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Reféns da Globo, por Leandro Frortes

Estou no hospital Sarah Kubitschek,  em Brasília, onde vim trazer minha mãe,  de 74 anos, que  sofre de um problema crônico de coluna. 

Ela ficou surpresa quando lhe falei, em meio aos corredores assépticos do lugar,  que todo essa belezura é do SUS.
O SUS, esse plano de saúde dos pobres, mas que todo mundo usa, mesmo sem saber.

Médicos brasileiros ocuparam todas as vagas em 2015

Os merdinhas que foram contra o Programa, e continuam sendo, são antes de tudo, egoístas e ladrões.

Gentinha que dá esmola, prega que importante é ensinar a pescar...e no final das contas são bando de ladrões e ladras que bem sei, conheço e provo, que roubam descaradamente aos que lhes pagam nas clinicas ou hospitais particulares, recebendo do SUS.

Que se habilite um Dr. ou Dra. conhecidos meu que é mentira.



Mais um hipócrita é desmascarado


O médico Adilson Cleto Bier um empolgado ativista contra o Programa Mais Médicos e do movimento Fora Dilma, foi preso em Toledo (PR) por cobrar 4,600 reais a um paciente do SUS que tem o direito de ser atendido de graça pelo profissional.

É mais um hipócrita desmascarado.

Por que empresários, banqueiros e milionários são contra a CPMF?

- Porque a cpmf além não pode ser sonegada -, esta é a verdade nua e crua. O mais é desculpa de sonegador. -
O governo articula no Congresso Nacional a instituição de um novo imposto específico para a saúde. A proposta está em discussão entre o governo federal, os estados e os municípios e não tem nome, definição de alíquota, nem como será implementada.

Em entrevista hoje (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu que o novo imposto tenha uma alíquota de 0,38%, o que poderia injetar anualmente para a saúde cerca de R$ 80 bilhões, divididos entre União, estados e municípios. “O SUS precisa de recursos. […]. Se dependesse de mim 0,38% seria um bom patamar, mas não depende só de mim”, disse o ministro em conversa com jornalistas.

Segundo Chioro, embora a alíquota possa ser a mesma da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, a taxação sugerida agora, desde o início, terá destinação exclusiva para a saúde e terá distribuição dividida entre União, estados e municípios. A proposta de como será a divisão ainda não foi exposta pelo governo.
Chioro informou que, na articulação prévia com prefeitos e governadores, a divisão de recursos foi bem aceita, o que, na opinião dele, pode facilitar a negociação no Congresso Nacional, para que haja um acordo entre governistas e oposição em torno da proposta.

O ministro ressaltou que a nova taxa, que pode ser chamada de Contribuição Interfederativa da Saúde, não impede a discussão sobre outras fontes de recursos para o setor, como a chamada “taxação do pecado” - que poderia incidir sobre o álcool, cigarros e alimentos que fazem mal à saúde - e também uma nova destinação para o seguro obrigatório de trânsito, o DPVAT.

Para Chioro, o ideal é que o Brasil consiga dobrar os recursos para a saúde. Ano passado, juntando os gastos da União, dos estados e dos municípios, este setor custou R$ 215 bilhões aos cofres públicos. Da União, saíram R$ 92 bilhões.

Ultimamente, o ministro tem dito que a saúde está subfinanciada e que sociedade e governo precisam discutir como sustentar a integralidade e a universalidade do setor, conforme determina a Constituição, e que o envelhecimento da população e a inclusão de novas tecnologias à rede pública estão agravando a situação.

Dados de 2013 mostram que, enquanto em países que têm sistema universal de saúde, como o Canadá, a França e a Suíça, os gastos anuais per capita giram em torno de U$ 4 mil a U$ 9 mil, no Brasil, o gasto com saúde para cada brasileiro é U$ 525.




Briguilinas do dia

“A grita é porque a CPMF é um imposto que não dá para sonegar”
Adib Jatene (1929 -2014)

“Contra o Aécio, o Janot tem todas as provas”
Deputado petista

“Eliane Passei Batido Catanhêde”
Carta Maior



Ervas medicinais




A cura e prevenção de várias doenças podem estar ao alcance da tuas mãos.

