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Arte

[...] Salão de Abril chega amanhã a sua 62ª edição com o tema "Subjetividades das Formas do Eu". A mostra homenageia o artista cearense Zé Tarcísio, que terá um espaço exclusivo para exposição de seus trabalhos


A partir de amanhã, às 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira, localizada no Centro de Referência do Professor (CRP), onde funcionava o antigo Mercado Central da cidade, será aberta mais uma edição do Salão de Abril. Em seu 62º ano, o evento traz para o debate o tema "Subjetividades das Formas do Eu" e presta homenagem ao artista plástico cearense Zé Tarcísio, que terá um espaço reservado para a exposição de suas obras.

Com ênfase na arte contemporânea, o Salão de Abril compartilha diferentes poéticas artísticas abrangendo pinturas, fotografias, instalações, intervenções urbanas, esculturas, desenhos, performances, objetos e vídeos. De 30 artistas selecionados, dos quais apenas dois são cearenses: Diego dos Santos e o Grupo Acidum. Fato nunca antes ocorrido nesses anos de trajetória do evento.

"Ao todo, foram inscritas 613 obras de artistas de 14 estados. 79 foram do Ceará. O maior número de inscritos foi de São Paulo. Acredito que os artistas locais não estão muito acostumados com o Salão de Abril, pois ficam com aquela expectativa de que o prazo de inscrição possa vir a prorrogar. Além disso, nesta a edição as inscrições foram on line , o que pode ter feito com que as pessoas confundissem as datas. Lembro que recebi muitas ligações de fora, artistas querendo tirar dúvidas, mas daqui quase nada", explica.

Presídio

A exposição, que segue aberta à visitação pública até o dia 31 de maio, abriga ainda trabalhos escolhidos participando de ações paralelas, como a mostra "Qual é o lugar da arte?", a ser desenvolvida em espaços públicos da cidade, como o Passeio Público e as ruas Senador Alencar e Major Facundo, no Centro. Uma novidade para essa 62ª edição é a apresentação de seis obras de arte na área interna do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), localizado em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

A ampliação das atividades do Salão, já trabalhada no projeto há três anos, é resultante das reflexões desencadeadas pela expansão territorial de ocupação de seus espaços expositivos, aproximando-se mais do público não especializado.

No caso específico do IPPOO II, a proposta é ocupar o cárcere, sob a perspectiva da arte, levando ações com plotagens, fotos e pinturas como as da artista carioca Clarisse Campelo. Tudo com o intuito de provocar inquietações, por meio do conhecimento do sistema operacional dos presídios. Levantar questões relacionadas diretamente ao cárcere, a partir de sua própria sistemática, o conceito de espaço, de ocupação, o dentro e o fora, de corpo e movimento. Além de servir para endossar as discussões inseridas no projeto do Salão, que tratam do espaço e do lugar da arte, consolidando a iniciativa como um lugar aberto e instigador de reflexões sobre o fazer artístico.

Segundo a coordenadora de Artes Visuais da Secultfor, Maíra Ortins, para esta ação, o evento conta com o apoio da Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) e da Defensoria Pública do Ceará. "Não vamos mais fazer a visita guiada como pretendíamos no início, pois a Sejus, por motivos de segurança, achou melhor que não tivesse. No entanto, para aqueles que se interessarem em ver os trabalhos no IPPOO II, aconselhamos que entrem no site do Salão (http://www.salaodeabrilfortaleza.com.br), e envie um e-mail para a coordenação de artes visuais, explicando os motivos da visita, junto ao seu currículo", diz.

Trabalhos

A programação de atividades do Salão de Abril tem sequência no sábado, das 14 horas às 17 horas, no Centro de Referência do Professor (CRP), com uma oficina aberta ao público sobre arte urbana, com o Grupo Acidum. Neste mesmo dia, também no CRP, às 10 horas, a artista plástica Ana Tomimori (SP) fará a performance "Bar".

