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Fernando Brito - isso não é jornalismo, é álibi

A prisão do justiceiro Moro. O importante não é como ela é, mas porque é assim


touro
No Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira põe o dedo na ferida ao analisar a matéria de ontem, na Folha, relatando as condições dos executivos de empreiteira presos na “Lava-Jato”.
É o método: “ah, eu faço jornalismo porque publiquei isso”. Um registro, mais nada.
Não foi assim no caso da sonegação da Globo? Uma matéria, uma apenas, mais nada.
Não é jornalismo, é álibi.
Tal como em outros assuntos, políticos ou não, jornalistas não admitem, mas fazem “campanhas”.
Os assuntos “rendem”: buscam-se repercussões, detalhes escandalosos, paralelos com outras situações e, sobretudo, julgamentos morais.
Nogueira, aliás, faz o que a Folha não faz, creditar a Paulo Henrique Amorim, em seu Conversa Afiada, o fato de terem sido expostas as vísceras deste processo prisional conduzido por Sérgio Moro.
Mas há algo que ele não afirma diretamente, e que sinto a necessidade de expressar.
O problema das condições humilhantes daquela prisão, porém, não é apenas – embora seja, sim – o da questão dos deveres de humanidade que devam ter nossas prisões, e que não têm, aqui.
Porque sempre se pode argumentar, com toda a razão, que essas, ou piores, são as condições de encarceramento de milhares, dezenas de milhares, centenas, talvez, de outros brasileiros.
São, sim, por desimportantes, pobres, desprezíveis para uma cultura que se importa em prender para castigar, punir e que, sadicamente, quer punições cada vez mais cruéis, como ferramenta de vingança, não de solução dos conflitos do convívio humano.
O problema na prisão do Dr. Moro não é o de que, na forma indigna, é assim.
É o porquê de ser assim, a mesma  razão de estar sendo prorrogada além, muito além, do que seria necessário para garantir a investigação.
É que é, já agora indisfarçadamente, um instrumento de coação, destinado a obter ao confissão do que se quer, pouco importa se real ou não.
É mais perverso do que seria um tapa ou um chicote de um bruto, de um meganha medieval, porque é brandido por homens de fino trato, acostumados a linhos e ágapes, não a comer com as mãos ou a defecar com platéia.
Um retrato da diferença entre brutalidade, própria dos brutos, e tortura, um ato deliberado em que o prazer sádico consiste faze-lo para obter o que se quer de alguém.
E em nome do Estado: portanto, em meu e em seu nome.
Como os homens que estão lá, obrigados a fazerem suas necessidades em público, também é em público que a Justiça brasileira pratica as suas necessidades políticas, com alguns latinismos e muitas folhas de jornal a fazerem às vezes de cortina para a imundície.

O que Moro tem a dizer sobre as condiçõesem que vivem os presos da Lava Jato?

Paulo Nogueira

Briguilinks dominical

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O Globo é desmentido mais uma vez

A respeito da mentira publicada no jornaleco dos irmãos Marinho com as seguintes chamadas em destaque:

  1. Escândalo na Petrobras
  2. No fundo do poço
  3. Nova rotina e tensão
Leiam abaixo, com atenção a carta de Michelle Daher Vieira - funcionária da Petrobras - 

Carta aberta à Leticia Fernandes e ao jornal O Globo
Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não estou falando em nome da Petrobras, nem em nome dos organizadores do movimento “Sou Petrobras”, nem em nome de ninguém que aparece nas fotos da matéria. Falo, exclusivamente, em meu nome e escrevo esta carta porque apareço em uma das fotos que ilustram a reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.


Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma ideia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.



Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência. Ameaças de demissão assombram o jornal em que ela trabalha, já tendo vários colegas sendo demitidos[1], a rotina de e-mails com represálias e determinando que tipo de informação deve ser publicada ou escondida devem ser rotina em seu trabalho[2], sempre na intenção de desinformar a população e transmitir só o que interessa, mantendo a população refém de informações mentirosas e distorcidas.



Fico impressionada com o conteúdo da matéria e não posso deixar de pensar como a Letícia não tem vergonha de a ter escrito e assinado. Com tantas coisas sérias acontecendo em nosso país ela está preocupada com o andar onde fica localizada a máquina que faz o café que nós tomamos e com a marca do papel higiênico que usamos. Mas dá para entender o porque disto, fica claro para quem lê o seu texto com um mínimo de senso crítico: o conteúdo é o que menos importa, o negócio do jornal é falar mal, é dar uma conotação negativa, denegrir a empresa na sua jornada diária de linchamento público da Petrobras. Não é de hoje que as Organizações Globo tem objetivo muito bem definido[3] em relação à Petrobras: entregar um patrimônio que pertence à população brasileira à interesses privados internacionais. É a este propósito que a Leticia Fernandes serve quando escreve sua matéria.