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Então aprenda a usa-las a seu favor.
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Cuide da tua saúde!



Os médicos brasileiros são formados para ganhar dinheiro




Entram para o serviço público para possuir renda fixa. Depois, largam o atendimento para atender em seus consultórios particulares. Todo mundo sabe disso. Mas esses calhordas não são exonerados porque quem tem poder de denunciá-los integra a estrutura do sistema de saúde, e o espírito de corpo (porco) não permite. Então vem um médico formado para atender as pessoas e o faz. Surpresa! - "Como pode?! Se misturar a essa gentinha! Pobre tem que morrer à míngua! Miseráveis que nem tem como pagar plano de saúde!". É essa a classe brasileira alta, esclarecida, intelectualizada.
por Marcos Nunes




Senador Humberto Costa usa dados do SUS para desmentir tucanos




O primeiro ministro da Saúde do governo Lula, senador Humberto Costa (PT-PE), conhece como poucos a herança deixada após oito anos da gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nesta terça-feira (07), ele resgatou números da gestão tucana para desmentir parlamentares do PSDB sobre os investimentos dos governos do PT em saúde.

Na gestão de Humberto, a Constituição Federal de 1988 foi pela primeira vez foi cumprida no que determina a Emenda Constitucional 29. Foi seguindo estritamente a lei que o governo federal ampliou os investimentos na área em todas as frentes, ao mesmo tempo em que corrigiu aberrações inexplicáveis, como a de considerar compra de vacina para cavalo como gasto de saúde pública.

Humberto  lembrou que foi a partir de 2003, com a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que os programas de saúde pública nasceram, cresceram e se multiplicaram, apesar dos ataques da oposição comandada pelos tucanos.

Veja, abaixo, os principais pontos apontados pelo líder:

Melhoria do SUS –   Nos governos do PT foram criados programas revolucionários , como o Samu, o Brasil Sorridente, as UPAs, as UBSs, o Farmácia Popular e, mais recentemente, o Mais Médicos.

“Venho defender um dos grandes legados dos governos do PT ao nosso País, que, vez por outra, é atacado por um conjunto de falácias mal articuladas produzidas por gente de má-fé: a saúde.

Oposição lança Programa Menos Médicos

Psdb, PPS e Demos apresentaram no parlamento um projeto para expulsar os onze mil médicos cubanos de volta para casa deles.

Esse é o jeito tucademo de governar.

Sabemos que o atendimento médico no Brasil está muito aquém da necessidade da população. Agora imagine como ficará com menos onze mil médicos?...

O pior, é que tem pobre assistido por estes médicos que ainda concordam com os tucanos, como entender?

A única explicação que encontro é:

Os tucademos são sádicos. E os pobres que concordam e votam neles, são masoquistas.

Simples assim.


Teste oral para aids com resultado em até 30 minutos estará disponível para usuários do SUS

Os usuários do SUS passarão a contar com um novo tipo de diagnóstico para a aids. Trata-se do teste oral, que está sendo distribuído aos estados pelo Ministério da Saúde. A previsão do governo federal é de que, no decorrer de 2015, o teste oral esteja disponível na rede pública de saúde.
saude
No início deste ano, o ministério enviou aos estados cerca de 140 mil testes. Estes testes estavam sendo utilizados dentro do projeto Viva Melhor Sabendo, parceria da Pasta com 60 organizações da sociedade civil de todo o País. As ONGs saem a campo para testar as populações-chave (transexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo) em bares, parques e outros locais de concentração LGBT.
Nesse período, foram realizados 14 mil testes de HIV via oral, sendo 381 positivos para a doença. Desse total, 43% nunca haviam feito teste de HIV. O objetivo do projeto é reduzir as novas infecções pelo HIV nessas populações. Atualmente, das cerca de 750 mil pessoas que vivem com HIV/aids no Brasil, estima-se que 150 mil delas ainda não saibam serem portadoras do vírus. O número de testes positivos nas ações realizadas pelas ONGs mostra índice maior em relação aos dados da população em geral. Enquanto a taxa de prevalência do HIV na população geral do Brasil é de 0,4%, na de travestis é de 12%. Já nos grupos de transexuais, de gays e de profissionais do sexo masculino a prevalência é, em média, de 5%.


