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Tarso Genro confia em ser candidato

O ministro da justiça, Tarso Genro disse que está confiante sobre a sua indicação como candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul ano que vem.

O assunto será discutido amanhã durante a convenção do partido.

O ministro diz que tem o apoio de 70% dos delegados do partido e será “oferecido” aos aliados no estado para a formação de uma ampla coligação.

Tarso Genro afirma que o Estado encontra-se em “letargia econômica e social” sob o comando da governadora Yeda Crusius - PSDB - , mas ele não acredita que as denúncias de irregularidades administrativas possam fortalecer sua provável candidatura.

O PT governou o Rio Grande do Sul com Olívio Dutra -1999-2002 - .

Tarso Genro foi prefeito de Porto Alegre por duas vezes.

Marco historico

Um fato que marca a história da luta contra a corrupção no país: Após iniciativa do governador mineiro Aécio Neves, o PSDB veio a público com um manifesto de defesa de Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, acusada de corrupção, caixa dois, uso de dinheiro público em campanha, desvio de recursos de empresas públicas, troca de cargos e dinheiro por votos na Assembléia. Acusações essas feitas por seu próprio vice-governador, do DEM.

Com a assinatura dos governadores José Serra, de São Paulo, Aécio Neves, de Minas, José de Anchieta Júnior, de Roraima, e de Teotônio Vilela Filho, de Alagoas; dos líderes do partido na Câmara e no Senado, José Aníbal e Arthur Virgílio, o manifesto é um peça de cinismo e hipocrisia dos tucanos. No chamado episódio do mensalão, que nunca existiu, os tucanos nos acusaram -- sem provas -- de corrupção e formação de quadrilha, apoiaram que uma CPI, criada com outro objeto, o de investigar os Correios, elaborasse um relatório sobre o chamado mensalão e pedisse a cassação de 19 deputados, dos quais três foram efetivamente cassados, entre eles eu, sem provas, portanto, uma cassação política, sob pressão da mídia.

Agora, fazem uma outra leitura. Apesar dos indícios, provas, fatos, testemunhas, documentos, para eles tudo não passa de “radicalização do quadro político" no Estado. Afirmam que a trajetória da governadora é de "respeito a princípios éticos". No texto de apoio à governadora, o manifesto diz: “A Direção Nacional do PSDB, os governadores eleitos pelo PSDB e os líderes partidários vêm reiterar o enorme respeito que têm pela governadora Yeda Crusius e por toda a sua longa trajetória política, construída com competência e respeito a princípios éticos". O manifesto ainda lamenta que “a radicalização do quadro político no Rio Grande do Sul esteja colocando em segundo plano a importante obra administrativa do governo estadual, que vem buscando, com extrema seriedade, o equilíbrio das contas públicas e o resgate da credibilidade interna e externa do Estado.”

Como vemos, os tucanos vão além de pedir o óbvio. Vamos, agora, esperar o comportamento da mídia. Ao contrário do que fazem quando se trata do PT (não respeitam a premissa da presunção da inocência e o devido processo legal), eles já absolvem Yeda Crusius e reduzem tudo a disputa política partidária. Que diferença da campanha que orquestraram, com apoio da mídia, contra o PT e o governo Lula em torno dos fatos do caixa dois da campanha de 2004, tentando desmoralizar e estigmatizar o PT, como um partido corrupto e uma quadrilha. Tudo, é claro, na tentativa de derrubar o governo Lula e nos derrotar nas eleições de 2006, o que não conseguiram, para agora darem ao país esse espetáculo, repito, de moral de ocasião e de ética de conveniência.

Sem provas

A Corregedoria da Câmara dos Deputados recebeu a representação feita pelo líder do PSDB na Casa, deputado José Aníbal , contra a deputada Luciana Genro (Psol-RS).

Aníbal alega que a deputada quebrou o decoro parlamentar ao acusar sem provas a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, de envolvimento em atos de corrupção.

O líder espera que o caso seja levado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Tucademos são assim, vivem dizendo: Somos Onestos, mas não nos investigue não.

Entram com uma representação contra a deputada por "acusar sem provas". E na assembleia do RS votam contra o pedido do PSOL para que as provas que estão no poder judiciário sejam repassadas ao parlamento estadual.

Gentê, se tem uma coisa que falta a tucademos é vergonha na cara.

