Haddad será Lula para milhões de brasileiros
Um blog comum, igual a todos, diferente de cada um
Ciro antecipa voto em Haddad no 2º turno
" Se ele [Fernando Haddad] for para o segundo turno, voto nele, simples assim. Como votei nos últimos dezeseis anos, engolindo tudo o que não precisava engolir".
Eu não tenho dúvida que isto acontecerá.
Tenho dúvida é que Haddad sendo eleito Ciro aceite um cargo, que com certeza o petista lhe oferecerá. Ciro Gomes tem capacidade e competência de sobra para ser presidente da República. Quanto mais para ocupar ministério.
Eu não tenho dúvida que isto acontecerá.
Tenho dúvida é que Haddad sendo eleito Ciro aceite um cargo, que com certeza o petista lhe oferecerá. Ciro Gomes tem capacidade e competência de sobra para ser presidente da República. Quanto mais para ocupar ministério.
Justiça na ponta dos dedos
JÁ QUE O JUDICIÁRIO BRASILEIRO SE METEU A FAZER POLÍTICA
(vamos fazer justiça com as próprias mãos)
DIGITANDO 13 DE PONTA A PONTA
O mundo repudia a prisão de Lula, por Frederico Rochaferreira
A prisão arbitrária do ex-presidente Lula gera repúdio ao redor do mundo, aprisiona o Brasil em sua mediocridade e mergulha o país em profunda crise moral, política e econômica.
Se o impeachment da presidente Dilma Rousseff nunca foi digerido pelos observadores internacionais, a prisão do ex-presidente Lula por sua vez, gerou indignação em importantes autoridades e líderes mundiais, que cobram das autoridades governamentais brasileiras, providências contra o que entendem ser um ataque à democracia, ao Estado Democrático de Direito.
Tão logo ocorreu a condenação de Lula, a imprensa internacional passou a ver nas ações do judiciário brasileiro, um viés político. O francês Le Monde, repercutiu o pensamento do professor. Thiago Bottino, da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, dizendo que; “por trás das decisões judiciais de Moro, há intenções políticas1” e o alemão Der Spiegel, assinalou que; “Moro confirma o que os críticos lhe reprovam há um longo tempo: que as ações jurídicas do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, seguem critérios políticos e não legais”2, mas, também, importantes autoridades do cenário mundial, passaram a denunciar a ruptura democrática no Brasil.
Sem meias palavras, a ex-ministra da Justiça alemã, Herta Däubler-Gmelin, disse; "Há, com certeza, dúvidas sobre a imparcialidade no processo e na independência da Justiça (...) O caso [de Lula] mostra como pode ser prejudicial quando a justiça emprega a politização e não métodos jurídicos do Estado de Direito e se preocupa mais em derrubar adversários políticos para proteger o seu interesse de poder3". Já o linguista americano Noam Chomsky, uma das maiores referências da esquerda no mundo, afirmou que o ex-presidente foi preso por sua ação em prol dos mais pobres4.
Em abril, quando o pedido de Habeas Corpus do ex-presidente foi negado pelo Supremo Tribunal Federal,5, em seguida, em maio, um manifesto pró Lula foi assinado pelo ex-presidente da França, François Hollande; por José Luis Rodrigues Zapatero, ex-primeiro ministro da Espanha; por Massimo D´Alema; Enrico Letta e Romano Prodi; ex-presidentes do conselho de ministros da Itália e por Elio Di Rupo, ex-primeiro ministro da Bélgica, em que diziam que a prisão foi “apressada” e pediam a liberdade de Lula e a restituição de seu direito de ser candidato nas eleições presidenciais de 20186.
A situação embaraçosa na qual o Brasil se meteu, inclusive com o estremecimento das relações entre o governo de Michel Temer e o Vaticano7, parece estar longe do fim. No dia 26 de julho, o senador Bernie Sanders, que foi pré-candidato à presidência dos Estados Unidos em 2016, assinou com mais 28 congressistas americanos um documento que foi endereçado ao embaixador do Brasil em Washington8, Sérgio Amaral, onde reconhecem a ilegalidade da prisão do ex-presidente Lula e denunciam o “ataque à democracia no Brasil”. No documento, os congressistas juntam-se nominalmente aos protestos dos ex-presidentes, Michelle Bachetelet, do Chile e François Hollande, da França, assim como do ex-primeiro ministro da Espanha, José Luiz Zapatero.
