A síndrome da rã


O ministro Joaquim Barbosa com sua agressividade e grosseria para com o ministro Lewandowsky procura inutilmente disfarçar o que é indisfarçavel, sua enorme fragilidade emocional e insegurança. Todo o seu corpo, suas expressões faciais, seus tiques, suas reações musculares, revelam o que Konrad Lorenz chama de comportamento filogenético, que se manifesta desde sempre na natureza, da qual fazemos parte: a rã infla para mostrar-se maior quando vê a perigosa cobra aproximar-se; o jovem imaturo e inseguro entra estufando o peito na festa cheia de garotas bonitas para mostrar-se atraente.
O ministro Joaquim Barbosa irrita-se facilmente para dissimular sua evidente imaturidade emocional e imprime tom agressivo no seu voto na tentativa de preencher as lacunas de um conjunto probatório ralo e ... para agradar a velha e golpista mídia, grande representante da Casa Grande, da qual se tornou, ao menos por ora, o "enfant gaté". Está adorando essa sensação de ter saído da Senzala e ser festivamente - e hipocritamente - recebido na Casa Grande.
É uma sensação nova e prazerosa para o Ministro Joaquim Barbosa, que até há bem pouco era execrado por essa mesma mídia, como se viu no episódio das agressões verbais recíprocas com o ministro Gilmar Mendes, protetor dos interesses da imprensa venal e dos que "são mais iguais que os outros", como mostraram os HC apressados dados em favor de Daniel Dantas.
por Carlos Aberto Alves Marques

Jurisprudência do Super-ministro

Joaquim Barbosa:
Decretum, in dubio virgam pro reo

Tradução:
Decreto, em dúvida pau no réu

Poesia da hora

 Canção em campo vasto...
Lya Luft

Deixa-me amar-te com ternura, tanto que nossas solidões se unam,
e cada um falando em sua margem possa escutar o próprio canto.

Deixa-me amar-te com loucura, ambos cavalgando mares impossíveis
em frágeis barcos e insuficientes velas, pois disso se fará a nossa voz.

Ajuda-me a amar-te sem receio: 
a solidão é um campo muito vasto que não se deve atravessar a sós.


Confira os recursos dos smartphones


Reprodução
iPhone 5
Com o anúncio do iPhone 5, os três principais sistemas móveis do mercado já contam com um novo smartphone topo de linha. Enquanto os usuários do Android já usam o Galaxy S III desde o fim de maio, os fãs da Apple poderão comprar o novo telefone no fim de setembro e os da Nokia e da Microsoft terão o Lumia 920 em mãos até o fim do ano.

Olhar Digital juntou as especificações técnicas de cada um dos três dispositivos para facilitar a comparação entre eles. Consideramos os detalhes fornecidos pelas próprias fabricantes em alguns dos recursos mais desejados pelos usuários.

iPhone 5

Reprodução 


Tela: 4 polegadas com resolução de 1136x640 pixels
Peso: 112 gramas
Armazenamento: entre 16 GB e 64 GB
Processador: Apple A6 dual-core
Câmera: 8 megapixels com flash LED e foco automático.
Bateria: 225 horas em standby, 8 horas de conversação

Samsung Galaxy S III

Reprodução 


Tela: 4,8 polegadas com resolução de 1280x720 pixels
Peso: 130 gramas
Armazenamento: a partir de 16 GB interno com entrada para cartão microSD
Processador: Exynos quad-core com 1,3 GHz
Câmera: 8 megapixels com flash LED e foco automático
Bateria: até 10 horas de conversação

Nokia Lumia 920

Reprodução 


Tela: 4,5 polegadas com resolução de 1280x720 pixels
Peso: cerca de 180 gramas
Armazenamento: 32GB
Processador: Snapdragon S4 dual-core de 1,5 GHz
Câmera: 8 megapixels, dois flashs LED, estabilização óptica de imagem e tecnologia PureView
Bateria: 300 horas em standby, até 10 horas de conversação