Contra PSDB jornais exigem provas

Do blog de Rodrigo Vianna:

Em 2005, Roberto Jefferson deu uma entrevista exclusiva à Folha, em que lançava dezenas de acusações contra o governo federal. Foi nessa entrevista, também, que Jefferson cunhou a expressão "Mensalão". 

Vocês se lembram da manchete da Folha de S. Paulo na época? Não? Então, relembremos: 

"PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson".

Agora, comparemos com o título da última sexta-feira (20/02/2009 - no "pé" da primeira página da Folha), sobre a denúncia do PSOL de Luciana Genro contra Yeda Crusius, governadora do PSDB:

"Sem provas, PSOL acusa tucanos de corrupção no RS".

Por que este "sem provas" tão cuidadoso, no título da última sexta-feira (20/02/2009)? Por uma questão de isonomia, o correto seria "Governo tucano tem corrupção e caixa dois, diz PSOL".

Por que o mesmo "sem provas" não apareceu na manchete quando Jefferson deu sua entrevista?

Hum...

Bem, talvez para a Folha, Jefferson valha mais do que o PSOL. Gosto não se discute. Ou, mais provável: qualquer denúncia contra o partido de Serra (o editorialista preferido da família Frias) merece todo cuidado! Por que a sigla "PSDB" não aparece nem na primeira página, nem na manchete de página interna? 

(Isso me lembra a cobertura da Globo, na reta final da eleição de 2006. Os aloprados que tentaram comprar o dossiê contra Serra eram "petistas". O Freud Godoy era "petista". Na hora de falar de Abel Pereira, um sujeito que intermediaria negócios na gestão de Barjas Negri (PSDB) no Ministério da Saúde, aí ninguém falava em "governo do PSDB". A fórmula era: "ministro no governo anterior".) 

Mas, voltemos ao caso da corrupção no Rio Grande do Sul. A denúncia é gravíssima. E já há um cadáver. Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda Crusius, apareceu morto no Lago Paranoá, em Brasília. Ele deveria ter uma reunião com o Ministério Público Federal em Brasília, logo após o Carnaval.
Hum, hum...

Imagine se um ex-assessor do governo da Bahia, do PT, tivesse morrido, poucos dias antes de depor ao Ministério Público, num caso que envolve corrupção? Imagine as manchetes a essa altura? Eu imagino: "Ex-assessor petista aparece morto em Brasília". Seria manchete semana inteira, com matéria na Veja, e editorial na Folha.

Contra PSDB jornais exigem provas

Do blog de Rodrigo Vianna:

Em 2005, Roberto Jefferson deu uma entrevista exclusiva à Folha, em que lançava dezenas de acusações contra o governo federal. Foi nessa entrevista, também, que Jefferson cunhou a expressão "Mensalão". 

Vocês se lembram da manchete da Folha de S. Paulo na época? Não? Então, relembremos: 

"PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson".

Agora, comparemos com o título da última sexta-feira (20/02/2009 - no "pé" da primeira página da Folha), sobre a denúncia do PSOL de Luciana Genro contra Yeda Crusius, governadora do PSDB:

"Sem provas, PSOL acusa tucanos de corrupção no RS".

Por que este "sem provas" tão cuidadoso, no título da última sexta-feira (20/02/2009)? Por uma questão de isonomia, o correto seria "Governo tucano tem corrupção e caixa dois, diz PSOL".

Por que o mesmo "sem provas" não apareceu na manchete quando Jefferson deu sua entrevista?

Hum...

Bem, talvez para a Folha, Jefferson valha mais do que o PSOL. Gosto não se discute. Ou, mais provável: qualquer denúncia contra o partido de Serra (o editorialista preferido da família Frias) merece todo cuidado! Por que a sigla "PSDB" não aparece nem na primeira página, nem na manchete de página interna? 

(Isso me lembra a cobertura da Globo, na reta final da eleição de 2006. Os aloprados que tentaram comprar o dossiê contra Serra eram "petistas". O Freud Godoy era "petista". Na hora de falar de Abel Pereira, um sujeito que intermediaria negócios na gestão de Barjas Negri (PSDB) no Ministério da Saúde, aí ninguém falava em "governo do PSDB". A fórmula era: "ministro no governo anterior".) 

Mas, voltemos ao caso da corrupção no Rio Grande do Sul. A denúncia é gravíssima. E já há um cadáver. Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda Crusius, apareceu morto no Lago Paranoá, em Brasília. Ele deveria ter uma reunião com o Ministério Público Federal em Brasília, logo após o Carnaval.
Hum, hum...