Leticia, não te vejo, nem você nem O Globo, se escandalizado com outros casos tão ou mais graves quanto o da Petrobras. O único escândalo que me lembro ter ganho as mesma proporção histérica nas páginas deste jornal foi o da AP 470, por que? Por que não revelam as provas escondidas no Inquérito 2474[4] e não foi falado nisto? Por que não leio nas páginas do jornal, onde você trabalha, sobre o escândalo do HSBC[5]? Quem são os protegidos? Por que o silêncio sobre a dívida da sonegação[6] da Globo que é tanto dinheiro, ou mais, do que os partidos “receberam” da corrupção na Petrobras? Por que não é divulgado que as investigações em torno do helicoca[7] foram paralisadas, abafadas e arquivadas, afinal o transporte de quase 500 quilos de cocaína deveria ser um escândalo, não? E o dinheiro usado para construção de certos aeroportos em fazendas privadas em Minas Gerais [8]? Afinal este dinheiro também veio dos cofres públicos e desviados do povo. Já está tudo esclarecido sobre isto? Por que não se fala mais nada? E o caso Alstom[9], por que as delações não valem? Por que não há um estardalhaço em torno deste assunto uma vez que foi surrupiado dos cofres públicos vultosas quantias em dinheiro? Por que você e seu jornal não se escandalizam com a prescrição e impunidade dos envolvidos no caso do Banestado[10] e a participação do famoso doleiro neste caso? Onde estão as manchetes sobre o desgoverno no Estado do Paraná[11]? Deixo estas perguntas como sugestão e matérias para você escrever já que anda tão sem assunto que precisou dar destaque sobre o cafezinho e o papel higiênico dos funcionários da Petrobras.



A você, Leticia, te escrevo para dizer que tenho muito orgulho de trabalhar na Petrobras, que farei o que estiver ao meu alcance para que uma empresa suja e golpista como a que você trabalha não atinja seu objetivo. Já você não deve ter tanto orgulho de trabalhar onde trabalha, que além de cercear o trabalho de seus jornalistas determinando “as verdades” que devem publicar, apoiou a Ditadura no Brasil[12], cresceu e chegou onde está graças a este apoio. Ao contrário da Petrobras, a empresa que você se esforça para denegrir a imagem, que chegou ao seu gigantismo graças a muito trabalho, pesquisa, desenvolvimento de tecnologia própria e trazendo desenvolvimento para todo o Brasil.



Quanto às demissões que estão ocorrendo, é muito triste que tantas pessoas percam seu trabalho, mas são funcionários de empresas prestadoras de serviço e não da Petrobras. Você não pode culpar a Petrobras por todas as mazelas do país, e nem esperar que ela sustente o Brasil, ou você não sabe que não existe estabilidade no trabalho no mundo dos negócios? Não sabe que todo negócio tem seu risco? Você culpa a Petrobras por tanta gente ter aberto negócios próximos onde haveria empreendimentos da empresa, mas a culpa disto é do mal planejamento de quem investiu. Todo planejamento para se abrir um negócio deveria conter os riscos envolvidos bem detalhados, sendo que o maior deles era não ficar pronta a unidade da Petrobras, que só pode ser culpada de ter planejado mal o seu próprio negócio, não o de terceiros. Imputar à Petrobras o fracasso de terceiros é de uma enorme desonestidade intelectual.



Quando fui posar para a foto, que aparece na reportagem, minha intenção não era apenas defender os empregados da injustiça e hostilidades que vem sofrendo sendo questionados sobre sua honestidade, porque quem faz isto só me dá pena pela demonstração de ignorância. Minha intenção era mostrar que a Petrobras é um patrimônio brasileiro, maior que tudo isto que está acontecendo, que não pode ser destruída por bandidos confessos que posam neste jornal como heróis, por juízes que agem por vaidade e estrelismos apoiados pelo estardalhaço e holofotes que vocês dão a eles, pelo mercado que só quer lucrar com especulação e nunca constrói nada de concreto e por um jornal repulsivo como O Globo que não tem compromisso com a verdade nem com o Brasil.



