- 03 xícaras (chá) de abacaxi picados
- 01 xícara (chá) de açúcar
- 01 colher (sobremesa) de suco de limão
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Evelin Duarte |
Não faz muito, foi nos anos 90, flagelos que pareciam distantes de nossa realidade reapareceram com força no panorama da saúde pública brasileira. A tuberculose, a hanseníase, a meningite, epidemias as mais variadas, invadiram lares e opulentaram tristes estatísticas, comprovando a falência do modelo adotado naqueles anos de desbragado neoliberalismo. E os prejuízos causados são os piores, pois são sentidos diretamente na vida da população mais carente, dos que mais precisam e menos possuem.
Tapar o sol com a peneira ou é cinismo ou autismo. Achar que a saúde pública vive o melhor dos seus momentos, idem. Mas não há como se negar a melhoria considerável nos serviços de saúde e os esforços continuados que o governo federal tem empreendido na área desde 2003, quando o presidente Lula e sua equipe encontraram um setor que serviu de vitrine eleitoral, mas não servia para o atendimento ao cidadão que precisava de atenção médico-hospitalar.
E existe uma verdade absoluta: com um país em crescimento permanente, com população que aumenta a cada dia, os serviços de saúde serão cada vez mais e mais requisitados, em volume impressionante, com custos estratosféricos e demandando investimentos contínuos na manutenção, melhora e ampliação de toda a rede existente e na construção de novos postos de saúde e hospitais regionais e de referência Brasil afora. E ao governo federal cabe fazer frente a tamanho desafio.
Desde que Osvaldo Cruz, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves em 1903, enfrentou as epidemias de febre amarela e varíola, já se sabe que a saúde pública é um tema polêmico e contraditório. Aquele brilhante cientista, um dos maiores brasileiros de todos os tempos, chegou a ser considerado um "inimigo público", enfrentou uma saraivada de discursos contra o seu trabalho e foi obrigado a comandar pessoalmente a invasão de casas e estabelecimentos comerciais que se recusavam a colaborar com a limpeza e a imunização necessárias. Ao final, venceu a parada, salvou milhares de vidas e entrou para a história como um de nossos grandes homens.
Muito se fez pela saúde nos dois mandatos do presidente Lula. Não só se recuperou o tempo perdido como se avançou na consolidação de um modelo exequível de atenção a todos os cidadãos que precisem do sistema de saúde pública. A humanização dos serviços prestados foi perseguida com afinco através de ações pontuais que o governo Dilma vem aprimorando. Pois somente governos com compromissos populares sabem da importância do sistema de saúde pública, do que representa para o homem e a mulher do povo e suas famílias um atendimento médico-hospitalar decente.
Há dois programas em andamento na área da saúde, dentre os vários que mudaram a face do importante e difícil setor, que merecem nossa atenção e comentário. São a demonstração cabal do compromisso dos governos do PT, com Lula e agora com Dilma, com ampla visão social e profundo comprometimento com a melhoria da saúde pública em nosso país.
O "Melhor em Casa", lançado em novembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que amplia o atendimento domiciliar aos pacientes do SUS, garantindo um serviço mais humanizado e acolhedor, longe do hospital, mas perto dos médicos, dos enfermeiros e de todos os equipamentos e medicação necessária. Milhões de brasileiros já estarão sendo alcançados até o final de 2012 com estritos padrões de serviços e atendimento internacional. Há programas como esse em andamento nos países desenvolvimentos do norte europeu, no Canadá e em várias regiões dos Estados Unidos. É óbvio que os pregoeiros do caos e a oposição impenitente e derrotada não tem o menor interesse em que se divulgue esse imenso avanço qualitativo no sistema público de saúde...
Com o "Saúde Toda Hora", O governo federal, juntamente com estados, municípios e gestores hospitalares, promoverá o enfrentamento das principais necessidades desses hospitais, melhorará a gestão, qualificará e ampliará o acesso aos usuários em situações de urgência, além de reduzir o tempo de espera, e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento. A ação tem início em 11 hospitais de grande porte, que são referências regionais e têm grande demanda diária. O S.O.S Emergências funcionará articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede "Saúde Toda Hora", coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos gestores estaduais e municipais. As unidades hospitalares deverão estar articuladas com o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa. A Rede Saúde Toda Hora vai investir, até 2014, R$ 18,8 bilhões nesses serviços.
Existe um compromisso claro do governo petista com a saúde, a educação e a melhoria crescente nas condições de vida de nosso povo. Isso ficou claro quando a presidenta Dilma escolheu um dos mais jovens, porém mais experientes quadros dirigentes da área de saúde pública, o companheiro Alexandre Padilha, para dirigir o Ministério da Saúde. Trata-se de um médico humanista e grande conhecedor de nosso país, de suas carências e de suas potencialidades, e já está fazendo um excelente trabalho no verdadeiro desafio que lhe foi entregue em mãos.
Os governos petistas têm um compromisso inequívoco com a saúde de nosso povo. E, com competência e trabalho, tem dado conta do recado.
A presidenta assegurou ainda que não faltarão recursos orçamentários para as políticas sociais e projetos do Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa, Minha Vida.
"Mais emprego, desenvolvimento e infraestrutura continuarão sendo gerados pelo amplo e articulado conjunto de obras do PAC, que, em 2012, ganharão ímpeto ainda maior, em todo o território nacional, com investimentos de R$ 42,6 bilhões."
Num cenário internacional instável, afirmou a presidenta, a gestão econômica vai exigir disciplina para assegurar a solidez dos fundamentos macroeconômicos e ousadia para adotar medidas necessárias à continuidade do crescimento da produção e do emprego, e para proteger a estrutura produtiva do país.
"Queremos estimular o ingresso de investimentos produtivos, o adensamento maior de cadeias industriais e, principalmente, garantir a geração de cada vez mais oportunidades de ascensão econômica e social para os brasileiros e brasileiras."
Já a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, será o principal desafio multilateral em 2012. Será oportunidade, segundo Dilma Rousseff, de reafirmação do compromisso com a erradicação da pobreza no mundo. A mensagem presidencial lembra que o Plano Brasil Sem Miséria incluiu, em seis meses, mais de 1,3 milhão de crianças e adolescentes no Programa Bolsa Família e localizou, por meio da Busca Ativa, 407 mil famílias extremamente pobres. A mobilização de estados e municípios, ressaltou, foi fundamental.
"Vamos garantir que, até o final deste ano, 200 mil famílias de agricultores familiares extremamente pobres estejam recebendo assistência técnica para aprimorar sua capacidade de produção e de geração de renda. Trabalharemos, em parceria, para avançar mais celeremente em direção à meta de tornar o Brasil um país sem miséria."
O governo federal, segundo a presidenta Dilma, já começou a enfrentar uma das maiores demandas e preocupações da população, que é a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Segundo ela, o Programa Melhor em Casa vai oferecer atenção domiciliar aos pacientes do SUS, enquanto o SOS Emergências será voltado para a gestão e o atendimento nas urgências dos hospitais. Já na área da Educação, a presidenta citou a contratação para construção de 1,5 mil creches e pré-escolas, e a criação de 88 unidades de educação profissional e tecnológica, e de 20 campi universitários em 2012.
"No ano que se inicia, queremos ampliar nossas políticas voltadas à primeira infância. Se formos capazes de garantir mais e melhor atenção e proteção a essa faixa etária [zero a cinco anos] estaremos atuando sobre uma das origens da desigualdade em nosso país", avaliou a presidenta Dilma.