O discurso do candidato tucano José Serra, de que não permitirá mudanças na distribuição dos royalties do petróleo, não passa de promessa eleitoral. Ele esqueceu de dizer no discurso de campanha que foi seu partido, por meio de seus senadores e deputados e dos parlamentares que o apoiam, que aprovou a nova redistribuição de royalties do petróleo que retira de São Paulo, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro os recursos que hoje recebem e redistribuem para todos os Estados e Municípios à custa da União e não apenas dos atuais Estados produtores, como diz Serra.

A falsa promessa é pura demagogia, primeiro, porque Lula pode vetar a redistribuição feita pelo Congresso Nacional; segundo, Serra não pode prometer o que não tem, maioria de 2/3 para manter o veto, uma vez que deixa claro que não fará alianças com os partidos, que governará sem o PMDB e outros partidos hoje na base de apoio de Lula.

Fora a irresponsabilidade com um tema nacional que diz respeito à federação e que deve ser decidido com negociações, respeitando o direito dos Estados produtores e de todo o país. O que chama a atenção é o grau de demagogia que vai assumindo a campanha de Serra, já que essa promessa o contrapõe a todos os outros Estados do Brasil, principalmente do Norte e Nordeste, nos quais ele já vai mal. Parece uma biruta de aeroporto, faz pesquisas e segue os marqueteiros em cada Estado do país, faz uma promessa aqui, outra ali, não importa quanto impossível seja ela

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