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Dilma e Serra empatados


publicada quinta, 06/05/2010 às 17:44 e atualizada quinta, 06/05/2010 às 17:54

O Tribunal Superior Eleitoral confirmou o que muitos suspeitavam: a pesquisa realizada pelo Instituto Sensus, que mostrou Dilma e Serra empatados, está livre de qualquer irregularidade. 
Foi a Folha que divulgou a acusação feita pelo PSDB e logo transformada em ação. Para relembrar o episódio, leia nossa matéria. 
matéria sobre a decisão do TSE é de Celso Marcondes, colunista da Carta Capital: 
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TSE rejeita ação do PSDB contra o Sensus
 Tribunal Superior Eleitoral indefere pedido dos tucanos e afirma que não houve equívoco na pesquisa que deu empate entre Serra e Dilma . Continua>>>

Folha, uma credibilidade em ruínas


Folha admite que ela e a coalizão demotucana fraudaram acusação contra a Sensus: usaram dados de um enquete feita em Santa Catarina para atacar outra, nacional, que deu empate técnico entre Serra e Dilma. Hoje a Folha reconhece: '...o PSDB encontrou cinco supostas irregularidades. A principal delas... é justamente a que se baseou em dados errados" Reconhecer o erro é ótimo, mas a seletividade da repetição sugere que o jornal se transformou em correia de transmissão do conservadorismo nativo. Fosse um veículo isento, antes de abraçar a acusação, a reportagem teria checado os dados. A má fé se confirma na retrospectiva de fatos recentes. A mesma manipulação usada contra a Sensus ocorreu no caso da ficha falsa contra Dilma, que a Folha diz ter recebido por email, e publicou como documento autentico --sem conferir a origem-- até ser desmascarada pelos peritos da Unicamp. Há poucos dias, atribuiu a Dilma uma frase não dita pela candidata que a indispunha contra exilados. Só reconheceu o erro em nota de rodapé, dias depois de ter repercutido a 'declaração' em manchetes e suites. O conjunto sugere que o critério de jornalismo predominante hoje no veículo da família Frias é o vale-tudo contra o governo Lula. A sucessão de fraudes criou uma cultura de redação do tipo 'quem dá mais'. A espiral declinante incentiva o profissional sem caráter desprovido de outro talento que não adaptar a realidade à linha do jornal. Cada vez mais a Folha se parece com a Veja . Com a agravante de ser diária.

A judicialização definitiva do processo eleitoral


Por Clovis Campos

A estratégia da imobilização dos adversários parece ter sido eleita como a primeira linha de ataque da oposição. Para tanto, foi montado um corpo de advogados para pressionar, via justiça, todos os agentes atuantes politicamente.
Ter razão ou não, não interessa. O que importa é demandar. A midia cuida do resto- acusa, julga, condena e desmoraliza. Em suma, lincha.
No decurso de poucos dias, após o Fórum do Millenium, já podem ser contabilizadas ações contra empresas (Sensus), organizações (Sindicato do ABC) e políticos (Lula).
É sintomático, também, o pedido de multa de cem mil reais contra o Sensus. O objetivo é gerar impacto financeiro negativo, além de atemorizar.
Não basta ser isento. Tem que ser “bola nossa” do contrário virão as pancadas da mídia e a ação judicial.
É bem provável que os novos alvos sejam os blogueiros. O primeiro passo, pancadas da mídia, você já está recebendo. As ações judiciais no TSE logo começarão. Cuide-se