Por fim, digo que cada vez fica ainda mais evidente a necessidade de uma democratização da mídia, que proporcionará acesso a uma diversidade de informação maior à população que atualmente é refém de uma mídia que não tem respeito com o seu leitor e manipula a notícia em prol de seus interesses, no qual tudo que publica praticamente não é contestado por não haver outros veículos que o possa contradizer devido à concentração que hoje existe. Para não perder um poder deste tamanho vocês urram contra a reforma, que se faz cada vez mais urgente, dizendo ser censura ou contra a liberdade de imprensa, mas não é nada além de aplicar o que já está escrito na Constituição Federal[12], sendo a concentração de poder que algumas famílias, como a Marinho detém, totalmente inconstitucional.



Sendo assim, deixo registrado a minha repugnância em relação à matéria por você escrita, utilizando para ilustrá-la uma foto na qual eu estou presente com uma intenção radicalmente oposta a que ela foi utilizada por você.



Fontes:
[1] Demissões nas Organizações Globo:

Briguilinks sabático

“Abrir empresa em paraíso fiscal faz parte de um velho modus operandi da Globo”


 

O deputado estadual Paulo Ramos apresentou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei com chance zero de aprovação, mas que deveria provocar algum tipo de debate na sociedade. Ele quer que as empresas de comunicação que recebem verbas públicas, na forma de publicidade, sejam obrigadas a divulgar no diário oficial do Estado os nomes e os salários de seus funcionários.

"Saiu no jornal a notícia de que o William Bonner ganha mais de um milhão de reais por mês. Isso não é salário, parece lavagem de dinheiro. Onde já se viu um jornalista ganhar tudo isso? De onde sai recurso para pagar salário nesse patamar? Uma parte a gente sabe, é da verba de publicidade do governo", diz. Paulo Ramos sustenta o argumento de que salários milionários deixam de ser assunto privado quando quem paga essa quantia é uma empresa que recebe verba pública, e é acusada de sonegar impostos, como é o caso da Globo.

A origem desses privilégios é anterior a 1964, quando houve o golpe militar e a hegemonia da rede de televisão se consolidou. Um dos livros de cabeceira de Ramos é "A História Secreta da Globo", do professor Daniel Herz, já falecido. "Abertura de empresa em paraíso fiscal e sonegação são parte do modus operandi da Globo há muito tempo", afirma Ramos.

Herz procurou nos arquivos do Congresso Nacional as atas de uma CPI de 1965, que investigou a sociedade da Globo com o Grupo Time Life, dos Estados Unidos, num tempo em que a lei proibia o investimento estrangeiro nas empresas de comunicação. Encontrou um interessante depoimento do ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, que era dono de um jornal e se batia contra esse investimento estrangeiro, que colocava a Globo em condições muito superiores na concorrência com outras emissoras de TV.

Insuspeito no tema, Lacerda mostrou na CPI um editorial do jornal O Globo, publicado em 7 de janeiro de 1963, que chamava o presidente João Goulart de estadista. Para Lacerda, um editorial estranhíssimo, "quando o presidente João Goulart parecia o anticristo" para Roberto Marinho. Lacerda encontrou na Caixa Econômica Federal a razão do editorial: um empréstimo milionário, a juros baixos, liberado 24 horas antes.

Logo depois, lembra Lacerda, O Globo voltou à posição antiga e, denunciando corrupção e um suposto envolvimento do produtor rural João Goulart com o comunismo soviético, apoiou o Golpe de 64. Aliados de Roberto Marinho – inclusive o próprio advogado, Luiz Gonzaga do Nascimento Silva – integraram o ministério do primeiro governo militar.

Em 1968, contra pareceres técnicos e o relatório da CPI, que recomendava a cassação da Globo, a emissora de Roberto Marinho recebeu o registro definitivo de sua concessão, que vem sendo renovada até hoje.

"O que aconteceu no passado é um alerta para gente do governo Dilma que acha que pode haver algum tipo de aliança com a TV Globo. João Goulart era estadista um dia, e comunista no outro", diz Paulo Ramos.

Na ditadura militar, segundo o livro de cabeceira de Paulo Ramos, a Globo consolidou seu poder, mas na Nova República, com Tancredo Neves, Roberto Marinho ampliou seu raio de ação, ao nomear o próprio ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, decisivo num episódio de disputa comercial.

Marinho queria o controle da NEC, a empresa que vendia equipamentos para o sistema de telecomunicações brasileiro, a antiga Telebrás, mas o dono, um empresário duro na queda, não queria vender.

Por decisão de Antônio Carlos Magalhães, a Telebrás deixou de comprar equipamentos da NEC e asfixiou a empresa. Ao mesmo tempo os veículos da Globo – jornal, rádio e TV – moviam uma campanha de notícias negativas contra o empresário que se opunha a Roberto Marinho na disputa pelo controle da NEC.