No teste oral não é necessário furar o dedo ou tirar sangue como nos testes rápidos e tradicionais disponíveis nas unidades de saúde do Brasil. O fluído para o teste é extraído da gengiva e o começo da mucosa da bochecha, com o auxílio da haste coletora. O resultado sai em até 30 minutos. A grande vantagem é a segurança e a confiabilidade, além de não necessitar de infraestrutura laboratorial. Quando o resultado dá positivo para HIV, a pessoa é encaminhada à rede de serviço de referência previamente organizada para diagnóstico e tratamento em cada município-sede do projeto.

Programa Mais Médicos beneficiará mais de 63 milhões de brasileiros em 2015

O programa Mais Médicos do Governo Federal ampliará o número de beneficiados dos atuais 50 milhões para mais de 63 milhões de brasileiros em 2015. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta quarta-feira (4), em Brasília. Na ocasião, a pasta anunciou a abertura de 4.146 novas vagas para o programa.
maismedicos_beneficiara_63mi_2015
Com isso, será garantida a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o País. Além disso, 12 distritos indígenas serão contemplados com os novos profissionais.
“São os municípios mais pobres, mais vulneráveis, com menos IDH, que estão nas regiões mais críticas do País, nos distritos de saúde indígena, quilombolas e na periferia das grandes cidades”, afirmou o ministro Arthur Chioro em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto.
A região Nordeste será a maior beneficiada com 1.784 vagas, seguida pelas regiões Sudeste com 1.019, Sul com 520, Norte com 395 e Centro-Oeste com 393. O ministro fez questão de enfatizar que o principal objetivo do programa é atender a população mais carente.
“O que norteia desde o começo o Mais Médicos é beneficiar quem mais precisa e em uma área essencial para organizar o sistema de saúde brasileiro que é a área da atenção básica. São médicos que atuam no posto de saúde, lá no bairro, onde vivem as pessoas. A atenção básica bem feita, com uma equipe completa, faz toda a diferença para garantir a saúde que a população precisa”, ressaltou.
Médicos brasileiros
Nesta quarta-feira, também foi anunciado o aumento do número de médicos brasileiros interessados em integrar o Mais Médicos. Só em 2015, 15.747 médicos brasileiros se inscreveram para participar da iniciativa que oferece, nesta edição, 4.147 vagas. Esse número representa uma relação de 3,7 médicos brasileiros por vaga. Atualmente, dos 14.462 médicos que atuam no programa em todo o Brasil, 1.846 são brasileiros.

Chioro atribui o maior interesse dos médicos brasileiros em participar do programa à credibilidade do programa junto à população, além da possibilidade dos profissionais aproveitarem essa experiência como bonificação nas provas de residência médica.
Segundo estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com UFMG, 94% da população que utiliza o programa estão satisfeitos com o atendimento prestado pelo Mais Médicos.



Máfias não se reproduzem por geração espontânea

A saúde, a saúva e a virtude


Uma reportagem do Fantástico, veiculada pela Globo, no último domingo, mostrou bastidores de um, aí sim, gigantesco esquema de mazelas; um assalto aos cofres do SUS, o Sistema Único de Saúde, que carrega no nome a promessa de uma equidade ainda distante.
 
Os protagonistas dessa sucção ‘não se preocuparam’ -- para emprestar os termos da Associação Médica Brasileira -- ‘com os anseios e necessidades da população, em prol da saúde brasileira’.  Continua>>>