Sensus e Vox populi reagem a ataques da Folha


Textos publicados nas últimas semanas pelo jornal Folha de São Paulo, com o aparente objetivo de desacreditar os resultados das pesquisas eleitorais dos concorrentes do Datafolha e valorizar os apurados pelo instituto do Grupo Folha, produziram uma crise entre as quatro maiores empresas de pesquisa do país. E despertaram, terça-feira e ontem, vigorosa reação dos presidentes do Vox Populi e do Sensus apoiada por integrantes do conselho de ética da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP). Na terça-feira, o Vox Populi e o Sensus protestaram durante reunião da ABEP. Ontem, o diretor-presidente do Vox Populi, Francisco Meira, repetiu seu protesto a Brasília Confidencial.
    “As discussões (sobre os resultados das pesquisas) deveriam manter um nível técnico, sobre as diferenças metodológicas. Infelizmente, a Folha optou por uma abordagem tendenciosa e sem argumentos consistentes. Questionável é a linha editorial da Folha de São Paulo”, atacou Francisco Meira. E continuou:
    “A diferença entre nós é a existência de um grande veículo de comunicação que se dispõe, talvez por solidariedade aos colegas do departamento de pesquisa, a praticar um jornalismo de má qualidade, atacando sistematicamente empresas que divulgam resultados diferentes dos que lhe interessam”.
INVERSÕES NO DATAFOLHA
    A origem da crise está no comportamento que a Folha de São Paulo passou a adotar logo depois que publicou pesquisa do Datafolha em que, diferentemente de todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas neste ano, os resultados apontaram o crescimento do pré-candidato do PSDB, José Serra, e estagnação da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Ao contrário também de uma tendência que o próprio Datafolha identificara um mês antes, de crescimento de Dilma e queda ou estagnação de Serra, os resultados publicados pelo instituto em 27 de março, duas semanas antes do lançamento da pré-candidatura tucana, apontaram outro cenário.
    Embora o Vox Populi e o Sensus não tenham levantado suspeita sobre esses resultados apurados pelo Datafolha e exibidos pela Folha, o jornal começou a questionar o trabalho dos concorrentes, cujos resultados, em resumo, não favoreceram a candidatura tucana (veja no quadro). Eles apontaram, no fim de março e no início de abril, a continuidade do crescimento da candidatura petista e empate entre Serra e Dilma.
“FORA DE CONTEXTO”  
A Folha de São Paulo publicou notas insinuando que a ordem das perguntas utilizada pelo Vox Populi poderia interferir no resultado das pesquisas.
    “A Renata Loprete, a Mônica Bergamo e o Fernando Rodrigues receberam uma nota de esclarecimento. Demoraram cinco dias para publicar nossa posição. Quando o fizeram, foi fora de contexto, passando ao leitor a impressão de que nossa resposta se referia a outras acusações”, afirmou terça-feira e reafirmou ontem o diretor-presidente do Vox Populi.
    Poucos dias antes da divulgação da mais recente pesquisa do instituto Sensus, que mostra diferença inferior a meio ponto percentual entre Serra e Dilma, a Folha de São Paulo se voltou contra o outro concorrente do Datafolha. O jornal tentou desqualificar o trabalho do Sensus, antes mesmo de que os resultados fossem divulgados, explorando uma troca no nome do contratante da pesquisa.
    “A Folha pinçou esse fato e transformou em uma matéria de primeira página que não diz absolutamente nada”, reclamou Ricardo Guedes, diretor do Sensus, na reunião com o conselho de ética da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa
    O presidente da ABEP, Waldir Pile, que intermediou o debate entre os presidentes dos institutos, disse que a associação não impõe normas de conduta aos filiados. Mas frisou que, certamente, a melhor forma para discutir eventuais discordâncias de metodologia “não é através de notas na imprensa”.

Na média das pesquisas, a diferença é de apenas 4 pontos


Na média das pesquisas, a diferença entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) caiu para 4,1 pontos percentuais após a divulgação da sondagem do instituto Sensusrealizada na semana passada. Os gráficos abaixo mostram a evolução dos presidenciáveis de duas maneiras diferentes. O primeiro traça a média móvel das últimas três pesquisas divulgadas. Serve para mostrar as tendências de longo prazo. O outro registra os resultados, ponto a ponto, de Ibope, Datafolha, Vox Populi e Sensus.
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A média móvel mostra que, a despeito das diferenças dos resultados dos quatro institutos, há uma tendência persistente de diminuição da vantagem de Serra. A diferença média do tucano para Dilma chegou a ser de 21 pontos no final do ano passado. Caiu para cerca de 8 pontos no começo de fevereiro, para cerca de 6 pontos no fim de março, e, agora, chegou a 4,1 pontos. Na média, Serra está num patamar de 34% das intenções de voto estimuladas, enquanto Dilma está num patamar de 30%.
Qual o significado disso? Mais conhecido dos presidenciáveis, Serra se segura naquela porção do eleitorado que não vota em candidatos petistas, e que oscila entre 30% e 40% do total. Ao mesmo tempo, Dilma consolidou-se no eleitorado cativo do seu partido e entre os eleitores que dão nota 10 ou no mínimo 9 ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela avança à medida que é identificada por mais eleitores simpáticos ao presidente como sua candidata.
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Nesta fase, a pré-campanha, a grande maioria dos eleitores não está preocupada com o pleito. Especialmente os eleitores que não têm preferência partidária ou que não têm simpatia pessoal por um ou outro candidato. Logo, os pesquisadores impõem um problema a esse eleitor quando o abordam e perguntam qual sua intenção de voto. Um problema sobre o qual ele não havia pensado antes.
A tendência é esse eleitor independente citar o primeiro nome que lhe vêm à cabeça, o que não é necessariamente fruto de uma decisão ponderada.
Por ser mais um reflexo do que uma decisão firme de voto, oscilações nos percentuais dos candidatos podem ocorrer de uma pesquisa para outra. Diferenças metodológicas entre os institutos e/ou da ordem das perguntas no questionário acentuam essas oscilações, e jogam um ou dois pontos mais para lá ou mais para cá.
Por isso, é mais relevante, ao menos por enquanto, acompanhar as tendências de longo prazo. É o que o gráfico das médias ajuda a fazer, aplainando o zigue-zague do gráfico das pesquisas ponto a ponto.
O único efeito prático de se enfatizar o resultado isolado de uma ou outra pesquisa é mobilizar a militância partidária em torno do seu candidato de preferência. Ninguém ganha eleição de véspera. Mas manter a massa de simpatizantes aguerrida e entusiasmada por seu candidato, usando o discurso de que ele está na frente ou em ascensão, é uma das armas dos comitês de campanha. Isso serve mais aos partidos do que aos eleitores.

