Clã ladrão

Para se livrar de punição o chefe do clã criminoso já mudou o COAF, Receita federal, delegado da polícia federal, civil e militar, colou procurador escolhido a dedo na PGR e outras coisinhas mais...
Isso é combate a corrupção.

Mais uma da Máfia a Jato


Vaza Jato: procuradora e Deltan Dallagnol tramaram contra Gilmar Mendes
Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a Procuradoria Geral da República, manifestou a intenção de nomear a procuradora Thaméa Danelon, do MPF em São Paulo, para chefiar o grupo da força-tarefa que atua na Procuradoria Geral da República. Mais do que uma aliada de Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, ela é uma espécie de sua serviçal. Pior: quando atua por conta própria, dispõe-se a praticar irregularidades com o desassombro do seu amigo mais famoso. Se Aras escolher Thaméa, estará indicado uma candidata certa a ter seus atos censurados pelo Conselho Nacional do Ministério Público se um pingo de vergonha na cara restar à maioria de seus 14 membros.
No dia 3 de maio de 2017, num chat privado no Telegram com Dallagnol, Thaméa passa uma informação que diz bastante sobre o caráter dos envolvidos (leia no pé do texto a íntegra da conversa). Ela procura o amigão e informa:
"O Professor Carvalhosa [Modesto Carvalhosa, advogado] vai arguir o impeachment de Gilmar. Ele pediu para eu minutar para ele". E acrescenta três daqueles emoticons inspirados no quadro "O Grito", de Munch, que costumam ser empregados quando o emissor da mensagem chama a atenção para algo absurdo, aberrante, escandaloso mesmo.
Vale dizer: a própria procuradora achava estupefaciente que um advogado experimentado tivesse de recorrer a uma procuradora para redigir uma petição de impeachment. Quem sabe houvesse até um tanto de autocrítica por ela própria estar metida nesse tipo de conversa. Afinal, procurador da República está cometendo um ato ilícito quando passa, na prática e por baixo dos panos, a atuar a serviço de um advogado — e não um advogado qualquer, como se verá mais adiante.
A REAÇÃO DE DELTANComo coordenador da força-tarefa, Dallagnol tem uma função institucional a mais. Alguém que estivesse com meridianos da ética, do bom senso e da velha vergonha na cara no lugar, convenham, passaria um pito na sua colega de São Paulo. Não o buliçoso chefão da operação em Curitiba e no Brasil. Chamando a amiga pelo apelido na turma, ele responde: "Sensacional Tamis!"
Reitere-se: ele acabara de ler uma mensagem de uma colega avisando que iria cometer um ato ilícito, metendo-se numa operação privada contra um ministro do Supremo. Ele acha "sensacional". Estimula mesmo: "Manda ver". E ainda dá uma dica: "Fala com o pessoal do RJ QUE TEM tudo documentado quanto à atuação do sócio da esposa". Ela diz que já fez isso: "Já estou em contato com El Hage", emendando ser o apoio do chefe muito importante para ela.
Esclarecimento: ela se refere ao procurador Eduardo El Hage, coordenador da Lava Jato no Rio. O "sócio da esposa" de Mendes é o advogado Sérgio Bermudes, a cujo escritório pertence Guiomar Feitosa Mendes, advogada. Ela é "sócia" do escritório de Bermudes porquanto é esta uma prática corriqueira nos escritórios de advocacia: profissionais, mesmo iniciantes, tornam-se sócios dos escritórios e vão aumentando sua participação acionária, sempre como minoritários, à medida que vão evoluindo na carreira.
