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Dilma Rousseff propõe modelo desenvolvimentista em ritmo acelerado.
O programa de governo da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, prevê a formulação de um projeto nacional de desenvolvimento baseado na distribuição de renda e nos incentivos aos investimentos públicos e privados. A petista propõe a adoção de um modelo desenvolvimentista amparado no crescimento acelerado.
O plano de governo da candidata petista, intitulado A Grande Transformação, foi protocolado ontem (6) no TSE. A plataforma de Dilma é composta por 16 pontos principais e 79 tópicos que abordam assuntos como os investimentos em educação e saúde, incentivos ao setor agrícola, desenvolvimento da economia e de áreas como infraestrutura e segurança pública.
Segundo o documento, a herança a ser transmitida ao próximo governo será “bendita”, pois o PT afirma que a economia brasileira voltou a crescer após duas décadas de estagnação ou avanços “medíocres”. “Essa herança oferece as bases para a formulação das propostas do Programa de Governo 2010. O Brasil deixou de ser o eterno país do futuro. O futuro chegou”, afirma o texto.
Um eventual governo de Dilma pretende elevar as taxas de crescimento com a conclusão das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O PAC-1 e o que estará no PAC-2 acentuarão a competitividade da economia brasileira, mas, sobretudo, propiciarão consideráveis melhorias das condições de vida dos brasileiros”.
Além disso, há propostas para aprofundar as políticas de crédito para o setor produtivo por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
“Os bancos devem orientar-se para a produção e o consumo, a custos cada vez menores, de modo a promover o emprego e a renda em um quadro de estabilidade monetária”, destaca o texto.
A candidata petista também destaca uma possível reforma tributária no país. “Priorizar uma reforma tributária para o aumento da competitividade das nossas empresas. Essa reforma deverá simplificar os tributos, desonerar a folha de salários e acabar com toda e qualquer tributação sobre o investimento”.
Na área social, Dilma promete criar uma política de valorização do salário mínimo, aprimorar os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e fortalecer a agricultura familiar. A candidata petista também prometeu investir na criação de políticas específicas para as mulheres.
“As políticas devem também contribuir por desconstruir a cultura machista e patriarcal, que aprofundam a desigualdade e exclusão social das mulheres”.
O plano de governo também faz referência a área de ciência e tecnologia. A petista destaca a ampliação da inclusão digital, com banda larga acessível à população e com a “construção de mecanismos para que os investimentos estrangeiros sejam vinculados à efetiva e inovadora transferência de tecnologia e possam promover a atração de centros internacionais de pesquisa e desenvolvimento para o Brasil”.
A candidata também propôs a continuação das ações de investimento na política externa do país, pois, segundo o plano de governo, “foram esses princípios, somados ao correto enfrentamento das questões nacionais, que deram ao Brasil um lugar de grande relevância no atual cenário internacional”.
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