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Estevam Sampaio Rebouças - o choro dos perdedores
Marigoni - a superação do lulismo?
Ganha corpo entre setores de esquerda uma teoria tão sedutora quanto furada: a de que a saída para o campo progressista seria "ultrapassar", "superar" ou mesmo "derrotar" o chamado lulismo.
A ideia é cativante, porque embora tenha propiciado elevações de renda e emprego e aumentado sobremaneira os índices de investimento na economia, os governos petistas terminaram no desastre das administrações Dilma Rousseff. Estas nos legaram a pior depressão desde que o IBGE consegue quantificar a expansão do PIB (1900).
No entanto, com todas essas limitações, pode-se ver agora, o grande capital, as transnacionais e seus aliados internos no golpe (judiciário, partidos de direita e grande mídia) queriam muito mais.
Almejavam, com a Ponte para o Futuro, dinamitar todas as pontes com os setores de centro esquerda que estavam no governo e aumentar a taxa de exploração dos trabalhadores. Em uma palavra, se Dilma representou o desastre (especialmente em seu segundo mandato), o governo Temer é a hecatombe.
A tarefa principal de qualquer agrupamento progressista e popular não pode ser superar o lulismo, mas o golpismo e suas medidas regressivas.
A brutalidade antinacional e antipopular da gestão peemedebista deveria suscitar a formação da mais ampla frente única contra suas iniciativas. Titubear nessa ação significa - de alguma forma - dar fôlego ao inimigo.
Ampla frente significa fazer aliança com quem - mesmo sendo diferente e tendo posições consideradas nocivas em uma etapa anterior - pode se somar diante da hecatombe.
Diante disso, a proposta de "superar o lulismo" não apenas é equivocada, como estabelece uma conflagração entre potenciais aliados. Isso auxilia o outro lado. Não é apenas um equívoco ou um erro. É trabalhar objetivamente para abrir caminho à ação contrária.
Pouco importa onde você esteve no verão passado. Se agora quer derrotar o mesmo oponente que eu, objetivamente é meu aliado!
Quem ultrapassou o petismo foi a direita e não a esquerda.
É preciso repetir tal frase alto e bom som, mesmo que não se goste do PT, de Lula e de seus aliados mais próximos.
Não é hora para marolas desse tipo.
Tulio Mota - a Educação é o caminho
Hoje o Bonner estava revoltado com a violência no Rio de Janeiro.
Bonner, não adianta ficar nervoso.
Há 30 anos atrás Brizola e Darcy Ribeiro elaboraram o maior projeto educacional da América Latina. Foram construídos 500 CIEPs, provendo educação em tempo integral, com acesso a cultura, esporte, lazer, saúde, alimentação e tudo que uma criança precisa para se desenvolver.
A Rede Globo fez campanha contra, apoiou o Moreira Franco e depois o Marcello Alencar. Destruíram os CIEPs e colocaram as crianças na rua.
Os CIEPs estão abandonados, os professores não recebem há 4 meses, tem escola sendo fechada.
A equação não é difícil. Quem fecha escola e esculhamba professor, tem que se habituar a ouvir bala todo dia.
Qualquer análise diferente desta, é demagogia barata. Solução simples e rápida não resolve problema complexo. A educação é o único caminho.
Erick da Silva - temos vaga
A empreendedora anuncia vaga para trabalhar na recepção e limpeza de uma hospedaria. Sem salário, oferece como "incentivo" acesso a wi-fi, banho e um lugar para dormir que "tem até roupas de cama cheirosas"; não chega a fazer referência a alimentação.
Mas para não dizerem que ela é uma neo-escravocrata, afirma que a vaga é apenas para mulheres ("empoderar as meninas") e destinada a pessoas com a "cabeça aberta", encerrando com um maroto "Namastê".
Resumindo: capitalista brasileiro só é "moderno" nas aparências, sua essência reproduz o que há de mais retrogrado.
Cristiano Zanin Martins - moro admite que inventou acusação para condenar Lula
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