Na sequência, Dallagnol apela ao superlativo para evidenciar que não tem escrúpulo moral nenhum sobre o que a dupla acaba de combinar: "Apoiadíssima". E acrescenta nove símbolos de "aplauso". Era apoio mesmo. Para valer. Poderia parar por aí. Mas Dallagnol é do tipo que não se intimida. Depois de ter ultrapassado o limite da lei, dá mais um passo.
Duvidando da capacidade de que a colega pudesse redigir uma arguição eficiente, ele se oferece para supervisionar o trabalho. Segue-se o seguinte diálogo:
13:59:52-Deltan: Se quiser olhamos depois de Vc redigir
13:59:53-Thamea: Eba!!!! Obrigada!!!
13:59:57-Thamea: Já estou escrevendo!!!
14:00:11-Thamea: Quero sim!!! Lógico!! Obrigada!!
SABEM SER ILEGAL
É claro que a dupla sabe que o que está sendo feito é ilegal. E, portanto, alguns cuidados precisam ser tomados. Aqueles, então, que têm, segundo lembrou o ministro Celso de Mello, decano do Supremo na sessão de despedida de Raquel Dodge, a função de zelar pela Constituição e pelas leis, falam sobre a necessidade de manter tudo em sigilo.
14:00:15-Deltan: Ng pode ficar sabendo que olhamos se não enfraquece
14:00:29-Deltan: Vão dizer que é vinganca pq soltaram Dirceu
14:00:37-Deltan: Precisa sair da sociedade mesmo
14:00:58-Thamea: Entendi
14:01:27-Thamea: Não falarei para ninguém de vc!!
21:16:16-Thamea: Um pergunta. Por q o Gebran demorou pra julgar o recurso do Dirceu?
21:16:43-Thamea: Pois ele sendo condenado em segunda instância, e pelo q o próprio STF falou, ele poderia voltar pra prisão
EXPLICAÇÕES
Como se nota, Dallagnol se dedica a uma de suas especialidades que é criar a impressão de que movimentos orquestrados por ele e sua turma contra alvos selecionados têm origem, na verdade, na sociedade.
No dia 2 de maio, a Segunda Turma do STF havia concedido, por três votos a dois, habeas corpus a José Dirceu, que estava em prisão preventiva desde agosto de 2015. Ele havia sido condenado em primeira instância por Sergio Moro, mas seu recurso não havia ainda sido julgado pela 8ª turma do TRF-4, cujo relator é o desembargador João Pedro Gebran Neto. Mendes foi um dos três votos a favor da soltura.
DE VOLTA A AUGUSTO ARASAugusto Aras, indicado por Bolsonaro para a Procuradoria Geral da República, será submetido a uma sabatina no Senado é precisa de pelo menos 41 votos favoráveis para ser aprovado para o cargo.
Diante do que se expõe, da ligeireza com que uma procuradora da República se dispõe a mandar para o lixo suas obrigações funcionais, cumpre que se pergunte: se escolher Thaméa Danelon para coordenar a força-tarefa na Lava Jato na PGR, ele está disposto a colocar a operação nos trilhos da lei e da Constituição? Quem participa de uma armação contra um ministro do Supremo poderia fazê-lo contra quem mais? Que tal contra o próprio titular da PGR?
O noticiário informa que Deltan também andou a dar piscadelas para Aras, prometendo sua fidelidade e disciplina ao provável futuro novo chefe da PGR, depois de ter recorrido às redes sociais para criticar o fato de Bolsonaro ter ignorado a lista tríplice votada pela Associação Nacional dos Procuradores da República.
Os métodos estão aí.
por Reinaldo Azevedo (UOL) e Lrandro Demori (Intercept Brasil)

