Nota da defesa de Lula sobre os pedidos de impugnação de sua candidatura



Os advogados do ex-presidente Lula vão enfrentar com fundamento na lei os pedidos de impugnação do registro de sua candidatura presidencial, tanto os já apresentados como os que venham a ser apresentados à Justiça Eleitoral;
Os advogados não têm qualquer objeção à distribuição do processo de registro ao ministro Luís Roberto Barroso.
A manifestação técnica apresentada nesta quarta-feira (15) apenas consignou dúvida em relação à prevenção do ministro Admar Gonzaga, com o único objetivo de evitar eventuais nulidades. O ministro Barroso nunca se pronunciou publicamente sobre o tema.
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Mensagem da madrugada


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Se puder
Aprenda todas as teorias
Domine todas as técnicas
A principal delas é:
Ao tocar a alma humana, seja apenas outra alma humana!

Carl Jung

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sejumoro confirma perseguição a Lula no despacho que adiou audiência, por Geraldo Seabra



Ao adiar para o dia 14 de novembro as oitivas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o sítio de Atibaia, previstas para serem realizadas em 27 de agosto e 11 de setembro, o juiz Sérgio Moro cometeu o ato falho de confirmar que persegue o líder nas intenções de voto para a eleição presidencial de outubro.
Em seu despacho, Moro alegou que está com diversas ações penais “com acusados presos preventivamente e que ainda não foram julgadas”. O juiz de Curitiba acrescenta que a mudança nas datas para ouvir Lula “permitirá que o Juízo foque esforços nessas ações que, por lei, têm preferência na tramitação”.
Ou seja, se essas ações a que se refere Moro têm “preferência na tramitação”, furar a fila com julgamentos apressados dos processos contra Lula apenas confirma a sanha do juiz em perseguir o ex-presidente. Aliás, como fez na velocidade que empreendeu no processo do tríplex, no que foi acompanhado pelos desembargadores do TRF-4.
É falsa a afirmação de Moro de que o adiamento teve o objetivo de “evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios”, por coincidir o dia 11 de setembro com o período da campanha eleitoral, coincidência que o juiz descobriu somente agora. Na verdade, Moro avaliou que impor a Lula um novo constrangimento a essa altura do campeonato só ajudaria a encher ainda mais o balaio de votos do petista.
O resultado é que Lula chegou a este 15 de agosto, data limite para o registro de sua candidatura, ficha mais do que limpa em seu domicílio eleitoral, São Bernardo do Campo, onde a Justiça paulista não registra nenhuma condenação contra o ex-presidente em primeira instância, muito menos em segunda.
O fato é que Moro queria tirar Lula da eleição de qualquer jeito, e nem conhecia a legislação eleitoral. Para inviabilizar o registro da candidatura de Lula, a condenação deveria ter ocorrido em São Paulo, e não no Paraná.
Em sua vontade incontrolável de perseguir Lula e julgá-lo em seu quintal, Moro acabou por demonstrar sua ignorância sobre as leis do país.
Assim se comportam também os procuradores da República da Operação Lava Jato, aprendizes de feiticeiro na nobre arte da Justiça. Justiça que pretendem feita com julgamento sumário, sem direito a defesa, em que o devido processo legal é substituído por delações remuneradas pela nova moeda da libertação e sustentadas por “provas ideológicas”.
Foi dessa forma, mais uma vez, que esses procuradores se comportaram hoje quando voltaram a bombardear a defesa de Lula, cujos advogados querem ver afastados do processo. Não satisfeitos, querem silenciar Lula e censuram até a imprensa italiana, coisa que nem a ditadura ousou, pois limitou-se em calar a imprensa tupiniquim. Deviam ter vergonha, num momento em que 160 juristas brasileiros assinam um manifesto em favor da candidatura de Lula, proclamando a sua inocência.
P.S. Pois não é que a PGR - Puta-Geral da República -, em menos de duas horas depois do registro da candidatura de Lula, entrou com pedido de impugnação? Número de pessoas surpreendidas? Nenhuma!
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O faz-de-conta: mídias escondem milhares em Brasília. E Lula é candidato, por Bob Fernandes


O PT registrou Lula como candidato. O judiciário não permitirá que Lula, condenado, seja candidato.
Não fizeram como fizeram para agora recuar. Confissões do final de semana revelam muito desse processo.
Rogério Galloro, diretor da Polícia Federal, informou ao Estadão: foi orientado a não libertar Lula depois da ordem do juiz Favreto, em julho.
Orientado pelo presidente do TRF-4, Thompson Flores. "O telefonema dele veio antes de expirar uma hora" contou Galloro.
Thompson não conhecia as provas. Mas já julgava: "Irretocável". Ali tudo já estava claríssimo.
Seis meses antes do julgamento de Lula esse mesmo Thompson antecipava: 
-Não li as provas, mas o juiz Moro fez exame irretocável das provas.
Thompson confirmou ligação para a PF. Mas diz: apenas para informar "despacho" sobre "conflito de decisões".
Segundo "Veja" o juiz Gebran, do mesmo Tribunal, confessou a amigos: ignorou a lei para não libertar Lula. Gebran respondeu: ninguém fala em nome dele. Conclusão: mentiu o diretor da PF ou o presidente do Tribunal.
Sejam fatos, ou boatos, amam espalhar contra Lula. E odeiam fatos, notícias positivas sobre Lula e PT.
Isso são fatos. Mas vive-se, de partes a partes, o curral do mundo binário. Ou só isso ou só aquilo.
Adversários que odeiam Lula e PT têm ilusões: supõe serem todos intimidáveis. Que todos só deveriam noticiar fatos negativos sobre Lula e PT. Querem todos reféns de seus ódios e massacre midiático.
Noticiaram na véspera...engarrafamentos provocados pelos militantes pró-Lula. Que não terá candidatura aceita. O candidato é Haddad.
Do Brasil afora dezenas de milhares de militantes marcharam para Brasília. Em apoio à candidatura Lula.
Nesta quarta, até quase final da tarde, Meios esconderam das manchetes os milhares em Brasília. Como se lá não estivessem...Invisíveis.
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A pior ditadura é a que se disfarça de democracia

