Joaquim Barbosa usa capacho para perseguir Dirceu e tenta quebrar sigilo do Planalto

Aliado de Joaquim Barbosa na perseguição ao ex-ministro José Dirceu, impedido de trabalhar e de cumprir a pena no regime a que foi condenado, o juiz Bruno Ribeiro chega às raias do absurdo; no pedido indiscriminado de quebras de sigilos telefônicos, de cinco operadoras, ele incluiu uma área que abrange até o Palácio do Planalto; será que Ribeiro e Barbosa querem escutar a presidente Dilma? 

Brasília 247 - O caso do ex-ministro José Dirceu, que vem sendo impedido pelo ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, de trabalhar e de cumprir pena no regime semiaberto, ao qual foi condenado, provocou outra arbitrariedade. Desta vez, o juiz Bruno Ribeiro da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, pediu uma quebra indiscriminada de sigilos telefônicos, que atinge até o Palácio do Planalto. Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu aponta em petição enviada hoje (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) pediu a quebra do sigilo das ligações de celular feitas na área do Palácio do Planalto. Segundo o advogado, o pedido faz parte da investigação para apurar se Dirceu usou celular dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal. A assessoria do órgão disse que vai se manifestar apenas no processo.

Para investigar se Dirceu falou com terceiros por telefone celular, o MP pediu ao STF a quebra do sigilo das ligações telefônicas dos envolvidos. Os promotores forneceram as coordenadas geográficas da região, indicando a longitude e latitude das áreas onde as ligações teriam ocorrido.

Segundo o advogado, uma das coordenadas está localizada no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde o ex-ministro está preso. O outro local, de acordo com a defesa, é o Palácio do Planalto. Para justificar afirmação sobre as localizações, o advogado anexou um laudo de um engenheiro agrônomo.

"O mais grave é que um dos pontos físicos estabelecidos no pedido de quebra de sigilo, ao que indicam as coordenadas fornecidas pelo MPDFT, corresponde ao Palácio do Planalto, conforme informações quem seguem no anexo", disse a defesa.

Na mesma petição, a defesa de Dirceu refirmou que o ex-ministro não falou ao celular e pediu que a autorização de trabalho externo seja concedida. Também foram anexadas as contas de celular de James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, suspeito de ter conversado com Dirceu.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com Correia. De acordo com a matéria, a conversa se deu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, mas a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.

Dirceu recebeu proposta para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília, atuando na pesquisa de jurisprudência de processos e ajudando na parte administrativa. A jornada de trabalho é das 8h às 18h, com uma hora de almoço. O salário é R$ 2,1 mil.

http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/136270/Contra-Dirceu-juiz-te...

Dilemas da mídia na democracia, por Emir Sader


A Presidente Dilma Rousseff costuma dizer que “prefere a imprensa barulhenta que calada”. Só que esse dilema se colocava na ditadura, quando a imprensa podia ser calada pela ditadura e era preferível que, qualquer que fosse sua orientação, permanecesse livre para expressá-la.

Na democracia as opções são outras. Ninguem quer calar a imprensa. Essa é a versão que ela busca dar das propostas de democratização dos meios de comunicação. Estas, ao contrário, não querem que ninguém deixe de falar, mas que muito mais gente, oxalá todos, possam se expressar.

O dilema, na democracia, não é, então, entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que define o que diz, como, quando, que pretende ser o partido de oposição, que distorce e/ou esconde a verdade. Uma imprensa financiada pelas agências de publicidade e, através destas, pelas grandes empresas, que colocam publicidade e, por meio delas, condicionam o funcionamento da imprensa.

Deputadas que denunciaram Sheherazade são ameaçadas de morte e estupro

Deputadas que denunciaram Sheherazade são ameaçadas de morte e estupro

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 22 - São Paulo, 11/abr/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/04/deputadas-que-denunciaram-rachel-sheherazade-dizem-ter-recebido-ameacas-de-morte-e-estupro-9943.html

Deputadas que denunciaram Sheherazade são ameaçadas de morte e estupro

http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2014/04/em-ribeirao-preto-hospital-infantil-sera-inaugurado-pela-metade-3866.html

Hospital infantil do HC da USP de Ribeirão Preto será inaugurado pela metade

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/04/mp-cobra-rodizio-de-agua-em-sao-paulo-e-pode-mover-acao-por-improbidade-a-partir-do-dia-22-8533.html/view