Paulistanos protestam contra hospital público em bairro nobre

Mayfair - Após organizar um abaixo-assinado contra a exposição Castelo Rá-Tim-Bum no Museu da Imagem e do Som, moradores do Jardim Europa reagiram com indignação aos rumores de que um Posto de Saúde seria construído no bairro. "Imaginem os transtornos de trânsito e aquele cheiro de gente diferenciada que um hospital público pode trazer à nossa civilizada vizinhança. Tudo tem limite!", desabafou Verinha Pessegueiro Alcântara, erguendo um iPad com a mensagem "Não somos o Jardim Venezuela".
Para mostrar que o Jardim Europa não tem carências na área de saúde, Verinha citou os serviços da Clínica de Emagrecimento Slim Form, da Eye Care Oftalmologia e do consultório do Dr. Sergio Goldman Sachs. "Daqui a pouco vão conceder descontos no IPTU para quem dá plano de saúde aos empregados", desabafou, enquanto pedia um copo d´água de coco para tomar um Rivotril.
Num último desabafo, Verinha manifestou mais um temor: "Falta pouco para importarem ciclistas cubanos para infestar nossa ruas".

O Mais Médicos já beneficiou mais de 50 milhões de cidadãos

Presidenta Dilma - Em 2013, meu governo lançou o programa Mais Médicos para ampliar o atendimento médico prestado à população brasileira. Hoje tenho uma excelente notícia: já atendemos todos os pedidos feitos pelos prefeitos de todo o Brasil. Só aqueles municípios cujos prefeitos não solicitaram médicos não receberam. Assim, em apenas oito meses, o Mais Médicos está presente em 3.819 municípios de norte a sul, de leste a oeste deste País. Com isso, 50 milhões de brasileiras e brasileiros passaram a ter um médico mais próximo de sua casa. Superamos a nossa meta, que era de 46 milhões. Hoje, no Brasil, 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, nas cidades médias e pequenas, e nos distritos sanitários especiais indígenas. O Mais Médicos, sem dúvida, está melhorando a qualidade da atenção à saúde pública no Brasil. Em muitas cidades não havia sequer um médico. Os moradores que precisassem de atendimento tinham que se deslocar para outras cidades, às vezes a dezenas e dezenas de quilômetros de distância - de carro, de ônibus e até mesmo de barco. Mesmo nas regiões mais ricas do Brasil, é importante destacar, havia carência de médicos. Por exemplo, o estado que mais demandou e recebeu médicos foi o estado de São Paulo. Para lá foram enviados 2.187 médicos, o que significou uma cobertura de atendimento para 7,4 milhões de paulistas. Levar o atendimento médico para perto dos moradores de todo o País foi o compromisso que assumi com a população brasileira no ano passado. Eu acredito sempre que compromisso assumido é compromisso cumprido, mesmo que a receita para solucionar o problema não seja simples. O Mais Médicos não era simples, enfrentou muita resistência - de poucas pessoas, felizmente. Para atender a nossa população, chamamos primeiro os médicos formados no Brasil e depois completamos as nossas equipes com médicos formados fora do País. Com a competência e a ajuda de todos eles, a realidade da saúde pública brasileira começou a mudar. Estamos também trabalhando para aumentar o número de vagas em medicina nas faculdades brasileiras. Além de enfrentar o problema emergencial, levando mais profissionais de saúde para atender nos municípios, o Mais Médicos vai resolver o problema da falta de médicos no Brasil ao abrir mais vagas nas faculdades e criar novas escolas de medicina. O programa prevê a criação de 11.500 vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, que é a especialização profissional em áreas da medicina, como por exemplo, cardiologia, pediatria, ortopedia, ginecologia, estamos criando mais 12.400 vagas até 2018. Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas estão contemplando as cidades do interior. Esta é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, antes restrita aos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste do País. Os dados mostram que, até 31 de janeiro de 2014, o número de consultas nos postos de saúde de todo o país registrou um crescimento de 35% em relação ao número de consultas feitas em janeiro de 2013, quando o Mais Médicos não existia.