O empresário chegou a ter sua prisão preventiva decretada antes de receber em sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, um emissário da Globo, para assinar o termo de rendição: o contrato em que vendia por 1 milhão de dólares o controle da NEC. Pouco tempo depois, quando, por decisão de Antônio Carlos Magalhães, o governo voltou a comprar produtos da empresa, a NEC já valia mais de 350 milhões de dólares, em dinheiro da época.

Dois fatos relevantes: o emissário de Roberto Marinho nesse encontro no Morumbi era o filho do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, funcionário da Globo, e a família de Antônio Carlos Magalhães recebeu, alguns meses depois, o contrato de afiliada da rede no Estado da Bahia. O empresário batido no caso da NEC, Mário Garnero, recuperou poder e prestígio, recolocando o grupo Brasilinvest num patamar de destaque, mas amigos dizem que ele ainda tem a Globo entalada na garganta.

Hoje com 70 anos de idade e filiado ao PSOL, Paulo Ramos não esquece a cena. Era 1981. Alguns jornalistas que ele conhecia no jornal O Globo conseguiram marcar uma audiência com Roberto Marinho. Paulo Ramos chegou no horário, mas teve de esperar na antessala muito tempo – ele não se lembra quanto, mas sabe que foi muito.

Depois do chá de cadeira, Roberto Marinho o recebeu. De pé. Perguntou o que ele queria. Paulo Ramos disse que um amigo era vítima de uma campanha que ele considerava caluniosa promovida pelos veículos das Organizações Globo e ele queria o direito de resposta. "Roberto Marinho me ouviu, não disse nada e quando perguntei se ele teria a oportunidade de dar entrevista, afirmou: 'O senhor verá a minha resposta pelo jornal'".

O massacre continuou e o amigo, acusado de ser mandante de um crime, não teve o direito de resposta. Acabou condenado a 21 anos de prisão. "Foi uma injustiça, um linchamento", diz Paulo Ramos, que era major da Polícia Militar e tinha trabalhado no setor de relações públicas da corporação.

Embora vestisse farda numa época de ditadura militar, era um peixe fora d'água. Presidente do Clube dos Oficiais, liderava campanhas por melhores salários do funcionalismo e, politicamente, era alinhado ao grupo dos chamados autênticos do PMDB. Cinco anos depois se elegeu deputado federal e recebeu nota 10 do DIAP, órgão do Dieese, por sua defesa dos direitos dos trabalhadores.

Na Câmara dos Deputados, Paulo Ramos se tornou também uma pedra no caminho da Globo, o que lhe valeu a aproximação com o governador Leonel Brizola. Conseguiu aprovar duas CPIs – uma da NEC e outra da Fundação Roberto Marinho – e usou a tribuna para denunciar o que ele considera crimes da Globo, incluindo remessa ilegal de dólares ao exterior, sonegação fiscal, empréstimo de bancos públicos a juros irrisórios e construções ilegais.

Nunca teve espaço na imprensa, mas ainda assim continuou se reelegendo. Seu sonho é que o amigo condenado seja reabilitado. Trata-se do capitão Levy de Araújo Rocha, que foi comandante de uma companhia da PM em Petrópolis e lá combateu o tráfico de drogas. Deixou uma boa impressão e foi transferido para Copacabana.

Lá, em dezembro de 1980, um ex-cabo do Exército, Júlio, foi assassinado. Os homens que cometeram o crime acusaram Levy de ser o mandante, mas Paulo Ramos, que conhecia o capitão, nunca acreditou. Duas semanas depois, um amigo do cabo Júlio, que estava com ele no momento do crime e conseguiu fugir, foi sequestrado na praia de Piratininga, em Niterói.

Ironia do destino, esse amigo do cabo Júlio estava na companhia do filho do jornalista Luiz Jatobá, famoso por ser um dos primeiros locutores do Repórter Esso. O amigo do cabo Júlio e o filho do jornalista estão desaparecidos até hoje, e os corpos nunca foram encontrados, mas não há mais dúvida sobre o mandante do sequestro: o bicheiro Aniz Davi Abrão, o Anísio de Nilópolis, dono da escola de samba Beija-Flor.

Se mandou sequestrar a testemunha do assassinato, não teria Anísio sido também o mandante do crime em Copacabana? Faz sentido. Nesse caso, a condenação do capitão amigo do deputado Paulo Ramos teria sido uma injustiça, resultado de uma campanha difamatória dos veículos da Globo.

Nas voltas que o mundo dá, Aniz Abrão foi preso em 2007, quando estava em sua cobertura tríplex no edifício de número 2.072 da avenida Atlântica, por envolvimento em vários crimes, mas não pelo assassinato, nunca mais investigado. A prisão dele tem a ver com jogo do bicho, contrabando e lavagem de dinheiro.  A televisão mostrou a operação policial para prender Anísio. São impressionantes as imagens de policiais descendo de helicóptero na cobertura do bicheiro, exibida pela televisão.

