Se nem mesmo os integrantes e figuras centrais do governo Bolsonaro acreditam nas lorotas do Queiroz, ninguém teria justificativa para acreditar nas suas mentiras, certo? Errado!
Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Marcelo Bretas e os justiceiros da Lava Jato não só aceitam como legitimam a versão mentirosa do Queiroz.
Depois da conversa de vigarista do Queiroz no SBT [ler aqui], ninguém acreditaria que o farsante seria levado a sério. Errado!
O MP do Rio conseguiu a proeza de acreditar nas alegações de supostos problemas de saúde, não comprovados e não periciados [desde necessidade de cirurgia no ombro, problemas na urina a tosse forte [sic] a câncer maligno no intestino] para livrar o farsante e os Bolsonaro de investigações [ler aqui].
Esta jogada procrastinatória visa, claramente, aguardar a posse do Bolsonaro em 1º de janeiro, porque a partir desta data ele não poderá ser investigado por crimes cometidos antes do mandato – e então o caso ficará abafado ou extinto pelo chefe da polícia política do governo, Sérgio Moro. Simples assim.
O crime que os agentes partidarizados da Lava Jato cometem, de prevaricação, está tipificado no artigo 319 do Código Penal Brasileiro: “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.
A pena, neste caso, é a detenção, de três meses a um ano, e multa; sem prejuízo a outros enquadramentos e punições previstas na Lei da Magistratura e do Código de Ética da Magistratura, que acarretam inclusive a demissão do serviço público.