O número de consultas e acompanhamento do pré-natal cresceu 11%. Além disso, aumentou em 44,5% o número de consultas de diabéticos. E o mais importante é que o aumento desses números na Atenção Básica trouxe impactos positivos na diminuição da mortalidade infantil, da mortalidade materna, da mortalidade de diabéticos e hipertensos, e também nas demais etapas do atendimento do Sistema Único de Saúde, o nosso SUS. Com o Mais Médicos conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamentos aos hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais dedicados à atenção dos casos de maior gravidade. A maioria dos problemas de saúde pode agora ser resolvido, e é resolvido, nos postos de saúde. Além disso, o tratamento fica mais humanizado. O médico do posto de saúde conhece a comunidade, chama os pacientes pelo nome, examina, cria um vínculo de confiança, não mais se contenta em fazer três perguntas e registrar no computador ou no prontuário sem olhar para o paciente, sem tocá-lo, como acontecia em muitos casos. Quero reafirmar aqui o compromisso do meu governo com a saúde pública no Brasil. Queremos e vamos fazer ainda mais. A boa qualidade da atenção à saúde de todas as brasileiras e de todos os brasileiros é uma prioridade para nós.

Segunda etapa da vacinação contra o HPV inicia hoje em todo o Brasil

A segunda dose da vacina conta o vírus HPV, que protege contra o câncer do colo de útero, começa a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos, a partir de hoje segunda-feira (1º/9) em todo o Brasil. A segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização contra o HPV até a aplicação da dose de reforço, em cinco anos. Com o esquema vacinal completo, a adolescente garantirá a proteção contra o câncer de colo do útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
A vacina passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em março deste ano. Em apenas seis meses, 4,3 milhões de meninas nessa faixa-etária já foram vacinadas, atingindo 87,3% do público-alvo – uma das maiores coberturas para essa vacina em todo o mundo. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, todos os estados conseguiram atingir a meta de cobertura da primeira dose da vacina.
A vacinação nas escolas foi o diferencial para o alcance da meta nacional. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda aos municípios repetir a estratégia para a aplicação da segunda dose. Para quem preferir ir ao serviço de saúde, a vacina está disponível, durante todo o ano, nas mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo Brasil. A meta agora é vacinar 80% das 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos residentes no país.
“Estamos lidando com efeito de saúde pública de grande magnitude. As estimativas para este ano é de que ocorram 15 mil novos casos de câncer do colo de útero e cerca de 4,8 mil óbitos. No entanto, com a combinação do sucesso na expansão da imunização contra o vírus do HPV, com a forte mobilização dos estados, municípios, escolas públicas e privadas, e dos meios de comunicação, juntamente com a ampliação da estratégia do Papanicolau nas Unidades Básicas de Saúde, conseguiremos reduzir significativamente esse tipo de câncer nos próximos anos no país”, afirmou o ministro.
A vacina também está disponível para aquelas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose da vacina HPV, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação na unidade de saúde. Neste ano, serão vacinadas as adolescentes do primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos.
Mapa de casos de câncer do colo do útero no Brasil. Ministério da Saúde.
Mapa de casos de câncer do colo do útero no Brasil. Arte: Ministério da Saúde.
Eficácia
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, ela é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
Sobre o HPV
É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18. Em relação ao câncer de colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Fonte: Ministério da Saúde.



