Recuo amplo, geral e irrestrito: Direitos humanos: governo retira propostas polêmicas
Diante da ampla repercussão negativa do Programa Nacional de Direitos Humanos, o presidente Lula recuou e publicou ontem decreto alterando nove pontos do plano divulgado em janeiro.
As principais mudanças atendem a reivindicações de militares, religiosos, ruralistas e órgãos de comunicação.
Para atender a Igreja Católica, Lula excluiu o trecho que defendia a descriminalização do aborto e revogou o artigo que proibia símbolos religiosos em órgãos públicos.
Os militares foram contemplados com mudanças nas referências ao golpe de 64. A expressão "repressão ditatorial" foi substituída por "violação de direitos humanos".
Também saiu do texto o artigo que determinava a realização de audiências prévias à concessão de liminares de reintegração de posse.
A nova versão também exclui a ameaça de punição de rádios e TVs por desrespeito aos direitos humanos.
As principais mudanças atendem a reivindicações de militares, religiosos, ruralistas e órgãos de comunicação.
Para atender a Igreja Católica, Lula excluiu o trecho que defendia a descriminalização do aborto e revogou o artigo que proibia símbolos religiosos em órgãos públicos.
Os militares foram contemplados com mudanças nas referências ao golpe de 64. A expressão "repressão ditatorial" foi substituída por "violação de direitos humanos".
Também saiu do texto o artigo que determinava a realização de audiências prévias à concessão de liminares de reintegração de posse.
A nova versão também exclui a ameaça de punição de rádios e TVs por desrespeito aos direitos humanos.
Lula ironiza Serra e diz que economista da oposição sabe mais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que gostaria de estudar o curso superior de Economia depois de sair da Presidência. Em entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, do telejornal "SBT Brasil", Lula ainda cutucou pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, ao dizer que economista na oposição sabe mais.
"Eu gostaria de ser economista. Eu acho chiquérrimo porque eles sabem muitos números. Quando estão na oposição, sabem mais ainda. O Serra, por exemplo, sabe tudo o que não sabia quando estava no governo", afirmou.
Ouvido pelo SBT, Serra preferiu ser diplomático. "O Lula sabe bastante de economia. Se ele for estudar, ele vai se sair bem", afirmou.
Se juro tiver que subir vai subir, mesmo em ano eleitoral, diz Lula
Para Lula, quem for condenado não pode ser candidato, tem de ser preso
Lula inicia na Rússia giro que tem Irã como tema principal
Lula afirma que Temer é o vice ideal para Dilma
Sobre o caso Romeu Tuma Júnior, Lula defendeu o afastamento do secretário nacional de Justiça. "Nessa situação, eu prefiro que haja o afastamento." No entanto, afirmou que deixou a decisão com o ministro Luiz Paulo Barreto (Justiça).
Lula falou da seleção brasileira que irá para a Copa do Mundo na África do Sul. "[O técnico] Dunga convocou uma seleção que é a cara dele", afirmou.
O presidente afirmou que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), é um bom vice para a pré-candidata petista Dilma Rousseff, na disputa presidencial. "O melhor vice para Dilma é aquele que se dá bem com ela."
Lula disse que irá se comportar depois do mandato e que não ficará dando palpite no governo. "Eu quero descansar um pouco e viver a minha vida."
Solidão?
A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Lixo
Em um congresso internacional de medicina,
O médico alemão diz:
- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o
paciente está procurando emprego.
O médico espanhol afirma:
- A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer
um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico russo diz:
- Fazemos um transplante de peito. Em 1 semana o camarada
pode procurar emprego.
O médico grego disse:
- Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o
indivíduo pode procurar emprego.
O médico brasileiro diz orgulhoso:
- Isso não é nada! No Brasil, nós pegamos um cara sem dedo,
sem cérebro, sem peito e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da república e agora o país inteiro está procurando emprego, porque outrora nem procurar emprego a realidade nos permitia.
O médico alemão diz:
- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o
paciente está procurando emprego.
O médico espanhol afirma:
- A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer
um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico russo diz:
- Fazemos um transplante de peito. Em 1 semana o camarada
pode procurar emprego.
O médico grego disse:
- Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o
indivíduo pode procurar emprego.
O médico brasileiro diz orgulhoso:
- Isso não é nada! No Brasil, nós pegamos um cara sem dedo,
sem cérebro, sem peito e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da república e agora o país inteiro está procurando emprego, porque outrora nem procurar emprego a realidade nos permitia.
E que Lula seja feliz tanto quanto FHC e qualquer merece ser. Entendeu babaca q escreveu o q eu mudei?...
Lula morre...
Lula morreu, e Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, pedem a mediadores uma solução, que decidem por uma proposta que se alterne um mês no céu e outro no inferno.
No 1° mês, Lula fica no céu.
Deus não sabe o que fazer, quase fica louco.
O metalúrgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos das orações e da liturgia. Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos.
Suborna os arcanjos e os querubins.
Suborna os arcanjos e os querubins.
Transfere um km quadrado do céu para o inferno.
Nomeia anjos provisórios aos milhares. Intervém nas comunicações aos Santos.
Troca as placas das portas de São Pedro.
Envia um projeto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e anistiar Lúcifer.
Funda o PTC, o "Partido dos Trabalhadores Celestiais", com estrela azul clarinho. O céu vira um caos.
