Economia de cinzas










Cinzas no mundo do trabalho
A discussão do futuro das aposentadorias faz a gente lembrar que existem trabalhadores que dificilmente têm condições de contribuir para o INSS, por exemplo. De costume, a situação do trabalho é um assunto mais raro no debate público mais geral.
No entanto, é o caso de prestar atenção no que se passa, até porque um dos pilarzinhos da quase estagnação econômica, as estacas dessa palafita, é o consumo, que em parte grande depende da recuperação de emprego e salário.
Há cheiro de queimado no mundo do trabalho:
1) Emprego e salário desaceleram desde o terceiro trimestre do ano passado;
2) A precarização aumenta;
3) Setores em que houve grande devastação do trabalho, mal se recuperam (construção civil) ou têm sintomas de resfriado (indústria);
4) Não há decisões de políticas públicas que tratem da grande desgraça do emprego, de um setor ainda em recessão, o da construção civil;
5) O ritmo de criação de emprego formal desacelera e começa a ficar relevante a quantidade de empregados pelo regime de trabalho intermitente, o que suscita pelo menos uma dúvida séria sobre a qualidade do trabalho oferecido com carteira assinada.

Bloqueado


Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

Zé de Abreu, presidente autoproclamado convoca o povo para sua posse e pede impeachment de Jair Bolsonaro

"Conclamo o povo brasileiro para comparecer ao Aeroporto Antonio Carlos Jobim-Galeão, na próxima 6a feira, dia 8, as 18 horas, para minha posse como PRESIDENTE AUTOPROCLAMADO DO BRASIL. Recuperemos a dignidade do nosso país exigindo imediato afastamento do presidente escatológico",  José de Abreu
Ator, que se autoproclamou presidente do Brasil, assim como fez Juan Guaidó na Venezuela.
Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
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Charge do dia


Aroeira
Na realidade isso que os procuradores estão fazendo é um roubo escandaloso. É inadimissível que o judiciário permita uma aberração dessa.
É por isso que desde sempre considero a Lava Jato uma quadrilha, uma família de mafiosos.
Corja!

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Luis Nassif: Como a OAS pagou pelas delações premiadas de seus executivos








Havia três interesses da OAS nas delações de seus executivos. O primeiro, o de uniformizar as narrativas, para evitar conflitos de informação. O segundo, amenizar as acusações contra a direção da empresa. O terceiro, o de confirmar as informações de interesse da Lava Jato. Ou seja, aquelas versões que, mesmo desacompanhadas de provadas, ajudassem a criminalizar o ex-presidente Lula.
Uma ação trabalhista, de um dos executivos – Adriano Santana Quadros de Andrade – ajudou a lançar luzes sobre essas manobras.
A ação é de 14 de fevereiro de 2019, assinada pelos advogados Alexandre Rodrigues e Carlos Alberto Costa e Silva. Trata-se de uma reclamação trabalhista na qual Adriano questiona sentença do juiz, que reconheceu seus direitos trabalhistas, mas não lhe conferiu isonomia de tratamento com outros executivos que participaram das delações.
Na ação, Adriano sustenta que seus colegas receberam R$ 6 milhões cada um. Ele não teve o mesmo tratamento, provavelmente por não ter endossado as versões exigidas pela OAS.
Na ação, ele apresenta documentos comprovando o pagamento ao executivo Roberto Souza Cunha, três doações, de Mariângela Borges Pinheiro, José Aldemário Pinheiro Filho e  César de Araújo Mata Pires.
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Josias de Souza: Bolsonaro e compostura revelam-se inconciliáveis










Desde primeiro de Janeiro deste ano (2019), o presidente da República do Brasil vive tentando conciliar duas coisas absolutamente conflitantes: ser Jair Bolsonaro e manter o minimo de compustura. Na noite de ontem terça-feira Gorda, um post do capitão no twitter reforçou a suspeita que Bolsonaro e a compostura são mesmo dois elementos realmente inconciliáveis.

O presidente publicou na rede antissocial um vídeo obsceno. Nele, um sujeito exibe as nádegas desnudas no alto de um ponto de ônibus. Acaricia o ânus. Ao fundo, ouve-se a algaravia típica de um bloco carnavalesco. Na sequência, um segundo personagem retira o pênis de dentro da bermuda e urina sobre a cabeça do primeiro.

Bolsonaro anotou que não se sentiu "confortável em mostrar" o vídeo. Mas acrescentou: "Temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades". Depois, cometeu uma generalização tola e ofensiva: "É isto que têm virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro".

Mensagem da manhã

De nada vale riqueza nos bolsos ou cofres
Quando se é pobre de espírito e coração

Foto

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