Já no domingo, o Grupo Acidum retorna a programação com o trabalho "Ciclocor", das 14 horas às 16 horas, saindo da Praça do Passeio Público, seguindo em direção às ruas Senador Alencar e Major Facundo, chegando no Centro de Referência do Professor.

Cada um dos selecionados do Salão de Abril receberá um prêmio de incentivo à produção no valor de R$ 2,5 mil, conforme previsto no seu Edital. Além disso, os três curadores da mostra, Agnaldo Farias (SP), Andrés Hernandez (SP) e Ana Valeska Maia (CE), se reunirão na abertura da mostra para decidir o nome dos dois artistas que irão receber da Prefeitura de Fortaleza, por meio de sua Secretaria de Cultura, bolsas de formação no valor individual de R$ 12 mil (doze mil reais).

MAIS INFORMAÇÕES
62º Salão de Abril - Subjetividades das Formas do Eu, abertura amanhã, às 19 horas, na Galeria Antonio Bandeira (Centro de Referência do Professor - Rua Conde D´eu, 434 - Centro). Em cartaz até 31 de maio.Contato: (85) 3253.0377

ANA CECÍLIA SOARES

Arte

Já imaginou pegar num livro, sem que o propósito fosse apreciar a história do mesmo? Não? Talvez porque ainda não conhece Brian Dettmer. Este escultor norte-americano é conhecido pelas “cirurgias” e transformações pelas quais as páginas sofrem nas suas mãos. Ao serem talhadas, vão sendo reveladas imagens e palavras seleccionadas, transmitindo uma nova visão dos segredos e detalhes escondidos no seu interior. Um exemplo de como algo destrutivo à primeira vista, é capaz de criar verdadeiras obras de arte.
brian dettmer escultura livro
Brian Dettmer, nascido em 1974 e criado em Illinois, nos Estados Unidos, começou por se dedicar à pintura e realizar trabalhos como artista gráfico. Porém quando terminou a faculdade e trabalhava numa loja, os jornais e as revistas ganharam uma nova perspectiva para si.
Os textos, as imagens, a linguagem, os códigos e principalmente a relação que se estabelecia entre todos eles, fez com que pegasse numa tela e fosse colando pedaços arrancados das suas páginas. Em 2000, foi a vez dos livros. Estes começaram a ser talhados e dissecados nas suas mãos tal e qual um cirurgião. Com a ajuda de uma pinça e uma lâmina, Brian expõe toda a “anatomia” do próprio livro, em criações desconcertantes. Uma nova e ousada abordagem entre forma e conteúdo, algo que segundo o artista era preciso fazer.
Desde aí não tem parado. Dicionários, enciclopédias, livros de história, de arte, de medicina, de banda desenhada entre outros, todos são usados como material para as suas esculturas. Depois, escolhe determinadas imagens e palavras criando uma tridimensionalidade que leva a uma nova interpretação dos livros. Enquanto o faz, deixando de lado o papel que não lhe interessa, utiliza verniz para equilibrar o restante.
brian dettmer escultura livro
Um dos seus trabalhos mais marcantes data de 2003: o “New Internacional Dictionary”, um original de 1947, todo trabalhado e lacrado, com várias imagens cortadas na capa. Mais recentemente, introduziu novas técnicas no seu processo criativo. Passou também a dobrar, enrolar e empilhar vários livros de uma só vez, dando-lhes novas formas. Em 2009, um conjunto completo de enciclopédias “New Books of Knowledge” serviu para uma das suas esculturas. Alguns mapas e mesmo cassetes de áudio e vídeo foram transformadas. O das estradas dos Estados Unidos e do Médio Oriente viraram mapas tridimensionais e algumas cassetes de filmes de faroeste e gangsters são agora arranjos florais para funerais. As suas criações têm sido exibidas um pouco por todo o Mundo e actualmente são expostas em várias galerias de arte, como a “Tillou Fine Art + Kinz” em Nova Iorque, a “Schopf Packer Gallery”, em Chicago , a “Tourell Toomey”, em São Francisco, a “Salinas” em Atlanta e a “Mito” em Barcelona.
Desde 2006 que Dettmer vive em Atlanta. É daí que cria estas obras de arte, revelando uma outra visão do interior das páginas, que todos os dias nos passam pelas mãos sem esta criatividade.
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Mulher Fumando

Escultura do colombiano Fernando Botero vale mais de US$ 1 milhão de dólares.

