Um ataque grosseiro, absurdo, absolutamente gratuito, essa declaração de Alexandre Aguirre, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), de que o presidente Lula "não pode ser chamado de democrático", é uma ameaça a democracia e tenta aprovar no Congresso leis que limitam a liberdade de imprensa.
A Venezuela, segundo o falatório de Aguirre é o país da América Latina onde mais claramente se expressa a tendência de interferência do governo na mídia. Já o que mais caracteriza do governo do presiente Lula, na opinião de Aguirre, é sua proximidade com os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia e Cristina Kirchner, da Argentina (leia nota abaixo).
E o pior dessa história: A Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo ao darem guarida a esta declaração (e o Estadão a leva para manchete da 1ª página) sem a contestarem e sem questionarem o autor transformam-se em verdadeiros panfletos e retratam bem sua credibilidade - zero.
Que lei o presidente Lula tentou aprovar limitadora da liberdade de imprensa que, no Brasil, é garantida pela Constituição? Aguirre quer embasar suas declarações, ainda, na forma como é usada publicidade oficial e nas relações do governo do Brasil com os da Venezuela, Bolívia e Argentina.
O que há de errado na distribuição da publicidade oficial? Que ponto em torno de seu uso pode ser levantado como exemplo de antidemocrático? Pelo contrário, a grita é porque o governo descentralizou essa publicidade, há décadas despejada só nos grandes conglomerados de comunicação e agora, no governo Lula, distribuída igualitariamente pela mídia de todo o país, inclusive a do interior.
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