Imagine se um ex-assessor do governo da Bahia, do PT, tivesse morrido, poucos dias antes de depor ao Ministério Público, num caso que envolve corrupção? Imagine as manchetes a essa altura? Eu imagino: "Ex-assessor petista aparece morto em Brasília". Seria manchete semana inteira, com matéria na Veja, e editorial na Folha.

Cronologia dos escândalos

Por Jorge Lima


Maio/2007: O Secretário de Segurança Enio Bacci acusa a existência de corrupção na Polícia Civil, que se daria através de recebimento de dinheiro dos exploradores de máquinas caça-níquel. Após um bate-boca público com um delegado, em um programa de rádio ao vivo, Bacci é demitido. Em entrevista declara que a bandidagem venceu e denuncia a existência de problemas no Detran e na própria SSP. O blog http://www.videversus.com.br publica uma longa matéria apontando diversos ilícitos e a existência do “homem da mala preta” que distribuía dinheiro aos integrantes do governo. Assume a SSP o Delegado de Polícia Federal José Francisco Mallmann.

Meados de 2007: O vice-governador Paulo Feijó vai à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia denunciar má gestão e outros problemas no Banrisul. Segundo o blog Direto da Fonte, do portal http://www.clicrbs.com.br, um dia antes da ida de Paulo Feijó à Comissão, acontece uma reunião entre ele, o Secretário da Casa Civil Luiz Fernando Záchia, o Procurador Geral de Justiça Mauro Renner e o presidente do Tribunal de Justiça Marco Antônio Barbosa, na qual os três tentam convencer Feijó a desistir das denúncias.

Outubro 2007: Operação Rodin prende dois presidentes do Detran e diversas outras figuras ligadas aos governos Rigotto e Yeda. Entre os presos está Lair Ferst, apontado como um dos principais nomes da coordenação de campanha de Yeda. O Secretário Mallmann começa a ser fritado públicamente através de notas publicadas na coluna e no blog de Rosane de Oliveira, comentarista política do jornal Zero Hora. A razão da fritura é o descontentamento da cúpula do governo por Mallmann não ter alertado sobre as investigações da PF. Mallmann é demitido em 2008.

2008: CPI do Detran. O governo tem maioria e barra a maior parte das iniciativas. Os acusados negam todas as acusações, mesmo depois de a comissão ter acesso ao material produzido pela investigação da PF. Um depoente afirma que a casa que a governadora comprou logo após ser eleita, e antes de tomar posse, foi paga com dinheiro de sobras de campanha. O Secretário Ariosto Culau é flagrado tomando chopp com Lair Ferst em um shopping de Porto Alegre.

Maio 2008: O vice-governador Paulo Feijó grava conversa com César Busatto, chefe da Casa Civil, na qual este diz que é normal que os partidos se utilizem de recursos de estatais e autarquias para se financiarem. Busatto diz que o Banrisul é do PMDB e o Detran é do PP e que, no passado, o DAER era utilizado para financiar os partidos. Busatto se demite e Feijó é ameaçado de expulsão do DEM e atacado pela RBS, que insinua que ele é desequilibrado.

Outros fatos de 2008: Depois do caso do Detran é criada uma Secretaria de Transparência, que fica cozinhando em banho-maria pois o decreto de criação nunca sai do papel. A secretária nomeada se demite, dizendo que o governo é leniente com a corrupção e que sai antes que estoure outro escândalo. O MPE “investiga” a compra da casa da governadora e diz que o negócio foi lícito e que se “restaure a honra de Yeda”. O TCE diz que a compra da casa ocorreu antes da posse, portanto não tem competência para investigar. Operação Solidária investiga desvio de recursos na prefeitura de Canoas. A lista de investigados é quase uma cópia da lista da Operação Rodin. Descobre-se que o comandante da Brigada Militar, polícia militar gaúcha, solicitou ajuda a Chico Fraga, secretário de governo de Canoas, indiciado nas duas operações e apontado como um dos mentores das fraudes, para assumir o comando da corporação. A conversa foi registrada em interceptação feita pela Polícia Federal.

