Sabujices da alfafocracia, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Quem diria que dois anos após desejar tudo de bom e do melhor para Dona Marisa Letícia, o Coiso, hoje “presidente” da República, iria estar internado tentando resolver problemas no cérebro, digo, no intestino. Para não nivelar o debate por baixo, melhor não  desejar tudo o quanto ele almejou não só a ela, mas também a Lula da Silva e Dilma Rousseff. Mas, o fato serve para lembrar velhos ditados como vida é uma roda gigante ou quem tem com o que me pagar nada me deve. Que sirva de consolo ou paz para Dona Marisa e de alento para o seu marido seqüestrado na maior farsa jurídica do século.

Em tempos de farsa, resta ao brasileiro esperar que uma nova farsa não se esconda por detrás dessa internação. Afinal, já houve uma farsa anterior que serviu para tirar o Coiso de cena, farsa que ninguém ousa esclarecer, nem mesmo as Macabéas e Moscas Azuis da Polícia Federal, instituição que cravou para sempre o seu nome nos golpes de estado. Agora, com supremo e tudo, claro! Mas, como dito neste GGN, a bolsinha de b... do Coiso virou símbolo do Brasil de hoje...
Corta!







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Noticiário Barra Pesada


- Sejumoru apresenta projeto que obriga prisão de condenado em 2ª instância.
- Prova cabal de que prederam Lula para ele não ser eleito presidente da República pela 3ª vez.
Vida que segue...
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Justiça brasileira

random image

A charge traduz muito bem o que judiciário transforma a Justiça. Este símbolo também representa bem demais a nós, cidadãos que bancamos a roubalheira que os togados e procuradores praticam diariamente, e que as pessoas chamam de "mordomias e privilégios". Comigo não tem lero-lero nem blblabla, dou as coisas o nome do que elas realmente são. O que eles fazem é roubar. E quem rouba é ladrão. Fui claro ou preciso desenhar? 
Vida que segue...
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Mensagem da madrugada


Foto
Não se desespere
Na próxima reviravolta
Das voltas que a vida dá
Pode estar a oportunidade
De tu alcançar tudo que sonhou

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Briguilinas

A gente colhe o que planta

Hoje, agora, neste tempo que é teu, o futuro está sendo semeado. As escolhas que você faz, as amizades que você cultiva, os amores que você rega, o valores que você abraça, a família que você tem, tudo é determinante para colheita futura.
Padre Fábio de Melo

Vida que segue...



Luis Nassif: xadrez do eixo Bolsonaro-lava jato

A derrota de Renan Calheiros nas eleições para a presidência do Senado é mais um passo na escalada da violência e na desestabilização do que resta de democracia no país.
 
Peça 1 – os paradigmas da transparência e da fisiologia
 
A eleição do inacreditável Davi Alcolumbre (DEM-AP) para presidente do Senado, expôs duas hipocrisias que, por força das redes sociais, se tornaram verdades.
 
O pararadigma da transparência
 
Porque o voto secreto foi considerado um avanço nas modernas democracia?
 
Primeiro, por impedir a pressão dos mais fortes sobre os mais fracos. 
Dois exemplos simples:
 a pressão das milícias sobre os eleitores dos territórios conquistados;
 
 a pressão do Executivo sobre o parlamento, em todas suas instâncias.
 
Segundo, por reduzir as barganhas. Na votação em aberto, as barganhas são extremamente facilitadas, porque o alvo da pressão é obrigado a comprovar que entregou o combinado. Houve uma intensa e maliciosa campanha pelo Twitter contra a votação secreta. Tendo sido instituída para impedir as barganhas e as pressões espúrias, nesse circo-hospício brasileiro, se transformou em atentado à transparência.
 
Renan saiu da disputa quando o PSDB exigiu que seus senadores abrissem voto. Entre os tucanos, havia dois votos favoráveis a Renan. Com o voto em aberto, recuaram. E por que recuaram? Para não se expor a represálias do Executivo (através do braço armado da Lava Jato), é óbvio.
 
O paradigma da fisiologia
 
Há duas formas de apoiar o poderoso, visando benefícios:
 
1. Defendendo o poderoso contra ataques de terceiros.
 
2. Atacando os terceiros, sem explicitar o apoio ao poderoso.
 
Peça 2 – o partido da Lava Jato
 
E aí se entra no ativismo político e nas relações que se consolidam entre Lava Jato e o governo Bolsonaro.