A Rede Globo fez a reportagem, mas nada disse sobre o antigo proprietário do apartamento, Roberto Marinho. Antes da venda do imóvel para Anísio, com escritura pública, Roberto Marinho costumava reunir ali a alta sociedade carioca para festas de Reveillon.

Neste prédio, mora ainda a autora de novela Glória Perez e o apartamento do primeiro andar estava em nome de Elisa, ex-mulher de Anísio, também assassinada, depois de escrever uma carta em que acusava o ex-marido de ter sequestrado Misaque e o filho do jornalista Jatobá.

Com 9 milhões de habitantes, o  Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo. Mas, vizinho ao prédio onde Roberto Marinho dava sua festa de fim de ano e Anísio da Beija Flor viria a comprar, se localiza o apartamento onde mora Cristina Maris Meinick Ribeiro, a funcionária da Receita Federal que, em janeiro de 2007, veio a retirar o processo em que a Globo era acusada de sonegação milionária na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, utilizando um esquema que envolve uma empresa no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

Mundo pequeno.


Sobre o Autor
Jornalista, com passagem pela Veja, Jornal Nacional, entre outros. joaquim.gil@ig.com.br

Querem entregar a Petrobras aos gringos


A direita brasileira, que nunca aceitou a existência da Petrobrás, quer entregá-la aos gringos!

Por Emanuel Cancella

A direita brasileira sempre foi contra a Petrobrás, primeiro tentando barrar a sua criação, depois tentando entregá-la aos estrangeiros, principalmente os americanos. Vale lembrar que só o povo nas ruas garantiu a criação da Petrobrás.

Assis Chateaubriand, dono das comunicações no Brasil de 1940 a 1960, uma espécie de Globo na época, chegou a propor ao presidente  Getúlio Vargas, criador da Petrobrás: " Esqueça a Petrobrás e podemos até apoiá-lo". Getulio preferiu  suicidar-se e entrou para a história!

Lula, que governou o país de 2003 a 2010, pegou a Petrobrás semi- destruída, pois o presidente Fernando Collor  de Mello, em 1990, o primeiro presidente eleito depois de 21 anos de ditadura militar extinguiu as subsidiárias Interbrás Petromisa, eliminando assim seu braço comercial e petroquímico. Vale Lembrar a Globo apoiou e cresceu a sombra da ditadura e Collor foi cria também da Globo.

E o presidente Fernando Henrique Cardoso, que governou o país de 1994 a 2002, tentou trocar o nome da empresa para Petrobrax, e , sem sucesso, ousou privatizar a Petrobrás; mas quebrou o monopólio, congelou os concursos públicos enfraquecendo seu  corpo técnico e destruiu a indústria naval. FHC teve apoio da Globo para tentar implodir a Petrobrás, esta chegou a comparar a Petrobrás a um paquiderme e chamou os petroleiros de marajás.

Lula restabeleceu o corpo técnico da Petrobrás, através de concurso público, retomou a indústria naval, e em seu governo, em 2006, a companhia descobriu o pré-sal. Em represália, Lula enfrentou no STF o mensalão só do PT, uma armação da Globo para atingir a base do governo Lula, quando durante vários meses o jornalismo da emissora pautava prioritariamente ataques ao PT, principal partido da base do governo.

Partidos como o PSDB e o DEM que também participaram do Mensalão, foram ignorados, com o agravante de que o mensalão do PSDB foi anterior ao do PT. O mensalão do PSDB e do Dem nunca foi sequer julgado pelo STF. 

A presidente Dilma se elegeu em 2010 e se reelegeu em 2014 prometendo fortalecer a Petrobrás. A Petrobrás é a locomotiva do Brasil, nenhuma empresa investe mais neste país. Dilma quer construir três refinarias, e retomar o braço petroquímico da Petrobrás através do Comperj.

A direita novamente se manifesta, tendo à frente a Globo, no afã de entregar a Petrobrás aos gringos, num país onde nenhuma CPI foi instalada para investigar corrupção em casos emblemáticos, como por exemplo o escândalo do metrô de São Paulo, as privatizações de FHC, da Sabesp, da Lista de Furnas, aeroporto de Cláudio em Minas Gerais, da compra de voto para reeleição de FHC, da sonegação do imposto de renda da Globo, e diante de tanta omissões e conluio da instituições brasileira a Petrobrás vai enfrentar a segunda CPI para investigar a corrupção.

