Vice-procuradora geral eleitoral da República, a dra. Sandra Cureau, como personagem da "Entrevista da 2ª" da Folha de S.Paulo hoje repete um inacreditável discurso de um alto membro do judiciário e critica a presença e o apoio do presidente Lula a sua candidata Dilma Roussef (governo-PT-partidos aliados).
Isto é um escândalo, já que a dra. Cureau é membro do Poder Judiciário e a Constituição e a legislação permitem tanto a reeleição, quanto mais fazer campanha para o sucessor - no caso do presidente Lula, a sucessora.
Aliás, quanto a esta questão, no Brasil as leis estabelecem o mesmo que em todos os países democráticos do mundo onde o 1º ministro e seu partido e o presidente da República e seu partido fazem campanha para a continuidade do governo, dentro da lei e sem o uso da máquina pública.
É o que o presidente Lula vem fazendo. Ele vem obedecendo rigorosamente as leis. Assim, quem está na contramão da democracia e da Constituição é a vice-procuradora, que perdeu a oportunidade para ficar calada. Já sobre este seu chororô de que esta sendo criticada por ser mulher, não passa de lágrimas de crocodilo.
FHC não fez o mesmo porque não tem voto
O que ocorre, de fato, é que ela, como ocupante de um cargo público tem de se submeter à critica pública e a liberdade de manifestação que a Constituição garante a todos. Ou será que a vice-procuradora quer um foro privilegiado também com relação à liberdade de manifestação e de imprensa, quer censurar seus críticos?
Antes de dizer nunca ter visto eleição como esta a vice-procuradora precisa estabelecer as comparações dizer a que pleitos e campanhas anteriores se refere. Ou pesquisar na História. A brasileira está repleta de ex-presidente que não fazem campanha por seus sucessores do mesmo partido porque preferiam que eles perdessem para voltar, o próprio presidente, reeleito depois.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, que presidiu a eleição direta de seu sucessor em 2002 não fez campanha por seu companheiro candidato, José Serra, naquele ano porque não tinha voto e nem popularidade.
Não tinha sequer condição de subir a um palanque, porque se o fizesse tirava voto. Só por isso não participou da campanha - e também porque não gosta de José Serra que nunca (em nenhuma das duas vezes, 2002 e 2010) era o sucessor dos seus sonhos. Apenas isso.
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