A figura, na qual a dureza do bronze em que está realizada contrasta com as suavidade de suas formas, é um exemplo icônico dos temas preferidos do artista, assim como de sua fraqueza pelas formas voluptuosas.
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A gorda de Cartagena

Uma gorda de Botero na praça de São Domingos em Cartagena - Colômbia.
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As 3 Cárites

Escultura de mármore Greco-Romano, inspirada em pintura helénistica do século II.
 
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Hermafrodita

 Copia de uma escultura grega no Museu do Louvre - França. 
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E. M. de Melo e Castroé

Hermafrodita
De Hermes e de Afrodite o filho esbelto e amado,
de Salmacis oscula o corpo melodioso,
e a ninfa treme e ondeia o moço deslumbrado,
com um prazer que chega até a ser doloroso...

Ela – dócil, a arfar, como, ao vento, as searas...
Ele – forte, a arquejar, como, com cio, um touro...
O cabelo da ninfa inunda as duas caras,
e há beijos musicais sob essa chuva de ouro...

Enleandos um ao outro, a asa de uma mosca
não caberia não! entre esses corpos belos,
que se enroscam, sensuais, febris, como se enrosca
no tronco a vide em flor, e a hera nos castelos.

Dos dois corpos a união, entre lascivos ais,
cada vez, cada vez se torna mais completa,
e aquelas coxas cada vez se agitam mais:
uma brancas, de luar, outras rijas, de atleta...

Num doido frenesi, entrar parecem querer
ela – no corpo dele, ele – no corpo dela!
Choram, gemem, dão ais... e no auge do prazer,
começam a gritar para o céu que se estrela:

– «Ó deuses! atendei esta súplica ardente:
se é verdade que ouvis as vozes que vos chamam,
os nossos corações, fundi-os num somente,
fundi num corpo só nossos corpos que se amam!»

Chegou ao vasto Olimpo a rogativa louca;
e Zeus, o grande Zeus, cuja força é infinita,
as duas bocas transformou numa só boca,
e dos dois corpos fez um só: 

HERMAFRODITA!

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Esculturas em movimento

Vejam que coisa linda encontrei no Designbeats

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Estas esculturas dão a sensação de movimento em “slow motion”, um simples gesto esculpido através de todos os movimentos realizados.
Um trabalho fantástico feito por Peter Jansen.
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Escultura erótica


escultura erotica Dominique Regnier  Nascido em 1951, Dominique Regnier, francês, foi durante muitos anos fotógrafo de publicidade na indústria automobilística nos arredores de Paris. Retirou-se da carreira e há quase uma década que se dedica de corpo e alma à escultura feminina. Pretende acima de tudo transmitir um erotismo extremo através de materiais incomuns para este tipo de trabalho, prestando especial atenção aos detalhes voluptuosos da mulher.
A sua matéria prima é vária, indo deste o mármore, granito e bronze, até diversas madeiras como a nogueira, freixo, azevinho e ébano. Os seus trabalhos vão para além da utilização de bocados de material solto, recorrendo por vezes a árvores mortas ainda enraizadas e fixas no local final onde ficará a escultura. No seu site, para além de muitas mais imagens, poderão ainda ver a forma como Dominique trabalha, recorrendo por vezes a modelos. A carga erótica das esculturas é inegável e ousada. Veja obras mais Aqui