Como fizeram no mensalão só do PT, a Petrobrás é manchete diária em toda a mídia de forma negativa. O STF, que produziu o espetáculo do mensalão, só do PT, está sendo substituído pela operação "Lava a jato" da Polícia Federal.

 Para se ter idéia da parcialidade dos integrantes dessa CPI, dois delegados da Polícia Federal, que apoiaram a candidatura derrotada de Aécio Neves do PSDB à presidência, chegaram a chamar, em seu blog de campanha, o presidente Lula de "anta"; e o juiz Sérgio Moro que chefia a operação, sua  mulher advoga para o PSDB, sem esquecer que Moro serviu de assistente à ministra Rosa Weber do STF, na AP 470, conhecida como mensalão só do PT.

Para não deixar dúvida da suspeição dessa operação da Policia federal, a mesma Globo que tratou como celebridade o juiz Joaquim Barbosa - JB que presidiu o STF no chamado mensalão só do PT, deu ao juiz Sérgio Moro o título de cidadão do ano de 2014. Joaquim Barbosa criou uma empresa de fachada para burlar a receita federal na compra de um imóvel em Miami. JB relutou em devolver o apartamento funcional do STF, teve que ser cobrado a devolver, e seu colega de STF o ministro Eros Graus  dentro do Supremo acusou JB de ter um um registro policial por agressão a mulher. A Globo que exaltou JB já o abandonou vamos ver até aonde vai a probidade do juiz Sérgio Moro?   

É sempre bom lembrar que quando praticamente não se sabia do petróleo no Brasil, na década de 40/50, foi o povo nas ruas, na campanha " O petróleo é Nosso!, que viabilizou a criação da Petrobrás e o monopólio estatal do petróleo.  Só a mobilização popular pode salvar a Petrobrás e o pré-sal dos entreguistas!

Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiro

Guantánamo não terá no Brasil

- Os corruptorres de sempre, desde Pedro Álvares Cabral querem continuar roubando e torturando o povo brasileiro. Vão conseguir não! -

O fim do Estado de Direito

Fernando Brito - Tijolaço

Sou de uma geração que cresceu tendo o Estado de Direito como um dos sinônimos de democracia.
O outro era o voto direto.
Custou-nos muito, nossa juventude, trazê-los de volta.
E, certamente por isso, é assustador ver que ele vai sendo, progressivamente, abolido em nosso país.
Com os arreganhos do Ministério Público, do Judiciário e sob os calorosos aplausos da imprensa.
A opinião pública, sobretudo a mais informada, patina à beira da histeria do “prende e arrebenta”, que julgávamos ido com Figueiredo.
Para alguns, porque para os que se dispõem atender às intenções dos “investigadores”, movidos por um cínico “arrependimento” que pode lhes deixar impunes, há quase que o carinho midiático.
A condução coercitiva do tesoureiro do PT à Polícia Federal, hoje, é mais um dos sinais de que voltamos ao arbítrio.
Nem as citações ao nome de João Vacari Neto são novas, nem ele se encontra desaparecido, nem mesmo foi intimado a depor e não compareceu.
Serviu, apenas, para simular uma “prisão”, causar um constrangimento, uma exposição que, afinal, só será merecida se houver provas.
Porque doações de empresas, especificamente de empreiteiras e, mais especificamente, de empreiteiras envolvidas na “Lava Jato” há para o PT, o PMDB, o PSDB e mais um monte de partidos.
Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas em São Paulo, com documentos da Justiça suíça comprovando o recebimento de dinheiro no exterior, não foi conduzido “sob vara”.
Roubam um processo de sonegação de um bilhão de reais da Globo e não convocam sequer um infeliz a depor.
É claro que, se há acusações, Vaccari deve ser intimado a depor. Ele não é diferente, melhor ou pior, que qualquer cidadão brasileiro, por ser dirigente do PT.
Mas não transformado em personagem de um processo midiático de “suposta prisão”.
A condução coercitiva a interrogatório já é, por si só, de duvidosa legalidade – porque o interrogatório é meio de defesa, não de acusação ou produção de prova, essencialmente.
Muito menos quando isso se faz sem que haja negativa de comparecer a esclarecimentos.
Tornaram-se repugnantes os métodos desta investigação, na prática conduzida – e só isso é um absurdo, Juiz conduzir investigação -,  pelo Dr. Sérgio Moro.
Os ladrões confessos pontificam, com uma quase “presunção da verdade” sobre tudo o que dizem, numa inversão de valores total.
Pessoas são metidas na cadeia e lá permanecem por meses , até que “resolvam”  acusar “agentes políticos”.
O juiz “exige”, para soltá-los, que se rompam todos os contratos de entes públicos com as empresas, haja ou não indícios de irregularidades neles.
Falta algo para que estejamos diante do arbítrio?
Ah, sim, a revogação daquela outra “coisinha” que tive, na juventude, como sinônimo de democracia.
O voto direto da população.