Fevereiro 2009: Dez entidades sindicais deflagram uma campanha publicitária prometendo revelar a face da corrupção e do autoritarismo no RS. No dia 12/02, é revelado que a face é a da governadora. O governo aciona o MP para suspender a campanha. O MP diz que a campanha, feita através de outdoors espalhados pelo estado, pode configurar crime e os responsáveis processados. No dia 17/02 é encontrado o corpo de Marcelo Cavalcante “embaixador” do RS em Brasília. No dia 19/02 integrantes do PSOL convocam entrevista coletiva e apresentam as denúncias já referidas por outros comentaristas. Informam que a entrevista seria convocada para o dia 05/03, após Marcelo Cavalcante prestar depoimento ao MPF, pois teria feito acordo de delação premiada. A antecipação da entrevista se deu em função da morte de Marcelo e da intenção de evitar o desaparecimento de outras testemunhas. Os integrantes do PSOL garantiram ter tido acesso às provas mencionadas e que tal acesso não se dera através do MPF e sim de outras fontes que não seriam reveladas. Apenas o ex-secretário Aod Cunha, citado nas denúncias, tomou medida judicial, interpelando os denunciantes para que apresentem as provas das denúncias. Yeda, em entrevista ao jornal Zero Hora, disse que sua mãe a ensinou a não responder provocações de “bêbados de porta de bar”.

Todas as informações referidas foram obtidas através do jornal Zero Hora e dos blogs RSUrgente, Diário Gauche, Videversus, Blog da Rosane de Oliveira, Direto da Fonte, Agente 65, Blogoleone e Dialógico.

Cronologia dos escândalos

Por Jorge Lima


Maio/2007: O Secretário de Segurança Enio Bacci acusa a existência de corrupção na Polícia Civil, que se daria através de recebimento de dinheiro dos exploradores de máquinas caça-níquel. Após um bate-boca público com um delegado, em um programa de rádio ao vivo, Bacci é demitido. Em entrevista declara que a bandidagem venceu e denuncia a existência de problemas no Detran e na própria SSP. O blog http://www.videversus.com.br publica uma longa matéria apontando diversos ilícitos e a existência do “homem da mala preta” que distribuía dinheiro aos integrantes do governo. Assume a SSP o Delegado de Polícia Federal José Francisco Mallmann.

Meados de 2007: O vice-governador Paulo Feijó vai à Comissão de Serviços Públicos da Assembléia denunciar má gestão e outros problemas no Banrisul. Segundo o blog Direto da Fonte, do portal http://www.clicrbs.com.br, um dia antes da ida de Paulo Feijó à Comissão, acontece uma reunião entre ele, o Secretário da Casa Civil Luiz Fernando Záchia, o Procurador Geral de Justiça Mauro Renner e o presidente do Tribunal de Justiça Marco Antônio Barbosa, na qual os três tentam convencer Feijó a desistir das denúncias.

Outubro 2007: Operação Rodin prende dois presidentes do Detran e diversas outras figuras ligadas aos governos Rigotto e Yeda. Entre os presos está Lair Ferst, apontado como um dos principais nomes da coordenação de campanha de Yeda. O Secretário Mallmann começa a ser fritado públicamente através de notas publicadas na coluna e no blog de Rosane de Oliveira, comentarista política do jornal Zero Hora. A razão da fritura é o descontentamento da cúpula do governo por Mallmann não ter alertado sobre as investigações da PF. Mallmann é demitido em 2008.

2008: CPI do Detran. O governo tem maioria e barra a maior parte das iniciativas. Os acusados negam todas as acusações, mesmo depois de a comissão ter acesso ao material produzido pela investigação da PF. Um depoente afirma que a casa que a governadora comprou logo após ser eleita, e antes de tomar posse, foi paga com dinheiro de sobras de campanha. O Secretário Ariosto Culau é flagrado tomando chopp com Lair Ferst em um shopping de Porto Alegre.

Maio 2008: O vice-governador Paulo Feijó grava conversa com César Busatto, chefe da Casa Civil, na qual este diz que é normal que os partidos se utilizem de recursos de estatais e autarquias para se financiarem. Busatto diz que o Banrisul é do PMDB e o Detran é do PP e que, no passado, o DAER era utilizado para financiar os partidos. Busatto se demite e Feijó é ameaçado de expulsão do DEM e atacado pela RBS, que insinua que ele é desequilibrado.

