Oração da manhã


Ave Maria cheia de graça
O Senhor é convosco
Bendito sois vós entre as mulheres
Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
Santa Maria 
Mãe de Deus 
Rogai por nós, pecadores
Agora e na hora da nossa morte 
Amém.


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Judiciário: um poder tirânico contra os pobres


A anarquia judicial e o Brasil e o Brasil na noite trevosa, por Aldo Fornazieri

O golpe promoveu a mais profunda desorganização institucional que o país já experimentou nos breves períodos de sua frágil vida democrática. A corrosão da legitimidade institucional levou o Executivo e o Legislativo à irrelevância, à infuncionalidade e ao desgoverno. Esses poderes, simplesmente faliram, não funcionam, a não ser num único aspecto: o de fazer o mal ao povo e ao Brasil. Com a falência do governo e do Congresso, sobrou o poder Judiciário, que se tornou o centro das decisões políticas do país, usurpando competências e violando a Constituição. Se, por algum tempo após o golpe, o Judiciário, comandado pelo STF, dava a aparência de ser um poder unitário com as naturais divergências, aos poucos foi revelando ser um poder anárquico e promotor da anarquia judicial, da ilegalidade e da recorrente violação da Constituição.

O Judiciário como um todo, na verdade, sempre foi um poder tirânico contra os pobres, perseguindo-os, adotando uma justiça enviesada para proteger a propriedade contra os direitos civis e sociais das pessoas simples do povo, enchendo as cadeias por pessoas que cometeram pequenos delitos de baixo poder ofensivo. O Estado de Direito nunca existiu para 60% a 70% da população. No Brasil só existe democracia para cerca de 30% das pessoas. A violência jurídica é uma das formas mais cruéis da violência do Estado a serviço de uma elite perversa contra os pobres. Com o golpe, o Estado de Exceção, a violência judicial, o seu arbítrio e a sua parcialidade atingiram também setores da classe política, principalmente políticos petistas, notadamente o presidente Lula.
A anarquia judicial se acentuou após a criminosa omissão do STF em não barrar o impeachment sem crime de responsabilidade, permitindo que a Constituição fosse violada. Ali ficou claro que amplos setores do Judiciário integravam o golpe parlamentar-judicial. Igualmente criminosa foi a conivência do STF com os arbítrios de violação da Constituição cometidos pelo juiz Moro, a exemplo das conduções coercitivas, da transformação das prisões como instrumentos coativos para arrancar delações premiadas mentirosas e orientadas e da gravação ilegal da presidente Dilma e a divulgação do conteúdo. Em qualquer Estado democrático sério, Moro estaria preso por ter conspirado contra a segurança do Estado.
Outro atentado grave ao ordenamento jurídico do país consistiu no fato de o juiz Moro ter julgado o caso do triplex, pois, não tendo este caso nenhuma relação com a Petrobras, Moro não era o juiz natural para julgá-lo. Assim, ficou evidente que a 13ª Vara Federal de Curitiba foi sendo transformada em tribunal de exceção e Moro em juiz de exceção. Agora Edson Fachin viola o mesmo princípio do juiz natural ao remeter recursos da defesa de Lula para o plenário do STF, quando o procedimento correto seria que eles fossem julgados pela segunda turma.
A anarquia judicial se define exatamente por isto: para cada caso e para casos semelhantes são aplicadas regras jurídicas diferentes, ao sabor do arbítrio do juiz e segundo seu interesse político ou segundo quem é a pessoa do réu. Lula tem seus direitos e garantias fundamentais violados de forma despudorada, criminosa e explícita. A anarquia judicial quebra a uniformidade procedimental, desorganiza a jurisprudência, agride a Constituição e as leis e gera uma imensa insegurança jurídica e um vácuo constitucional. Ao agir de forma anárquica, o Judiciário e o STF agridem a cultura jurídica e constitucional que, às duras penas, tenta se firmar.
O caso da prisão em após condenação em segunda instância, sem que a sentença tenha transitado em julgado, como determina a Constituição, é a mais violenta transgressão das garantias e direitos individuais fundamentais. A concessão de poderes judiciais ao Senado para salvar Aécio Neves foi o ápice escandaloso dos exemplos de parcialidade política e partidária de uma Corte Constitucional, só comparável ao arbítrio de tribunais que servem ditaduras. Como juízes de primeiro grau e de tribunais superiores vêm recorrentemente cometendo crimes contra a Constituição e a ordem jurídica do país é preciso lutar para que sejam julgados e punidos. Chega a ser estranho que nem a OAB e nem os grandes juristas tenham proposto isto.
Após as eleições será preciso organizar um movimento Constituinte do povo, que faça emergir uma nova Constituição a partir do poder popular. Uma Constituição fundante da soberania do povo quanto a sua origem popular e quando ao seu resultado. Isto significa que a Constituição terá que ser submetida a um referendum popular, sem o qual não há soberania do povo. No Brasil, o povo nunca foi soberano, pois nenhuma Constituição foi referendada por ele. Uma Constituinte soberana e exclusiva deveria destituir o atual STF e os colegiados de outros tribunais superiores, julgar os magistrados que cometeram crimes contra a Constituição e reorganizar de forma democrática um novo Judiciário, limitando os mandatos dos ministros dos tribunais superiores e encontrando outras formas de suas escolhas. Este é um aspecto fundamental para que o Brasil tenha uma democracia efetiva.
O impedimento de Lula e a noite trevosa