José Dirceu explica ao judiciário contrato com empresas

A Rede Globo tem muito mais contratos com empresas envolvidas na Operação lava jato, por que o Ministério Público Federal do Paraná e o juiz Sérgio Moro não pedem a quebra dos sigilos da vênus enferrujada?
  • Cumplicidade?
  • Camaradagem?
  • Gratidão por Prêmio?
  • Certeza de encontrar sonegação?
  • Ou todos os motivos citados acima?
Nota à imprensa publicada pela JD - Assessoria e Consultoria

Após a quebra dos sigilos fiscal e bancário da empresa e seus sócios, a JD – Assessoria e Consultoria apresentou nesta 6ª feira (30) petição junto à 13ª Vara Federal, em Curitiba, para demonstrar, com base em documentos, que sua atividade não tem qualquer relação com os contratos investigados na Operação Lava Jato.
Os contratos com as construtoras Galvão Engenharia, OAS e UTC, questionados pela Justiça do Paraná, foram cumpridos integralmente com o objetivo de assessorá-las em negócios fora do Brasil. A JD encaminhou ao juiz Sérgio Moro cópia dos contratos e das notas fiscais emitidas.
A JD trabalha desde 2006 assessorando, empresas brasileiras e estrangeiras na construção de estratégias para atuação, em sua maioria em mercados externos, como América Latina, Europa e Estados Unidos. Para demonstrar à Justiça a forte atuação no exterior, a defesa juntou à petição a comprovação, a partir de cópias de passaportes, de que o ex-ministro José Dirceu fez, em nove anos, cerca de 120 viagens de trabalho ao exterior, percorrendo 28 países.
Desde 2006, a JD atendeu diversas empresas de vários setores da economia, como indústria, comércio exterior, telecomunicações, logística e construção civil. Os contratos da JD com Galvão Engenharia, OAS e UTC somam 16% do faturamento da JD em nove anos. Só a indústria, por exemplo, representa o dobro (32%).
A JD também encaminhou à Justiça do Paraná a comprovação de toda sua prestação de contas à Receita Federal, com detalhamento de receitas, recolhimento de impostos, custos com folha de pagamento e despesas operacionais.
Ciente da lisura da atuação da JD, a defesa também pede ao juiz Sérgio Moro o respeito ao sigilo dos dados da empresa e a confidencialidade das informações de seus demais clientes que não têm qualquer relação com a Operação Lava Jato. Como é praxe na prestação de consultoria, todos os contratos da JD são regidos por cláusulas de confidencialidade.


Rede Globo tem licença para sonegar?

Na teoria, não. Na prática sim!

Desde muito tempo é de conhecimento de todos a sonegação que a Rede Globo praticou com a compra dos direitos de transmitir a Copa do Mundo de 2002.
E por que não acontece nada?
Cadê o MPF - Ministério Público Federal -?
Cadê os Barbosas e Moros do judiciário que nada fazem?
- Recebendo prêmio da empresa - Engraçado, muito engraçado, se não fosse pura corrupção.
Os poderosos e multimilionários petistas Dirceu, Delúbio, João Paulo Cunha e José Genoino tiveram seus sigilos quebrados - não encontraram nada - foram condenados sem provas e foram presos.




E o que acontece com os coitadinhos do Marinhos? Nada!
Esta certo, o judiciário cumpre o seu papel, servir de capacho para quem realmente manda neles. Os que inventam prêmios para agradar os corruptos pavões togados.
Corja!


Petrobras divulga balanço, 3,1 bilhões de lucro

Hoje 28/01/2015 a Petrobras divulgou o resultado do terceiro trimestre do ano passado,lucro de  3,1 bilhões de reaís.

Mas, acontece que hoje pela manhã a urubóloga e demais rapineiros do pig cobravam o prejuízo causado pela roubalheira patrocinada pela santa iniciativa privada.

Como quantificar esse "prejuízo"?

Usar o chutomêtro?

Realmente não sei.

Mas, que tal a Leitoa cobrar ou se sabe, dizer quanto foi o lucro da família Marinho com a sonegação da Globo?

O deus mercado não vai cobrar?


