O deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador jurídico da campanha de Dilma Rousseff, informou hoje que o Partido dos Trabalhadores ingressou com pedido de abertura de inquérito policial junto ao Ministério Público para apurar a prática de crime eleitoral e identificar os autores de vídeos que atacam a honra da candidata e do partido na Internet.
“O objetivo é apurar crime, quem são os criadores. Há indícios veementes que são nossos adversários os autores desse vídeo. Mas, queremos que isso seja apurado pela polícia. Nós não temos a postura de fazer acusações sem apurações, ao contrário do que vem ocorrendo conosco”, explicou.
Além disso, a coligação Para o Brasil Seguir Mudando deu entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação pedindo retirada imediata dos vídeos no YouTube, sem prejuízo das demais ações cabíveis no âmbito da legislação eleitoral.
YouTube
A coligação também enviou ofício ao Google, que administra do YouTube, para que os vídeos sejam retirados do ar e que a empresa identifique quem publicou as peças de baixo nível na Internet.
A campanha de Dilma Rousseff recebeu informações de que a rede de mobilização do PSDB na Internet teria enviado e-mails aos eleitores cadastrados por volta das 15h de ontem, pedindo que ajudassem a disseminar as peças a partir das 17h.
“Consideramos que esse tipo de atitude revela uma intenção absolutamente deplorável no processo eleitoral. Nós continuaremos fazendo campanha de alto nível, propositiva e repudiando iniciativas dessa natureza de baixíssimo nível onde efetivamente me parece que a ética é rasgada literalmente pelo nosso principal antagonista”, disse Cardozo.
Marketing antiético
Para o coordenador da campanha, não há dúvidas de que os ataques de baixo nível dos adversários indicam o desespero de quem não está preparado para debater propostas.
“Não tenho a menor dúvida de que é desespero. A pessoa quando chega a esse nível de sofisticação, com essa característica de baixíssimo nível e peças bem feitas, caras, é uma baixaria bem rotulada, pensada, estruturada. Numa estratégia de marketing antiético. Isso só pode ter uma explicação. Quem não tem argumentos para enfrentar a realidade, quem se vê impotente de vencer o adversário, que tem melhores condições políticas pelos seus argumentos, ao invés de tentar mostrar falhas do nosso programa, falhas do nosso governo, ele age colocando o presidente Lula no seu programa e, ao mesmo tempo, nos atingindo do modo mais vil possível”, disse.
Segundo ele, é ainda mais lamentável a postura dos adversários com esse tipo de iniciativa justamente quando a sociedade reclama por ética na política.
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