Verdade absoluta

Tem gente que é liberal, somente até faltar combustível
Tem gente que é contra a corrupção, somente até olhar no Waze onde tem blitz
Tem gente que é contra o aborto, somente até o filho engravidar a secretária do lar
Tem gente que é a favor do Estado mínimo, somente até abrir vagas em concursos público
Tem gente que defende a moral e os bons costumes, somente até verem seu histórico de navegação


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O Processo – um filme perturbador, por Rodrigo Lucheta

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Hoje assisti ao filme O Processo. É um filme perturbador. Saí do cinema perturbado porque descobri que não se trata de um filme sobre o processo de destituição da presidenta Dilma. É, antes, um filme sobre o Processo. Isso, evidentemente, não exclui o processo de impeachment, acontece que esse processo, no filme, não é essencial: o essencial é o Processo; o protagonista é o Processo. Porém, descobrir que se trata de um filme sobre o Processo não apazigua nada, a perturbação dura, porque o Processo é duplo e ao mesmo tempo é invisível. É duplo porque é um processo de destituição da Dilma (e neste sentido ele já acabou) e é também um processo de mudanças profundas na vida política, social e econômica do país – ele se desdobra nas reformas do Temer, na prisão do Lula e na fumaça preta de bombas com que o filme acaba; sem que o Processo tenha se revelado, sem que o Processo tenha chegado ao fim. O filme, portanto, não termina, porque o protagonista, o Processo, ainda não nos devolveu o país.
O Processo, além disso, é invisível. Uma das singularidades do documentário é o fato de não haver intervenções da direção em forma de perguntas ou entrevistas. Ninguém olha para a câmera durante o filme; aliás, não há tempo para isso – todos ali, acusação e defesa, aparecem em ação ou em reação (como que representando uma peça de teatro). A única passividade é a nossa diante do palco. O olho da câmera é um olho passivo, quase sempre parado. É evidente que há as escolhas do que filmar, de que ângulo filmar, de que maneira montar os pedaços filmados, etc. Mas a intenção autoral, artística, não está em intervir montando ou fazendo tomadas geniais: a intenção é mais modesta, sóbria: ela visa simplesmente olhar o teatro, o desfile, o Processo. Por que esse olho passivo? Por que se contentar em apenas olhar? É que o Processo é invisível, fugidio: não se pode invocá-lo sem que ele fuja. É preciso realmente discrição e sobriedade para vê-lo. Vê-lo, entretanto, não significa desvendá-lo. Vê-lo significa simplesmente isto: dar-se conta de que há um Processo. Maria Augusta Ramos nos ajuda nessa constatação.

Brasil 247- Pesquisa CUT/Vox Populi: Com 39% das intenções de voto, Lula vence no primeiro turno

No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Lula alcançou 39% das intenções de voto contra 30% das soma dos adversários, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 19 a 23 de maio e divulgada nesta segunda-feira (28).

O diretor do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, chama a atenção para o desempenho dos candidatos ligados a Michel Temer.

“Apesar do proselitismo de parte da imprensa brasileira, eles patinam em índices muito baixos. Entre eles, o que mais chama a atenção é o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que está aquém do que alcançaram outros candidatos tucanos no passado”.

“Parece que a opinião pública não perdoa o comportamento do partido de 2014 para cá”, diz Coimbra.

Na pesquisa estimulada, o segundo colocado, com praticamente um terço das intenções de voto de Lula, está o deputado Jair Bolsonaro (PSL), com 12%; seguido de Marina Silva (Rede), com 6%; Ciro Gomes (PDT), com 4%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 3% e Álvaro Dias (Podemos), com 2%.

Henrique Meirelles (MDB-GO), Manuela D’Ávila (PC do B) e João Amoedo (Novo-RJ) têm cada um 1% das intenções de votos. Já Flávio Rocha (PRB-RN), Guilherme Boulos (Psol-SP), João Vicente Goulart (PPL), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Paulo Rabelo de Castro (PSC) não pontuaram. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos totalizou 21% e não sabem ou não responderam, 9%.

No Nordeste, Lula tem 56% das intenções de votos, contra 7% de Bolsonaro e Ciro, que empatam na Região; Marina tem 6% e Alckmin apenas 1%. Os demais não pontuaram. No Sul, 31% dos entrevistados votariam em Lula, 18% em Bolsonaro e 10% em Álvaro Dias; Marina e Ciro empatam, com 4% cada e Alckmin aumenta para 2%, empatando com João Amoedo. Meirelles, Manuela e outros têm 1%.

No cenário espontâneo, Lula também está bem na frente dos demais candidatos.

O ex-presidente tem 34% das intenções de votos, Bolsonaro surge em segundo lugar, com 10%; Ciro e Alckmin voltam a empatar, com 3% cada; Marina e Joaquim Barbosa, que desistiu da candidatura, surgem com 2% cada; e Álvaro Dias, com 1%. E 5% dos entrevistados disseram que vão votar em outros, 25% ninguém, brancos e nulos, e 16% não sabem ou não responderam.

Nas simulações de segundo turno, Lula venceria todos os adversários com larga vantagem. Venceria Marina com 45% contra 14% da candidata da Rede; Já contra Alckmin e Bolsonaro, Lula alcançaria 47% dos votos contra 11% e 16%, respectivamente.

Isto sim é coragem, isto sim é heroísmo


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Charge da tarde

- Camarada, onde posso encontrar diesel barato e um país governado por um presidente eleito democraticamente?


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Ditadura de toga continua

Os deuses de toga continuam a aprontar, pintam e bordam aos seus bellen prazeres, o vídeo abaixo mostra como age mais um dessa casta imunda que tomou conta do país.

Vejo muitas pessoas com medo de uma ditadura militar, tenho certeza que é mais fácil de derrotar fuzil e canhão que uma caneta na mão de canalhas togados. Corja!
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