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Jucá no Cunha do STF ainda é pouco




Romero livre leve e solto



Mais que beleza é ser corrupto do PMDB.

O STF ainda não mandou prender Jucá, nem o traíra desonerou o rapaz?

Cadê o Mofo, que nada fez até agora?

Esperando a Rede gRoubo mandar?

E os paneleiros, cadê?

Ah, tinha esquecido, o dito sujo não é petista.

E, por que foram falar do Aécim?...

Não sei o porque o playboy é tão onestim (pausa para perguntar a Rósea Ameba, isso é corrupção e obstrução da justiça?)


Mitologia grega

[...] Cila e Caridbes eram duas princesas puras, lindas e  maravilhosas, mas por questões de ciúme entre os deuses e as deusas,  foram transformadas por Zeus em horrorosos  monstros marinhos. Ficaram  encarregadas de guardar o estreito de Messina, aquele situado entre a Sicília e Itália.  Moravam em sinistras cavernas e devoravam os marinheiros que se aventuravam por lá, naufragados ou mesmo  embarcados. Cila até comeu seis companheiros de Ulysses, aquele personagem de Homero.  Virou maldição para quantos se obrigavam a navegar por lá  que se o infeliz escapasse de Cila, cairia nas garras de Caribdes. E vice-versa.  A partir daí ficou a imagem em toda a Grécia  para quem enfrentasse dois problemas ao mesmo  tempo: poderia solucionar um, mas malograria no outro.

Vamos trocar a Hélade pelo Brasil. A presidente Dilma Rousseff defronta-se com dois problemas: Romero Jucá e Antônio Palocci.

O primeiro ajusta-se bem ao perfil de Cila, pois até sumiu com pelo menos seis grandes nomes do PMDB, substituindo-os como líder de um partido que já foi do dr. Ulysses.   Era uma princesa que serviu tão bem  a José Sarney na Fundação Nacional do Índio a ponto de ser nomeado governador de Roraima. Virou Secretário Nacional de Habitação no governo Fernando Collor. Senador, foi líder de Fernando Henrique e assim continuou nos dois governos Lula, mantido no governo Dilma. Só que, com todo o respeito, acabou virando  monstro. Sobre ele  pesam acusações variadas: empresas de fachada entregues a parentes e laranjas, super-multiplicação do patrimônio,  negócios irregulares na venda de madeira em territórios indígenas, desvio de dinheiro federal em ações sociais, compra de votos, calote em bancos públicos, propina de empreiteiras, um apartamento de presente dado por uma construtora. Mas é o líder do governo no Senado.

Quanto a Caribdes, isto é, Antonio Palocci, a transformação está  à vista de todos, desde a quebra do sigilo bancário do  caseiro: aumento desmedido de patrimônio, prestação de consultorias sigilosas a empresas desconhecidas enquanto coordenador da campanha de Dilma Rousseff. Virou  monstro por iniciativa de Zeus, quer dizer, do Lula?

Fará o quê a presidente? Precisa atravessar o Estreito de Messina. Se fugir das garras de Cila,  cairá nas presas de Caribdes. Dois problemas que não dá para solucionar  juntos. Um desses monstros  poderá devorá-la.
Carlos Chagas