.

Vamos comemorar a possível prisão do Lula, pra virar o ano soltando fogos pela gasolina beirando os R$8 o litro, o gás, R$100.
Vamos festejar, idiotas!
Vamos festejar nossa própria sentença de miséria perpétua!
Enfim, agora temos o país de bosta que todos os bostas queriam de volta.

O brazil mostra sua cara

Mesmo os golpistas de primeira hora jamais imaginaram que Michê e Carmen Lúcia assumiriam descaradamente a promiscuidade entre eles. Depois do encontro clandestino de ontem na mansão da madame do stf o sindicato das putas do Brasil, avisa que não admite serem comparadas a putas e michês do "Supremo com tudo".


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Pra desopilar


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No pé do balcão do boteco do Briguilino um papudinho chique pergunta a um bebum da ralé

- Tu sabe a diferença entre a dama, o diplomata e o engenheiro? Para surpresa do papudinho chique o bebum plebeu diz que sim e explica: 

  • A dama quando diz não, significa talvez. Quando diz talvez, significa sim, E quando diz não, significa que deixou de ser uma dama.
  • O diplomata quando diz sim, quer dizer talvez. Quando diz talvez, significa que disse não. E quando diz não, deixou de ser diplomata.
  • O engenheiro quando diz sim, significa sim. Quando diz não, é não. E quando diz talvez. deixou de ser engenheiro.