Os tucanos encontraram uma maneira de criticar a política de desenvolvimento da administração Lula e o papel do BNDES. E tome matérias diárias nos jornalões sob os mais diversos ângulos mas sempre levando a um só: o banco seria o símbolo da interferência do Estado e do governo do presidente da República na economia. Nos oito anos em que eles governaram o pais, usaram e abusaram do BNDES para financiar as privatizações sem cuidar sequer do interesse nacional ou da defesa do consumidor.
Agora, como não podem criticar diretamente o papel do banco e a política industrial e de inovação do governo Lula, apelam para o mesmo, o de sempre: os riscos fiscais da capitalização do BNDES e o custo desses empréstimos ao Tesouro - que é ao contribuinte em última instância.
Criticam o fato dos empréstimos serem subsidiados. Mas, no governo tucano deles também eram. E mais do que isso - e pior - não serviam ao interesse do país. Muito menos a um plano de desenvolvimento nacional. Tampouco dentro de uma estratégia e de uma política industrial e de inovação; fortalecimento do mercado interno; distribuição de renda; e aumento das exportações.
Não eram, nem mesmo parte de uma política anticíclica como os (empréstimos) do BNDES atual estiveram recentemente na alavancagem da saída do país da crise econômico-financeira internacional. Ou, então, foram destinados a fortalecer setores estratégicos da economia brasileira, para evitar que fossem vendidos a concorrentes ou perdessem a competitividade e, dentro de uma política de desenvolvimento nacional, deixassem de ser atores no mercado internacional.
Está aí o que falta aos tucanos; coerência entre o que dizem, fazem e fizeram.
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