do internauta

(...) 
Estava pensando...
Eu tenho alguns conhecidos e até familiares que poderiam ser ministros de Jair Bolsonaro. Não entendem nada de educação, de justiça, economia, politica...
Não entendem porra nenhuma de nada. 
Mas, odeiam o PT, morrem de medo de um ataque comunista e publicam e compartilham muita merda nas redes sociais.

Vida que segue

Luis Fernando Veríssimo: debaixo da cama




Uma cama larga, simbolizando o país. Sobre a cama, não me pergunte como, um reacionário, simbolizando as classes dominantes, sua mulher frívola e infiel, simbolizando a inconsciência nacional, e um doido, simbolizando um doido. Fala o doido:
-- Esse ruído...
-- Que ruído? – pergunta o reacionário.
-- Debaixo da cama.
-- Não ouvi ruído nenhum.
-- Exatamente. Não é estranho? O jacaré está quieto.
– Que jacaré?
– O jacaré embaixo da cama.
A mulher frívola e infiel dá um grito abafado. O reacionário diz:
-- Não há jacaré nenhum embaixo da cama.
O doido faz uma cara triunfante e pergunta:
-- Se não há um jacaré embaixo da cama, então o que é que está em silêncio?
A lógica do argumento é inatacável. E, a julgar pelo tamanho do silêncio, o jacaré é enorme.
-- Por que será que ele está quieto? – pergunta o reacionário.
-- Não sei – diz o doido. – A não ser que ele tenha comido alguém...
A mulher frívola e infiel leva as mãos à boca mas deixa escapar um nome:
-- Danilo!
-- O quê? – dizem o reacionário e o doido juntos.
-- Nada, nada...
Mas ela desaparece sob o lençol para chorar seu amante. Danilo, comido por um jacaré embaixo da cama! E com o pijama novo que ela lhe deu.
-- O jacaré deve ter comido o comunista – diz o reacionário.
-- Que comunista?
-- Tem sempre um comunista debaixo da cama.
-- Depois eu é que sou doido...Não tem comunista nenhum debaixo da cama.
-- Se o jacaré comeu, não tem mesmo.
--Só há uma maneira de sabermos o que realmente aconteceu – diz o doido, sensatamente. Olharmos debaixo da cama.
Os dois espiam embaixo da cama e vêem um moço de pijama novo, que sorri sem jeito.
O reacionário endireita-se na cama e começa a refletir. Olha para o doido, depois olha para sua mulher que chora. Aos poucos, vai se dando conta da situação.
-- Meu Deus! – exclama.
-- O quê? – diz o doido, pensando que é com ele.
-- O comunista comeu o jacaré.

In : Luiz Fernando Veríssimo(1983)-"A Velhinha de Taubaté – Novas histórias do analista de Bagé" - Porto Alegre – L & P M – 142 p (história à pg.30)
Vida que segue

Malhação



Quando você esta de boa na academia e vem um extraterrestre fazer exercício ao teu lado
Vida que segue

Tchutchucracia

Tchutchucracia: sistema de governo que fala grosso com os assalariados, pensionistas e aposentados de baixa renda e fala fino com os banqueiros, rentistas, militares, juízes, promotores etc.

Vida que segue

Caiu na rede


- Então a gente recebe um ovo de páscoa e abre logo, porque não tem quem consiga esperar chegar o dia. E surpresa, um par de alianças e um pedido de casamento. Ela não cansa de me surpreender. E sabe qual a sensação?
- Não sei.
- Nem Eu. Vi esta publicação na internet, achei linda e resolvi republicar. Felicidades para quem fez esta grata e alegre surpresa e felicidades para o casal.

Vida que segue

Designers belos e criativos que valem a pena ter em casa


Vida que segue

Crônica do dia

Mãe é máquina, nem é gente!

Não importa quantos beijos e abraços você deu no seu filho(a), se um dia você dar um tapa... você não é gente!
Não importa quantas noites de sono você ficou cantando para ele(a) e ninando ele(a), se um dia você der um grito... Você não é gente!
Pouco interessa quantas vezes você atravessou a cidade durante cinco dias no vai e volta de prontos socorros com seu filho doente, insatisfeita com diagnósticos, no dia que você deixar ele com a cunhada, mãe, madrinha... para poder sair um tempinho sozinha ou com as amigas... NOSSAAA... Você não é gente!
Não interessa quantas vezes você fez suco, fez sopa de legumes, fez purê de frutas... O dia que você falar que deu iogurte... Você não é gente!
Não importa quantas vezes você orou e chorou, e agradeceu do fundo da alma pela vida do filho (a), pela saúde do filho (a), pela benção de ser mãe. O dia que você reclamar... Você não é gente!
As inúmeras vezes que você acertou, que você se doou, que você se manteve ali se dedicando não valem absolutamente NADA perante um ato que julgam errado.
Mãe não pode gritar, não pode perder a paciência, não pode querer dormir, não pode reclamar da maternidade, não pode chorar, não pode mandar biscoito na lancheira, não pode oferecer fórmulas porque os peitos estavam pingando sangue, não pode se queixar de bagunça, não pode querer sumir...
Se reclamar da maternidade é ingrata e não merecia ser mãe.
Se chorar é fresca e mole.
Se quiser um tempo exclusivo para si mesma é desnaturada.
Mãe não adoece nunca, não sente dor nunca , não fica triste nunca, não se esgota NUNCA.
Afinal de contas:
Mãe é máquina, nem é gente!

Texto - Lisah
As Crônicas da Lisah