Relator quer calar a boca do Revisor


“Isso aqui não é academia. [...] Vamos parar com esse jogo de intrigas. Faça o seu voto de maneira sóbria!” O comentário do relator Joaquim Barbosa reacendeu o pavio de suas divergências com o colega Ricardo Lewandowski no julgameto do mensalão. “Vossa Excelência está dizendo que meu voto não é sóbrio?”, espantou-se Lewandowski, revisor do processo. “[...] Estou perflexo!”
O tempo fechou durante a leitura do voto de Lewandowski. Dirigindo-se a estudantes de direito que acompanham o julgamento, o revisor realçou a importância da análise do contraditório num processo penal. Barbosa enxergou na observação uma estocada velada. Abespinhado, insinuou que o relator ecoa no plenário do Supremo críticas dos advogados dos réus ao trabalho dele. “Repete o que é dito nos jornais”, alfinetou.
“Leiam o meu voto. Isso é insinuação”, disse Barbosa, algo contrafeito. “Vossa Excelência está dizendo: ‘É assim que se faz’. Vamos parar com esse jogo de intrigas.” Lewandowski cobrou do colega exemplos palpáveis. Barbosa reiterou a insinuação de que o colega o estaria acusando de negligenciar os argumentos da defesa. “Vossa Excelência está tentando mostrar a heterodoxia nas entrelinhas do seu voto. Quer demonstrar que eu não faço uso do contraditório. Temos estilos diferentes. Digo uma coisa em duas, três linhas, não preciso mais do que isso.”
E Lewandowski: “Estou perplexo! Não tenho perdido oportunidade de elogiar a clareza do voto de Vossa Excelência. [...] Sei do esforço que fez para chegar ao ponto que chegamos. Proferiu um belo voto. Há pontos em que nós discordamos. Mas jamais ousaria insinuar que o voto de Vossa Excelência seja incompleto ou de qualquer forma não tenha atendido aos cânones processuais. Está fazendo uma ilação completamente descabida.”
“Lamento”, disse, seco, Barbosa. Lewandowski prosseguiu: “Eu também lamento. Aliás, reafirmo a admiração e o respeito que que tenho pelo trabalho. Não tem nenhuma crítica ao trabalho de Vossa Excelência. [...] Eu é que, em homenagem à juventude que nos brinda com a presença nesse auditório é que quis, com o vezo de professor, [...] reafirmar aos futuros advogados a importância do contraditório no processo penal.”
Munidos de panos quentes, Aytes Britto e Celso de Mello –presidente e decano do Supremo— intervieram para conter o rififi. Barbosa, porém, não se deu por achado: “Todos temos experiência e não necessitamos de lições.” Lewandowski indagou: “Devo, então, saltar [a leitura dos] argumentos da defesa? Voltou a dizer: não tenho nenhuma pretensão de dar lições a quem quer que seja. É apenas um segundo olhar sobre os autos…”
Lewandowski acabara de inocentar a ré Ayanna Tenória, ex-vice-presidente do Banco Rural, da acusação de lavagem de dinheiro. Algo que, a contragosto, Barbosa também fizera na sessão de segunda-feira (10). O curto-circuito ocorreu no instante em que o revisor absolvia também Geiza Dias, ex-funcionária da SMP&B, a agência de publicidade de Marcos Valério.
Para Lewandowski, os dados contidos nos autos ornam com o cenário descrito pela defesa de Geisa. Ela seria mera secretária da agência. Uma funcionária subalterna que não teria conhecimento do esquema de lavagem de dinheiro que ocultou repasses das verbas de má origem do mensalão a políticos indicados por Delúbio soares a Valério. Geisa seria mera “batedora de cheques”, disse Lewandowski, repetindo expressão da defesa.
Após absolver Ayanna e Geisa, Lewandowski lê o pedaço do seu voto em que analisa as condutas de Valério e seus ex-sócios e dos altos gestores do Banco Rural. Pelo rumo da argumentação, deve condenar todos eles.
Ao abrir a sessão, o presidente Ayres Britto enaltecera a presença dos estudantes de direito no plenário. Citou os nomes das faculdades. Deu as boas-vindas aos estudantes e seus professores. Os visitantes não suspeitavam que seriam submetidos a uma lição tão enriquecedora. Aprenderam como não devem proceder os magistrados. Devem estar ruminando uma pergunta: “Por que diabos Barbosa e Lewandowski referem-se um ao outro de Vossa Excelência?”
por Josias de Souza

Prá desopilar

Pobri num tem dinhero mais tem interigênça

Mensalão: a presunção da culpa

[...] Apesar de leigos no assunto, podemos realizar um esboço de exegese discursiva nos pronunciamentos dos ministros. Então sobressaem alguns detalhes importantes: a abordagem excepcional do processo, uma propensão a exigir que os réus forneçam as provas de sua inocência, o protagonismo de indícios circunstanciais, a invalidação de documentos e testemunhos que atestam defesas, a desqualificação de matéria aprovada no Legislativo e a conseqüente flexibilização de direitos.
Supondo-as corretas, e tomadas na sua essência, tais impressões deveriam causar assombro generalizado. Claro, arbitrariedades que atingem petistas não escandalizam o bravo moralismo das redações. Mas imaginemos uma hipótese desvairada: o procurador-geral da República pede a condenação de pessoas ligadas a José Serra por considerar que seu enriquecimento simultâneo ao processo de privatização das telecomunicações, no governo Fernando Henrique Cardoso, é sinal de ilegalidade. Aproveitando a citação de um deputado tucano, o STF decide julgar sumariamente outras dez pessoas, de uma vez, negando-lhes prerrogativas recursais. Mesmo não havendo provas robustas contra os réus, os ministros afirmam que seus contrapontos são insuficientes e… condenam Verônica Serra a vários anos de cadeia.
Como reagiriam os jurisconsultos da combativa imprensa paulista? E a OAB, guardiã da ética nacional? Continua>>>

Se condena o PT o Pig acha Isso

Se condena o PSDB o Pig acha Isso