A seleção venceu o México na Copa da Rússia


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O México venceu o Brasil nas urnas.
Porque aqui, infelizmente, até agora os mafiosos do judiciário estão roubando o direito de 60 milhões de brasileiros elegerem Lula presidente.


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Hospício religioso



Sinceramente, espetáculo deprimente como este esculhamba qualquer religião. Minha dúvida é: essa gente tá num hospício ou fugiram de um, que vocês acham?

Mamãe, por Neto Braga


Mamãe
“Há sentenças lavradas no céu para serem executadas na terra, e que os homens teimam em não querer ler”. 

Manhã de quinta-feira, 10 de maio, estou em frente ao portão de entrada da necrópole, onde foi erigido o jazigo da família Correia Braga, nesta terra que me serviu de berço, minha tão amada Iguatu. A corrente ainda entrelaça o portão, fechado a cadeado, esperando o senhor daqueles domínios, o amigo Zé Coveiro. Faço algumas orações, rezo por todas as almas que tiveram seus corpos enterrados naquele campo santo. Ao crepúsculo do dia anterior, eu havia me retirado dali, deixando a minha mãezinha, a senhora Terezinha Ferreira Braga no mesmo local, onde a trinta e dois anos, havia deixado o meu pai José Correia Braga Filho. As seis horas o Zé coveiro abre o portão, sigo angustiado aquele conhecido caminho, ao chegar diante da cova, tento pronunciar um nome que me saia tão fácil da boca nos meus 52 anos, nome tão amado, amantíssimo nome de mamãe, mas o que consigo proferir é um estrondoso urro de jaguar ferido pelas inflexíveis flechas do destino, urro que vem do mais profundo das minhas entranhas, acompanhado de lagrimas que prorrompem nos meus olhos, grossas, abundantes, como o Jaguaribe em suas grandes cheias. Logo, e mansamente me acalmo e começo a conversar com ela, como fazia sempre, nisto sou bem muçulmano, digo-lhe que já havia feito o café, as quatro e meia, tomado com umas bolachas mais o velho Paulo David, e que depois tinha vindo para lhe pedir a benção, e para lhe fazer companhia. Depois, o silencio, a contemplação, na tentativa de algum tipo de comunicação. Um Imbua passa por cima daquele monte de terra, como um trem, seguindo trilhos invisíveis, cujo rumo só ele conhecia, um besouro verde, chuviscado de amarelo, de uma polegada, sobrevoa aquela terra, descendo em alguns pontos, onde se põe a cavar como um peba. Vida, vida, vida em abundancia, mamãe tinha voltado aos braços da mãe terra, fechando um ciclo, somos pó e ao pó voltaremos. Levantei, adentrei o sepulcro, acendi duas velas, ofertei-lhe uma flor, rezei mais algumas orações e saí, prometendo-lhe voltar, como tinha sido o seu pedido a mim, quando a vi pela ultima vez, com saúde, em Acopiara: 
- Neto, tu vem me ver mais vezes. 
22 de janeiro, dia que morreu meu pai, 22 de Fevereiro, dia que nasceu minha mãe, o principio e o fim, o alfa e o ômega, a vida e a morte, duas faces de uma mesma moeda. 22 foram os dias que minha mãe esteve em um leito de UTI, no hospital Gênesis, em Fortaleza, lutando pela vida, durante este período, estive com ela alguns dias, minha irmã Marizinha precisava resolver algumas pendencias no Iguatu. Numa destas visitas, ao chegar, observei que ela estava de olhos abertos, atenta a tudo, disse-lhe então: A Roberta mandou uma carta para a senhora, o pastor Zezinho manda-lhe dizer que a igreja estar em oração pela sua saúde, que quando estiver no Iguatu, irão fazer um culto de ação de graças, pelo seu restabelecimento. Eu vou ter que ir ao Iguatu, a Teresinha minha filha estar em dias de pari, mas eu venho passar o dia das mães com a senhora. A senhora já vai estar de alta da UTI, num apartamento. A senhora estar me entendendo? Balançou a cabeça afirmativamente.
...
Ao sair:
- Mamãe, mil beijos!
Ela, me retribuindo o gesto, ficou a comprimir os lábios em forma de beijos.
- Mamãe, a benção.
Ela esforçou-se para me dizer alguma coisa.
- Doutor, mamãe estar querendo falar.
- Ela estar lhe abençoando, mas não saio som, por causa da traqueostomia.