O documento encabeçado pelo senador Sanders, destaca ainda que a prisão do ex-presidente Lula, se fundamenta em “acusações não comprovadas” e que seu julgamento é “altamente questionável e politizado” e pede providências ao governo brasileiro.
A pressão internacional contra a prisão de Lula tomou contornos oficiais, quando o Comitê de Direitos Humanos da ONU, recomendou ao Brasil que assegurasse os direitos políticos ao ex-presidente. Segundo o Comitê, nenhum órgão do Estado brasileiro pode cercear o direito do ex-presidente, de concorrer nas eleições presidenciais de 2018, até que haja decisão transitada em julgado de seu processo9.
Como o Brasil incorporou por meio do Decreto nº 6.949/2009, ao ordenamento jurídico, o Protocolo Facultativo que reconhece a jurisdição do Comitê de Direitos Humanos da ONU e a obrigatoriedade de suas decisões, deve, para não fugir às suas responsabilidades, cumprir a determinação10. Todavia, o Brasil reluta em assumir suas responsabilidades de “Estado parte”, inclusive com o aval do Exército, que se manifestou através do Comandante, general Villas Bôas, afirmando que o parecer do Comitê dos Direitos Humanos da ONU, é uma “invasão à soberania nacional11”.
A irresponsabilidade, arbitrariedade, descaso, falta de princípio ético e moral da classe dirigente do país que repercute no mundo, aqui no Brasil não é novidade, é uma realidade, sabida e vivida há longo tempo pelo povo.
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Vox Populi antecipa o tsunami Haddad
GGN -
Em todas as eleições ocorrem os fenômenos das ondas sucessivas, de eleitores testando vários candidatos, até se fixar nos favoritos. Nessas eleições, houve uma pequena onda em direção a Joao Amoedo, mas que não chegou a ganhar dimensão.
Entra-se na reta final, para o 2º turno, na seguinte situação.
Bolsonaro – houve a onda inicial, depois o aumento da convicção dos eleitores e, agora, uma segunda onda motivada pela facada. Tem que esperar mais alguns dias para o balanço final.
Alckmin e Marina - entram na reta final com as candidaturas fazendo água. Nem facada reverte esse esvaziamento.
Ciro Gomes – especialmente nos segmentos médios, cresceu, na última semana. em cima da demora de Lula em definir sua candidatura.
Haddad – a onda Haddad começa agora, depois de oficializada sua candidatura.
Ainda não se tem o desenho final para o 2º turno por conta de duas variáveis indefinidas.
- Até onde irá a onda Bolsonaro, que ganhou um reforço adicional com a facada.
- A transferência de votos de Lula a Haddad.
- Os factoides que a mídia sempre explode às vésperas de cada eleição. Parou na delação de Antonio Palocci, ou vem mais?
O poder de manipulação da mídia está reduzido, depois da falsa ilusão do pós-Dilma e da era Temer. Nos segmentos mais esclarecidos, há um fenômeno curioso, que ocorreu também com a avaliação das políticas sociais de Lula e com o sucesso no enfrentamento da crise de 2008: o reconhecimento vem de fora para dentro, graças ao maior acesso às informações internacionais pela Internet.
Hoje em dia, especialmente a Globo ainda mantém influência, mas sobre um inventário fixo de seguidores. Ao contrário de outros momentos, não tem mais o poder de influenciar, por factoides, a massa dos eleitores. E Veja tornou-se tão irrelevante que até uma boa matéria sobre a facada em Bolsonaro passou despercebida.
A pesquisa Vox
Por que a pesquisa Vox é mais confiável que as demais? Divulgada hoje, a pesquisa coloca Haddad na frente, com 22 pontos, contra 18% de Bolsonaro, 10% de Ciro Gomes, 5% para Marina Silva e 4% para Geraldo Alckmin.
As demais pesquisas medem o grau de conhecimento atual dos eleitores, sobre a indicação de Haddad por Lula. A da Vox informa o leitor dessa ligação. Portanto, fica mais próximo do nível de conhecimento dos eleitores no dia da eleição, o pico da onda Haddad.
Para o 2º turno, a pesquisa também é favorável a Haddad contra qualquer candidato.
por Luis Nassif
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