MP cobra rodízio de água e pode mover ação por improbidade a partir do dia 22

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/04/reporter-da-globo-resolve-ser-sincera-a-ordem-e-ouvir-so-o-paulinho-da-forca-288.html

Repórter da Globo resolve ser sincera: 'A ordem é ouvir só o Paulinho da Força'

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/04/cresce-no-congresso-entendimento-de-que-ninguem-quer-de-fato-instalacao-de-cpi-9991.html

Parlamentares já admitem erro em alardear uma CPI que ninguém quer

http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/04/pagamento-de-socia-da-cemig-a-doleiro-reforca-defesa-de-cpi-ampliada-8132.html

Pagamento de sócia da Cemig a doleiro reforça defesa de CPI ampliada

http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/04/cresce-no-congresso-entendimento-de-que-ninguem-quer-de-fato-instalacao-de-cpi-9991.html

Quem não quiser rezar, não reze. Mas pelo menos torça pela paz

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/depois-de-ocupar-predio-sem-teto-convidam-locatarios-a-participar-do-movimentos-3255.html

Depois de ocupar prédio, sem-teto convidam locatários ao movimento

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Quando parar para almoçar é uma grande ideia

O dono de uma livraria de Seattle fez um livro depois de ter uma ideia “revolucionária”: almoçar todos os dias com os funcionários. Motivar sua equipe a parar no meio do dia para apreciar uma refeição e a companhia uns dos outros. Sim, o que é normal no Brasil, um hábito cultural reforçado pela lei trabalhista, parece ser uma grande novidade por aqui.
O horário de trabalho nos Estados Unidos é de oito horas, como no Brasil, mas não existe o intervalo de uma a duas horas “para repouso ou alimentação”, como prevê a CLT. Almoço em dia de trabalho pode significar um pão com sardinha trazido de casa, uma salada comprada na lanchonete da esquina ou mesmo um sanduíche dessas banquinhas no meio da rua. Não raro, a “refeição” vira uma espécie de lanche rápido comido na mesa do trabalho, enquanto se lê um email. Ou entre uma reunião e outra. Ou, pior, durante uma reunião.
Coisa difícil de acontecer no Brasil, aqui eu tenho frequentemente reuniões de trabalho marcadas para o meio-dia. Sem constrangimento para ninguém – a não ser para mim, claro, por atrapalharem meu horário de almoço.

Hábito é bicho difícil de domar. Mesmo depois de muitos anos fora do Brasil, eu ainda preciso parar no meio do dia para almoçar. E comer uma refeição decente. E, se possível, usar esse intervalo para socializar, aliviar as tensões, reenergizar para a segunda metade do dia. Como fazer isso com uma pausa de 15 minutos para engolir rapidinho um prato rápido, que nem quente está?
Às vezes, meus colegas americanos organizam uma saída para almoçar juntos. Parece um grande evento. Invariavelmente, o restaurante escolhido serve sanduíche e sopa no meio do dia. Acompanho a turma e não reclamo, mas sempre penso comigo: “Isso não é almoço”. E fico querendo distribuir umas cópias do tal livro que proclama as maravilhas do almoço no trabalho.
Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview

Quem tem medo de uma cpi ampla?

Era uma vez uma CPI proposta para "identificar responsabilidades no setor da administração pública em decorrência de qualquer tipo de corrupção". 
Alguém contra?
A oposição é contra. 
O PSDB e seus coadjuvantes: o PSB, o PSOL e a intrépida trupe de senadores que são oposição em partidos que são governo, como Cristovam Buarque e Pedro Taques, do PDT; Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, do PMDB. Eles querem uma CPI minimalista, para não dizer míope, para investigar apenas a compra de uma refinaria em Pasadena, na Califórnia, pela Petrobras.

Segundo a suspeita oposicionista, a Califórnia fica do outro lado da rua que atravessa a Praça dos Três Poderes. Dá para ir a pé, do Senado. Pasadena fica, pelo que imaginam, no 3º. andar do Palácio do Planalto.

Essa não é a primeira CPI da Corrupção. Em 1988, o então senador senador Fernando Henrique Cardoso e a maioria dos parlamentares peemedebistas que, um ano depois, formariam o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), apoiaram o requerimento de criação de uma CPI que tinha como objetivo identificar responsabilidades “na administração pública” e em decorrência “de qualquer tipo de corrupção".