Outros fatos de 2008: Depois do caso do Detran é criada uma Secretaria de Transparência, que fica cozinhando em banho-maria pois o decreto de criação nunca sai do papel. A secretária nomeada se demite, dizendo que o governo é leniente com a corrupção e que sai antes que estoure outro escândalo. O MPE “investiga” a compra da casa da governadora e diz que o negócio foi lícito e que se “restaure a honra de Yeda”. O TCE diz que a compra da casa ocorreu antes da posse, portanto não tem competência para investigar. Operação Solidária investiga desvio de recursos na prefeitura de Canoas. A lista de investigados é quase uma cópia da lista da Operação Rodin. Descobre-se que o comandante da Brigada Militar, polícia militar gaúcha, solicitou ajuda a Chico Fraga, secretário de governo de Canoas, indiciado nas duas operações e apontado como um dos mentores das fraudes, para assumir o comando da corporação. A conversa foi registrada em interceptação feita pela Polícia Federal.

Fevereiro 2009: Dez entidades sindicais deflagram uma campanha publicitária prometendo revelar a face da corrupção e do autoritarismo no RS. No dia 12/02, é revelado que a face é a da governadora. O governo aciona o MP para suspender a campanha. O MP diz que a campanha, feita através de outdoors espalhados pelo estado, pode configurar crime e os responsáveis processados. No dia 17/02 é encontrado o corpo de Marcelo Cavalcante “embaixador” do RS em Brasília. No dia 19/02 integrantes do PSOL convocam entrevista coletiva e apresentam as denúncias já referidas por outros comentaristas. Informam que a entrevista seria convocada para o dia 05/03, após Marcelo Cavalcante prestar depoimento ao MPF, pois teria feito acordo de delação premiada. A antecipação da entrevista se deu em função da morte de Marcelo e da intenção de evitar o desaparecimento de outras testemunhas. Os integrantes do PSOL garantiram ter tido acesso às provas mencionadas e que tal acesso não se dera através do MPF e sim de outras fontes que não seriam reveladas. Apenas o ex-secretário Aod Cunha, citado nas denúncias, tomou medida judicial, interpelando os denunciantes para que apresentem as provas das denúncias. Yeda, em entrevista ao jornal Zero Hora, disse que sua mãe a ensinou a não responder provocações de “bêbados de porta de bar”.

Todas as informações referidas foram obtidas através do jornal Zero Hora e dos blogs RSUrgente, Diário Gauche, Videversus, Blog da Rosane de Oliveira, Direto da Fonte, Agente 65, Blogoleone e Dialógico.

O que o Psol diz que existe

Por Ary da Silva Martini


Na entrevista coletiva de hoje, o PSOL afirma que existe o que segue abaixo:

- Áudio e vídeo mostrando representante da Mak Engenharia entregando 500 mil para a campanha de Yeda na presença de Chico Fraga, Aod Cunha, Rubens Bordini, Delson Martini, Lair Ferst e Marcelo Cavalcante;

- Áudio e vídeo de representantes de empresas fumageiras entregando 200 mil para Aod Cunha e Lair – na conversa, Lair diz que não poderia dar recibo a pedido de Yeda

- Lair Ferst relata conversa que seria sobre a repartição do dinheiro do Detran entre ele, Yeda, Vaz Netto e Maciel. Lair oferece 100 mil por mês para Yeda para manter o esquema e ela responde: por 100 mil eu não me levanto da cadeira.

- Áudio e vídeo de José Otávio Germano entregando 400 mil em espécie, do dinheiro do Detran, para caixa 2 do segundo turno da campanha de Yeda. José Otávio diz que aquela era uma ajuda para obter crédito político. Presentes: Lair, Yeda e Marcelo Cavalcante.

- Longo vídeo de conversa de Lair com o corretor Albert sobre a formatação da compra da casa de Yeda. Bem detalhado. Lair entrega 400 mil em dinheiro vivo para o corretor. Dinheiro este além dos 750 mil pagos formalmente. Neste vídeo são citados nomes de 20 pessoas, entre eles o marido Crusius e vários secretários;

- Áudio e vídeo de distribuição de pacotinhos de dinheiro para várias pessoas cujos nomes não são conhecidos. Quem aparece distribuindo (e inclusive a expressão “mensalinho” é dita por alguém) é Valna Villarins (assessora de Yeda) e Delson Martini. Testemunham o fato: Lair e Marcelo.

- Áudio e vídeo de Humberto Busnello entregando 200 mil para o caixa dois da campanha de Yeda para Aod Cunha. Lair testemunha.

- Áudio e vídeo de uma longa explanação de pagamentos de contas particulares da governadora, supermercado inclusive. Alguma coisa envolvendo empresas de publicidade – DCS entre elas. Presentes: Lair e Marcelo.

- Diálogo sobre reforma da casa de Yeda feita pela Magna Engenharia. Lair é que está negociando. Mais >>