A biruta de aeroporto que se transformou a campanha de Serra se explica facilmente pelo fato de que ele não perderá apenas a eleição, mas perderá poder dentro do seu partido. De principal líder 'natural' dos tucanos, Serra passará para uma situação pior que a de FHC, que hoje é esquecido mas ainda ostenta o título de ex-presidente. Serra será apenas ex-presidenciável.
Dentro dessa lógica, correntes paralelas ao de Serra dentro do ninho tucano, começam a se manifestar. Aécio Neves prepara sua cama para a eleição de 2014. Com ele, avançam outras novas lideranças tucanas como o prefeito de Curitiba, Beto Richa.
Serra tentou primeiro criticar Lula. Não funcionou.
Depois tentou se apresentar como o avanço de Lula. Não colou.
Agora, tenta desqualificar Dilma. Não está funcionando.
Encurralado, o animal ferido parte com tudo para o ataque. É uma questão de vida. No caso de Serra, é uma questão de vida política. Se perder a eleição, estará quase morto dentro do PSDB.
A partir de agora Serra deve adotar a postura de verdadeira guerra.
Minha opinião? É que essa postura levará Dilma a ampliar cada vez mais sua vantagem, concluindo com vitória ainda no primeiro turno e possivelmente, uma vitória estrondosa.
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