A história é uma dama maliciosa e cheia de surpresas

por Fernando Brito

Quando todos os analistas dizem uma coisa, ela dá uma pirueta e toma o caminho contrário.
Muito se falou sobre o irreversível avanço da direita na Europa.
Pois bem. Na Espanha, o Podemos, liderado por Pablo Iglesias, lidera as pesquisas para as eleições presidenciais ao final deste ano.
Segundo pesquisa publicada pelo El Pais, principal jornal espanhol, o Podemos teria 28,2% dos votos, contra 23,5% dos socialistas e 19% do PP.
Podemos é um partido de esquerda, ou "anti-austeridade".
Austeridade é o conceito que os ricos europeus inventaram para continuar cevando a classe média e os mais pobres.
Enquanto os ricos continuam na boa, pagando cada vez menos impostos, em virtude da facilidade crescente com que escamoteiam seu dinheiro e seus negócios em paraísos fiscais, os governos aumentam a carga tributária sobre os trabalhadores e reduzem os investimentos.
Na Grécia, todas as pesquisas apontam a vitória do Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras. A última pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, mostra o partido com 6 pontos à frente do partido de centro-direita Nova Democracia, atualmente no poder.
Será a primeira vez, em quase 200 anos, que a esquerda chega ao poder na Grécia.
Em outras ocasiões, lideranças socialistas ou comunistas gregas foram duramente reprimidas, presas, exiladas.
O avanço da esquerda na Europa é uma consequência democrática e natural da crise financeira vivida pelo continente após 2008.
Os europeus assistiram, aterrorizados e perplexos, seus governos esvaziarem os cofres públicos e dar todo o dinheiro a bancos privados.
Ou seja, pobres e classe média se tornaram mais pobres para os ricos se tornarem mais ricos.
A imprensa europeia está cheia de reportagens sobre a explosão da desigualdade na Grécia.
No Liberación desta sexta-feira, há uma matéria sobre o maior magnata grego, Dimitris Melissanidis, dono da Aegean Oil, companhia de petróleo que abastece a marinha americana.
Melissanidis é dono de outras centenas de empresas, em toda a Europa.
A reportagem fala das ameaças de Melissanidis a um jornalista de uma publicação mensal de Atenas, a Unfollow, que havia publicado uma denúncia de sonegação e contrabando de gasolina contra o bilionário, baseado em relatórios do fisco grego.
Mais ou menos a mesma coisa que divulgamos aqui contra a Globo, sendo que a Globo, ao invés de praticar crimes com petróleo, o faz com informação.
O jornalista, Lefteris Charalambopoulos, explicou que a grande mídia grega ignorou as denúncias, e tampouco fez caso das ameaças do bilionário à sua pessoa, cujo áudio vazou para a internet.
A mesma coisa que aconteceu aqui: a grande mídia blinda seus amigos.
Não é a primeira vez que Melissanidis ameaça jornalistas. E não é a primeira vez que a grande mídia o protege.
Essa é uma das coisas que explica a ascensão do Syriza, contra toda a grande mídia grega.
Na última quinta-feira, o candidato da Syriza, Alexis Tsipras, fez um discurso ao lado de Pablo Iglesias, o líder do Podemos, diante de milhares de pessoas, em Atenas.
Juntos, eles cantaram alguns versos de First We Take Manhattan, de Leonardo Cohen, que se transformou numa espécie de hino revolucionário dessa nova juventude "transviada" (tradução da música aqui).
Os analistas dizem que a Grécia nunca viveu uma eleição tão nervosa, tão polarizada entre esquerda e direita, entre o novo e o velho.
A história, essa maliciosa dama, continua aprontando das suas.

Brasileiro cria app que indica se na região existe alguma empresa que não sonega

O jovem programador liberal Alissando Kresce, de 15 anos, desenvolveu o aplicativo Oil Quest, uma espécie de Foursquare da sonegação. Através dele, o sonegador pode fazer check in. "Dessa maneira, o aplicativo informa se nas redondezas há cidadãos que compartilham dos mesmos malfeitos", assegurou Alissando, enquanto mastigava uma coxinha de ossobuco.

"A ideia é sonegar para monetizar a ferramenta", explicou o jovem empresário. Os usuários mais frequentes de determinadas cidades podem se tornar "empresários" no Oil Quest. "Quem realmente for assíduo da ferramenta, pode até virar dono da Globo, Natura ou dos bancos Bradesco e Itaú", completou Kresce. Ainda não há informações se algum usuário se tornou Presidente da Gerdau.
Animado com a repercussão de seu app, que em cinco minutos de funcionamento conquistou 140 mil usuários, Alissando Kresce estuda novos lançamentos. "Também criei app que indica se alguém lê a Veja na sua região. Mas as pessoas acharam muito barra pesada. Acabei tirando do ar", lamentou.
Plágio oficial do The i-piauí Herald