As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno.
Quando Lula, finalmente, se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente, pensando que dentro de 10 dias terá que voltar a vê-lo.
No primeiro dia do mês seguinte nada acontece e Lula não volta do Inferno.
No 5° dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso...
Desesperado com a mera possibilidade, Deus decide ligar para o inferno para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.
Ring...ring...ring...!!!
Atende um diabinho e Deus pergunta:
"Por favor, posso falar com o Demônio?"
"Qual dos dois?", - responde o empregado - "O vermelho com chifres ou o outro?"
Escolhendo Candidatos
De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi:
A cultura política de um país é formada por diferentes elementos: as normas escritas e não-escritas que regulam a vida política, as instituições onde ela acontece, as interações entre os grupos sociais e os indivíduos em que o poder é uma dimensão estruturante. A memória interpretada dos eventos, dos personagens e do que a sociedade viveu, no plano político, a cada momento, fazem, igualmente, parte dela.
Outro de seus elementos constitutivos são os estereótipos a respeito da política, dos políticos e da relação que há entre ambos e as pessoas comuns. Cada cultura tem seus chavões e clichês, que se formaram ao longo da história. Alguns surgiram lá atrás, ninguém se lembra mais quando. Outros são recentes, e foram incorporados à cultura do país em função de conjunturas ainda próximas.
Os estereótipos mais duradouros são os que mais naturais parecem. Eles se impõem como se fossem coisas óbvias, que não precisam de comprovação. Tornam-se provérbios, que as pessoas repetem sem pensar. De tanto repisá-los, acabam se convencendo de que são verdade.
Um dos lugares-comuns mais frequentes é sobre como escolher candidatos, especialmente para cargos considerados importantes. Nossa cultura política fornece ao cidadão uma resposta pronta, à qual sempre pode recorrer: vote no mais preparado, no que tem o melhor currículo, no que mostra ter a maior experiência administrativa e política.
Desde a redemocratização, todos que pesquisaram o processo de decisão do eleitorado se depararam com esse padrão de respostas. Parece tão natural, tão inquestionável que seja assim, que nem nos damos conta de que, raramente, é isso mesmo que fazem os eleitores.
Nas pesquisas qualitativas, cuja matéria prima por excelência é o senso comum que compartilham pessoas semelhantes, a cantilena do “mais preparado” é ouvida de Norte a Sul do país. Inquiridos, os entrevistados pedem socorro ao estereótipo, para evitar a admissão de que podem votar (e votam) movidos por critérios bem distintos. Nem sempre prevalece a lógica aparentemente indiscutível de escolher pela biografia administrativa ou a formação educacional dos candidatos.
A rigor, a tese de “escolher o melhor” faz sentido, mas só quando a pergunta é abstrata. Se ela não se referir a candidatos reais, que disputam eleições reais, não há mesmo como responder a ela senão dizendo: “Voto no mais preparado”.
As eleições, no entanto, não são isso, mas o inverso: escolhas reais entre candidatos que existem no concreto da vida política, que têm lado, que representam melhor os interesses e as opiniões de uns e não de outros. Eles não existem ao longo de um contínuo, onde um está mais adiante, na mesma dimensão, que os demais. Na maior parte das vezes, a pergunta sobre qual é o “mais preparado” é quase irrelevante sem outra: “mais preparado para fazer o quê?”
Com um mínimo de contextualização, as respostas abstratas perdem significado. Agora, por exemplo, que nos avizinhamos da eleição, são cada vez mais raras as pessoas que insistem no padrão do “melhor currículo”.
Uma pesquisa recente da Vox Populi permite ver isso com clareza. Usando uma lista com oito atributos desejáveis para um candidato a presidente (baseada em pesquisas em profundidade anteriores), pediu-se aos entrevistados que escolhessem os três mais importantes. De todos, os dois mais mal colocados foram “ter experiência administrativa” e “ter experiência política”.
Em primeiro lugar, ficou a honestidade, algo que não surpreende ninguém, haja vista nossa experiência nos últimos anos. Em segundo, “conhecer e entender os problemas do povo”, acompanhado, em terceiro, por seu irmão gêmeo ”ter condições de resolver os problemas do povo”. Em quarto lugar, estava “ter ideias novas para o Brasil” e, daí em diante, os restantes foram igualmente desimportantes. Segurando a lanterna, “ter experiência política”.
O sucesso popular de Lula, em comparação à percepção de fracasso de Fernando Henrique está, muito provavelmente, na raiz do que se vê hoje em dia. Se aquele que não tinha curso superior e “nunca tinha sido nada” deu tão mais certo que um dos mais ilustres intelectuais de sua geração, o problema é o critério.
Ser “mais preparado” saiu de moda. Será que a campanha Serra consegue reabilitá-lo?
FHC a Ofélia da política brasileira na BBC
“O invejoso não morre apenas uma vez, mas tantas vezes quanto seu rival for aplaudido. A fama duradoura do invejado significa castigo eterno para o invejoso. O primeiro vive para sempre com suas glórias, o último, com seu sofrimento. Os clarins da fama entoam para anunciar a imortalidade de um e a morte do outro, condenando-o ao cadafalso da própria mesquinhez.”
Baltazar Gracian – A Arte da Sabedoria – aforismo Nº 162
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