"A pior ditadura é a do judiciário. Contra ela não há quem recorrer", Rui Barbosa
Demonstração de força
#LulaÉCandidato
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Repente


Os cantadores e repentistas José Luiz e Valdir Teles cantando de improviso em Mossoró-RN, com o mote: " Sérgio Moro, se cale, abra essa cela... Solte Lula que o povo quer votar "
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Lula: Não troco minha Dignidade por minha liberdade

Registrei a minha candidatura a Presidência da República, após meu nome ter sido aprovado na convenção do PT e com a certeza de que posso fazer muito para tirar o Brasil de uma das piores crises da história.

A partir dessa aprovação do meu nome pelas companheiras e companheiros do PT, do PCdoB e do Pros, passei a ter o direito de disputar as eleições.
Há um ano, um mês e três dias, Sérgio Moro usou do seu cargo de juiz para cometer um ato político: ele me condenou pela prática de "atos indeterminados" para tentar me tirar da eleição. Usou de uma "fake News" produzida pelo jornal O Globo sobre um apartamento no Guarujá.
Desde então o povo brasileiro aguarda, em vão, que Moro e os demais juízes que confirmaram a minha condenação em segunda instância apresentem alguma prova material de sou o proprietário daquele imóvel. Que digam qual foi o ato que eu cometi para justificar uma condenação. Mas o que vemos, dia após dia, é a revelação de fatos que apenas reforçam uma atuação ilegítima de agentes do Sistema de Justiça para me condenar e me manterem na prisão.
Chegou-se ao ponto em que uma decisão de um desembargador que restabelecia a minha liberdade não foi cumprida por orientação telefônica dada por Moro, pelo presidente do TRF4 e pela procuradora Geral da República ao Diretor-Geral da Polícia Federal.
Como defender a legitimidade de um processo em que conspiram contra a minha liberdade desde o juiz de primeira instância até a Procuradora-Geral da República?
Sou vítima de uma caçada judicial que já está registrada na história.
Tenho certeza de que se a Constituição Federal e as leis desse país ainda tiverem algum valor serei absolvido pelas Cortes Superiores.
A expectativa de que os recursos apresentados pelos meus advogados resultem na minha absolvição no STJ ou no STF é o que basta, segundo a legislação brasileira, para afastar qualquer impedimento para que eu possa concorrer.
Não estou pedindo nenhum favor. Quero apenas que os direitos que vem sendo reconhecidos pelos tribunais em favor de centenas de outros candidatos há anos também sejam reconhecidos para mim. Não posso admitir casuísmo e o juízo de exceção.
O Comitê de Direitos Humanos da ONU já emitiu uma decisão que impede o Estado brasileiro de causar danos irreversíveis aos meus direitos políticos – o que reforça a impossibilidade de impedirem que eu dispute as eleições de 2018.
Quero que o povo brasileiro possa decidir se me dará a oportunidade de, junto com ele, consertar este país.
A partir de amanhã, vamos nos espalhar pelo Brasil para nas ruas, no trabalho, nas redes sociais, mas principalmente olhando nos olhos das pessoas, lembrar que esse país um dia já foi feliz e que os mais pobres estavam contemplados no orçamento da União como investimento, e não como despesa.
Cada um de vocês terá que ser Lula fazendo campanha pelo Brasil, lembrando ao povo brasileiro que nos governos do PT o povo trabalhador teve mais emprego, maiores salários e melhores condições de vida.
Que um nordestino que mora no Sul podia visitar sua família de avião e não somente de ônibus.
Que um pobre, um negro, ou um índio podia ingressar na universidade.
Que o pobre podia ter casa própria e comer três vezes ao dia.
Que a luz elétrica era acessível a todos.
Que o salário mínimo foi aumentado sem causar inflação.
Que foi posto em prática aquele que a ONU considerou o melhor programa de transferência de renda do mundo, beneficiando 14 milhões de famílias e tirando o Brasil do mapa da fome.
Que foram criadas novas universidades e novos cursos técnicos.
Para recuperar o direito de fazer tudo isso e muito mais é que sou candidato a Presidente da República.
Vamos dialogar com aqueles que viram que o Brasil saiu do rumo, estão sem esperança mas sabem que o país precisa resolver o seu destino nas urnas, não em golpes ou no tapetão.
Lembrar que com democracia, com nosso trabalho, o Brasil vai voltar a ser feliz.
Enquanto eu estiver preso, cada um de vocês será a minha perna e a minha voz. Vamos retomar a esperança, a soberania e a alegria desse nosso grande país.
Companheiras e companheiros, o Moro tinha até hoje para mostrar uma prova contra mim. Não apresentou nenhuma! Fato indeterminado não é prova! Por isso sou candidato.
Repito: com meu nome aprovado na convenção, a Lei Eleitoral garante que só não serei candidato se eu morrer, renunciar ou for arrancado pelo Justiça Eleitoral. Não pretendo morrer, não cogito renunciar e vou brigar pelo meu registro até o final.
Não quero favor, quero Justiça. Não troco minha dignidade por minha liberdade.
Um forte abraço,
Lula

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