Mais Médicos

69% mais de 14 milhões dos assistidos consideram o atendimento ótimo

Pesquisa Datafolha divulgada hoje revela o acerto e êxito do Mais Médicos lançado pela presidenta Dilma Rousseff e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha a partir de setembro do ano passado: nos poucos meses de funcionamento da iniciativa, cerca de 14 milhões já foram atendidos por médicos estrangeiros que trabalham no programa.
A pesquisa foi divulgada nesta 4ª feira (ontem)  durante o Fórum a Saúde do Brasil, o segundo seminário da série promovida pela Folha para discutir problemas que marcam o cotidiano dos brasileiros. O Mais Médicos é um programa implantado pelo governo federal com o propósito de levar profissionais da área às regiões do país carentes de profissionais, a cidades carentes distantes e aos bairros da periferia das grandes cidades, nas quais médicos brasileiros não estejam trabalhando. O programa conta, atualmente com 9.501 médicos (87% estrangeiros).
E o melhor desta pesquisa: entre os brasileiros atendidos pelos médicos estrangeiros, 69% consideram que o atendimento foi ótimo ou bom e 27% acharam regular, ruim ou péssimo. Questionados sobre a vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar no programa em regiões remotas do país com falta desses  profissionais, 67% dos entrevistados manifestaram-se favoráveis à medida.
O aperfeiçoamento do SUS
De acordo com a pesquisa, a maior aceitação registra-se na região Nordeste, com 72% de aprovação, seguida da região Norte e Centro-Oeste, juntas, com 68%. A região com menor índice de aprovação é a Sul (64%). A pesquisa Datafolha, feita em parceria com a Interfarma, entidade representativa da indústria farmacêutica, entrevistou 2.109 pessoas em 140 municípios.
O fórum da Folha contou  com a presença, ontem,  do ministro da Saúde, Arthur Chioro. Em sua exposição, o ministro fez uma avaliação do sistema público de saúde do país, o SUS, considerando que entre os desafios apresentados pelo sistema, um dos principais é a consolidação dos serviços de atenção básica e de redes integrais de saúde, que deem continuidade ao tratamento médico.
Para melhorar o financiamento da saúde, Chioro propôs uma interação mais adequada entre os sistemas de saúde público e privado.” “Meu sonho é que o SUS legal cada vez mais se aproxime do SUS real, aquele que possa fazer o brasileiro dizer: Estou satisfeito.” Chioro defende, também, uma reforma no modelo de gestão do SUS. “Hoje é uma grande dificuldade para gestores públicos: é OS, é Oscip, é fundação, é fundação privada, é empresa. Nenhum desses modelos dá estabilidade e capacidade para o processo de gestão de que nós precisamos”, disse.

Saúde

O sultanato de jaleco branco trata a saúde como um mercado de camelos; alia-se ao conservadorismo retrógrado e tem na embaixada dos EUA um corredor de fuga.

Algo outrora inescapável  do epíteto de um escárnio contra o povo brasileiro  está em curso nos dias que correm.

O ruído que provoca -- tanto nas fileiras do governo, quanto nas de segmentos que se avocam à esquerda dele--  é incompreensivelmente desproporcional a sua gravidade.

Que as sininhos não badalem  e, igualmente, seus carrilhões silenciem, é ilustrativo do fosso existente entre o inflamável alarido anti-Copa bimbalhado nas ruas e a real preocupação com o futuro do país e  a sorte da população.   

A Associação Médica Brasileira, em sintonia com a embaixada dos EUA e aliada à coalizão  demotucana, tendo respaldo e torcida da mídia, opera abertamente para destruir um programa de saúde pública emergencial voltado  às regiões e contingentes mais vulneráveis do país.

Não há resguardo das intenções, nem pudor na propaganda da ação.

A entidade que se proclama representante da corporação médica brasileira acolhe e viabiliza deserções de profissionais cubanos fisgados  pelo redil conservador em diferentes regiões e municípios.

O Estado brasileiro  investirá este ano R$ 1,9 bi em recursos públicos nesse programa, para agregar  43 milhões de atendimentos/ano ao SUS a partir de abril, quando o Mais Médicos atingirá seu efetivo pleno, com mais de 13 mil profissionais em ação, sendo seis mil cubanos.

A embaixada dos EUA  no Brasil  --em sintonia com a Associação Médica e lideranças dos partidos conservadores--opera abertamente para que não seja assim.

O  tripé orienta e encaminha pedidos de vistos especiais, a toque de caixa,  para que o maior número de desistentes possa rumar a  Miami, onde os espera a estrutura da ‘Solidariedade Sem Fronteiras’.

A ONG de fachada humanitária  tem como principal negócio –financiado por recursos orçamentários que a bancada cubana assegura no Congresso--   promover e operar deserções em  convênios de saúde firmados entre Havana e 66 países  nesse momento.

São mais de 43 mil  médicos cubanos em ação na América Latina, Ásia e África. Devem atingir  um recorde de 50 mil em dois meses, quando o convênio brasileiro estiver plenamente implantado.

Um aspecto da remuneração desses profissionais deliberadamente pouco divulgado  é que nem todos os convênios internacionais de Havana são pagos.

Na verdade, dos 66 países assistidos nesse momento apenas 26 se enquadram  no que se poderia chamar de prestação de serviços pagos.

Outros  40 países recebem contingentes médicos gratuitamente.

O mesmo ocorre com missões de educação ou esporte.