Aqui, acompanhei minha filha no exame de ultrassonografia, segundo o medico, a data prevista para o nascimento do meu neto, seria o dia 27 de maio. Decidi então, me preparar para voltar a Fortaleza, providenciei um banner para o dia das mães em sua homenagem, a Maria Lopes, do IFCE, iria publicar durante aquela semana, no jornal Tribuna do Iguatu, uma homenagem as 10 mães estrelas, dentre elas, minha mãe.
As 2:45 da madrugada, do dia 07 de maio, o telefone toca. Acordei sobressaltado, pensando que algo de grave poderia ter ocorrido com mamãe em Fortaleza. De minha filha, estava despreocupado, pois segundo as previsões clinicas, o parto só ocorreria, dali para mais de 20 dias. Era ela:
- Papai! A bolsa estourou, estou indo com mamãe e minha sogra para o hospital, o Alex vai passar ai na moto.
As 3:00 h. da madrugada, estava na casa de parto, acoplada ao hospital regional do Iguatu, as 8:30h. da manhã, minha filha, com 15 primaveras, havia dado a luz, um filho sadio, de parto normal. As 4:00h. da tarde do dia seguinte, 08 de maio, recebeu alta, juntamente com seu bebe, indo para casa para casa de sua sogra onde reside. As 19:40 da noite, depois de , em espirito, haver acompanhado e abençoado todo aquele tramite, num ultimo gesto de amor, mamãe partiu deste mundo físico, se entregando nos braços do celestial pai.
Na quarta-feira pela manhã, recebendo os pêsames de alguns mais próximos a família, ouvi de minha tia Almira Correia Braga, este relato:
- Neto, você passou ontem a noite lá na minha calçada, dizendo que ia viajar para acompanhar sua mãe na UTI, pois sua filha já estava de alta. Eu não quis lhe dizer, mas a minha neta Almirinha, tinha me dito: - Vovó eu sonhei com a tia Terezinha, conversando com vovô Edio, aqui na nossa calçada, estavam tão alegres, sorrindo. Eu sei meu filho, que quando uma pessoa que estar muito doente é vista em sonho com alguém que já morreu, dizem que é um aviso, que ela já se vai.
Ainda Na terça-feira, pela manhã, depois de palestra na escola Adauto Bezerra, na divulgação do troféu Anteu, segui para secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, para prestar contas do trabalho e para avisar de minha viajem naquela noite a Fortaleza, depois passei na rodoviária e segui pela rua João Coelho, iria passar numa Lan rouse, localizada na rua Casimiro Pereira, para avisar de minha viajem a minha irmã. Quando passo em frente ao Centro Espirita, o Sr. Dede David, vem saindo pra calçada:
- Neto Braga.
- Bom dia Dede.
- Rapaz, que coincidência, você passar por aqui agora.
- Coincidência por quê?
- Eu passei a noite sonhando com teu pai, ele estava novo, o bigode preto, pintado. Ele disse:
- Dede, você demora vim por aqui.
- É Zé demoro.
Era um monte de gente, ele estava de brim branco, aquele chapéu de massa na cabeça. Ai pediu:
- Dede, cuida de minha menina.
- Minha menina!? Será que é meu neto que nasceu ontem?
- Ele disse minha menina.
- Há Dede, então, é mamãe que estar a mais de 20 dias numa UTI, em Fortaleza. Coloca o nome dela em tuas orações.
Eu já havia pedido isto a muita gente, entre eles o bispo Edson de Castro, o pastor Zezinho, e agora o Dede Davi.
Depois de tantas bênçãos, tantos recados, tantas provas de que a vida vence a morte. Só posso agradecer ao senhor onipotente Deus, pelos 52 anos que este ultimo dos filhos do meu pai teve a graça maior de ter na terra como mãe esta santa que o mundo conheceu pelo nome de Terezinha Ferreira Braga, o ultimo elo da família Ferreira Lima constituída pelo casal Cícero Ferreira Lima e Maria Dotiva de Jesus. 
Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.

Do seu filho, Neto Braga.

Boa noite




Gratidão
É o que sinto ao final de cada dia
Gratidão pela minha vida, pela minha família, pelos meus amigos, pela minha saúde e por tudo o que o Senhor me deu nesse dia 
Por isso peço que nos conceda uma noite tranquila e abençoada.

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Lula, seus algozes e a História


Lula: 
"Eles não sabem como irão passar para a História.
Eu sei!
Eu sei que vou passar para História como o presidente que mais fez inclusão social nesse país".