A maior empresa do país, a 4ª maior em energia do mundo, a Petrobras, motivo de orgulho nacional e exemplo de boa administração estatal anunciou que irá aumentar em 28% seu plano de investimento nos próximos quatro anos. O volume a ser investido chegará a US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014 e terá como foco principal o desenvolvimento e a exploração das reservas de petróleo —US$ 108,2 bilhões, dos quais US$ 33 bilhões no pré-sal. Serão US$ 44 bilhões só em 2010. Trata-se de um dos maiores programas do mundo em investimentos na área, o maior neste ano.
Paralelamente, o Ministério do Trabalho divulga dados que mostram que a economia criou 212.952 postos de trabalho com carteira assinada em junho de 2010. No acumulado do ano, o número de empregos criados no país já chega a 1,47 milhão, o melhor resultado da série histórica para um período de janeiro a junho desde que foi criado o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em 1992.
Tal volume é resultado dos seis meses seguidos de recordes na criação de empregos, o que impactou positivamente na previsão de postos de trabalho para 2010 —a estimativa inicial era de 2 milhões, mas passou para 2,5 milhões. Ou seja, 2010 poderá entrar para a história como o “ano da maior geração de empregos formais no Brasil”, com reflexos altamente positivos em toda a economia nacional.
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a atividade industrial cresceu em maio, registrando aumento de 2,1% no faturamento do setor, acumulando 12,5% em 2010, nível acima do período pré-crise. Com isso, pela décima vez seguida subiu o índice de emprego na indústria —0,4% a mais em maio em relação a abril.
Essas boas notícias são motivos de satisfação de todos os brasileiros. Menos da oposição, que tem feito, ao longo de todo o Governo Lula, a opção sistemática pelo pessimismo. O candidato a presidente da oposição demo-tucana, José Serra, afirmou que o Brasil é o penúltimo país do mundo em investimentos públicos, atrás da República Dominicana e outros.
Ora, o ritmo da economia brasileira, com alta geração de empregos e investimento do porte do programado pela Petrobras, é então reflexo de má administração? Segundo Serra, mesmo diante dos 9% registrados no primeiro trimestre do ano, o Brasil não tem investido e não há crescimento, apenas retomada do nível de atividade anterior à crise.
Estranho porque diversos analistas econômicos tucanos estavam, até há pouco tempo, preocupados com a intensidade de crescimento do Brasil. Um deles chegou inclusive a sustentar que será uma temeridade mantermos o atual volume de criação de empregos, numa clara mostra de que a preocupação do programa econômico tucano não é com a geração de postos de trabalho e a distribuição de renda.
Vale notar também que enquanto cresce o volume de investimento no país —sondagem da Fundação Getúlio Vargas mostra que 40% da indústria pretende expandir a capacidade de produção em 2010— e o setor industrial dá passos significativos de melhora e reestruturação, os demo-tucanos vêm dizer que o país passa por desindustrialização.
É nesse ponto que o discurso político da oposição se distancia da realidade econômica do país. Mas esse fenômeno é resultado da tentativa de pintar um cenário negativo, para que sejam obtidos dividendos eleitorais. Assim, colocam no noticiário econômico “analistas” a propalar pessimismos.
Faltam-lhe a sinceridade para admitir que o PSDB votou contra todas as medidas importantes para levantar um muro contra a crise econômica que batia à porta do Brasil em 2009. Medidas que levaram o país a, hoje, retomar o crescimento econômico. São contra simplesmente porque, na gestão Fernando Henrique Cardoso da qual Serra foi ministro, fizeram tudo diferente. E o país quebrou duas vezes.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !
Nenhum comentário:
Postar um comentário