Há duas formas de apoio:
1. O apoio explícito, que consiste em defender o governo.
2. O apoio envergonhado, que consiste em atacar os adversários do governo e se calar antes seus erros.
 
A Lava Jato se encaixa como uma luva na segunda forma de apoio.
 
Além do articulador político do governo, Onx Lorenzoni – “absolvido” por Sérgio Moro após
um pedido de desculpas por financiamento ilícito de campanha – a Lava Jato caiu de cabeça na campanha pró-Alcollumbre. Seu papel consistiu em atacar Renan e defender o voto em aberto.
 
E, assim como Sérgio Moro, não se pronunciar sobre as rumorosas ligações de Flávio Bolsonaro com as milícias, nem sobre o risco de se ter as milícias com linha direta com o sistema de poder.
 
Além da Lava Jato, Alcolumbre teve o apoio de senadores da Rede, como Randolphe Rodrigues, mostrando que, assim como Aldo Rebelo, assimilou perfeitamente as janelas de oportunidade da política. A demagogia correu solta no Twitter.
 
Finalmente, o papel do PSDB, obrigando seus senadores a votar compulsoriamente em Alcolumbre, mesmo sabendo que sua eleição cria um fator adicional de instabilidade no país. Mais uma vez, o fígado se sobrepõe à lógica, mesmo sabendo que o caminho mais correto para reformas negociadas seria Renan.
 
Com sua atitude, o PSDB fortalece a mistura de fundamentalismo religioso com milícias, que caracteriza o governo Bolsonaro, abre caminho para o populismo de direita, e para o mais desbragado fundamentalismo religioso, conforme o Twitter do pecador convertido Onix Lorenzoni.
 
Peça 3 – o papel do Senado e o jogo democrático
 
O Senado é o primeiro filtro para conter inconstitucionalidades do Executivo. É o algodão entre cristais, para evitar embates maiores com o STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente do Senado tem o papel de interlocução não apenas com o STF, mas com o governo. É função que exige experiência, conhecimento e capacidade de negociar.
 
Cabe ao Senado aparar os exageros de projetos de lei draconianos, impedir o avanço de propostas inconstitucionais, fazer a interlocução com os demais poderes. Daí a importância do cargo de presidente do Senado.
 
Pelo comportamento nas prévias, o senador eleito, Davi Alcolumbre (DEM-AP) parece do nível de Severino Cavalcanti. Já foi denunciado por incorrer em deslizes do baixo clero, como falsificar notas fiscais com gastos de combustíveis, e por frequentar escritórios de doleiros. Com o esquema Bolsonaro conquistando a cidadela do Senado, o próximo passo será a conquista da Procuradoria Geral da República e do Supremo. Essa função será assumida pela Lava Jato que, definitivamente escancarou seu ativismo político.
 
Com a retaguarda de Sérgio Moro, a Lava Jato lançou as primeiras escaramuças contra a Procuradoria Geral da República e alimentou Lorenzoni com denúncias conta Renan no dia das eleições. E conta, no STF (Supremo Tribunal Federal), com o apoio de Luís Roberto Barroso, o homem que previu a “refundação” que jogou o país de volta à idade das trevas.
 
Em um quadro ideal (para o Bolsonarismo) o desenho final é o de Sérgio Moro avançando na repressão política, tendo na Lava Jato e na Polícia Federal seu braço armado.
Faltou apenas combinar com os russos. E, por isso mesmo, tem a pedra das milícias no meio do caminho.
 
Nas próximas semanas, o jogo ficará mais pesado. E ficará cada vez mais difícil à Lava Jato o álibi de que apenas combate a corrupção, sem nenhum viés político.
 
Na sexta-feira passada, segundo os Jornalistas Livres, foi nomeado como Secretário Especial para a Câmara dos Deputados, representando a Casa Civil, o médico Carlos Humberto Manato, que fez parte da Scuderie le Coq, precursora das milícias e dos escritórios da morte. A nomeação foi assinada por Jair Bolsonaro e Onix Lorenzoni.

Vida que segue...