Bilete para os Menos Médicos

"O trabalhador vai ter que escolher, menos direitos e trabalho ou mais direitos e sem trabalho", Jair Bolsonaro

Exceto se o trabalhador for médico cubano e trabalhar no programa Mais Médicos. Aí Bolsonaro garante todos os direitos, casa com piscina para família e churrasco garantido todos os fins de semana.

Acredite se quiser.
Este bilete é verdadeiro!
***
Clique nos anúncios, apenas se te interessar!

Caricatura do dia

by Claúdio Teixeira

Sebastião Bernardes de Souza Prata, popularmente conhecido como Grande Otelo, foi um ator, compositor e cantor brasileiro. Nasceu em Uberlândia/Minas Gerais em 18 de outubro de 1915 e faleceu em Paris/França em 26 de novembro de 1993.



Clique nos anúncios, apenas se te interessar!

Arroz de forno

Resultado de imagem para arroz de forno
Ingredientes
5 xícaras (chá) de arroz cozido
100 gramas de queijo parmesão ralado
100 gramas de queijo de mussarela ralado
100 gramas de presunto cortado em cubinhos
1 xícara (chá) de leite integral
1/2 copo de requeijão
1 moe de cheiro-verde
1 cenoura ralada
1 cebola grande picada
Pimenta-do-reino, sal, alho a gosto
1 ovo

Como fazer
Numa tijela misture o arroz, o presunto, a mussarela, a cenoura e o cheiro verde. Coloque num refratário untado com margarina. Bata os demais ingredientes no liquidificador. Despeje sobre o arroz e asse no fogo pré-aquecido a 220 °C até dourar. 
Clique nos anúncios, apenas se te interessar!

Crise do Mais Médicos é a mais grave até agora...

São as Ideias: Helena Chagas: crise do Mais Médicos é a mais: Pelo jeito, será a duras penas que o presidente eleito Jair Bolsonaro aprenderá a diferença entre o discurso fácil de campanha e a responsab...

Clique nos anúncios, apenas se te interessar!



Helena Chagas: crise do Mais Médicos é a mais grave até agora

Estatua da Justiça em frente ao STF.

Pelo jeito, será a duras penas que o presidente eleito Jair Bolsonaro aprenderá a diferença entre o discurso fácil de campanha e a responsabilidade pelos atos de governo. Depois da confusão sobre a transferência da embaixada brasileira em Israel, que colocou em risco nosso pujante comércio com os países árabes, e outros vaivéns, o episódio que levará à retirada de quase nove mil médicos cubanos do país é, sem dúvida, a mais grave consequência de sua incontinência verbal.
Grave porque, acima e além de qualquer ideologia ou troca de desaforos internacionais, está a retirada do atendimento médico a milhões de brasileiros que vivem nas periferias das grandes cidades e nos grotões do interior.
Os médicos cubanos não vieram parar aqui por acaso, nem por uma irresistível afinidade ideológica com o governo do PT. Aqui chegaram para preencher vagas nas unidades básicas de saúde que os médicos brasileiros não quiseram ocupar. É bom lembrar: o primeiro ato do programa Mais Médicos foi oferecer esses empregos a médicos brasileiros. Poucos se interessaram, e déficit na relação medico-pacientes no Brasil continuou enorme até a chegada dos cubanos. Ainda é grande, mas se você fizer uma pesquisa junto aos pacientes da periferia verá que eles preferem ter os médicos cubanos do que médico algum.
A decisão de Cuba, provocada pelas palavras do novo presidente brasileiro e pelas exigências anunciadas pelo novo governo, deve representar, de quebra, o fim do Mais Médicos. Os brasileiros não vão preencher essas vagas. Outros estrangeiros serão desencorajados pela necessidade de fazer o Revalida, principal obstáculo ao exercício da medicina aqui por médicos formados no exterior.
Só para lembrar: o STF julgou legal o programa Mais Médicos quando as corporações médicas brasileiras contra ele recorreram, autorizando a dispensa da validação do diploma no acordo fechado com Cuba em julgo de 2013, intermediado pela Opas.
Destruir é fácil. Faz-se num instante. Difícil será construir uma solução para milhões de pacientes. E não falamos sequer do problema diplomático que se avizinha, com o convite de Jair Bolsonaro aos médicos cubanos que não querem deixar o país. Poucas vezes viu-se oferecimento tão claro e desabrido de refúgio ou asilo internacional nesse tipo de circunstâncias.

Helena Chagas: crise do Mais Médicos é a mais grave até agora

Pelo jeito, será a duras penas que o presidente eleito Jair Bolsonaro aprenderá a diferença entre o discurso fácil de campanha e a responsabilidade pelos atos de governo. Depois da confusão sobre a transferência da embaixada brasileira em Israel, que colocou em risco nosso pujante comércio com os países árabes, e outros vaivéns, o episódio que levará à retirada de quase nove mil médicos cubanos do país é, sem dúvida, a mais grave consequência de sua incontinência verbal.

Grave porque, acima e além de qualquer ideologia ou troca de desaforos internacionais, está a retirada do atendimento médico a milhões de brasileiros que vivem nas periferias das grandes cidades e nos grotões do interior.

Os médicos cubanos não vieram parar aqui por acaso, nem por uma irresistível afinidade ideológica com o governo do PT. Aqui chegaram para preencher vagas nas unidades básicas de saúde que os médicos brasileiros não quiseram ocupar. É bom lembrar: o primeiro ato do programa Mais Médicos foi oferecer esses empregos a médicos brasileiros. Poucos se interessaram, e déficit na relação medico-pacientes no Brasil continuou enorme até a chegada dos cubanos. Ainda é grande, mas se você fizer uma pesquisa junto aos pacientes da periferia verá que eles preferem ter os médicos cubanos do que médico algum.

A decisão de Cuba, provocada pelas palavras do novo presidente brasileiro e pelas exigências anunciadas pelo novo governo, deve representar, de quebra, o fim do Mais Médicos. Os brasileiros não vão preencher essas vagas. Outros estrangeiros serão desencorajados pela necessidade de fazer o Revalida, principal obstáculo ao exercício da medicina aqui por médicos formados no exterior.

Estatua da Justiça em frente ao STF.

Só para lembrar: o STF julgou legal o programa Mais Médicos quando as corporações médicas brasileiras contra ele recorreram, autorizando a dispensa da validação do diploma no acordo fechado com Cuba em julgo de 2013, intermediado pela Opas.

Destruir é fácil. Faz-se num instante. Difícil será construir uma solução para milhões de pacientes. E não falamos sequer do problema diplomático que se avizinha, com o convite de Jair Bolsonaro aos médicos cubanos que não querem deixar o país. Poucas vezes viu-se oferecimento tão claro e desabrido de refúgio ou asilo internacional nesse tipo de circunstâncias.

Os divergentes

Bom dia!

Lembre:
Quanto mais a gente agradece
Mais coisas boas acontecem para gente
Saiba disso, mas não faça o bem pensando na retribuição 
Porque aí não seria solidariedade, seria um negócio, uma troca
Bom dia!
***

Clique nos anúncios, apenas se te interessar!