A ‘exportação’ de serviços rende a Havana, segundo a chancelaria cubana, cerca de US$ 6 bi/ano (três vezes mais que a segunda fonte de divisas do país,  representada pelo turismo).

A exportação de serviços  pagos - principalmente na área de saúde –  financia  as missões solidárias destinadas a países de extrema precariedade econômica e material ou focadas em situações de calamidade devastadora.

É assim desde 1960,  quando Cuba enviou  sua primeira missão de solidariedade ao Chile, vítima de um terremoto.

Eis a principal razão para a diferença entre o salário efetivamente recebido pelo profissional de uma missão e aquilo que o governo cubano arrecada pelo serviço prestado.

Uma parte do  saldo  financia as missões gratuitas que, repita-se,  são a maioria.

Outra sustenta a Escola Latino-americana de Medicina, que possuía em 2013 cerca de  14 mil alunos estrangeiros,  gratuitamente cursando ou com subsídio quase integral.

Com pouco mais de 11 milhões de habitantes, Cuba investe pesado em pesquisa na área de saúde e formação de médicos:  são quase 83 mil (1/138 habitantes).

O investimento tem duplo objetivo: zelar pela população que tem a menor taxa de mortalidade infantil do mundo, e gerar receita numa economia asfixiada  há 50 anos pelo embargo comercial norte-americano.

Também isso se financia através das missões remuneradas.

A ideia de que a doutora Ramona Rodriguez possa ter  desembarcado no Brasil desinformada dessas particularidades acerca de seu salario, subestima a conhecida determinação de Havana, de ressaltar interna e externamente aquela que é a marca inegável de sua ação internacional: a solidariedade.

A mesma alegação de ignorância tampouco se pode conceder –neste aspecto--  ao colunismo isento, que cuida de  festejar as deserções  –por  ora pontuais --  como se fossem o preâmbulo de uma diáspora libertária, em marcha épica rumo a Miami.

A participação  da embaixada norte-americana no jogo de aliciamento e hipocrisia  é ainda mais grave.

Trata-se de uma tentativa de sabotagem de um programa soberano de saúde pública emergencial, cujo desmonte poderá agregar novas vítimas e mais sofrimento num universo de milhões de brasileiros desassistidos.

Se a intrusão é desconcertante, não se pode dizer que surpreenda.

Quando o governo Lula decidiu quebrar a patente de anti-virais , em 2007, a embaixada norte-americana operou para sabotar a medida.

Agiu em contato direto com as múltis do setor farmacêutico, o Departamento de Estado do governo Bush  e ‘amigos’ locais -- não se sabe se os mesmos que hoje cerram fileiras com o duplo interesse de  implodir o ‘Mais Médicos’ e sangrar Havana.

Telegramas  secretos da época, obtidos pela organização  Knowledge Ecology International (KEI),  revelam ameaças de represália enviadas então a Brasília:
 
“(...) uma licença compulsória pode fazer com que fabricantes de produtos farmacêuticos evitem introduzir novos remédios no mercado e seria mais difícil para o Brasil atrair os investimentos que tanto necessita", relatava um deles sobre o teor de reuniões com autoridades e políticos locais.

Lula oficializaria em maio de 2007 o licenciamento compulsório do anti-retroviral  Efavirenz, usado por 75 mil pacientes de Aids atendidos pelo SUS. Um genéric importado da Índia passou a ser usado ao preço de  US$ 0,45, contra US$ 1,59 cobrado pela  multinacional norte-americana.  Uma  economia de US$ 30 milhões até 2012.

Volte-se um pouco mais no tempo, até as vésperas do golpe de 64,  e lá estarão, de novo,  os mesmos protagonistas, com idênticos propósitos.

O embaixador dos EUA, Lincoln Gordon, fileiras udenistas e lacerdistas, múltis do setor farmacêutico e sabujos da mídia, a ganir a pauta da estação.

Eram tempos de inflação galopante e dinheiro curto: a saúde corria risco.

O então ministro da Saúde, Souto Maior, lutava para obter uma redução de 50% sobre os preços de 70 medicamentos mais usados pela população.