Pérola evangélica

Não bastasse relacionar sexo com "vício" e "perversão" a maluca tinha de inserir um "socialismo" nesse delírio religioso. Pior que tem muito maluco nas bodegas evangélicas no país. Triste.

Artigo do dia


Ascensão e queda do clã Bolsonaro, por Fábio de Oliveira Ribeiro
Após fazer uma longa digressão sobre o surgimento da desigualdade com o estabelecimento da Lei e do direito de propriedade, o acesso privilegiado às magistraturas e a subsequente transformação do poder legítimo em tirania, Jean-Jacques Rousseau explica o processo de diferenciação das famílias no interior da sociedade:
“…deve ter chegado um tempo em que aos olhos do povo ficaram a tal ponto fascinados que seus condutores só precisavam dizer ao menor dos homens ‘seja grande, você e toda a sua raça’, que logo ele pareceria grande para todo mundo, assim como a seus próprios olhos, e seus descendentes se elevavam ainda mais à medida que se distanciavam dele: quanto mais a causa era remota e incerta, mais o efeito aumentava; quanto mais vagabundos havia numa família, mais ela se tornava ilustre.” (A origem da desigualdade entre os homens, Jean-Jacques Rousseau, Penguin & Companhia das Letras, São Paulo, 2017, p. 99)
Uma ilustre família de vagabundos. É assim que Rousseau se refere às dinastias monárquicas europeias. O conceito se ajusta perfeitamente a algumas dinastias republicanas brasileiras: os Caiado em Goiás; os Magalhães na Bahia; os Andradas em Minas Gerais; os Sarney no Maranhão; os Calheiros em Alagoas; os Gomes no Ceará; os Cunha Lima no Rio Grande do Norte; os Bolsonaro no Rio de Janeiro, etc… Não por acaso o poder dessas famílias também se expande para dentro do Poder Judiciário, em cujos domínios também existem pretensões hereditárias.
As disputas políticas europeias eram mediadas pelas ligações e rivalidades dinásticas. A I Guerra Mundial foi em grande medida um conflito no interior de uma família estendida, pois a monarquia inglesa e alemã eram ligadas por laços de parentesco entre si e com a família imperial russa. No Brasil, as disputas políticas sempre foram mediadas por alianças e ódios familiares que produzem elos e fraturas regionais.
O PT rompeu definitivamente com essa prática e criou o mal estar que foi resolvido mediante o golpe de estado de 2016. O retorno ao passado, entretanto, foi efetuado de maneira imperfeita.
A eleição presidencial de 2018 foi anômala e seu resultado indesejado. O clã que chegou ao poder é novo e sem qualquer tradição. Jair Bolsonaro nasceu numa família miserável do Vale do Ribeira e criou os filhos no Rio de Janeiro onde fez carreira no Exército até ser expulso da corporação e entrar na política. Ele colocou três filhos na política. Agora, esses quatro vagabundos ilustres (para usarmos a terminologia de Rousseau) agem como se estivessem em condição de se perpetuar no poder. Isso não poderá ser feito sem acirrar as rivalidades entre os clãs familiares que controlam tradicionalmente os Estados para poder, assim, disputar fatias suculentas da União.
O PT está certo em defender a bandeira Lula livre. Líder inconteste da renovação política que desorganizou a tradicional “conciliação das elites” (que mais parece uma “conciliação de famílias poderosas e/ou mafiosas”), Lula é um símbolo poderoso.
Político talentoso, o ex-presidente petista foi capaz de reorganizar o Estado brasileiro explorando sua falha fundamental (a ambição desmedida de algumas famílias) para incluir pacificamente na economia 40 milhões de brasileiros. Esse fenômeno sem precedentes gerou o melhor ciclo econômico dos últimos 50 anos. Melhor até mesmo do que o milagre econômico da Ditadura, pois a concentração de renda naquele período somente pode ser feita com violência e exclusão política.
O clã Bolsonaro quer reconstruir a ditadura e o milagre dos anos 1970. Essa ambição, que encontra resistência nas Forças Armadas, será limitada por dois fatores alheios ao controle dos 4 ilustres vagabundos. A impossibilidade de contentar e/ou de silenciar os clãs familiares que se opõe ao bolsonarismo. A incapacidade de explorar as rivalidades entre europeus, chineses e norte-americanos em benefício da economia brasileira.
Assim que sentou no colo de Donald Trump, Jair Bolsonaro começou a dar prejuízo para os grupos econômicos/políticos familiares que lucravam exportando para a China e Oriente Médio. As grosserias de Bolsonaro podem ser perdoadas. Mas os prejuízos que ele causou e continuará causando exigem uma reparação que somente poderá se dar através de medidas políticas drásticas.
Um detalhe importante ajudou a derrubar Dilma Rousseff: o anel de aço forjado pelos donos das principais empresas de comunicação contra o PT. Esse anel foi rompido com o resultado da eleição de 2018 e não poderá ser reconstruído em seu próprio benefício pelo clã Bolsonaro.
***
A criminalização do PT, a derrubada de Dilma e prisão de Lula foi para colocar um tucano no Planalto. Deram com os burros nágua e colocaram outro no Palácio. Acho é pouco. As vezes é preciso sofrer para aprender.
#LulaLivre

Espiritismo


Esta é a Lei:
Nascer, morrer, renascer
Evoluir e progredir sempre

Alan Kardec

Briguilinas da tarde

Reinaldo Azevedo anuncia novos diálogos criminosos e imorais da quadrilha de Curitiba
Se Bolsonaro for a ONU envergonhara o Brasil como nunca antes na história do país
Lula falará sobre violações ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos 
Carlos Bolsonaro trata os eleitores do seu pai como eles merecem "Gado"
Alexandre Frota ironiza proximidade do clã Bolsonaro com Fabrício Queiroz

 
 
 

Capitalistas medievais

- Os senhores das terras merecem
o que tem.Deram duro pra ter.
- O Rei deveria diminuir
os impostos deles.
- Eles pagando menos
sobrava mais para nós.
Óbvio!