Qual a nossa prioridade?

Luiz Paulo - Vitoria

Essa discussão pseudo-intelectualizada só serve para não se discutir o que importa. E a questão preponderante é como disse o Saramago: o mundo vai quebrar se os governos CAPITALISTAS (grifo meu) não ajudarem aos banqueiros... todo dia morrem milhões de pessoas por fome, falta de saneamento, conflitos étnicos, etc.

Qual a nossa prioridade?

Porque o mundo nao quebra quando morrem tantos seres humanos?

Porque esse dinheiro aparece fácil agora, Onde ele estava?

Porque não serve para aplacar tragédias mas serve para "salvar" a economia... repito: qual a nossa prioridade?

Ou então deixemos de hipocrisia, de tratar de ideologias quando na verdade o que importa é quanto você vai ganhar com isso ou aquilo, e em quanto tempo.

Quem defende o modelo atual deve vir a público e se apresentar, sem hipocrisia, sem falsidade, o que pensa de termos as pessoas morrendo de fome diariamente ou em guerras por petróleo ou para atender a demanda de fabricantes de armas ou drogas... sem hipocrisia, repito, abra seu coração,

2009 superávit cai para 3,8

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou ontem que o governo vai efetivamente reduzir o esforço fiscal em 2009, diminuindo a meta de superávit primário de 4,3% para 3,8% do PIB.Na prática, a redução será ainda maior, uma vez que o setor público consolidado (União, Estados e municípios) vem economizando 4,5% do PIB.

Paulo Bernardo disse que "não faz sentido" aumentar o esforço fiscal no momento em que a economia dá sinais de desaceleração.A idéia é compensar, pelo menos em parte, a suspensão de investimentos do setor privado. Com o superávit menor, a capacidade de investimento público pode ser elevada em cerca de R$ 20 bilhões em 2009. "Vamos fazer o esforço que for preciso para a atividade desacelerar o menos possível", afirmou o ministro. 

Ele informou que, apesar da esperada queda da arrecadação tributária, o governo manterá os gastos do Bolsa Família, o reajuste do salário minimo (estimado em mais de 12% em 2009) e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Segundo Paulo Bernardo, o governo deve reduzir a previsão de crescimento da economia no próximo ano - de 4,5%, como estava na proposta original do Orçamento, para algo entre 3,8% e 4%. Ele considera que, nos países onde a crise está sendo mais forte, haverá um período de até dois anos para superar as seqüelas, mas o Brasil tem uma situação diferente e poderá se recuperar mais rapidamente.

De acordo com ele, o problema das aplicações das empresas no mercado de câmbio não tem a gravidade que muitos vinham afirmando e deverá ficar reduzido a algo em torno de US$ 7 bilhões. 

O ministro disse também que se o Congresso não aprovar a criação do fundo soberano o governo será obrigado a esterilizar R$ 14 bilhões do superávit economizado neste ano. "A oposição quer criar dificuldades. Em tempos normais isso faz parte do jogo, mas num momento como esse é perigoso brincar com a sorte do país".

Banco Mundial e FMI

O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, fez um apelo nesta sexta-feira em Havana a uma mudança do atual sistema financeiro internacional, e a "tirar proveito" da crise, em vez de "ficar chorando".

"Uma coisa eu posso garantir: o resultado desta crise é que nós, ao invés de ficar chorando por esta crise, precisamos tirar proveito", disse Lula, na presença do presidente cubano Raúl Castro, ao participar da assinatura de um acordo no setor petroleiro entre ambos os países.

Lula, que realiza uma visita de menos de 24 horas a Cuba, acrescentou que "teremos que mudar o sistema financeiro internacional". O Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial "têm que mudar, porque da maneira que estão funcionando, de nada servem", destacou.

O presidente brasileiro considerou ser "necessário que as economias dos países ricos e dos países pobres possam regular o sistema financeiro internacional".

"Não é possível que todos nós sejamos regulados e o sistema financeiro não tenha nenhuma regulação", apontou Lula.

Acrescentou que "o paradoxo" desta crise é: "os países ricos, que durante décadas determinaram a lógica econômica do mundo, são agora muito dependentes dos países emergentes - os de economia mais controlada e que tem o sistema financeiro mais organizado e um mercado interno capaz de alavancar o desenvolvimento".

Guernica

O quadro que tucademos e piguistas pintam do Brasil é de Pablo Picasso sentir inveja.

Mídia manipula números e desrespeita leitor

Mídia olha para 2010

Entrevista

Leia e comente a entrevista de José Dirceu à Carta Capital.

As empresas depois da crise - III

Vendo participação no Blog

Sou antiraças

Não Sou apenas antiracistas, sou antiraças Não reconheço a raça Vermelha Amarela Branca Preta Azul ou qualquer outra cor com que queiram def...