Laboratórios das multinacionais abriram guerra contra o tabelamento.

Às favas a saúde: primeiro, os interesses das corporações.

Lembra algo do comportamento atual da embaixada que se orienta pelos mesmos valores e da Associação Médica Brasileira que tanto quanto os abraça?

No famoso comício da Central do Brasil, sexta-feira, 13 de março de 1964, João Goulart decretou a expropriação de terras para fins de reforma agrária, encampou refinarias e anunciou estudos para fabricação estatal de medicamentos no país.

O conjunto era fiel aos preceitos do ‘sanitarismo-desenvolvimentista,’ abraçado  então pelas fileiras progressistas da medicina brasileira.

Médicos como Samuel Pessoa, Mário Magalhães,  Gentile de Melo e Josué de Castro –autor do clássico ‘Geografia da Fome ‘ e primeiro secretário- geral da FAO, que faleceu no exílio , cassado pela ditadura e impedido de retornar ao Brasil mesmo para morrer – eram alguns de seus  expoentes.

Profissionais que hoje seriam olhados com suspeita, enxergavam a luta pela saúde como indissociável da luta pela desenvolvimento econômico e humano do país.

Em setembro de 1963, Jango, com apoio deles,  restringiu a remessa de lucros da indústria farmacêutica. Mister Lincoln Gordon foi à luta:  a USAID retaliou no lombo da pobreza cortando a ajuda no combate à malária – que se destacava como uma das principais doenças tropicais na época.

A ofensiva apenas fortalecia as convicções dos sanitaristas-desenvolvimentistas.

Embora heterogêneos nas filiações ideológicas, seus  representantes  entendiam que doença e pobreza  caminhavam juntas. Como tal deveriam ser enfrentadas  em ações soberanas, abrangentes e desassombradas, que rompessem a fragmentária  estrutura de uma sociedade retalhado por interesses que não eram os de seu povo. 

Compare-se isso com o sultanato de jaleco branco.

Esse que  hoje trata a saúde como um entreposto de camelos; alia-se ao conservadorismo mais retrógrado  e tem na embaixada dos EUA um corredor de fuga em prontidão obsequiosa.

Bajulado pela mídia, o conjunto quer implodir o ‘Mais Médicos’.  
O nome disso é escárnio. E Brasília deveria dizê-lo  claramente à embaixadora gringa, ao chamá-la a prestar esclarecimentos sobre ingerência e sabotagem em assuntos internos.
por Saul Leblon

Governo dará medicamento a todos com HIV

SUS vai oferecer remédio antes que o sintoma da doença se manifeste e ampliará prevenção

Brasil será a primeira nação do Hemisfério Sul a adotar a medida. País tem cerca de 700 mil que podem estar infectados. Tratamento será estendido a pessoas sem a síndrome que pertençam a grupos de risco

No Dia Mundial de Combate à Aids, o Ministério da Saúde anunciou ontem nova política para enfrentar a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) vai estender a distribuição de antirretrovirais a todos os portadores do vírus HIV. Até então, era preciso que o indivíduo apresentasse os sintomas evidentes da doença para receber o medicamento. O ministério anunciou ainda que adotará estudo com homossexuais, usuários de drogas e transexuais que poderá resultar em uma vacina. Como profilaxia, também dará tratamento a pessoas não infectadas, mas que pertençam a grupos de risco. Especialistas comemoram as medidas, mas alertam para a possível sobrecarga de atendimento no SUS. (Páginas. 1 e 6)


O Globo

'Novembro Azul' conscientiza homens sobre câncer de próstata

Campanha trata da importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
O Ijoma pretende fazer a conscientização através das redes sociais.


do G1

A exemplo do que aconteceu em outubro que foi marcado como o mês de combate ao câncer de mama, com o 'Outubro Rosa', o mês de novembro chega trazendo a campanha de conscientização dirigida ao público masculino sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Mais uma vez o Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) abraça a causa no Amapá, e pretende conscientizar os homens de todas as idades, através das redes sociais, panfletos e palestras. O 'Novembro Azul'  foi escolhido devido ao Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata, comemorado dia 17 de novembro.