Enquanto isso, no Brasil...
5º feira, Campinas-SP: Dilma Rousseff recebe o apoio de 117 prefeitos do Estado de SP -- 50 deles pertencentes a partidos da oposição. O PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um. Esse apoio pode explicar o crescimento de Dilma na região. Nas últimas pesquisas a petista passou o tucano José Serra, no Sudeste.Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS --legendas que oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV...
PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O QUE OCORREU NA PESQUISA DO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO
Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra, com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.
PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O QUE OCORREU NA PESQUISA DO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO
Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra, com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.
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