José Roberto Toledo

Quero ver Datafraude

É quero ver se o Datafraude terá coragem de divulgar na próxima pesquisa(?) uma diferença inexplicável do candidato tucademo frente a Dilma Rousseff.

Mas, sabe de uma coisa? É capaz sim.

Agora, quando chegar perto da eleição ele ajusta os resultados e equilibra a margem de roubo.

Veja o resultado da ultima pesquisa divulgada pelo Sensus Aqui

Montenegro - Se Dilma ganhar, eu não me surpreenderia


Oito meses depois de apontar José Serra como o grande favorito para a eleição de 2010, em entrevista exclusiva ao Balaio (29 de abril de 2009), Carlos Augusto Montenegro, o presidente do Ibope, não mudou de opinião, mesmo depois da divulgação das últimas pesquisas do Vox Populi e do Sensus, que apontaram um empate técnico com forte crescimento de Dilma Roussef, mas já admite: “Se Dilma ganhar, eu não me surpreenderia”.  
Numa conversa por telefone na tarde desta quarta-feira, Montenegro me disse o Ibope só irá a campo no começo de março para fazer uma nova pesquisa presidencial encomendada pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias).
“Por enquanto, continuo achando tudo igual, mas vi algumas coisas esquisitas nestas pesquisas. Por exemplo? Quando o Ciro não aparece na lista como candidato, quase todos os votos dele vão para o Serra. É complicado entender isso”.
Nas novas previsões de Montenegro, Dilma pode chegar logo aos 30%. Na entrevista anterior, ele afirmara que a transferência de votos do presidente Lula para sua candidata chegaria a um patamar de 15%. “A partir daí, será difícil conquistar cada ponto a mais”.
Agora, se Dilma chegar aos 30%, o presidente do Ibope acredita que 28% seriam de Lula e só 2% dela. “O PT não ganha”, continua afirmando Montenegro, para quem a eleição pode ser decidida pelo PSDB já no primeiro turno, se Ciro não for candidato, “seja o candidato o Serra ou o Aécio”.
Para ele, o quadro só ficará mais definido depois da Copa do Mundo, quando a população passa a se interessar pela campanha política e as propostas dos candidatos. “Agora, as pesquisas servem apenas como cacife no jogo de formação das alianças eleitorais”.
Nesta fase pós-Copa e com a campanha na TV, ele entende que se fará a comparação entre currículos dos candidatos e experiências administrativas anteriores, embora o PT  já tenha deixado claro que o que pretende fazer é uma comparação entre os governos FHC e Lula.
“Se este for o caminho escolhido pela candidata do governo, a oposição também poderá perguntar se os eleitores querem mais quatro anos de PT no governo”, argumenta Montenegro.
“Lula entrou com o PT no governo em 2003, mas o PT saiu em 2005, com o mensalão. Ali quebrou o cristal petista. Os militantes não sentem o mesmo orgulho de empunhar a bandeira vermelha. O PT não é mais o mesmo de quando Lula foi eleito. Prova disso é que só tem candidatos viáveis a governador em 4 dos 27 estados. Das suas antigas lideranças, José Dirceu está cassado, e Genoino, Palocci e Gushiken sumiram de cena”.
O presidente do Ibope lembra que esta será a primeira eleição sem Lula na urna eletrônica desde a redemocratização do país. “Independentemente do resultado, ele passará para a história como o maior presidente que o Brasil já teve, junto com Getúlio e Juscelino, um líder mundial. Mas, agora, ele não está mais em jogo”. Já no final da nossa conversa,   Montenegro admitiu que, se houver segundo turno, “vai ser pau a pau, uma disputa muito radicalizada e polarizada. Se a Dilma ganhar, eu não me supreenderia”.
Autor: Ricardo Kotscho